RELATÓRIO DE ESTAGIO SUPERV

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA
LIDIANE SUELEN SOUZA SERRÃO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: FARMÁCIA COMERCIAL
BELÉM/PARÁ
2020
LIDIANE SUELEN SOUZA SERRÃO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: FARMÁCIA COMERCIAL
Relatório de Estágio Supervisionado, para a disciplina de Estágio Supervisionado I apresentado ao Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), da Universidade da Amazônia - UNAMA, para o Curso de Farmácia, Turma 8NNA
Professora: Dra. Marcella Kelly Almeida
BELÉM/PARÁ
2020
 Sumário
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	OBJETIVOS	4
2.1 OBJETIVO GERAL	4
2.2	OBJETIVOS ESPECÍFICOS	4
3.	CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO	5
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA	5
3.2 SUPERVISÃO DE ESTÁGIO	6
4.	LEGISLAÇÕES SANITÁRIAS E PROFISSIONAIS APLICÁVEIS	6
5.	PORTIFÓLIO	6
Referências	7
 
1. INTRODUÇÃO
No século XII surgiram os primeiros boticários, na qual praticavam a profissão com base nas práticas árabes. Além dos boticários, existiam os especieiros e os teriagueiros. Em Portugal, tal como em outros reinos, a profissão farmacêutica e médica não se distinguiam. Porém, os médicos também preparavam e vendiam medicamentos.
No cenário atual, o papel do farmacêutico na Saúde Pública é relevante. Pois ele é uma peça fundamental para a dispensação e aconselhamento dos medicamentos. Como também é responsável pela educação acerca do seu uso correto e por garantir a máxima efetividade e segurança, tanto na saúde do utente como na saúde das populações. Para exercer este papel, os profissionais Farmacêuticos especializaram-se em diversas áreas distintas e específicas, aumentando cada vez mais a lista de serviços clínicos prestados nas farmácias comunitárias.
Segundo, a RDC n° 67, de 2007 da Agência Nacional de vigilância Sanitária, define a Farmácia como um estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinas de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o atendimento privativo. Já farmácia comunitária, restringindo-se das demais, apresenta-se como uma instalação de comércio varejista com a presença de responsáveis técnicos para fornecer atividades relacionadas á assistência farmacêutica – o Farmacêutico (BRASIL, 1973). 
O Estágio Supervisionado para o curso de Farmácia é um estagio acadêmico de caráter obrigatório, está inserido na carga horária parcial do plano curricular e a sua execução é condição indispensável para a obtenção do grau de farmacêutico. Porém, o estágio está regulamentado pela Lei de estágios nº 11.788 de, 25 de setembro de 2008, de acordo com a legislação educacional vigente e a regulamentação interna da Universidade da Amazônia. Deste modo, o estagio é visto como uma estratégia de profissionalização que vai contribui para processo de ensino-aprendizagem. Entretanto, o estagio é uma fase de preparação do aluno para o seu ingresso no mercado de trabalho, e assim desenvolver ações que integram a formação acadêmica do aluno com a atividade prático-profissional. 
No entanto, o estágio supervisionado em farmácia comercial é uma etapa de grande relevância para a formação do farmacêutico, pois faz com que o aluno relacione o conteúdo teórico obtido em aula com a prática da profissão farmacêutica. Sendo assim, a disciplina de estágio supervisionado I, cuja carga horária efetuada foi de 100 horas, pelo período da manhã do horário das 8:00 às 13hs, no Grupo Globo, contribuiu de forma efetiva para o conhecimento e aplicação de práticas da profissão farmacêutica.
2. objetivos
2.1 OBJETIVO GERAL
Propiciar melhor capacitação profissional, colocando o estudante em condições de atuar no mercado com competência e desembaraço. Como também desenvolver o conhecimento sobre as atividades realizadas no âmbito farmacêutico e a vivência com outros profissionais da área.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
· Aplicação prática de todo o conteúdo desenvolvido durante o curso;
· Aprofundamento do conhecimento nas áreas de interesse;
· Vivenciar a rotina de uma farmácia comercial e a do farmacêutico, 
· Observar as técnicas de dispensação e os cuidados ao realizar atenção farmacêutica.
· Desenvolver atividades exercidas pelo profissional farmacêutico no âmbito comercial;
3. cARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
	NOME FANTASIA
	DROGARIAS GLOBO
	RAZÃO SOCIAL
	DROGARIAS GLOBO LTDA
	DESCRIÇÃO
	xxxxxxxxxxxxx
	CNPJ
	63. 503.007/0042 - 14
	
