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PI - DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS FARMACEUTICOS APLICADOS PDF

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO- 
UNIFACEMA 
CURSO: FARMÁCIA PERÍODO: 7º TURNO: VESPERTINO 
DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS 
APLICADOS 
DOCENTE: Me. RODOLFO RITCHELLE 
 
 
 
 
 
 
 
 
PI - PROJETO INTEGRADOR 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
FARMACÊUTICOS 
 “AÇÕES RELEVANTES NA MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS 
FARMACÊUTICOS” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAXIAS 
2022 
ANTONIO EDIMAR DA SILVA OLIVEIRA 
DANIELLE FERNANDES 
FRANCILENY ARAUJO 
MARIA EDUARDA DA SILVA 
FRANSCISCA MARLITANIA LIMA 
JOAO VITOR LOPES 
THARCYLLA RIBEIRO 
IARA FERREIRA 
SOLON ARAUJO 
MATHEUS GOMES 
SAMARA THÁTILA DA SILVA 
 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
FARMACÊUTICOS 
 “AÇÕES RELEVANTES NA MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS 
FARMACÊUTICOS” 
 
 
Projeto Integrador apresentado a 
disciplina de Desenvolvimento de 
Produtos Farmacêutico Aplicados 
do Curso de Farmácia do 7º 
período como parte dos requisitos 
necessários para a obtenção de 
notas. 
Prof.Me: Rodolfo Ritchelle 
 
 
CAXIAS 
2022 
Sumário 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 
2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 5 
2.1 Objetivo geral ................................................................................................... 5 
2.2 Objetivo específico .......................................................................................... 5 
3 REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................... 5 
4 METODOLOGIA ...................................................................................................... 7 
4.1 • Prática 1 (Xarope simples): ........................................................................... 8 
4.2 • Prática 2 (Leite de magnésia) ....................................................................... 8 
4.3 • Prática 3 (Creme de ureia 5% a 10%) ........................................................... 8 
4.4 • Prática 4 (Cápsula antiácida) ........................................................................ 9 
5 RESULTADOS ......................................................................................................... 9 
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 10 
7 ANEXOS ................................................................................................................ 12 
8 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 16 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
A manipulação é o método tradicional de preparo de medicamento visando um 
atendimento de necessidades específicas e, às vezes, únicas do profissional 
prescritor e do paciente. (Ferreira, 2008). A história mostra a importância da 
manipulação desde dos tempos antigos, que era com objetivo e com intuito de curar 
e/ou tratar doenças e males com produtos naturais. Era comum as pessoas que 
manipulavam serem reconhecidas como alquimistas. 
A utilização de fórmulas farmacêuticas é uma atividade antiga e que permite ao 
farmacêutico desempenhar seu papel diante da sociedade, assistindo o paciente de 
forma individualizada, e não coletiva, uma vez que as fórmulas manipuladas são 
prescritas conforme a individualidade do paciente, de acordo com suas necessidades 
terapêuticas particulares (PIRES, 2008). 
A manipulação de medicamentos tem como principal característica a 
preparação personalizada de medicamento destinado a determinado usuário, 
portador de prescrição ou orientação terapêutica realizada por profissional habilitado. 
A farmácia com manipulação é o único estabelecimento autorizado por lei para o 
preparo (aviamento) e comercialização do medicamento manipulado (CONSELHO 
FEDERAL DE FARMÁCIA, 2013). Para garantir a produção de um medicamento 
manipulado com qualidade, segurança e eficácia, a Farmácia com Manipulação deve 
seguir o Manual de Boas Práticas de Manipulação em Farmácias. Este deve ser 
acompanhado de Procedimentos Operacionais Padrão de acordo com a legislação e 
a metodologia adequada ao seu estabelecimento (BRASIL, 2007). 
A ordem de manipulação ou ficha de pesagem deve conter informações 
necessárias para a preparação das fórmulas. Desde o nome do paciente, nome do 
prescritor, composição da formulação e seus sinônimos, registros, cálculos, 
precauções, observações especiais, data e horário de entrega, etc. Todas as etapas 
realizadas devem estar devidamente assinadas na ficha de pesagem (BRASIL, 2007). 
Carvalho 2002 relata que: "a prevenção de erros deve basear-se na busca de 
causas reais, que geralmente incluem erros nos sistemas de organização e 
implementação do serviço. Também, que os erros devem ser aceitos como evidências 
de falha no sistema, e encarados como uma oportunidade de revisão do processo e 
de aprimoramento da assistência prestada ao paciente". 
5 
 
