Buscar

tcc nutrição

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PREVALÊNCIA DE ORTOREXIA NERVOSA EM ESTUDANTES DOS 
CURSOS DE NUTRIÇÃO E EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE VALE DO 
RIO VERDE 
 
Amanda Stefany de ​CARVALHO​¹​, ​Rafaela da Silva​ SOUZA​²​ , ​Brunna Sullara​ VILELA³ 
 
 
¹​ ​Graduanda em nutrição. amandacarvalho812@gmail.com 
² Graduanda em nutrição. rafaelass1918@yahoo.com 
³ Professora e mestre da universidade Vale do Rio Verde. prof.brunna.vilela@unincor.edu.br 
 
Resumo ​A ortorexia nervosa pode ser conceituada como uma obsessão pela alimentação saudável, 
pessoas diagnosticadas com ON possuem um comportamento extremo em relação a alimentação. O 
presente estudo teve como objetivo analisar o risco para desenvolvimento de ortorexia nervosa, em 
estudantes dos cursos de Educação física e Nutrição, da Universidade Vale do Rio Verde, em Três 
Corações- MG. Tratou-se de um estudo descritivo, onde 54 acadêmicos de ambos os cursos participaram 
respondendo os questionários de forma virtual o primeiro ORTO-15, usado para analisar o risco para o 
desenvolvimento de ON, e para identificar a insatisfação com a imagem corporal, foi aplicada a escala de 
silhuetas. ​Referente ao curso de nutrição 74% das pessoas apresentaram insatisfação corporal, e 66,7% 
dos estudantes apresentaram risco para ortorexia, já o curso de educação física apresentou 85,19% pessoas 
um risco para ortorexia, e 63% pessoas apresentaram uma insatisfação corporal, O presente estudo 
verificou que há uma porcentagem significativa dos acadêmicos dos cursos educação física e nutrição 
que apresentaram risco para o desenvolvimento de ortorexia nervosa e também para uma insatisfação 
corporal. Diante disso a pesquisa concluiu que os indivíduos do sexo masculino mesmo apresentando uma 
insatisfação corporal, apresentaram um menor risco para o desenvolvimento de ortorexia nervosa. Já o 
sexo feminino apresentou uma maior insatisfação corporal e também um risco maior para o 
desenvolvimento de ortorexia. O risco em questão pode estar mais ligado diretamente ao gênero que ao 
grau de satisfação neste grupo amostral 
 
 
 Palavras- Chave:​.​ ​ Comportamento alimentar. Imagem corporal. Ortorexia nervosa 
 
Abstract ​Orthorexia nervosa can be conceptualized as an obsession with healthy eating, people 
diagnosed with ON have an extreme behavior in relation to food. The present study aimed to analyze the 
risk for the development of orthorexia nervosa, in students of the Physical Education and Nutrition 
courses, at the Vale do Rio Verde University, in Três Corações - MG. This was a descriptive study, in 
which 54 academics from both courses participated by answering the questionnaires in a virtual way the 
first ORTO-15, was to analyze the risk of developing orthorexia nervosa, and to identify dissatisfaction 
with body image , the silhouette scale was applied. Regarding the nutrition course, 74% of the people had 
body dissatisfaction, and 66.7% of the students were at risk for orthorexia, whereas the physical education 
course had 85.19% people at risk for orthorexia, and 63% people had a body dissatisfaction. , The present 
study found that there is a significant percentage of students in the physical education and nutrition courses 
who were at risk for the development of orthorexia nervosa and also for body dissatisfaction. Therefore, 
the research concluded that male individuals, even with body dissatisfaction, presented a lower risk for the 
development of orthorexia nervosa. The female sex, on the other hand, presented a greater body 
dissatisfaction and also a greater risk for the development of orthorexia. The risk in question may be more 
directly linked to gender than to the degree of satisfaction in this sample group 
 
 
 Keywords:​ ​Food Behavior. Body image. Orthorexia nervosa. 
 
 
 
 
 
 INTRODUÇÃO 
 
O campo da saúde em relação a 
alimentação, convivem com diferentes 
modelos de compreensão, é quando se 
exagera no entendimento, a de vir 
processo de adoecimento, pois existem 
pessoas extremistas em relação a 
alimentação saudável e outras pessoas 
que o almoço é substituído por lanches, 
bolachas, não dando importância para 
alimentação cotidiana e tradicional 
(SAFATLE, 2011). 
O comportamento alimentar vai 
além do simples ato de ingerir um 
alimento apenas para satisfazer uma 
necessidade fisiológica do corpo, o ato de 
comer proporciona no ser humano uma 
sensação prazerosa e satisfatória (VAZ et 
al., 2014). 
A ortorexia nervosa foi descrita 
pela primeira vez pelo médico Steve 
Bratman em 1997, pode ser definida 
como uma obsessão pela alimentação 
saudável, mas ainda não foi reconhecida 
como um transtorno alimentar pelo 
DSM-V, pessoas diagnosticadas com 
ortorexia nervosa, têm um 
comportamento obsessivo em relação à 
alimentação, podem gastar até 3 horas 
escolhendo os tipos de alimentos que irão 
ingerir, sua origem, se há presença de 
 
conservantes, excluem alimentos 
processados, com a presença de sal, 
açúcar e gordura, pois consideram esse 
tipo de alimento prejudicial (SOUZA; 
RODRIGUES, 2014). 
Estudantes da área da saúde, ao 
entrarem na universidade, costumam ter 
seus hábitos alimentares e seu estilo de 
vida mudados, pois acabam conhecendo 
uma realidade diferente do habitual, 
gerando dúvidas e incertezas, passa por 
mudanças psicológicas, é quer ser 
socialmente aceito dentro do ambiente 
ingressado (REIS et al., 2014). 
Acadêmicos que escolhem o curso 
de educação física, muitas vezes são 
pressionados pela sociedade para terem 
um corpo musculoso ou magro, podendo 
gerar uma insatisfação da imagem 
corporal, como futuros profissionais, 
precisam ter um contentamento com a 
própria imagem, pois no seu dia a dia, 
vão lidar com muitas pessoas insatisfeitas 
com seu corpo (SILVA; SAENGER; 
PEREIRA, 2011). 
Muitos estudantes de nutrição, 
adquirem um conhecimento sobre dietas 
restritivas, ao qual acabam seguindo, para 
serem aceitos socialmente no mundo 
acadêmico, já estudantes do primeiro 
período, tende a restringir alimentos, 
devido ainda não ter um certo 
 
 
 
conhecimento científico, é acharem que 
estão seguindo uma vida saudável, com 
conceitos não concretos em fontes não 
seguras (COQUERIO, PETROSKIE e 
PELGRINI, 2008; FERREIRA e 
COLABORADORES, 2016). 
Há uma grande preocupação por 
parte dos universitários de cursos como 
nutrição e educação física, apresentam 
distúrbio de imagem corporal, e 
tendência para desenvolvimento de 
ortorexia nervosa, pois podem influenciar 
negativamente na prática profissional 
(MORAES, 2012). 
Buscando apurar motivos para tal 
desenvolvimento, o presente estudo, tem 
como objetivo analisar possíveis riscos de 
ortorexia em estudantes de educação 
física e nutrição da universidade Vale do 
Rio Verde, Três Corações. 
 
 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
Comportamentos Alimentares 
 
A preocupação com a alimentação, 
está cada vez mais tomando espaço no 
âmbito social, o comer saudável está 
sendo diretamente relacionado com a 
promoção da saúde e a prevenção de 
doenças, entretanto a visão do que é 
saudável ou o que não é saudável vem da 
perspectiva individual de cada pessoa, 
sendo influenciada por vários fatores,como cultura, religião, aspectos 
econômicos, crenças entre outros 
(MARTINS et al., 2011). 
A alimentação é um aspecto 
fundamental para a promoção de saúde, 
entendemos que a nutrição é de extrema 
importância para amenizar patologias, 
porém o seu excedente de cuidado 
também pode se tornar patológico, não 
podemos abordar a alimentação, de uma 
única forma disciplinar, pois o 
significado do ato de nutrir, de comer, 
ultrapassa o mero ato biológico, existe o 
lado humano (TROGRIO, GALVÃO e 
CYRINO, 2016; ROTENBERG et al., 
2004). 
O comportamento alimentar, vai 
além do simples ato de ingerir um 
alimento, para satisfazer uma necessidade 
fisiológica do corpo, o ato de comer, 
proporciona no ser humano uma sensação 
prazerosa e satisfatória (VAZ et al., 
2014). 
Alimentar é um ato 
biopsicossociocultural, que traz consigo 
lembranças, emoções, onde se torna um 
ato simbólico, essencial para a 
manutenção da vida, o comportamento 
alimentar humano reflete do estado 
psicológico e fisiológico do indivíduo, e a 
partir do momento que a pessoa perde o 
prazer em comer, ocorre também um 
grande impacto na qualidade de vida 
(ALVARENGA; PHILIPPI, 2004). 
 
