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Bi�n�� Fe�n����s Lu�� - T8 Braquiterapia ● Na braquiterapia há o isótopo radioativo emissor gama (pode emitir partículas, e normalmente não emite alfa por ser altamente radioativo), além disso, poder ter um emissor de raios X também ● Através da braquiterapia, o radioisótopo possui contato direto com o tumor, ou seja, o radioisótopo é encapsulado, recebendo o nome de semente, sendo assim colocado em contato com o tecido doente (se insere dentro do paciente, é um procedimento invasivo, embora tenha vantagens) ● Vantagem: irradia o tumor com doses tumoricidas; protege os órgãos e estruturas ao entorno ● Exemplos: Cs-137 e Ir-192 ● A ideia do procedimento é poder colocar o material encapsulado direto com o tecido doente, emite uma dose de radiação suficientemente grande para destruir o tumor, entretanto, não é grande para afetar o tecido saudável. Por isso dizemos que na braquiterapia usamos radioisótopos que promovem dose de radiação tumoricida (afeta o tumor e destrói esse tipo de célula. Até pode chegar radiação no tecido saudável, mas é uma quantidade pequena que não vai causar prejuízo) ● Como a dose é tumoricida, tudo que fica ao redor, é preservado, ou seja, não vai sofrer ataque como na radioterapia convencional ● Na radioterapia convencional, a máquina fica distante do paciente ou seja, além de irradiar o tecido doente, afeta o tecido saudável também ● Absorção progressiva da irradiação emitida com o aumento da distância da fonte (quando é aplicado dentro do paciente, não é colocado de modo aleatório, há um software específico, que “mapeia” onde essas sementes precisam ser colocadas - fecha a radiação em torno do tecido doente) ● A braquiterapia não é para todos os casos, possui no SUS mas é muito restrita, e é muito mais cara que na radioterapia convencional (entretanto, na radioterapia demora meses de tratamento, na braquiterapia, dependendo do caso é uma aplicação, ou 5 dias internado e resolve) ● Tumoricida não absorve tudo de uma vez FONTES UTILIZADAS ● Normalmente utiliza-se uma fonte de radiação corpuscular B (lembrar que sempre que emite beta, emite gama também), nêutrons são alternativas, porém ainda em fase experimental ● Ao escolher a fonte (radioisótopo) é necessário analisar três coisas: meia-vida, energia e atividade específica do radioisótopo ● Implante permanente (a pessoa morre com o implante) – o tempo de meia vida do radioisótopo precisa ser curto (em torno de dias, que não podem virar meses), com baixa energia ● Implante temporário (eu tiro com o tempo) – tempo de meia vida longo (meses/anos), e possui alta energia ● Geralmente, tempo de meia vida curto possui energia baixa (mas isso de forma generalizada) MEIA-VIDA ● Vários dias ou anos → analisar tipo de implante → permanente o temporário ● Levar em conta: parâmetros clínicos, estoque de fontes e suas reutilizações ● As reutilizações ficam restritas no implante temporário, pois quando é permanente, o paciente morre com o implante ENERGIA ● Entre 20 e 660KeV → baixa energia: implantes intersticiais → menor 20 KeV: clinicamente não aceitável → atenuação grande no tecido → profissionais devem estar atentos aos protocolos de proteção pessoal (a equipe estará em contato direto com a semente, por isso eles devem estar em alerta) ATIVIDADE ESPECÍFICA ● Para cada tecido ou órgão, há um radioisótopo específico, e isso influencia na fonte e taxa recomendava ● Quando a aplicação é intersticial normalmente é utilizado o implante permanente ● Há algumas exceções quanto ao radioisótopo: samário é temporário mesmo sendo implantado no interstício. Além disso, há também radioisótopos com longa meia vida e energia baixa, podendo ser utilizado no implante permanente ● Amerício é reaproveitável, o que reduz custos (o tempo de vida média é muito grande) Obs.: Ficar atenta à essa tabela!! Na prova, ele pode dar um radioisótopo pedindo para ser classificado como implante temporário ou permanente (para isso, temos que levar em consideração o tempo de meia vida e a energia). SISTEMAS DOSIMETRIA Utilizados vários sistemas dosagem para braquiterapia intersticial temporária, tais como: ● Sistema Manchester ● Sistema Quimby ● Sistema de Paris Como funciona esse sistema? Em que ele se baseia? ● Através dos tipos e intensidade de fontes, geometria (na hora de fazer o mapeamento para saber onde as sementes vão ficar) e método de aplicação (semente, sonda, intersticial, intracavitária etc) ● O sistema também fornece ferramentas para cálculo de prescrição e de relato de dose ALGUNS TIPOS DE BRAQUITERAPIA ● Próstata ● Intracavitária (usados para tumores ginecológicos - é temporário) ● Endolumial – (usados para tumores pulmonares) ● Intersticial ● Próstata BRAQUITERAPIA DA PRÓSTATA: IMPLANTE PERMANENTE BRAQUITERAPIA INTRACAVITÁRIA BRAQUITERAPIA ENDOLUMIAL BRAQUITERAPIA INTERSTICIAL ● Nesse casso não há a emissão de sementes, e sim da própria radiação, portanto, não é considerado um implante (nem temporário nem permanente) QUALIDADE DOS IMPLANTES ● É necessário ter uma avaliação qualitativa obrigatória (especialmente em implantes intersticiais) ● Avaliar a distribuição da dose interna ao volume ● Avaliação homogeneidade relativa ● Avaliar a região ou o tamanho do volume que recebe determinada taxa de dose