ENDEREÇO
	AV: JOSÉ BONIFÁCIO
	
	 NÚMERO: 1968 
	 COMPLEMENTO: SILVA CASTRO E PAES DE SOUZA
	
	BAIRRO: GUAMÁ
	
	CIDADE: BELÉM
	ESTADO: PARÁ
	
	CEP: 66. 043 - 425
	HORARIO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIEMNTO
	Segunda-feira: 7:00 às 22:00 hrs
Terça-feira: 7:00 às 22:00 hrs
Quarta-feira: 7:00 às 22:00 hrs
Quinta-feira: 7:00 às 22:00 hrs
Sexta-feira: 7:00 às 22:00 hrs
Sábado: 7:00 às 22:00 hrs
Domingo: 8:00 às 20:00 hrs
	EMAIL:
	
	TELEFONE:
	(91) 98874-3754
	RESPONSÁVEL TÉCNICO:
	MADSON RODRIGUES
	CRF/PA:
	6450
	AREA FISICA (descrição da empresa)
	A empresa possui faixada bem identificada com nome amplo da drogaria, ambientes refrigerados, estacionamento amplo; entrada de frente para o balcão e recepção dos medicamentos facilitando o acesso ao farmaceutico e aos balconistas, recepção para dispensação dos medicamentos, os medicamentos de controlados tem seu espaço separado em um armario fechado com a devida segurança, possui ambientes administrativos: sala do farmaceutico, caixa para dois operadores, sala de recebimento e armazenamento de produtos de estoque, copa, banheiro, deposito de materiais de limpeza e sanitários, armário para os pertences dos funcionários obedecendo as Boas Práticas de Farmácia e Drogarias (BPFD).
	AREA FISICA DO AMBIENTE DE ESTAGIO (descrição do local de estágio)
	 No Balcão e recepção dos medicamentos, facilitando o acesso do cliente ao farmacêutico e as balconistas, recepção para dispensação dos medicamentos, os medicamentos de controlados tem seu espaço separado em um armário trancado com a devida segurança. Possui ambientes administrativos como: sala do farmacêutico, sala de recebimento e armazenamento de produtos de estoque, copa, banheiro, deposito de materiais de limpeza e sanitários, armário para os pertences dos funcionários obedecendo as Boas Práticas de Farmácia e Drogarias (BPFD).
	
3.2 SUPERVISÃO DE ESTÁGIO 
	SUPERVISOR
	KARENN CRISTINA RODRIGUES
	CRF
	4237
	FUNÇÃO
	SUPERVISORA
	DESCRIÇÃO
	
	
ENDEREÇO
	AVENIDA ALCINDO CACELA
	
	NÚMERO: 287
	 COMPLEMENTO: XXXXXXXXXXX
	
	BAIRRO: UMARIZAL
	
	CIDADE: BELÉM
	ESTADO: PARÁ
	
	CEP: 66.000-000
	HORARIO DE PERMANENCIA DO SUPERVISOR
	 Segunda-feira: 08:00 as 22:00 hs
 Terça-feira: 08:00 as 22:00 hs
 Quarta-feira: 08:00 as 22:00 hs
 Quinta-feira: 08:00 as 22:00 hs
 Sexta-feira: 08:00 as 22:00 hs
 