 
 
O campo saúde em relação a 
alimentação, convivem com diferentes 
modelos de compreensão, quando se 
exagera no entendimento, a de vir 
processo de adoecimento, pois existem 
pessoas extremistas em relação a 
alimentação saudável e outras pessoas 
que o almoço é um pedaço de pizza, em 
pé, num balcão qualquer (SAFATLE, 
2011). 
Embora informações sobre 
alimentação é relevante, isoladamente é 
insuficiente para mudar padrões e hábitos 
alimentares, portanto, e necessário um 
equilíbrio, não compensa estressar o 
corpo com dietas restritivas, para atingir 
padrões inatingíveis, mas também não 
devemos deixar de cuidar da saúde 
(DANTAS, 2011). 
Influências da Mídia 
 
O que atrapalha na percepção da 
imagem e da alimentação, por muitas 
vezes é a mídia, que mostra um 
determinado padrão de corpo as pessoas, 
como se todos precisassem seguir aquelas 
regras estabelecidas, o que não é real, 
pois a saúde não se resume ao formato do 
corpo apenas ​(REIS e SOARES, 2017). 
A mídia transmite diariamente 
imagens de corpos, que seguem um 
determinado padrão que para muitos e 
considerado como perfeito, e faz com que 
essas pessoas queiram alcançar o corpo 
considerado ideal a todo custo 
(​GOULART e CARVALHO, 2018)​. 
A rede social pode ser um 
precursor para mudanças nos padrões 
alimentares, uma vez que milhares de 
blogs expõem diariamente imagens de 
refeições e alimentos que estão em alta, o 
que pode por muitas vezes, influenciar 
diretamente os usuários, que fazem uma 
ligação desses alimentos com o de corpos 
magros e esbeltos. Muitas blogueiras, se 
mostram aparentemente felizes, com seus 
corpos, comendo produtos relativamente 
considerados saudáveis, pessoas que não 
tem o mesmo tempo para se dedicar ao 
corpo e a alimentação, nem recursos 
financeiros, acabam se questionando em 
relação ao corpo, muitas vezes se culpam 
por não estar naquele determinado padrão 
(MAGALHÃES; BERNADES; 
TIENGO, 2017; GOLDENBERG, 2007; 
NOVAES, 2008). 
Muitos influenciadores digitais, 
acabam compartilhando informações e 
dicas sobre nutrição, porém essas 
informações costumam não ter nenhuma 
comprovação científica, outras pessoas 
acabam compartilhando e aceitando tal 
informações, além de muitos 
influenciadores não possuírem formação 
acadêmica em nutrição, acabam usando 
do marketing para promover 
determinados alimentos e suplementos 
(JACOB, 2014). 
 
 
 
As indústrias de alimentos se 
beneficiam da influência da mídia, para 
conseguirem vender seus alimentos, e 
manipular as pessoas de acordo com seus 
interesses, por muitas vezes estimulam 
alimentos como diet, light sem 
necessidade, já que cada organismo tem 
suas individualidades é nem todas 
pessoas precisam de restrição dos 
mesmos (MOTTA, 2010). 
Indústrias da beleza brasileira, lucra 
bilhões, no setor de alimentos, em quanto 
lucram com propagandas de alimentos 
considerados saudáveis, pessoas há cada 
vez ficam com mais insatisfação 
corporal, pois essas empresas promovem 
uma comunicação distorcida sobre a 
alimentação, faz com que os indivíduos 
acreditem que comerem outros tipos de 
alimentos é errado, e assim ficam 
dependente dos seus produtos, e a cada 
vez mais doentes (KOTLER, 2000; 
SOARES, 2018). 
Vivemos em uma sociedade que as 
pessoas são cobradas o tempo todo, pela 
sua aparência, onde muitas vezes, valores 
ficam em segundo plano, é a forma física 
em primeira, em uma sociedade onde 
taxa os alimentos como ruins, mas vivem 
de cápsulas de vitaminas, como se 
somente elas bastassem (RIGONI; 
NUNES; FONSECA, 2017). 
Especialistas em medicina, 
nutrição, entre outros, procuram 
disseminar a educação para hábitos 
saudáveis. A mídia, por sua vez, usa tais 
profissionais para propagar a ideia de que 
para sobreviver é necessário ser 
extremamente saudável (COSTA, 2007). 
“A pessoa inicialmente deseja 
melhorar sua saúde, tratar uma doença ou 
emagrecer. Finalmente, a dieta torna-se a 
parte mais importante da vida” 
(RIBEIRO e OLIVEIRA, 2011, 
p. 66). Como aponta Costa (1985 
p.154) “O corpo tornou-se um dos mais 
‘belos objetos’ de consumo, no 
capitalismo atual” 
 
Ortorexia Nervosa 
 
A ortorexia nervosa pode ser 
definida como uma obsessão pela 
alimentação saudável, mas ainda não foi 
reconhecida como um transtorno 
alimentar pelo DSM-V. O termo 
ortorexia é de origem grega das palavras 
orthos (preciso ou correto) e orexis 
(apetite) (PONTES e MONTAGNER, 
2014). 
Pessoas diagnosticadas com ON, 
têm um comportamento obsessivo em 
relação à alimentação, podem gastar até 3 
horas escolhendo os tipos de alimentos 
que irão ingerir, sua origem, se há 
presença de conservantes, excluem 
alimentos processados, com a presença 
de sal, açúcar e gordura, pois consideram 
 
 
 
esse tipo de alimento prejudicial 
(SOUZA; RODRIGUES, 2014). 
A ON, resulta na restrição ou até 
exclusão de alguns alimentos, 
ocasionando, dietas desequilibradas e até 
na maioria das vezes insuficientes, 
podendo acarretar em outras possíveis 
patologias físicas e psicológicas 
(BRATMAN, 1997). 
Ortoréxicos possuem um 
comportamento obsessivo pela 
alimentação, ao qual resulta em uma 
combinação complexa de atitudes e 
crenças, que sai totalmente do normal, 
resultando em uma obsessão patológica, 
pelos alimentos, é sua origem, o portador 
da ON possui a necessidade de conhecer 
todos os processos de manipulação de um 
determinado alimento ou refeição 
(VALERA et al., 2014). 
Os indivíduos com ortorexia 
nervosa (ON), procuram sempre comer 
uma alimentação considerada saudável de 
acordo com seus conceitos, e quando isto 
não acontece, se sentem tristes, como se a 
refeição tivesse sido contaminada, e com 
essa percepção exacerbada, consideram 
que outras pessoas que não estão 
seguindo as mesmas regras, estão erradas, 
se sentem na obrigação de corrigi-los ao 
qual melhor tipo de alimentação, e com o 
tempo, os mesmosvão se afastando da 
sua vida social, com isso, gerando uma 
exclusão social (AKSOYDAN e CAMCI, 
2009). 
Geralmente possuem um 
comportamento perfeccionista, são 
ansiosos, possuem um sentimento de 
superioridade, muitos deixam de ir a 
lugares como festas, restaurantes pois 
julgam que nesses lugares não terá a 
preparação adequada dos alimentos, 
possuem a necessidade de confrontar o 
que o outros estão se alimentando, muitos 
familiares e amigos se afastam para evitar 
um certo conflito (TROGLIO; GALVÃO 
e CYRINO, 2016). 
Na ON os indivíduos deixam que o 
alimento passe ser a função primordial 
em sua vida, analisam todo 
processamento, qual material foi usado, o 
conteúdo, planejam toda refeição com 
antecedência, e quando alguma parte não 
ocorre como o planejado, se sentem 
fracassados (DONINI, 2005). 
O diagnóstico da doença pode ser 
dificultada, por muitas vezes a sociedade 
encarar como benéfico ter um 
alimentação saudável, com isso não 
enxergam que tal comportamento pode 
gerar malefícios aos indivíduos com esse 
transtorno, pode acarretar consequências 
nutricionais, como a restrição de 
vitaminas e de macronutrientes 
(NASSAU, 2012). 
A ON envolve uma série de 
complicações somáticas, que incluem 
 
 
 
desnutrição, deficiências de vitaminas e 
micronutrientes, além de desequilíbrio 
ácido-base e eletrolítico, a ortorexia 
apresenta uma ameaça a vida do 
indivíduo, e precisa ser tratada, o que 
requer mais pesquisas, para um 
tratamento mais eficaz (PONTES, 2012). 
Como este é um tema recente, que 
ainda está sendo estudado, não foi 
considerado como transtorno alimentar, 
cientistas ainda estão debatendo sua 
posição, alguns consideram que é uma 
entidade clínica separada, outros que a 
ortorexia tem semelhanças com a 
anorexia nervosa, há aqueles que 
apontam como manifestação de 
transtorno obsessivo-compulsivo 
(BARNES, 2017). 
Bratman (1997), criou o termo 
Ortorexia é o considera como um 
distúrbio separado, o cientista Martins 
(1911), relata que os comportamentos de 
indivíduos com ortorexia, diferem 
daqueles indivíduos com distúrbios 
alimentares. Pesquisadores que estudam 
comorbidades (quando duas ou mais 
doença estão etiologicamente 
relacionadas), enfatizam que para 
diagnosticar transtorno obsessivo 
compulsivo em paciente com transtorno 
 
alimentar, é essencial provar que 
suas obsessões comportamentais não 
estão relacionadas com o alimento, o que 
difere da ortorexia, o que propõe mais 
uma vez que são dois distúrbios 
diferentes e separados (KOVEN,2015; 
MATERA, 2012). 
A ortorexia não é encontrada no 
CID 10 (classificação internacional de 
doenças), ao qual é uma referência para a 
organização mundial da saúde (OMS, 
1993), também não é encontrada no 
DSM5 (Manual de Diagnóstico e 
Estatística dos Transtornos Mentais) 
(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA 
SAÚDE, 1993). 
 