Neste contexto, a busca por causas reais pode trazer melhorias e 
aperfeiçoamento na produção dos medicamentos, em virtude de uma saúde 
qualificada beneficiando principalmente o usuário do medicamento aplicado. 
 
2 OBJETIVOS 
2.1 Objetivo geral 
• Delinear os princípios básicos da manipulação de medicamentos 
farmacêuticos. 
2.2 Objetivo específico 
• Descrever o processo de manipulação dos medicamentos farmacêuticos. 
• Identificar as ações relevantes na manipulação de produtos farmacêuticos. 
• Explorar a qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos farmacêuticos 
 
3 REFERENCIAL TEÓRICO 
O medicamento manipulado oferece ao usuário vantagens como o preparo de 
formulações com componentes ativos não comercializados pela indústria 
farmacêutica, além de formulações individualizadas, quando o usuário apresenta 
intolerância ao medicamento industrializado. Além dessa vantagem, o medicamento 
apresenta a possibilidade de alterar a forma farmacêutica, com o intuito de facilitar o 
uso em populações especiais como crianças e idosos. O preparo de medicamentos 
pediátricos na forma líquida pode ser realizado com adição de flavorizantes e 
edulcorantes, visando a uma melhor adesão ao tratamento, ou ainda em formas 
farmacêuticas alternativas (FERREIRA, 2008; LEAL et al., 2007). 
 A manipulação é necessária nos casos de medicamentos de difícil estabilidade 
os quais necessitam ser preparados e utilizados rapidamente, não sendo, portanto, 
adequados para a produção em escala industrial. Outras vantagens se referem à 
possibilidade de associações medicamentosas, pois existem certos estágios 
patológicos que necessitam de uma terapêutica múltipla e facilidade posológica 
mediante doses individualizadas, evitando sobras. Existe ainda a possibilidade de 
resgate de medicamentos que foram descontinuados pelos laboratórios, por não 
serem economicamente viáveis ou interessantes ao mercado (FERREIRA, 2008; 
LEAL et al., 2007). 
6 
 
A influência de medicamentos constitui-se em um conjunto de operações 
farmacotécnicas, com a finalidade de elaborar preparações magistrais e oficinais e de 
fracionar especialidades farmacêuticas para uso humano. Distinguem-se em dois 
tipos: a) a preparação magistral, que é aquela preparada na farmácia, a partir de uma 
prescrição de profissional habilitado, destinada a um paciente individualizado e que 
estabeleça, em detalhes, sua composição, forma farmacêutica, posologia e modo de 
usar; e b) a preparação oficinal, que é aquela preparada na farmácia, cuja fórmula 
esteja inscrita no Formulário Nacional ou em Formulários Internacionais reconhecidos 
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2007). 
A qualidade do medicamento manipulado é questionada dentro e fora do Brasil. 
Segundo Rumel e colaboradores (2006), a busca por medicamentosa preços 
acessíveis, pelo consumidor, envolve a troca do medicamento industrializado pelo 
manipulado. Importante ressaltar que o Regulamento Sanitário em vigor, a Resolução 
RDC 67/2007, proíbe a farmácia de realizar a dispensação de medicamento 
manipulado em substituição ao medicamento industrializado, seja ele de referência, 
genérico ou similar. Em muitos países, o objetivo das farmácias magistrais é o de 
complementar ao da indústria farmacêutica, pois as farmácias somente manipulam 
medicamentos quando não existe formulação industrializada e em concentrações ou 
formas farmacêuticas adequadas aos pacientes. Rumel (2006) acrescenta: “É 
impossível garantir o mesmo controle de qualidade de uma indústria moderna para 
um medicamento manipulado. O uso do medicamento manipulado deveria ser 
exceção justificada clínica ou farmacotecnicamente”. Acerca desse assunto, Braga 
(2009) complementa: 
“Os medicamentos manipulados são destinados a um indivíduo e por 
essa razão eles são considerados uma importante ferramenta 
terapêutica. Entretanto de acordo com a literatura, a ausência de 
comprovação científica quanto à segurança e eficácia clinica destes 
medicamentos faz com que os profissionais de saúde assumam um risco 
toda vez que um medicamento é dispensado.” 
Para garantir a produção de um medicamento manipulado com qualidade, 
segurança e eficácia, a Farmácia com Manipulação deve seguir o Manual de Boas 
Práticas de Manipulação em Farmácias. Este deve ser acompanhado de 
Procedimentos Operacionais Padrão de acordo com a legislação e a metodologia 
adequada ao seu estabelecimento. Esta prática permite que a empresa possua uma 
7 
 