	
	EMAIL:
	 Karenn.cristh@gmail.com
	TELEFONE:
	(91)- 993365023
4. Legislações sanitárias e profissionais aplicáveis
4.1 LEGISLAÇÕES SANITARIA
· LEI Nº 5.991, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1973: Dispõe sobre controle Sanitário do Comércio de Drogas, Insumos Farmacêuticos e Correlatos.
· LEI No 6.360, DE 23 DE SETEMBRO DE 1976: Dispõe sobre a Vigilância Sanitária a que ficam sujeitos os Medicamentos, as Drogas, os Insumos Farmacêuticos e Correlatos, Cosméticos, Saneantes e Outros Produtos, e dá outras Providências.
· PORTARIA SVS/MS nº. 802, de 8 de outubro de 1998: Institui o Sistema de Controle e Fiscalização em toda a cadeia dos produtos farmacêuticos (produção, distribuição, transporte e dispensação).
· PORTARIA N.º 344, DE 12 DE MAIO DE 1998 (MEDICAMENTOS CONTROLADOS): Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.
· PORTARIA Nº 6, DE 29 DE JANEIRO DE 1999:Aprova a Instrução Normativa da Portaria SVS/MS nº 344 de 12 de maio de 1998 que instituiu o Regulamento Técnico das substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.
· DECRETO Nº 3.181, DE 23 DE SETEMBRO DE 1999: Regulamenta a Lei no 9.787, de 10 de fevereiro de 1999, que dispõe sobre a Vigilância Sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências.
· RESOLUÇÃO Nº 338, DE 6 DE MAIO DE 2004 – Conselho Nacional de Saúde: Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica.
· RESOLUÇÃO – RDC N° 80, de 11 de maio de 2006 (FRACIONAMENTO): As farmácias e drogarias poderão fracionar medicamentos a partir de embalagens especialmente desenvolvidas para essa finalidade de modo que possam ser dispensados em quantidades individualizadas para atender às necessidades terapêuticas dos consumidores e usuários desses produtos, desde que garantidas ás características asseguradas no produto original registrado e observadas ás condições técnicas e operacionais estabelecidas nesta resolução.
· RESOLUÇÃO – RDC Nº44 DE 17 DE AGOSTO DE 2009 (BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS): Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências.
· RESOLUÇÃO – RDC Nº. 25, DE 30 DE JUNHO DE 2010 (SIBUTRAMINA PARA 60 DIAS DE TRATAMENTO E DOSES LIMITE PARA OS ANOREXÍGENOS): Altera a RDC nº 58, de 5 de setembro de 2007, que dispõe sobre o aperfeiçoamento do controle e fiscalização de substâncias psicotrópicas anorexígenas e dá outras providências.
· RESOLUÇÃO – RDC Nº 41, DE 26 DE JULHO DE 2012 (ALTERA A RDC Nº44/2009 – LIBERA MIPS PARA FORA DO BALCÃO): Altera os artigos 40 e 41 da RDC Nº44/2009 – Os Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) poderão permanecer ao alcance dos usuários para obtenção por meio de autosserviço no estabelecimento e outras providências.
· RESOLUÇÃO – RDC Nº 22, DE 29 DE ABRIL DE 2014 (SNGPC): Dispõe sobre o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC, revoga a Resolução de Diretoria Colegiada nº 27, de 30 de março de 2007, e dá outras providências.
· RESOLUÇÃO – RDC N° 98, DE 1° DE AGOSTO DE 2016 (MIPS- MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO): Dispõe sobre os critérios e procedimentos para o enquadramento de medicamentos como isentos de prescrição e o reenquadramento como medicamentos sob prescrição, e dá outras providências.
· RDC Nº 133, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2016	 Altera a Resolução da Diretoria Colegiada – (RDC Nº 50, DE 25 DE SETEMBRO DE 2014): que dispõe sobre as medidas de controle de comercialização, prescrição e dispensação de medicamentos que contenham as substâncias anfepramona, femproporex, mazindol e sibutramina, seus sais e isômeros, bem como intermediários e dá outras providências.