Tratamento 
 
O tratamento da ON, acontece da 
mesma forma que o de transtornos 
alimentares, com toda uma equipe: 
nutricionista, psicólogo, médico, para 
conseguir mudar o pensamento do 
paciente sobre o que é saúde e alimento, 
revertendo o estado negativo que a 
doença trouxe, porém o tratamento da 
ortorexia nervosa é complexo, pois o 
paciente não aceita que seus 
comportamentos estão inadequados, é 
que estão causando consequências 
negativas, eles consideram-se saudáveis 
(ALLAN,2007; SANCHEZ, 2007). 
 
Em 2005, Donini desenvolveu o 
questionário nomeado como ORTO-15, 
sendo uma ferramenta de percepção da 
ortorexia, foi publicado em língua 
 
 
 
inglesa, posteriormente, foi traduzido e 
adaptado culturalmente para língua 
portuguesa por Pontes et al (2012), a 
tradução foi realizada seguindo as regras 
e conceitos da Organização Mundial da 
Saúde (PENAFORTE et al., 2018). 
O objetivo da ORTO- 15 é analisar 
se os indivíduos possuem probabilidade 
para desenvolver ortorexia nervosa. São 
usadas perguntas do tipo, alimentos 
costumam comer, comprar, como e a 
preparação, como escolhem cada 
alimento, a cada pergunta e usado uma 
escala de (sempre, muitas vezes, ás vezes, 
nunca) (DONINI, 2004). 
Característica comum de 
comportamento na ON, são ansiedade, 
desejo de pureza, observação dos 
alimentos e necessidade de controlá-los, 
perfeccionismo transmitido para a 
alimentação, deve-se lembrar que a ON, 
não é reconhecida como transtorno 
alimentar ou doença, então falar sobre 
diagnóstico é sempre delicado, então e 
melhor referimos a ON, como 
comportamento da ortorexia nervosa 
(MARTINS et al., 2011). 
 
 ​Quadro 1- Proposta de “Critério diagnóstico” para comportamento de ortorexia nervosa 
 Fonte: DUNN e BRATMAN, (2016, p. 109) 
 
 
 
 
 
 
CRITÉRIO A 
 
CRITÉRIO B 
 
 
Foco obsessivo em alimentação “saudável” conforme definida por uma 
teoria alimentar ou conjunto de crenças, cujos detalhes específicos podem 
variar; marcado por angústia emocional exagerada em relação às escolhas 
alimentares percebidas como não saudáveis; perda de peso pode ocorrer 
como resultado das escolhas alimentares, mas não é o objetivo primário, 
conforme evidenciado por: 
 
1. Comportamento obsessivo e/ou preocupação mental com respeito 
e práticas alimentares restritivas e afirmativas entendidas pelo indivíduo 
como promotores da ótima saúde. 
 
2. Violação das regras alimentares auto impostas causa medo exagerado 
de doença, senso de impureza pessoal e/ou sensações físicas negativas 
acompanhadas por ansiedade e vergonha. 
 
3 Progressão das restrições alimentares ao longo do tempo, e podem vir a 
incluir a eliminação de grupos alimentares inteiros e envolver mais 
frequentes, progressivas e/ou graves “limpezas” (jejuns parciais) 
consideradas como purificantes ou desintoxicam-tes. Esse agravamento 
comumente leva à perda de peso, mas o desejo de perder peso está ausente, 
escondido ou subordinado à ideação acerca de alimentação saudável. 
 
O comportamento obsessivo e a 
preocupação mental se tornam 
clinicamente incapacitantes por 
qualquer um dos seguintes: 
 
1.​ Desnutrição, perda de peso 
grave ou outras complicações 
médicas de uma dieta restritiva. 
 
2 Angústia intrapessoal
ou comprometimento 
das funções sociais, acadêmicas 
ou vocacionais secundários a 
crenças ou comportamentos 
acerca de alimentação saudável. 
 
3 Imagem corporal positiva, 
autoestima, identidade e/ou 
satisfação excessivamente 
dependentes da conformidade 
com o comportamento alimentar 
“saudável” autodefinido. 
 
 
Imagem Corporal 
 
Desde a antiguidade, as pessoas 
acreditam que para serem felizes 
necessitam estar em um determinado 
padrão imposto pela sociedade, como se 
as mulheres precisassem ser magras e os 
homens musculosos, onde estar em 
sobrepeso passou a ser considerado falta 
de disciplina, o que não entendem é que 
um corpo eutrófico não é 
necessariamente um corpo saudável 
(PENZ et al, 2008). 
Paul Shilder, definiu a imagem 
corporal não só como uma construção 
cognitiva, mas também uma reflexão de 
desejos e sentimentos do mundo interno, 
influenciado pelo mundo externo, 
deduziu que a imagem do corpo não 
possui apenas fatores patológicos, pois há 
interação com os outros eventosdiários 
que contribuem para sua construção 
(CHUNG; HONG; KIM, 2014). 
A imagem corporal engloba todas 
as formas pelas quais uma pessoa 
experiência e conceitua seu próprio 
corpo, são influenciadas por fatores 
externos como economia, cultura, mídia. 
Na sociedade, o corpo é valorizado e 
cultuado, mexendo com o psicológico do 
indivíduo, influenciando assim também o 
fator interno, pois acreditam que 
precisam alcançar um determinado corpo 
imposto, para serem socialmente aceitos 
(JAGER et al., 2017). 
A imagem corporal representa o 
que o indivíduo vê, pensa e sente em 
relação ao seu próprio corpo, o que 
acontece e que por algum transtorno, 
alguns indivíduos passam a enxergar seus 
corpos de forma diferente do normal 
(​RODELLA, 2018). 
Percebe-se que o mundo social, 
claramente discrimina os indivíduos não 
atraentes, em vários aspectos cotidianos 
diários, pessoas consideradas atraentes 
conseguem até melhor engajamento em 
empregos, como se a beleza fosse 
repertório cognitivo, o que não é verdade, 
com essa inversão, as transformações 
físicas, estão a cada vez mais em alta, 
onde o indivíduo acredita que só é feliz 
quando tem o corpo que a sociedade 
consumista exige (LIMA,2016; ADAMS, 
1997). 
A imagem corporal pode ser 
dividida em perceptivo ao qual é a 
imagem que o indivíduo produz em sua 
mente, as imagens corporais influenciam 
o processamento das informações, a 
maneira como sentimos e analisamos 
nosso corpo, influencia na nossa vida e 
ao como enxergamos o mundo 
(ALVARENGA et al., 2010). 
Frequentemente a imagem corporal 
pode ser atribuída a algo negativo, devido 
as pessoas serem pressionadas a terem 
 
 
 
um corpo magro ou musculoso, quando 
não conseguem o corpo requisitado, 
acabam recorrendo a dietas radicais e 
cirurgias plásticas, praticam exercícios 
físicos exaustivos por horas, e muitos 
acabam suscetíveis ao desenvolvimento 
de transtornos alimentares (MIRANDA, 
2012). 
Pessoas que possuem insatisfação 
corporal, possuem rituais padronizados, 
muitos possuem fixação em chegar ao um 
determinado peso, possuem períodos de 
restrição alimentar, fazem comparação de 
seus corpos com outros, é nunca estão 
satisfeitos com o próprio corpo. Mesmo 
sendo uma das primeiras formas de 
avaliação desenvolvida, a escala de 
silhuetas, são até hoje as mais utilizadas 
para analisar a insatisfação corporal 
(CARVALHO; FERREIRA, 2014). 
Um estudo realizado na 
Universidade Federal do Triângulo 
Mineiro (UFTM), com universitários do 
sexo feminino do curso de Nutrição, 
relacionou a insatisfação corporal, com o 
risco de desenvolvimento de 
comportamento ortoréxicos. Verificou-se 
que 56,09% das estudantes, apresentavam 
risco para ortorexia e também 
insatisfação corporal (PENAFORTE et 
al., 2018). 
 
