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UNIDADE 2
Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica
Professora especialista: Monick Cardozo
monickcardozo14@gmail.com
Disciplina: GR- Ginástica Rítmica
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE
INICIANTES DA GR
Ginástica Rítmica e a iniciação à prática
• A GR é composta de características marcantes, sendo
os elementos de dificuldades corporais, o manejo de
aparelhos, os elementos artísticos e a busca pela
perfeição aqueles que definem a alma desse esporte.
• A definição dos elementos de dificuldades corporais
ocorre a cada ciclo olímpico, que acontece a cada 4
anos, tendo início logo após o ano da Olimpíada.
• Muitas pesquisas relatavam o costume de se iniciar o
trabalho da GR pelo chamado trabalho de mãos livres;
somente quando os elementos corporais eram
executados corretamente e com a técnica adequada, é
que se iniciava o trabalho com o manuseio dos aparelhos.
• A criança pode iniciar a prática das atividades de GR
por volta dos seis anos de idade, ou até antes.
• A GR trabalha habilidades motoras bem próximas da
cultura corporal encontrada nas brincadeiras e nos
jogos infantis, como pular corda, brincar com o
bambolê, brincar com bola, o que permite desde
cedo proporcionar vivências motoras da GR sem
iniciar precocemente na habilidade.
O estímulo e desenvolvimento de capacidades como:
• Percepção espacial, percepção temporal, coordenação
oculomanual e oculopedal de maneira correta fazem
com que um indivíduo seja mais coordenado.
Estrutura trifásica da GR
• Sendo assim a GR privilegia o desenvolvimento global do
aluno, já que todos os domínios do desenvolvimento
humano são trabalhados.
• Essa modalidade enriquece a
formação da criança nos
aspectos físico, emocional,
intelectual e social (PIRES,
2003).
Diferentes estratégias de prática no processo de
ensino-aprendizagem de iniciantes da Ginástica Rítmica
• Para FITTS e POSNER, 1967 Estágio de aprendizagem é
específico à tarefa motora, existindo três estágios:
• No primeiro estágio, conhecido como estágio
cognitivo:
• O principiante precisa compreender o que se espera
dele naquela tarefa, empregar muita atenção para
tentar realizar corretamente seus movimentos, e
ainda assim, cometer um grande número de erros.
• O segundo estágio é conhecido como estágio
associativo, em que o aprendiz comete menos erros e
erros menos grosseiros, ou seja, um estágio de
refinamento.
• Terceiro estágio autônomo, que é o estágio final da aprendizagem.
Nesse ponto, a habilidade se tornou praticamente automática, ou seja,
o indivíduo é capaz de executar sequências complexas de movimento
com mínimo envolvimento de atenção.
Trabalhar o todo ou por partes?
• Sabe-se que o grau de interação entre o corpo e o aparelho na
GR é de extrema importância, e possibilitar a prática como um
todo traz melhores resultados na aprendizagem das
habilidades motoras pesquisadas em comparação com a
prática por partes.
• Possibilitar a prática das habilidades como um todo pode
resultar em uma aprendizagem mais eficiente e mais
duradoura, facilitando a retenção dos movimentos.
Palmer (2003), exemplo de aprendizagem em partes
• A autora construiu uma proposta de aprendizagem da
GR baseada nos estágios de desenvolvimento da criança
e na ideia de que a instrução de algum esporte deve
envolver ideias, criatividade e desse desenvolvimento
de habilidades em seus alunos.
 estágio 1: noção espacial sem 
aparelhos;
 estágio 2: exploração e descoberta 
com aparelhos;
 estágio 3: identificação dos 
movimentos fundamentais;
 estágio 4: extensão da aprendizagem 
com tarefas e desafios;
 estágio 5: desenvolvimento de rotinas 
e sequências;
 estágio 6: demonstração e avaliação.
Alonso (2011), proposta de aprendizagem como um todo
• Primeiro momento uma prática pelo todo, ou seja,
exploração e execução dos elementos corporais e
diversas formas de manuseio dos aparelhos;
• Segundo momento, automatização dos elementos
corporais e dos elementos dos aparelhos de forma
isolada e combinada,
• Terceiro momento, elaboração e exercícios em conjunto.
