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A alimentação representa um fenômeno de complexa abordagem, que não permite generalizações ou explicações simplificadoras, fato que contribui para uma dificuldade em definir, com clareza e amplitude, o conceito de “comportamento alimentar. (Klotz-Silva, Prado, & Seixas, 2016).
É importante destacar que o hábito é diferente de preferência, uma vez que, em geral, as pessoas não consomem rotineiramente aquilo que mais gostam ou preferem. Os hábitos alimentares dependem muito do que sabemos ou acreditamos saber sobre alimentação e também pode ser definido como os costumes e o modo de comer de uma pessoa ou comunidade. A formação dos hábitos alimentares se inicia ainda na infância e as preferências inatas individuais sofrem influências desde a concepção, alimentação materna e amamentação (Moreira & Costa, 2013). 
 Garcia (1999) definiu o comportamento alimentar como “o que comemos, como e com o que comemos,com quem comemos, onde comemos, quando comemos, por que comemos o que comemos, em quais situações comemos, o que pensamos e sentimos com relação ao alimento”. 
Phillipi e Alvarenga (2004) o comportamento alimentar “envolve todas as formas de convívio com o alimento, constituindo um conjunto de ações realizadas em relação ao alimento, que tem início com o momento da decisão, disponibilidade, modo de preparo, utensílios utilizados, preferências e aversões alimentares”.
Alvarenga et al. (2010) definiram atitude alimentar como “crenças, pensamentos, sentimentos, comportamentos e relacionamento com os alimentos”.
Considerando que o habito da família sentar-se à mesa e fazer as refeições simboliza comunhão e intimidade, a comida ultrapassa o fato da fome e representa afeto e carinho. Portando, a família pode se beneficiar muito nesse momento, buscando maior compreensão das suas dificuldades de relacionamento interpessoal e abrindo espaço de dialógo e escuta. (Sicchieri JMF, Bighetti F, Borges NJBG, Dos Santos JE, Ribeiro RP 2016)
Sicchieri JMF, Bighetti F, Borges NJBG, Dos Santos JE, Ribeiro RPP (2016) definiram que os comportamentos alimentares são quase sempre negligenciados e recusados pela família ,sendo essencial a observação e questionário do profissional da saúde na primeira avaliação .
Phillipi e Alvarenga (2004) o comportamento alimentar “envolve todas as formas de convívio com o alimento, constituindo um conjunto de ações realizadas em relação ao alimento, que tem início com o momento da decisão, disponibilidade, modo de preparo, utensílios utilizados, preferências e aversões alimentares”.
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Cordás (2004) descreve que, no séc XIII, algumas mulheres utilizavam-se da inanição como uma forma de aproximarem-se espiritualmente de Deus, a fim de tornarem-se santas. Eram chamadas de "santas anoréxicas". Santa Catarina de Siena, Margareth de Cortuna, Santa Rosa de Lima são alguns dos exemplos encontrados na literatura. A partir de relatos religiosos da Idade Média, esses comportamentos eram entendidos dentro de um contexto de práticas religiosas como forma de devoção a Deus, evidenciando que o medo de engordar e a excessiva preocupação com a imagem não apareciam como o foco central de tais práticas naquele momento.
Damico, G. S. (2003)Somos cotidianamente invadidos por imagens de corpos esbeltos e belos vinculados a um padrão estético que associa magreza e sucesso. Neste contexto, os cuidados com o corpo passam a ser importantes, não apenas nos discursos médicos referentes à prevenção de doenças, mas, principalmente, na associação do peso com a imagem de sucesso e beleza. Assim, diante do impacto marcante dessas imagens, pretendemos problematizar as formas de relação com o corpo que habitam a experiência contemporânea. Desse modo, ao utilizarmos como recorte os transtornos alimentares conhecidos como anorexia e bulimia, pretendemos analisar como as práticas e saberes de um contexto histórico específico constituem aquilo que uma determinada sociedade reconhece como sendo desviante do modo “normal” de ser.
A criança cresce em um ambiente familiar que tem um comportamento alimentar definido, que se repete dia após dia e ao qual ela se adapta. [...] Ao sair do convívio basicamente familiar e penetrar no contexto escolar, o indivíduo experimentará outros alimentos e preparações e terá oportunidade de promover alterações nos seus hábitos alimentares... (PACHECO, 2008, p. 221).
PACHECO, S. S. M. O hábito alimentar enquanto um comportamento culturalmente produzido. In: FREITAS, M. C. S.; FONTES, G. A. V.; OLIVEIRA, N. (Org.). Escritas e Narrativas sobre Alimentação e Cultura. Salvador: EDUFBA, 2008. p. 217-238.
Sichieri, R. Inquéritos alimentares: Visão da região de São Paulo. Rev Saúde Pública 2002; Cd-6, 230-7.
Alvarenga MS, Scagliusi FB, & Philippi ST. Development and validity of the Disordered Eating Attitude Scale. Percept Mot Skills. 2010; 110:379-395
Cordás, T. A. (2004). Transtornos alimentares: Classificação e diagnóstico. Revista Psiquiatria Clínica, 31 (4), 154-157.  
Kelly de Freitas Santos1 Mayra Alves dos Reis¹ Márcia Christina Caetano Romano Universidade Federal de São João Del-Rei, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Divinopolis, Minas Gerais, Brasil.
Damico, G. S. (2003). Práticas corporais e transtornos alimentares: como e onde adolescentes aprendem estratégias de emagrecimento. Projeto de Dissertação Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Klotz-Silva J, Prado SD, & Seixas CM. Comportamento alimentar no campo da alimentação e nutrição: do que estamos falando? Revista de Saúde Coletiva. 2006; 26(4), 1103-1123.
Garcia RWD. (1999). A comida, a dieta, o gosto. Mudanças na cultura alimentar. São Paulo. Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo.
Moreira RCM, & Costa TMB. A complexidade e as nuanças do comportamento alimentar. In: Almeida SS, et al. Psicobiologia do comportamento alimentar. Rio de Janeiro: Rubio, 2013.
Phillipi ST, & Alvarenga MS. Alimentação saudável: princípios e recomendações. In: Alvarenga MS; Phillipi ST. Transtornos alimentares: uma visão nutricional. Barueri, Manole, 21-37, 2004.
Alvarenga MS, Scagliusi FB, & Philippi ST. Development and validity of the Disordered Eating Attitude Scale. Percept Mot Skills. 2010; 110:379-395.
DOS REIS MA, ROMANO MC, SANTOS KDF (2019) Uma análise multivariada mostrou que maior consumo de alimentos ultraprocessados pelas crianças ocorreu quando os pais exerciam força física para que a criança comesse (p=0,006), usavam recompensa para comer (p=0,018) e utilizavam restrição para o controle de peso (p=0,011). Sendo representados pela tabela 4
A TABELA VOU ENVIAR A FT

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