Risco de Desenvolvimento de 
Ortorexia Nervosa em Universitários 
 
Estudos vêm mostrando que 
profissionais, e universitários da área da 
saúde, estão mais propensos a 
desenvolverem comportamento 
ortoréxico, relatam que o que pode estar 
ocasionando e por justamente serem mais 
cobrados em relação à conduta alimentar 
(SOUZA e RODRIGUES, 2014). 
Há grande prevalência de 
transtornos alimentares, entre graduandos 
da área da saúde, pois eles sentem que é 
preciso estar bem com seu corpo, para ter 
sucesso na área escolhida, é a própria 
sociedade os cobram uma boa aparência 
física, até mesmo julgam sua 
alimentação, principalmente em festas, 
eventos ​(REIS et al., 2014). 
Quando uma pessoa ingressa na 
faculdade, acaba conhecendo uma 
realidade diferente do habitual, gerando 
dúvidas e incertezas, passa por mudanças 
psicológicas, quer ser socialmente aceito 
dentro do ambiente ingressado, todos 
esses sentimentos acabam acarretando em 
mudanças alimentares (REIS et al., 
2014). 
Com a mudança de vida, convívios 
diferentes, novas relações, proporcionam 
aos acadêmicos, hábitos alimentares 
novos, pois muitos acabam se 
alimentando fora do âmbito domiciliar, 
com isso, se tornando um grupo de risco, 
quanto a qualidade da saúde e de vida, 
pois há alimentação fora do domicílio, 
 
 
 
está associada a um consumo de 
alimentos mais calóricos, causando um 
desequilíbrio nutricional (DUARTE; 
ALMEIDA; MARTINS, 2013). 
Muitos estudantes de nutrição, 
adquirem um conhecimento sobre dietas 
restritivas, ao qual acabam seguindo, para 
serem aceitos socialmente no mundo 
acadêmico, já estudantes do primeiro 
período, tende a restringir alimentos, 
devido ainda não ter um certo 
conhecimento científico, e acharem que 
estão seguindo uma vida saudável, com 
conceitos não concretos em fontes não 
seguras (COQUERIO, PETROSKIE e 
PELGRINI, 2008; FERREIRA e 
COLABORADORES, 2016). 
Estudantes de educação física tem 
preocupação com sua forma corporal, por 
muitas vezes, os levam a embarcar em 
dietas sem base científica, programam 
suas vidas em torno de exercícios e 
alimentos, o que podem levá-los a 
obsessão (YABANCI et al., 2014). 
Acadêmicos que escolhem o curso 
de educação física, muitas vezes são 
pressionados pela sociedade para terem 
um corpo musculoso ou magro, podendo 
gerar uma insatisfação da imagem 
corporal, como futuros profissionais, 
precisam ter um contentamento com a 
própria imagem, pois no seu dia a dia, 
vão lidar com muitas pessoas insatisfeitas 
com seu corpo (SILVA; SAENGER; 
PEREIRA, 2011). 
Nutricionistas e futuros 
nutricionistas apresentam comportamento 
de risco para ortorexia nervosa, muitas 
vezes por ter conhecimento do valor 
calórico dos alimentos, encarando os 
alimentos com um olhar biológico, e por 
terem relação direta com atividades 
relacionadas a alimentação e corpo 
(ROCHA et al.,2015). 
Há uma supervalorização da 
imagem corporal, bem como rejeição por 
indivíduos que não se consideram no 
padrão ideal, e isso pode fazer com que 
os estudantes que tratam esses assuntos 
ao longo da sua formação, desenvolvam 
uma constante preocupação com sua 
aparência física (CORREIA; ZOBOLI e 
MEZZAROBA, 2013). 
Pode-se considerar que indivíduos 
que tenham interação com questões de 
corpo, saúde, principalmente busca de 
domínio instrutivo de vínculo nutricional, 
tendem a serem mais propícios a 
comportamentos sugestivos e obsessivos 
de alimentação saudável (FIDAN et al., 
2010). 
A entrada na área acadêmica muitas 
vezes pode ser estressante, o estudante 
muitas vezes é confrontado com 
circunstâncias geradoras de pressão 
psicológica e de ansiedade, um estudo 
realizado com acadêmicos da área da 
 
 
 
saúde apontou que há uma variação para 
transtornos mentais comuns cerca de 
18,55% a 44,9% , ao qual esses 
transtornos são a junção de depressão e 
ansiedade, ao qual muitos são 
caracterizados por sintomas como fadiga, 
insônia, irritabilidade, podendo ser um 
aspecto negativo ao longo da vida 
acadêmica (GRANER et al., 2019). 
É fundamental a discussão dos 
conceitos de “alimentação saudável”, do 
que é “ser saudável” durante a formação 
profissional, pelas maiores exigências é 
por sofrer fortes pressões sociais, 
inerentes à própria profissão, em relação 
ao peso, aparênciae qualidade da 
alimentação (BARNES et al., 2017). 
MATERIAL E MÉTODOS 
 
 
Tratou-se de um estudo descritivo 
e transversal, do qual foram obtidas 
informações sobre o risco de 
desenvolvimento de ortorexia nervosa, 
em universitários de nutrição e educação 
física, ao qual foi descrito os fatos 
encontrados na pesquisa (CARVALHO; 
ROCHA, 2005). 
O presente estudo foi de natureza 
aplicada, pois foi envolvido verdades e 
interesses locais, dirigido à solução do 
problema específico. Foi usado a 
linguagem da matemática para encontrar 
se a risco ou não de desenvolvimento da 
ON, sendo a pesquisa de caráter 
quantitativo (FONSECA, 2002). 
Foi utilizando o software IBM® 
SPSS, versão 26, foram realizadas 
análises estatísticas descritivas e 
tabulação cruzada, com intuito de análise 
e descrição do grupo amostral e das 
variáveis de pesquisa. Os dados foram 
apresentados nas tabelas enumeradas de 1 
a 4, foi realizado uma correlação de 
Pearson, para avaliar se há ou não 
correlação direta ou indireta entre o risco 
de se desenvolver ortorexia, em função 
da satisfação corporal e do gênero. 
Adotou-se um intervalo de 
confiança (CI) = 95%, sendo o nível de 
confiança (α) = 5% e um nível descritivo 
(p-valor) <0,05, Foram demonstrados as 
análises estatísticas através de 4 tabelas 
ao qual continham uma tabulação cruzada 
entre gênero, curso, risco de ortorexia 
nervosa e nível de satisfação corporal. 
Foram avaliados acadêmicos dos 
cursos de nutrição e educação física, com 
idade maior ou igual a 18 anos, de ambos 
os sexos, da Universidade Vale do Rio 
verde, da cidade de Três Corações- MG. 
A população foi de 215 alunos e a 
amostra foi composta por 54 indivíduos 
com um nível de confiabilidade de 95%. 
O projeto foi submetido ao Comitê de 
Ética em pesquisa, e aprovado, todos os 
participantes assinaram virtualmente um 
 
 
 
termo de consentimento livre e 
esclarecido- TCLE (APÊNDICE A). 
Com objetivo de avaliar o risco 
para desenvolvimento de ortorexia 
nervosa, foi aplicado em ambiente 
virtual, através da plataforma digital 
Google forms o questionário 
desenvolvido por Donini (2005), sendo 
publicado em língua inglesa, o 
questionário foi nomeado como 
ORTO-15,(ANEXO,1) posteriormente, 
foi traduzido e adaptado culturalmente 
para língua portuguesa por Pontes et al 
(2012), a tradução foi realizada seguindo 
as regras e conceitos da Organização 
Mundial da Saúde (PENAFORTE et al., 
2018). O objetivo da ORTO- 15 é 
analisar se os indivíduos possuem 
probabilidade para desenvolver ortorexia 
nervosa. Foram usadas perguntas do tipo, 
alimentos costumam comer, comprar, 
como e a preparação, como escolhem 
cada alimento, a cada pergunta e usado 
uma escala de (sempre, muitas vezes, ás 
vezes, nunca) (DONINI ,2004). 
O questionário é composto por 15 
perguntas, que descrevem a 
intensificação do comportamento 
ortoréxico, quanto mais próximo a atitude 
da pessoa estudada com um padrão 
alimentar, maior o valor em pontos da 
resposta ao teste, sendo o teste com 
pontuação 1,2,3,4 respectivamente, sendo 
peso 1 as respostas relacionadas ao 
comportamento ortoréxico e chegando ao 
4 comportamento mais saudáveis, com a 
pontuação final de cada participante, 
identifica-se o risco ou não para 
desenvolvimento de ortorexia, sendo o 
ponto linear indicador de ortorexia <40 
(PENAFORTE et al., 2018). 
Para identificar a insatisfação com 
a imagem corporal, foi aplicada uma 
escala de silhuetas, proposta por Stunkard 
et al, (1983),(ANEXO 2) para analisar a 
percepção do indivíduo com seu corpo. O 
voluntário, escolheu dentre 9 imagens, 
que são compostas por diferentes tipos de 
silhuetas que vão desde a magreza a 
obesidade, o qual ele o considera 
atualmente, e qual seria o adequado ao 
seu corpo, o número pode variar de - 8 a 
+ 8, caso essa variação for igual a zero, o 
indivíduo será classificado como 
satisfeito com sua aparência e se 
diferente de zero será classificado como 
insatisfeito (PEREIRA et al., 2009). 
 