É importante ressaltar que os aparelhos eram
trabalhados simultaneamente em quase todas as aulas.
Proposta de ensino e estrutura do desenvolvimento das
aulas de Ginástica Rítmica para iniciantes
A proposta de ensino da GR aqui apresentada está norteada pelos
princípios das teorias:
1. De desenvolvimento humano motor (GALLAHUE; DONNELLY,
2008);
2. Aquisição da habilidade motora na GR (MAGILL, 2000),
3. Princípios metodológicos de Mosston e Ashworth (1986, apud
ALONSO, 2011) e
4. Pelos princípios de uma adaptação da ordenação de conteúdo e
estrutura de desenvolvimento das aulas de GR proposta por
Alonso (2011).
1. De desenvolvimento humano
motor (GALLAHUE;
Princípios metodológicos de Mosston e Ashworth (1986, apud 
ALONSO, 2011)
• Também visando a um desenvolvimento global da
criança, propuseram 11 estilos que perfazem o
espectrum que vai da reprodução à produção de
conhecimento.
• Proporcionando um desenvolvimento diferenciado
sobre os comportamentos (cognitivo, físico ou motor,
afetivo e social),
• Fazendo que o aluno se torne criativo e independente
Espectrum dos estilos de ensino
Os estilos de ensino selecionados do espectrum para a proposta
de ensino e estrutura de aulas da GR apresentados no livro-texto
são:
Reprodução de 
conhecimento
Comando (A)
Recíproco (C)
Produção de 
conhecimento
Dirigido/Orientado
(F)
Descoberta 
Divergente (H)
Tomada 
de 
Decisão
Aluno
Professor
Es
til
o 
de
 E
ns
in
o
Reprodução de 
conhecimento
Comando (A)
Recíproco (C)
Tomada 
de 
Decisão
Aluno
Professor
Pouca ou nenhuma participação do aluno nas cadeias de decisão
O professor toma todas as decisões do processo de aprendizagem, e o aluno
praticamente só reproduz o que ele pedir durante as aulas.
• Automatização da habilidade,
• Execução sincronizada da coreografia,
• Reprodução de um modelo,
• Perpetuações de tradições culturais.
• Costuma ser utilizado para a terceira fase da
aquisição da habilidade motora, a fase autônoma.
Comando (A) É uma escolha mais adequada quando se
quer atingir os seguintes objetivos:
• A repetição da tarefa com a ajuda de um observador,
• Avaliação imediata do colega,
• Discussão com o colega sobre aspectos específicos da
tarefa
• Desenvolvimento da tolerância e da paciência
• Tem sido utilizado na segunda fase de aquisição da
habilidade motora, chamada fase associativa.
Recíproco (C)
Caracteriza-se por haver um aluno como executante
e outro como observador, havendo troca de papéis
entre si. São seus objetivos:
Es
til
o 
de
 E
ns
in
o
Produção de 
conhecimento
Dirigido/Orientado
(F)
Descoberta 
Divergente (H)
Tomada 
de 
Decisão
Aluno
 Levam o aluno a descobrir um conceito, princípio ou ideia, possibilitando
a descoberta e a produção do desconhecido (solucionar problemas).
O professor atua como um orientador/facilitador da aprendizagem,
tornando o aluno mais criativo e independente.
Professor
• Desenvolve a relação entre a resposta descoberta
pelo aluno e o estímulo apresentado pelo professor.
• O professor determina a sequência de passos que
levam o aluno a descobrir o resultado final, com cada
passo se baseando na resposta obtida na etapa
anterior.
• Tem sido utilizado na primeira fase de aquisição da
habilidade motora, chamada de cognitiva.
Dirigido/Orientado
(F)
• O professor espera múltiplas respostas para uma
única questão.
• Esse estilo leva a várias alternativas e soluções, sendo
utilizado na primeira e na terceira fase de aquisição
das habilidades motoras, principalmente quando é
propiciada a elaboração de coreografias por meio de
atividade/tarefa.