norma a ser seguida. De modo que fatores humanos, técnicos, administrativos e de 
maquinários que influem sobre a qualidade dos produtos estejam efetivamente sob 
controle. O objetivo é que os desvios da qualidade e seus problemas sejam 
prevenidos, reduzidos e eliminados. (Boas práticas de farmácia com manipulação, 
(CRF-PR Edição 1 2017). Em tempos de preservação ambiental e cuidados com os 
descartes de resíduos na natureza, a manipulação contribui maciçamente, evitando 
desperdícios de medicamentos. Como o produto manipulado é preparado na 
quantidade e dosagem exatas para o tratamento proposto, dificilmente ocorrem 
sobras e, por conseguinte, o descarte de medicamento não usado. Os medicamentos 
e tratamentos sob medida propiciam além de benefícios socioeconômicos, um grande 
benefício à natureza (farmácia Proderma 2018). 
 
4 METODOLOGIA 
O trabalho apresenta-se como uma pesquisa bibliográfica. De acordo com Gil 
(2017), caracteriza-se como um tipo de pesquisa que permite flexibilidade por parte 
do pesquisador, pois ele baseia-se em materiais já publicados, como artigos em 
revistas científicas e livros. Este tipo de pesquisa também se caracteriza por permitir 
revisar considerações de diversos autores a respeito de um assunto e relacioná-los 
entre si, buscando sempre coerência entre os tópicos, e também fontes diversas a fim 
de validar os escritos. 
Para a busca do material científico já trabalhado acerca da temática, recorreu-
se às bases de dados National Library of Medicine (PubMed), Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e também à Biblioteca 
Eletrônica Científica Online (SciELO), dentre outras fontes de artigos científicos 
utilizados para a revisão e escrita do presente trabalho. 
Também houve empenho em aulas práticas presenciais, buscando e 
verificando as ações básicas e fundamentais para a manipulação farmacêutica. Nas 
diversas oportunidades fizemos algumas manipulações nas quais tivemos resultados 
distintos, porém, satisfatórios. Nas aulas práticas em laboratório tivemos a produção 
de xarope simples, leite de magnésia, creme de ureia 5% a 10% e cápsulas antiácidas. 
O procedimento de desenvolvimento deste trabalho teve a manipulação dos seguintes 
produtos: 
 
8 
 
4.1 • Prática 1 (Xarope simples): 
1° Pesar a sacarose; 
2º Dissolver em 50 ml de água, em banho-maria 
3º Manter em agitação constante; 
4º Esfriar; 
5º Completar o volume com água; 
6º Homogeneizar; 
7º Filtrar; 
8º Proceder com correta embalagem e rotulagem. 
 
4.2 • Prática 2 (Leite de magnésia) 
1º Dispersar o hidróxido de magnésio em parte de água; 
2º Acrescentar a solução conservante de parabenos; 
3º Acrescentar a solução de ácido cítrico 25%; 
 4º Adicionar o aromatizante; 
 5º Proceder com correta embalagem e rotulagem. 
 