RESULTADO E DISCUSSÕES 
 
O presente estudo teve sua 
metodologia aplicada em ambiente 
virtual, ao qual 54 pessoas responderam o 
questionário sendo 27 do curso de 
educação física e 27 do curso de 
nutrição., Dos participante de ambos 
cursos, 76% do sexo feminino e 24% do 
sexo masculino., Ao avaliar a satisfação 
 
 
 
corporal e risco para ON, 69% dos 
estudantes apresentava insatisfação 
corporal, e 76% risco para o 
desenvolvimento de ortorexia nervosa . 
No gênero feminino houve uma 
predominância de insatisfação corporal e 
de risco para o desenvolvimento de ON. 
Referente ao curso de nutrição 74% das 
pessoas apresentaram insatisfação 
corporal, e 66,7% dos estudantes 
apresentaram risco para ortorexia, já o 
curso de educação física apresentou 
85,2% pessoas um risco para ON, e 63% 
pessoas apresentaram uma insatisfação 
corporal. Referente aos gêneros o curso 
de educação física apresentou 18 
mulheres e 9 homens, quanto ao curso de 
nutrição apresentou 23 mulheres e 4 
homens. 
Considerando o ponto de corte de 
40 pontos para o questionário Orto-15 foi 
encontrado a prevalência de 51,85% de 
ON em 54 alunos, a partir de ponto de 
corte, foi dividido em gênero e curso 
comparados nas tabelas 3 e 4. 
 
 Tabela 1. ​Nível de satisfação corporal e risco para ortorexia nervosa 
 
 
 Fonte: elaboração própria, 2020 
 
No estudo de Reis et al., (2014) os 
autores evidenciam que acadêmicos da 
área da saúde são propensos a 
desenvolverem um comportamento 
ortoréxico, devido a serem cobrados em 
relação a conduta alimentar, 
principalmente eventos sociais, onde 
muitas vezes sentem que é preciso estar 
bem com seu corpo, ao qual onde muitos 
podem usar de parâmetro seu corpo ou 
sua atitude alimentar para ter sucesso na 
área escolhida, com isso, muitos acabam 
cedendo a essa pressão social, o que pode 
resultar no surgimento de transtornos 
alimentares e de imagem corporal. 
Correia; Zoboli e Mezzaroba., 
(2013) apontam que o culto ao corpo está 
 
 Risco para ON Sem risco 
 N % n % 
 
Insatisfação 
corporal 
 
 
 
 
28 
 
 
51,85% 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
16,67% 
 
 
 
Satisfação 
corporal 
 
 
13 
 
 
24,07% 
 
 
 
 
4 
 
 
7,41% 
 
 
 
 
inserido no âmbito social, a 
supervalorização corporal está cada vez 
mais evidenciada na sociedade, seja em 
meios de comunicação e de mídias 
sociais, que muitas vezes compartilham o 
estereótipo do corpo perfeito em que o 
outro precisa exibir. 
Quando avaliada a satisfação 
corporal de acordo com o gênero, foi 
possível observar que 68,52% 
apresentavam insatisfação sendo 31 
mulheres (tabela 2).As avaliações de 
satisfação e risco para ON de acordo 
com o curso está exposta nas tabela 4. 
 
 Tabela 2. Nível de satisfação corporal relacionado ao gênero 
 
 ​ ​Fonte: elaboração própria. 2020 
 
O resultado apontou uma grande 
risco de ortorexia nervosa e insatisfação 
corporal no gênero feminino. No artigo 
de Koritar., (2013) relata que muitas 
mulheresapresentam um comer 
emocional, ou seja muitas tendem a ter 
uma alimentação influenciada por suas 
emoções, o que resulta em uma maior 
ingestão calórica, ou uma ingestão abaixo 
do recomendado , o sexo feminino em 
sua maioria apresenta uma maior 
preocupação com o peso, com a 
alimentação e com sua imagem passada, 
muitas vezes o corpo idealizado pelas 
mulheres advém de uma construção 
social, o corpo magro e definido é visto 
como o ideal, onde elas analisam, que 
há uma rejeição de indivíduos que não se 
encaixam nesse estereótipo. 
Foi também realizada a 
comparação entre gêneros ao qual foi 
observado que mulheres obtiveram 
maiores risco para desenvolver ON 
53,70%, um número elevado se 
comparada aos homens que obtiveram 
22,22%, (tabela 3 ) 
Ao correlacionar o gênero e o risco 
de desenvolvimento de ON, obteve uma 
correlação fraca, onde há uma tendência 
 
 Feminino Masculino 
 n % n % 
 
 
Insatisfação 
corporal 
 
 
31 
 
 
 
57,41% 
 
 
 
6 
 
 
 
11,11% 
 
 
Satisfação corporal 
 
 
10 
 
 
18,52% 
 
 
 
7 
 
 
12,96% 
 
 
 
do sexo feminino em desenvolver ON. 
 
 Tabela 3 ​Risco de Ortorexia relacionado ao gênero 
 
 Fonte: elaboração própria, 2020 
 
Batista., (2015) apontou que 
mulheres estão mais suscetíveis a 
adotarem atitudes deletérias a sua saúde, 
ao qual em geral são as que possuem 
maiores propensões a terem um 
comportamento alimentar inadequado 
para redução de peso. Martins., (2011) 
descreve grupos de pessoas que são mais 
vulneráveis a ortorexia, ao qual incluem 
grupos de pessoas que possuem 
características como um auto cuidado 
exacerbado, também estavam citados, 
mulheres, adolescente, pessoas que 
aderem a dietas da moda, vegetarianismo 
e atletas de fisiculturismo. 
Referente a insatisfação corporal 
constatou-se através da escala de 
silhuetas que 74% dos acadêmicos de 
nutrição estão insatisfeito com seu corpo, 
já através do questionário ORTO 15 
pode-se constatar que 85,2% 
acadêmicos de educação física 
apresentaram risco para ON, como 
evidenciados na tabela abaixo. 
Ao correlacionar o nível de 
satisfação corporal com o curso, 
observou uma fraca correlação entre nível 
de satisfação corporal e o curso 
escolhido, sugestivo de que estudantes de 
nutrição apresentam maior grau de 
insatisfação corporal. Fato pode estar 
associado ao maior número de pessoas do 
gênero feminino no curso. 
Estudantes de educação física 
apresentaram maior risco para ON, 
apesar do maior grau de satisfação 
corporal entre os estudantes do curso, 
embora a correlação entre as variáveis 
não seja muito forte. 
 
 
 Feminino Masculino 
 n % n % 
 
 
Risco para ON 
 
 
 
 
29 
 
 
53,70% 
 
 
12 
 
 
22.22% 
 
 
Sem risco para 
ON 
 
 
12 
 
 
22.22% 
 
 
1 
 
 
1,85% 
 
 
 
 
Tabela 4 ​Nível de satisfação corporal e risco para ortorexia nervosa nos cursos de Nutrição e Educação 
Física. 
 
 Fonte: elaboração própria, 2020 
 
No estudo de Saenger e Pereira., 
(2011) mostra que acadêmicos do curso 
de educação física, muitas vezes são 
pressionados pelo imaginário social para 
possuírem um corpo musculoso ou 
magro ou, o que pode levar eles a terem 
um cuidado excessivo com alimentação e 
treinos, acarretando em uma obsessão e 
podendo levar a ON. Fidan et al., (2010) 
mostra que indivíduos que possuem uma 
maior interação social, em seu ambiente 
de trabalho, e que lidam diretamente com 
questões relacionadas ao corpo e saúde 
tendem a ter uma maior propensão a 
comportamentos sugestivos e obsessivos 
em relação a alimentação saudável. No 
estudo de Souza e Rodrigues., (2014) 
demonstra que mulheres estão mais 
sucessíveis a ON e a insatisfação 
corporal, devido a estarem preocupadas 
com a sua aparência, por acreditarem que 
sua forma física é importante para 
adquirir credibilidade em sua vida 
profissional. De acordo com Castro., 
(2018) muitos profissionais e estudantes 
de nutrição apresentam características de 
transtornos alimentares e 
comportamentos obsessivos, tais 
características podem vir a influenciar 
sua vida profissionalmente e 
consequentemente ser passado aos 
pacientes crenças e comportamento 
sugestivos a ortorexia. No estudo de 
Yabanci., (2014) estudantes de educação 
física, possuem grande preocupação com 
a forma e tamanho corporal, e menor 
conhecimento sobre alimentação, onde 
acabam se sobrecarregando com dietas 
restritas e treinos intensos. 
 