· LEI Nº 13.732, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2018. Altera a (Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973), que dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos, para definir que a receita tem validade em todo o território nacional, independentemente da unidade federada em que tenha sido emitida. 
· RDC Nº 360, DE 27 DE MARÇO DE 2020 Altera a Resolução de Diretoria Colegiada – RDC n° 304, de 17 de setembro de 2019, que dispõe sobre as Boas Práticas de Distribuição, Armazenagem e de Transporte de Medicamentos.
4.2 PROFISSIONAIS APLICAVEIS:
· DECRETO No 20.377, DE 8 DE SETEMBRO DE 1931: Aprova a regulamentação do exercício da profissão farmacêutica no Brasil.
· RESOLUÇÃO Nº 160 DE 23 DE ABRIL DE 1982 – CFF: Dispõe sobre o exercício da Profissão Farmacêutica.
· RESOLUÇÃO Nº 261 DE 16 DE SETEMBRO DE 1994 – CFF: Dispõe sobre responsabilidade técnica.
· RESOLUÇÃO 308 DE 2 DE MAIO DE 1997 – CFF: Dispõe sobre a Assistência Farmacêutica em farmácias e drogarias.
· RESOLUÇÃO Nº 349 DE 20 DE JANEIRO DE 2000 – CFF: Estabelece a competência do farmacêutico em proceder a intercambialidade ou substituição genérica de medicamentos.
· RESOLUÇÃO Nº 437 DE 28 DE JULHO DE 2005 – CFF: Regulamenta a atividade profissional do farmacêutico no fracionamento de medicamentos.
· RESOLUÇÃO nº 499 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008 – CFF: Dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos, em farmácias e drogarias, e dá outras providências.
· RESOLUÇÃO Nº 542, DE 19 DE JANEIRO DE 2011 – CFF	: Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico na dispensação e no controle de antimicrobianos. (Alterada pela Resolução nº. 545, de 18 de maio de 2011). 
· RESOLUÇÃO Nº 585 DE 29 DE AGOSTO DE 2013 – CFF: Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências.
· RESOLUÇÃO Nº 586 DE 29 DE AGOSTO DE 2013 – CFF: Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências.
· RESOLUÇÃO Nº 661 DE 25 DE OUTUBRO DE 2018 (Publicada no DOU de 31/10/2018, Seção 1, Páginas 122/123): Dispõe sobre o cuidado farmacêutico relacionado a suplementos alimentares e demais categorias de alimentos na farmácia comunitária, consultório farmacêutico e estabelecimentos comerciais de alimentos e dá outras providências.
· RESOLUÇÃO Nº 671 DE 25 DE JULHO DE 2019 (Publicada no DOU de 30/07/2019, Seção 1, Páginas 121/122): Regulamenta a atuação do farmacêutico na prestação de serviços e assessoramento técnicos relacionados á informação sobre medicamentos e outros produtos para a saúde no Serviço de Informação sobre Medicamentos (SIM), Centro de Informação sobre Medicamentos (CIM) e Núcleo de Apoio e/ou Assessoramento Técnico (NAT).
5. PORTIFÓLIO
Durante o período de 05/11/2020 a 30/11/2020 que estive no estágio supervisionado I. Pude adquirir bastante conhecimento e aprendizado. Foi uma experiência muito satisfatória, pois realizei diversas atividades relacionadas à profissão farmacêutica comercial. No primeiro momento, o farmacêutico gerente da loja Dr. Marcos me apresentou os funcionários da loja, me mostrou os medicamentos que ficam no salão da loja e os medicamentos que ficam na parte posterior do balcão da farmácia. Já, o responsável técnico Madson Rodrigues, me apresentou as instalações da loja, a sala onde funciona a assistência farmacêutica e mais adiante, mostrou também de como são armazenados e organizados os medicamentos nas prateleiras onde cada farmácia ou drogaria tem seu próprio método de sistematização.