4.3 • Prática 3 (Creme de ureia 5% a 10%) 
1° Triturar a ureia em um gral até obter um pó fino; 
2° Acrescentar a água e homogeneizar muito bem; 
3° Incorporar o creme aniônico aos poucos e homogeneizando; 
4° Ajustar o pH com ácido láctico; 
5° Proceder com correta embalagem e rotulagem. 
 
9 
 
4.4 • Prática 4 (Cápsula antiácida) 
1° Pesar os pós especificados na ficha de pesagem, observando as respectivas 
quantidades; 
2° Pesagem deverá ser precisa e muito cuidadosa; 
3° Ao iniciar a pesagem, tarara balança com SACHÊ de pesagem sobre o prato; 
4° Pesar os pós um a um com o auxílio de espátula. Para a pesagem Pellets deve 
utilizar sempre espátula de plástico ou chifre, não utilizar espátula de aço inox; 
5° Os pós devidamente pesados deverão ser pulverizados em geral de porcelana ou 
de vidro individualmente; 
6° Misturar os pós em um único gral seguindo a REGRA DO MISTÃO ou REGRA 
GEOMÉTRICA (maior sobre o menor); 
7° Passar o conteúdo para uma proveta graduada a verificar o volume obtido por 
aquela quantidade de pó; 
8° Verificar a necessidade de diluente e escolher a cápsula ideal de acordo com o 
volume obtido no passo 7 dividido pela quantidade de cápsulas da formulação; 
9° Com o auxílio de um saco plástico, misturar bem os pós e o distribuir sobre a placa 
encapsuladora; 
10° Encapsular; 
11° Lustrar as cápsulas; 
12° Acondicionar. 
 
5 RESULTADOS 
Como nos mostra as pesquisas feitas, o processo de manipulação exige muitos 
critérios, sendo estes indispensáveis para uma manipulação segura. Considerando 
algumas práticas que foram executadas em nossos estudos podemos citar entre elas 
algumas. Em relação ao creme de ureia os resultados obtidos em laboratório não 
foram muito satisfatórios, infelizmente, devido a alguns erros durante a pratica, o 
creme de ureia preparado por um dos grupos acabou por ficar muito ácido, improprio 
para o uso por causa do risco a danos ao paciente. Quanto ao outro grupo foi possível 
10 
 
obter um creme de ureia com um nível de ácido aceitável alcançando assim o 
resultado desejado, um creme de ureia capaz de ligar as moléculas de água dentro 
das células, possibilitando uma hidratação mais prolongada. 
Já o xarope simples acabou por ser um sucesso. Por se tratar, basicamente, 
de açúcar dissolvido em água, o processo de produção do xarope em laboratório foi 
tranquilo e um produto perfeito foi obtido. Claro que por se tratar de um xarope feito 
em laboratório outros componentes foram utilizados, Nipagin e Nipazol, conservantes 
que servem como antimicrobianos, responsáveis por impedir a proliferação de 
bactérias e fungos. 
A manipulação de capsulas é um processo que requer uma mente mais atenta 
para pequenos detalhes, como a medição da dosagem correta que vai em cada 
capsula, que tipo de capsula é a indicada e o que fazer caso sobre espaço vazio dentro 
e com o que complementar. Por se tratar, muitas vezes, de um medicamento de uso 
continuo a dosagem das capsulas deve ser sempre a mais precisa e com a maior 
efetividade presente. 
Obviamente os produtos produzidos nas aulas práticas não tem uso terapêutico 
permitido, isso porque a sala onde a produção foi realizada se trata de um ambiente 
não esterilizado por completo, o que pode acabar por contaminando os materiais e os 
produtos. 
 