 Nutrição Educação Física 
 N % n % 
 
Insatisfação 
corporal 
 
Satisfação corporal 
 
20 
 
 
 7 
 
74% 
 
 
26% 
 
17 
 
 
10 
 
 
 
63,0% 
 
 
37% 
 
Risco para ON 
 
Sem risco para ON 
 
18 
 
 ​9 
 
 
66,6% 
 
 33,4% 
 
23 
 
4 
 
85,2% 
 
14,8% 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
O presente estudo verificou há 
uma porcentagem significativa de 
acadêmicos que apresentaram risco para 
ortorexia nervosa e para uma 
insatisfação corporal. 
Diante disso a pesquisa concluiu 
que houve uma predominância de ON e 
insatisfação corporal no sexo feminino, 
tendo em vista que o mesmo 
representava a maior parte da amostra, 
em ralação ao sexo masculino. 
Como houve uma amostra 
pequena de acadêmicos, o risco em 
questão pode estar mais ligado 
diretamente ao gênero que ao grau de 
satisfação, para este grupo amostral, para 
que haja maiores conclusões sobre a 
relação da insatisfação corporal com o 
surgimento da ortorexia nervosa, são 
necessários maiores estudos com 
públicos diferentes e um maior número 
amostral . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ACSELRAD, H. ​Vulnerabilidade, 
processos e relações​. In: Ferreira HS, et al. 
Estado de direito ambiental: tendências. Rio 
de Janeiro: Forense Universitária, 2010. 
AKSOYDAN, Emine; CAMCI, N. 
Prevalence of orthorexia nervosa among 
Turkish performance artists. ​Eating and 
Weight Disorders-Studies on Anorexia, 
Bulimia and Obesity​, v. 14, n. 1, p. 33-37, 
2009. 
ALVARENGA, Marle dos Santos Sonia 
Tucunduva Philippi , Barbara H. Lourenço , 
Priscila de Morais Sato , Fernanda Baeza 
Scagliusi. Insatisfação com a imagem 
corporal em universitárias brasileiras. 
Jornal brasileiro de psiquiatria​, v. 59, n. 1, 
p. 44-51, 2010. 
ALVARENGA, Marlene ​Manoela Figueiredo 
Fernanda Timerman Cynthia Antonaccio​. 
Nutrição comportamental​. Editora 
Manole, 2015. 
AMERICAN PSYCHIATRIC 
ASSOCIATION et al. ​Diagnostic and 
statistical manual of mental disorders 
(DSM-5®)​. American Psychiatric Pub, 
2013. 
BARNES, Marta A.; CALTABIANO, Marie 
L. The interrelationship between orthorexia 
nervosa, perfectionism, body image and 
attachment style. ​Eating and Weight 
Disorders- Studies on Anorexia, Bulimia 
and Obesity​, v. 22, n. 1, p. 177-184, 2017. 
BATISTA, Alessandra. Clara Mockdece 
Neves, Juliana Fernandes Filgueiras 
Meireles Maria Elisa Caputo Ferreira​. 
Dimensão atitudinal da imagem corporal e 
comportamento alimentar em graduandos de 
educação física, nutrição e estética da cidade 
de Juiz de Fora-MG. ​Revista da Educação 
Física/UEM​, v. 26, n. 1, p. 69-77, 2015.BRATMAN, S. ​Orthorexia nervosa: the 
health food eating disorder​. New York, 
2002. BRATMAN, Steven. Original essay 
on orthorexia. ​Yoga Journal​, 1997. 
BRATMAN, Steven; KNIGHT, David. 
Health food junkies: overcoming the 
obsession with healthful eating​. Broadway 
Books., 2000. 
BRYTEK-MATERA, Anna. Orthorexia 
nervosa–an eating disorder, 
obsessive-compulsive disorder or disturbed 
eating habit. ​Archives of Psychiatry and 
psychotherapy​, v. 1, n. 1, p. 55-60, 2012. 
Cabral, A. & Nick, E. (2001) Dicionário 
técnico de psicologia (12ª ed.). São Paulo: 
Cultrix. CABRAL, Álvaro e NICK, Eva. 
Dicionário técnico de psicologia. ​12ª Ed. 
São Paulo, Cultrix, 2001. 
CANAAN, PENAFORTE, MARTINS; 
Comida, Corpo e Comportamento 
Humano, E; IACI, p.238​,2020. 
CÂNDIDO, Ana Paula Carlos; CARMO, 
Cristiane Costa; DE LIMA PEREIRA, 
Priscila Moreira. Transtornos Alimentares: 
uma revisão dos aspectos etiológicos e das 
principais complicações clínicas. ​HU 
Revista​, v. 40, n. 3 e 4, 2014. 
CARVALHO, Pedro Henrique Berbert de 
Carvalho Juliana Fernandes Filgueiras​I​; 
Clara Mockdece Neves; Fernanda Dias 
Coelho; Maria Elisa Caputo Ferreira​I​. 
Checagem corporal, atitude alimentar 
inadequada e insatisfação com a imagem 
corporal de jovens universitários. ​Jornal 
Brasileiro de Psiquiatria​, v. 62, n. 2, p. 
108-114, 2013. 
CASOTTI, Leticia; CAMPOS, Roberta 
Dias; SUAREZ, Maribel. ​O tempo da 
beleza: consumo e comportamento 
feminino, novos olhares​. Senac, 2008. 
 
 
 
COELHO, Gabriela Cunha Gabriela Meira 
Troglio, Luana Hammes, Thamyres Daiane 
Galvão, Luiz Arthur Rangel Cyrino . As 
consequências físicas, psíquicas e sociais em 
indivíduos com ortorexia nervosa. 
RBONE-Revista Brasileira de Obesidade, 
Nutrição e Emagrecimento​, v. 10, n. 57, p. 
160-168, 2016. 
CONTI, M.A.; FERREIRA, M.E.C.; 
CARVALHO, P.H.B.; KOTAIT, M.S.; 
PAULINO, E; 
COSTA, L.S.; . ​Stunkard figure rating 
scale for Brazilian men. Eat weight Disor 
v.18, p.317-22,2013. 
COQUEIRO, Raildo da Silva , PETROSKI, 
Edio Luiz, PELEGRINI, Andreia 
BARBOSA, Aline Rodrigues, . Insatisfação 
com a imagem corporal: avaliação 
comparativa da associação com estado 
nutricional em universitários. ​Revista de 
Psiquiatria do Rio Grande do Sul​, v. 30, n. 
1, p. 31-38, 2008. 
CORREIA, Élder Silva; ZOBOLI, Fabio; 
MEZZAROBA, Cristiano. Os padrões de 
beleza corporal masculino e as interfaces 
com a cultura, a ciência e o mercado. 
Praxia-Revista on line de Educação Física 
da UEG​, v. 1, n. 1, p. 21-36, 2013. 
DA COSTA, Regina Célia Amadeu. O 
Corpo na Mídia O discurso da saúde e a 
estética corporal contemporânea Regina 
Célia Amadeu da Costa, 2007. 
DANTAS, Jurema Barros. Um ensaio sobre 
o culto ao corpo na contemporaneidade. 
Estudos e Pesquisas em Psicologia​, v. 11, 
n. 3, p. 898-912, 2011. 
DA ROCHA, Marianne Aparecida Pinheiro. 
Ortorexia: uma compulsão por alimentos 
saudáveis. ​Nutrição Brasil​, v. 14, n. 1, 
2016. 
DA SILVA MATTANA, Alisandra. 
Consumo, mídia e beleza: a mídia como 
mediadora de padrões de 
comportamentos femininos e masculinos​. 
2014. 
DA SILVA, Mayara Rodrigues; 
FERNANDES, Paula Lima. ​PRESENÇA 
DE ORTOREXIA NERVOSA EM 
ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
E NUTRIÇÃO. ​In: ​Colloquium Vitae. 
ISSN: 1984-6436​. 2020. p. 45-51. 
DE MARCHI, Patricia; BARATTO, 
Indiomara. Prevalence of orthorexia nerve in 
academic nutrition course in an institution of 
higher education in Parana 
southwestern/​PREVALENCIA DE 
ORTOREXIA NERVOSA EM 
ACADEMICOS DO CURSO DE 
NUTRICAO EM UMA INSTITUICAO 
DE ENSINO SUPERIOR NO 
SUDOESTE DO PARANA​. ​Revista 
Brasileira de Obesidade, Nutrição e 
Emagrecimento​, v. 12, n. 74, p. 699-707, 
2018. 
DONINI, Lorenzo M, D Marsilini, Graziani 
Imbiale Canella . Orthorexia nervosa: a 
preliminary study with a proposal for 
diagnosis and an attempt to measure the 
dimension of the phenomenon. ​Eating and 
Weight Disorders-Studies on Anorexia, 
Bulimia and Obesity​, v. 9, n. 2, p. 151-157, 
2004. 
DONINI, Lorenzo M. . Orthorexia nervosa: 
validation of a diagnosis questionnaire. 
Eating and Weight Disorders-Studies on 
Anorexia, Bulimia and Obesity​, v. 10, n. 2, 
p. e28-e32, 2005. 
DOS REIS¹, ALINE SILVA; SOARES, 
LUANA PADUA. ​Estudantes de Nutrição 
Apresentam Risco para Transtornos 
Alimentares. 
DUARTE, Flávia Moreno; ALMEIDA, 
Suzy Darlen Soares de; MARTINS, Karine 
Anusca. Alimentação fora do domicílio de 
universitários de alguns cursos da área da 
saúde de uma instituição privada. ​O mundo 
da Saúde​, v. 37, n. 3, p. 288-298, 2013. 
 