Os fármacos de referências e similares da loja em questão apresentavam-se separados em prateleiras na parte posterior do balcão da loja no lado esquerdo e do lado direito encontravam-se de forma exclusiva os medicamentos genéricos. Para os fármacos que são necessários os cuidados de conservação sob a refrigeração, eles estavam separados dos demais em uma geladeira localizada ao lado das prateleiras dos psicotrópicos. Tanto os medicamentos de referências, similares quanto os genéricos eram e ainda são arrumados em ordem alfabética, para que assim os funcionários da loja obtenham mais facilidade de encontrar os medicamentos. Do mesmo modo, os fármacos antimicrobianos localizavam-se também em prateleiras na parte de traz da loja separados dos demais. Os fármacos de controle especial localizavam-se bem a frente das prateleiras dos fármacos antimicrobianos em armário fechado de maior segurança, com chave de acesso ao farmacêutico e aos atendentes para liberação e dispensação. É importante ressaltar que as duas classes de medicamentos como antimicrobianos e psicotrópicos eram somente dispensados após a análise e confirmação do farmacêutico.
No momento da dispensação de antimicrobianos e psicotrópicos, eram anotados os dados de identificação do comprador como o nome, endereço, número do RG, órgão expedidor e telefone além de, ser necessária a dupla conferência quanto ao farmacêutico, para o mesmo analisar e ratificar a quantidade de medicamentos e autorizar a dispensação. Em casos de posologia de quantidades inexatas e inexistentes em sua apresentação comercial (principalmente de antimicrobianos), realizava-se a dispensação de uma quantidade superior maispróxima, para garantir o tratamento completo ao paciente.
No decorrer dos dias o responsável técnico mostrou-me os procedimentos do sistema da loja e os procedimentos realizados pela drogaria através do programa de gestão chamado SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados), esse programa é utilizado pela gestão da loja para realizar registros e relatórios de entradas de receitas e saídas dos fármacos antimicrobianos e psicotrópicos. Deste modo, o programa gera um arquivo já em formato de XML, no qual é o formato já aceito pela vigilância sanitária.
Desse modo, afirmo que o estágio supervisionado I em farmácia comercial contribui bastante para o meu aprendizado no curso de farmacia, pois pude colocar em pratica tudo aquilo que me foi ensinado e obtido de forma teórica na faculdade. Foi de suma importância para o meu conhecimento, aprender todas as atividades realizadas no estágio como; dispensação de medicamentos, atenção Farmacêutica, análise de temperatura e umidade, armazenamento, atenção na Dispensação de Medicamentos, Retenção de receitas e realizar diariamente as contagens dos 20 itens, ou seja, são os medicamentos controlados e antimicrobianos. Todos os dias eram feitos um balanceamento de movimentação de estoque desses medicamentos para a vigilância sanitária.
Referências
1. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Resolução RDC Nº 67, de 8 de outubro de 2007. Brasília (DF): Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil; 9 out. 2007.
2. AMÉLIO, C. P.; MASTROIANNI, P. C. Guia de regulamentação sanitária para farmacêuticos, responsáveis técnicos por farmácias e drogarias. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora; 2016. 118 p.
3. ANGELOVA, Kristina Ilkova. Evolução da farmácia até à atualidade. 2018. Tese de Doutorado.
4. CORRER, Cassyano J. OTUKI, Michel F. A prática farmacêutica na farmácia comunitária. Artmed Editora, 2013.
5. Da Silva, Luiz Inácio Lula, Fernando Haddad, and André Peixoto Figueiredo Lima. "Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008–dispõe sobre o estágio de estudantes." Revista Segurança Urbana e Juventude 2.1 (2009).
6. Manual de Diretrizes de Farmácias e Drogarias – Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás; 2011. 40 p. disponível em: <https://cff-br.implanta.net.br/portaltransparencia/#publico/inicio>
7. ROCZNIESKI, N. A. S. ; MOREIRA, A. C. . Estágio Curricular em Farmácia Comercial: um Relato de Experiência. In: Salão do Conhecimento da UNIJUÍ 2017, 2017, Ijuí. Salão do Conhecimento UNIJUÍ 2017. Ijuí: UNIJUÍ, 2017.