Descoberta 
Divergente (H)
Proposta/sugestão de programa e estrutura de uma aula 
de Ginastica Rítmica
• Objetivos 
• Materiais
• Público alvo
• Conteúdos
• Metodologias 
• Desenvolvimento
• Avaliação
(adaptada de ALONSO, 2011)
Objetivo da aula
• As ações e o conteúdo que se pretende desenvolver com os
alunos devem ser escolhidos. Por exemplo:
Vivênciade elementos corporais (equilíbrios e saltitos);
Elementos técnicos dos aparelhos da GR (quicadas,
lançamentos e recuperações, balanceios e rolamentos);
Por meio de elaboração, exploração e execução,
individualmente e em conjunto.
Materiais
• Bola, corda, maças, fita 
e arco da GR.
• Crianças entre 10 a 11 
anos, iniciantes na GR.
Público Alvo
Conteúdos
• Elementos corporais:
• Grupos fundamentais: salto,
equilíbrio e rotações;
• Outros grupos: saltitos,
deslocamentos variados, giros,
balanceios e circunduções.
Conteúdos
• Elementos técnicos da bola: lançamentos e
recuperações, quicadas, rolamentos sobre o corpo ou
solo etc.
• Elementos técnicos da corda: saltos e saltitos por
dentro da corda, lançamento e recuperação, escapada
de uma ponta etc.
• Elementos técnicos das maças: pequenos círculos,
molinetes, batidas, lançamentos e recuperações etc.
• Elementos técnicos da fita: serpentinas, espirais,
movimentos em forma de oito, lançamentos e
recuperações etc.
• Elementos técnicos do arco: balanceios, rolamentos
pelo corpo e pelo solo, rotações em diferentes partes
do corpo, passagem por dentro e por cima,
lançamentos e recuperações etc.
Conteúdos
• Elementos pré-acrobáticos: rolamentos para frente e
para trás, reversão para frente, para trás ou lateral.
• Exercícios de conjunto.
• Observação: todos os movimentos deverão ser
vivenciados em diferentes ritmos, trajetórias, direções
e níveis de execução.
Conteúdos
Metodologias
• Como metodologia serão utilizadas, para o alcance das
ações propostas, aulas práticas e teóricas em que
podem ser aplicados métodos de ensino que permitem
a maior ou menor participação do aluno no processo de
ensino-aprendizagem, propiciando a reprodução e
produção de novas habilidades específicas e
conhecimentos da GR.
Mosston e Ashworth (1986, apud ALONSO, 2011)
Desenvolvimento
Adaptado de: ALONSO (2011).
Primeiro momento:
• Destina-se à introdução do tema da aula e às ações
pretendidas.
• Como atividade inicial, são propostos, por meio dos
estilos de ensino, a descoberta dirigida e o recíproco,
a execução dos elementos corporais e a exploração as
diversas formas de manuseio dos aparelhos, como
estilo de comando, buscando-se a educação da
postura e do movimento (aptidões físicas).
Segundo momento:
• Trabalha-se a execução dos elementos corporais e dos
elementos dos aparelhos de forma isolada e
combinada entre si, utilizando-se como procedimento
metodológico os estilos comandos e recíproco.
Terceiro momento:
• Caracteriza-se pela síntese e avaliação.
• Devem ser trabalhadas as combinações dos elementos
corporais com os elementos do aparelho escolhido na
elaboração de pequenas associações e/ou exercícios de
conjunto.
• Elaboração de pequenas coreografias ou sequência de
exercício em grupo a partir do que foi aprendido
anteriormente
• Utilizando os estilos divergente e descoberta dirigida.
Avaliação: 
• O término da aula caracteriza-se pela síntese e pela avaliação do que foi
aprendido anteriormente. Para isso o professor pode:
• a) Propor a elaboração de uma pequena coreografia (geralmente de 32 a
40 tempos/pulsos) em conjunto contendo os elementos corporais com os
elementos dos aparelhos aprendidos durante a aula;
• b) Propor a elaboração de uma pequena coreografia com os elementos
aprendidos em aula, mas também incluir novas criações em conjunto
(lançamentos, rolamentos, quicadas com troca de aparelho entre eles,
danças, colaborações etc.);
• c) propor a elaboração de uma sequência de exercício realizada em 16
tempos, e a cada 4 tempos mudando-se o elemento corporal e o do
aparelho.

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