 
 
Ferreira MEC, Amaral ACS, Fortes LS, 
Conti MA, Carvalho PHB, Miranda VPN. 
Imagem corporal: contexto histórico e atual. 
In: Ferreira MEC, Castro MR, Morgado FFR 
(orgs). 
Imagem corporal: reflexões, diretrizes e 
práticas de pesquisa. Juiz de Fora: Editora 
UFJF; 2014. p. 15-29. 
FIDAN, Tulin .Prevalence of orthorexia 
among medical students in Erzurum, 
Turkey. ​Comprehensive psychiatry​, v. 51, 
n. 1, p. 49-54, 2010. 
FIGUEIREDO, Simone Pallone . 
Medicalização da obesidade: ​a epidemia em 
notícia. ​2009. FISHER, Seymour. The 
evolution of psychological concepts about 
the body. 1990. 
FONSECA, Karina. ​O culto ao corpo e 
suas formas de propagação na rede social 
Facebook: implicações para a Educação 
Física escolar. Motrivivência​, v. 29, p. 
126-143, 2017. 
GOLDENBERG, M.; RAMOS, M. S. A 
civilização das formas: o corpo como valor 
en Nu & Vestido. ​M. Goldenberg, Org. Rio 
de Janeiro: Record​, 2007. 
GONÇALVES, Tatiane Dutra Mariana 
Prado Barbosa1 , Luiz Carlos Laureano da 
Rosa , Alexandra Magna Rodrigues. 
Comportamento anoréxico e percepção 
corporal em universitários. Jornal 
Brasileiro de Psiquiatria​, v. 57, n. 3, p. 
166-170, 2008. 
GOULART, Cristiana Faria; DE 
CARVALHO, Priscila Abreu. ​CORPO 
IDEAL E CORPO REAL: A MÍDIA E 
SUAS INFLUÊNCIAS NA 
CONSTRUÇÃO DA IMAGEM 
CORPORAL. ​2018. 
GRANER, Karen Mendes; CERQUEIRA, 
Ana Teresa de Abreu Ramos. Revisão 
integrativa: sofrimento psíquico em 
estudantes universitários e fatores 
associados. ​Ciência & Saúde Coletiva​, v. 
24, p. 1327-1346, 2019​. 
HONG, Kyung Sook ​Bo-Young Oh​, ​Eui-Jung 
KimLogo Sup Chung , Kwang Ho Kim , e 
Ryung-Ah Lee ​Psychological attitude to 
self-appraisal of stoma patients: prospective 
observation of stoma duration effect to 
self-appraisal. ​Annals of surgical 
treatment and research​, v. 86, n. 3, p. 
152-160, 2014. 
JACOB, Helena. Redes sociais, mulheres e 
corpo: um estudo da linguagem fitness na 
rede social Instagram. ​Revista 
Communicare​, v. 14, n. 1, p. 88-105, 2014. 
JAGER, Márcia Elisa et al. O corpo como 
meio de aceitação e inserção social: 
Contribuições a partir de Jeffrey Young. 
Boletim de psicologia​, v. 67, n. 146, p. 
37-50, 2017. 
KINZL, Johann F. Johann ​F​; ​Hauer, 
Katharina​; ​Traweger, Christian​; ​Kiefer, 
Ingrid. Orthorexia nervosa in dieticians. 
Psychotherapy and psychosomatics​, v. 75, 
n. 6, p. 395, 2006. 
KORITAR, Priscila. ​Atitudes em relação à 
saúde e sabor dos alimentos e imagem 
corporal entre mulheres​. 2013. Tese de 
Doutorado. Universidade de São Paulo. 
KOTLER, Philip. Administração de 
Marketing, a edição do novo milênio, 10ª ed. 
São Paulo: Prentice Hall, 2000. 
KOVEN, Nancy S.; ABRY, Alexandra W. 
The clinical basis of orthorexia nervosa: 
emerging perspectives.​Neuropsychiatric 
disease and treatment​, v. 11, p. 385, 2015. 
LINHARES, Ana Sofia Lopes. ​Consumo 
alimentar fora de casa, seus fatores 
determinantes e Associação ao padrão 
alimentar mediterrânico. ​2012. 
LIOTTI, Liotti Guimaraes ​Anna Flavia 
Miranda da Silva, Bruna Cristina Moreira de 
Oliveira, Daniela Rezende de Brito, Jane 
 
https://search.proquest.com/indexinglinkhandler/sng/au/Kinzl%2C%2BJohann%2BF/%24N%3Bjsessionid%3D34D8E929DC11931E5329543ABCF919F0.i-010a5560936b41104
https://search.proquest.com/indexinglinkhandler/sng/au/Hauer%2C%2BKatharina/%24N%3Bjsessionid%3D34D8E929DC11931E5329543ABCF919F0.i-010a5560936b41104
https://search.proquest.com/indexinglinkhandler/sng/au/Hauer%2C%2BKatharina/%24N%3Bjsessionid%3D34D8E929DC11931E5329543ABCF919F0.i-010a5560936b41104
https://search.proquest.com/indexinglinkhandler/sng/au/Traweger%2C%2BChristian/%24N%3Bjsessionid%3D34D8E929DC11931E5329543ABCF919F0.i-010a5560936b41104
https://search.proquest.com/indexinglinkhandler/sng/au/Kiefer%2C%2BIngrid/%24N%3Bjsessionid%3D34D8E929DC11931E5329543ABCF919F0.i-010a5560936b41104
https://search.proquest.com/indexinglinkhandler/sng/au/Kiefer%2C%2BIngrid/%24N%3Bjsessionid%3D34D8E929DC11931E5329543ABCF919F0.i-010a5560936b41104
 
 
Cleide Marques Martins, Jean Kallel Sales, 
Leonardo Henrique de Oliveira, Marcos 
Vinicius de Jesus, Michel Dornes Teixeira, 
Rosario Rogério Pennisi filho ​Preocupação 
dos consumidores com a alimentação 
saudável. Idea​, v. 6, n. 2, 2015. 
LOPES, Maristela Resch; KIRSTEN, 
Vanessa Ramos. ​Comportamentos de 
ortorexia nervosa em mulheres jovens. 
Disciplinarum Scientia| Saúde​, v. 10, n. 1, 
p. 97-105, 2016. 
ŁUCKA, Izabela ​Dorota Janikowska- 
Hołoweńko ​2​, ​Patryk Domarecki ​1​, ​Teresa 
Plenikowska-Ślusarz ​3​, ​Małgorzata 
Domarecka ​. ​Orthorexia nervosa–a 
separate clinical entity, a part of eating 
disorder spectrum or another 
manifestation of obsessive- compulsive 
disorder?​. ​Psychiatr. Pol​, v. 53, n. 2, p. 
371-382, 2019. 
MAGALHAES, Lilian Moreira Lilian 
Moreira. Ana Carolina Brasil, Andéa Tiengo 
. ​A influência de blogueiras fitness no 
consumo alimentar da população. 
RBONE-Revista Brasileira de Obesidade, 
Nutrição e Emagrecimento​, v. 11, n. 68, p. 
685-692, 2017. 
MARTINS, Márcia Cristina Teixeira Márcia 
Cristina Teixeira Marle dos Santos 
Avarenga 
,Sílvia Viviane Alves Vargas, Karen Sayuri 
Cabral de Jesus Sato, Fernanda Baeza 
Scagliusi . 
Marle dos Santos Alvarenga, Karin Louise 
Lenz Dunker, Sonia Tucunduva 
Philippi-1.ed- Barueri {SP}: ​Transtorno 
alimentares e nutrição: da prevenção ao 
tratamento/ organização, Manole​,2020. 
,Sílvia Viviane Alves Vargas, Karen Sayuri 
Cabral de Jesus Sato, Fernanda Baeza 
Scagliusi . 
Ortorexia nervosa: reflexões sobre um 
novo conceito. Revista de nutrição​, v. 24, 
n. 2, p. 345-357, 2011. 
MIRANDA, Valter Paulo Neves , Juliana 
Fernandes Filgueiras1 , Clara Mockdece 
Neves , Paula Costa Teixeira , Maria Elisa 
Caputo Ferreira. ​Insatisfação corporal em 
universitários de diferentes áreas de 
conhecimento. Jornal Brasileiro de 
Psiquiatria​, v. 61, n. 1, p. 25- 32, 2012. 
MORATOYA, Elsie Estela Elsie Estela 
Gracielle Couto Carvalhaes, Alcido Elenor 
Wande, Luiz Manoel de Moraes Camargo 
Almeida . ​Mudanças no padrão de 
consumo alimentar no Brasil e no mundo. 
Revista de Política agrícola​, v. 22, n. 1, p. 
72-84, 2013. 
NASSAU, Bethânia Oliveira Pereira. 
Prevalência de ortorexia nervosa em 
estudantes de nutrição da Universidade 
Católica de Brasília. TCC. Brasília. 
Universidade Católica de Brasília​, 2012. 
NERGIZ-UNAL, Reyhan; BILGIÇ, Pelin; 
YABANCI, Nurcan. High tendency to the 
substantial concern on body shape and 
eating disorders risk of the students majoring 
Nutrition or Sport Sciences. ​Nutrition 
research and practice​, v. 8, n. 6, p. 
713-718, 2014. 
NOVAES, Joana de Vilhena. Mulher e 
beleza: ​em busca do corpo perfeito, 
práticas corporais e regulação social. 
Tempo psicanál​, p. 37-54, 2001. 
Organização Mundial de Saúde. 
Classificação de transtornos mentais e de 
comportamento da CID-10. Descrições 
clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto 
Alegre: Artes Médicas; 1993 PENAFORTE, 
Fernanda RO; BARROSO, Sabrina M.; 
ARAUJO, Maria 
Eduarda and JAPUR, Camila C . ​Ortorexia 
nervosa em estudantes de nutrição: 
associações com o estado nutricional, 
 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Janikowska-Ho%C5%82owe%C5%84ko%2BD&cauthor_id=31317964
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Janikowska-Ho%C5%82owe%C5%84ko%2BD&cauthor_id=31317964
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31317964/#affiliation-2
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Domarecki%2BP&cauthor_id=31317964
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31317964/#affiliation-1
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31317964/#affiliation-1
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Plenikowska-%C5%9Alusarz%2BT&cauthor_id=31317964
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Plenikowska-%C5%9Alusarz%2BT&cauthor_id=31317964
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31317964/#affiliation-3
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31317964/#affiliation-3
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Domarecka%2BM&cauthor_id=31317964
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Domarecka%2BM&cauthor_id=31317964
 