6 CONCLUSÃO 
Os laboratórios de manipulação conforme já foram apresentados exigem uma 
série de recomendações a fim de garantir a qualidadedo produto e segurança do 
paciente. Para tanto, o espaço físico é dividido em setores separados e higienizados 
constantemente para cada tipo de atividade, desde o recebimento da matéria prima 
até o produto acabado, incluído estocagem de embalagens. Ao longo do período 
foram realizadas várias aulas práticas com o intuito de ensinar e preparar os alunos 
para o mercado farmacêutico, mais especificamente, na área de manipulação de 
medicamentos e de outros produtos com eficácia terapêutica. 
Os resultados que cada aluno obteve pode variar, uns podendo ter alcançado 
o objetivo proposto ao longo do período e outros não. Mas o que vale a pena ressaltar 
é que cada aluno aprendeu a arte da manipulação de produtos farmacêuticos e isso 
pode ser observado nos produtos feitos ao longo das aulas, embora algumas práticas 
11 
 
não tenham alcançado o efeito terapêutico 100% desejado, mas não há dúvidas de 
que os alunos já deram o primeiro passo nessa direção e podem sem dúvida realizar 
processos de manipulação mais simples. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
7 ANEXOS 
 
 
 
13 
 
 
 
 
14 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
16 
 
8 REFERÊNCIAS 
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Guia prático do farmacêutico magistral / Conselho Federal de Farmácia. – 
Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2017. 16 p. Disponível em: 
https://www.cff.org.br/userfiles/file/guia%20pr%C3%A1tico%20do%20farmac%C3%A
Autico%20magistral_08dez2017_WEB.pdf. Acesso em: 09 setembros 2022. 
 
BRAGA, G.K. Identificação dos riscos sanitários na manipulação de 
medicamentos alopáticos não estéreis em farmácia comunitária e o papel das 
boas práticas de manipulação no controle desses riscos. Tese (Doutorado). 
Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto. 2009. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução 
RDC no 67, de 8 de outubro de 2007. Dispõe sobre Boas Práticas de 
Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em 
farmácias. Acesso em: 09.09.2022. 
 
Carvalho VT, Cassiani SHB. Erros na medicação: análise das situações 
relatadas pelos profissionais de enfermagem. Medicina (Ribeirão Preto). 
2000;33(3):322-30. 
 
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução no 586, de 29 de agosto de 
2013. Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências. Acesso em: 
09.09.2022. 
 
FERREIRA, A.O. Guia Prático da Farmácia Magistral. Juiz de Fora, 2008 
 
FERREIRA, Anderson de Oliveira. Guia prático da Farmácia Magistral. 3.ed. São 
Paulo: Pharmabooks, 2008. 
 
PIRES, C.M. Manipulação de Fórmulas 17 out 2018. 
 
Proderma; conheça os benefícios do medicamento manipulado. São Paulo, 
2016. 
 
REIS, Fábio. Setor de manipulação permanece em expansão. Pfarma.com.br. 
2020. Disponível em: https://pfarma.com.br/noticia-setor-
farmaceutico/mercado/5974-setor-de-farmacias-de-manipulacao-permanece-em-
expansao.html. Acesso em: 09 setembros 2022. 
https://www.cff.org.br/userfiles/file/guia%20pr%C3%A1tico%20do%20farmac%C3%AAutico%20magistral_08dez2017_WEB.pdf
https://www.cff.org.br/userfiles/file/guia%20pr%C3%A1tico%20do%20farmac%C3%AAutico%20magistral_08dez2017_WEB.pdf
https://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/mercado/5974-setor-de-farmacias-de-manipulacao-permanece-em-expansao.html
https://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/mercado/5974-setor-de-farmacias-de-manipulacao-permanece-em-expansao.html
https://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/mercado/5974-setor-de-farmacias-de-manipulacao-permanece-em-expansao.html
17 
 
RUMEL D, Nishioka SA, Santos A.A.M. Intercambialidade de medicamentos: 
abordagem clínica e o ponto de vista do consumidor. Revista Saúde Pública. 
2006; 40(5):921-7. 
 
GIL, Antonio Carlos, 1946 – Como elaborar projetos de pesquisa. – 5. Ed. – São 
Paulo: Atlas, 2017.