 
satisfação corporal e período cursado. J. 
bras. psiquiatr​, v. 67, n. 1, p. 18-24, 2018. 
PENZ, Lisângela Rita; DAL BOSCO, 
Simone Morelo; VIEIRA, JAINE MARIA. 
Risco para desenvolvimento de 
transtornos alimentares em estudantes de 
Nutrição. Scientia Medica​, v. 18, n. 3, p. 
124-128, 2008. 
PEREIRA, Érico Felden Érico Felden 
Susane Graup, Adair da Silva Lopes, 
Adriano Ferreti Borgatto, Luciane 
Sanchotene Etchepare Daronco . ​Percepção 
da imagem corporal de crianças e 
adolescentes com diferentes níveis 
socio-econômicos na cidade de 
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. 
Revista Brasileira de Saúde Materno 
Infantil​, v. 9, n. 3, p. 253-262, 2009. 
PERINI, Talita Adão Talita Adão Renata 
Silva Vieira, Patrícia dos Santos, Vigário 
Glauber Lameira de Oliveira, Juliana dos 
Santos Ornellas, Fátima Palha de Oliveira. 
Transtorno do comportamento alimentar 
em atletas de elite de nado sincronizado. 
Revista brasileira de medicina do esporte​, 
v. 15, n. 1, p. 54-57, 2009. 
PONTES, Jackeline Barcelos. ​Ortorexia em 
estudantes de nutrição: a hipercorreção 
incorporada ao habitus profissional?. 
2012. 
PONTES, Jackeline Barcelos; 
MONTAGNER, Maria Inez; 
MONTAGNER, Miguel Angelo. 
Orthorexia nervosa: cultural adaptation 
of ortho-15. Demetra: Food, Nutrition & 
Health​, v. 9, n. 2, p. 533-549, 2014. 
REIS, Jeudi Aguiar dos Jeudi Aguiar dos 
Reis, Carlos Reeves Rodrigues Silva Júnior, 
Lucinéia de Pinho. ​Fatores associados ao 
risco de transtornos alimentares entre 
acadêmicos da área de saúde. Revista 
Gaúcha de Enfermagem​, v. 35, n. 2, p. 
73-78, 2014. 
RIBEIRO, Paulo César Pinho; DE 
OLIVEIRA, Pietro Burgarelli Romaneli. 
Culto ao Corpo: beleza ou doença?. 
Adolescência e Saúde​, v. 8, n. 3, p. 63-69, 
2011. 
RIGONI, Ana Carolina Capellini; NUNES, 
Felipe Gustavo Barros; DAS MERCÊS 
RODELLA, F. A farsa dos Superalimentos. 
El País, Madrid, 3 set. 2018. Disponível em: 
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/31/ci
encia/1535714786_536847.html. Acesso 
em: 18 mai. 2020. 
SAFATLE, V. O que é uma normatividade 
vital? Saúde e doença a partir de Georges 
Canguilhem. Scientiae Studia, v. 9, n. 1, p. 
11-27, 2011. 
SÁNCHEZ, Rosario Muñoz; MORENO, 
Amelia Martínez. ​Ortorexia y vigorexia:¿ 
Nuevos trastornos de la conductaalimentaria?. Trastornos de la conducta 
alimentaria​, n. 5, p. 457-482, 2007. 
SANTOS, Karolina Morais de Andrade. 
Ortorexia nervosa em estdantes de nutrição: 
o vício de comer saudável. 2017. 
SCHMITT, Sabrine. ​A mídia e a ilusão do 
tão desejado “corpo perfeito”. Psicologia. 
pt, ISSN​, p. 1646-6977, 2013. 
SHAH, Sonia Mahesh. ​Orthorexia 
nervosa: Healthy eating or eating 
disorder?. ​2012. 
SHMIDTT, Alexandra; OLIVEIRA, 
Claudete; GALLAS, Juliana Cristina. ​O 
mercado da beleza e suas consequências. 
UNIVALI. Santa Catarina​, 2008. 
SILVA, Tatiana Rodrigues da; SAENGER, 
Guilherme; PEREIRA, Érico Felden. Fatores 
associados à imagem corporal em estudantes 
de Educação Física. ​Motriz: Revista de 
Educação Física​, v. 17, n. 4, p. 630-639, 
2011. 
SILVA, Wanderson Roberto, Juliana Chioda 
Ribeiro Dias, João Maroco, Juliana Alvares 
 
 
 
Duarte Bonini Campos. ​Fatores que 
contribuem para preocupação com a 
imagem corporal de estudantes 
universitárias. Revista Brasileira de 
Epidemiologia​, v. 18, p. 785- 797, 2015. 
SILVEIRA JR, Luiz Alberto da Silva , Luiz 
Alberto da Silva, Luiz Arthur Rangel 
Cyrino, Mayara Decker Zeferino. Priscilla 
Cristina da Rosa, Sara Borges. ​Ortorexia 
nervosa e transtorno 
obsessivo-compulsivo: qual a relação?. 
Psicologia Hospitalar​, v. 13, n. 2, p. 47-63, 
2015. 
SOUSA, Eleta Maria Barros de Arruda. 
Ortorexia nervosa: revisão da 
literatura​. 2018. Trabalho de Conclusão 
de Curso. 
SOUZA, Jéssica Maria Pereira de. 
Ortorexia nervosa em nutricionistas e 
estudantes de nutrição. ​2017. 
SOUZA, Quetsia Jackeline Octacilio 
Vitorino de; RODRIGUES, Alexandra 
Magna. ​Comportamento de risco para 
ortorexia nervosa em estudantes de 
nutrição. Jornal brasileiro de 
psiquiatria​, v. 63, n. 3, p. 200-204, 
2014. 
VALERA, Jesus Herranz , ​Patricia 
Acuña Ruiz, ​Borja Romero Valdespino, 
Francesco Visioli Prevalence of 
orthorexia nervosa among ashtanga yoga 
practitioners: a pilot study. ​Eating and 
Weight Disorders-Studies on 
Anorexia, Bulimia and Obesity​, v. 19, 
n. 4, p. 469-472, 2014. 
VARGA, Márta Barna Konkoly Szilvia 
Dukay Szabo, Ferenc Tury . When 
eating healthy is not healthy: orthorexia 
nervosa and its measurement with the 
ORTO-15 in Hungary. ​BMC 
psychiatry​, v. 14, n. 1, p. 59, 2014. 
VAZ, DIANA SOUZA SANTOS; 
BENNEMANN, ROSE MARI. 
Comportamento 
alimentar e hábito alimentar: uma 
revisão. Revista UNINGÁ Review​, v. 
20, n. 1, 2014. 
WELLS, R. H. C. Bay-Nielsen, H.. 
Braun, R, Israel, R .A Laurenti Ruy 
Maguin, Tylor, CID-10: ​classificação 
estatística internacional de doenças e 
problemas relacionados à saúde. ​2011. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Acu%C3%B1a%2BRuiz%2BP&cauthor_id=24852286
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Acu%C3%B1a%2BRuiz%2BP&cauthor_id=24852286
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Romero%2BValdespino%2BB&cauthor_id=24852286
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Visioli%2BF&cauthor_id=24852286
 
 
 
 
ANEXOS 
Anexo 1 ​escala de silhuetas, proposta por Stunkard et 
al, (1983) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo 2 ORTO-15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 APÊNDICES 
 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
 
Nome: 
As informações contidas neste prontuário visam firmar acordo por escrito, mediante o qual o 
responsável pelo menor ou o próprio sujeito objeto de pesquisa, autoriza sua participação, com 
pleno conhecimento da natureza dos procedimentos e riscos a que se submeterá o paciente, com 
capacidade de livre arbítrio e sem qualquer coação. 
 
I - TÍTULO DO TRABALHO EXPERIMENTAL: 
 
PREVALÊNCIA DE ORTOREXIA NERVOSA, EM ESTUDANTES DOS CURSOS DE 
NUTRIÇÃO E EDUCAÇÃO FISÍCA, DA UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE. 
 
Pesquisador Responsável: ​Prof. Brunna Sullara Vilela 
 
 II-OBJETIVOS 
 
 ​OBJETIVO GERAL 
Analisar o risco para desenvolvimento de ortorexia nervosa, em estudantes dos cursos de 
Educação física e Nutrição, da Universidade Vale do Rio Vede, em Três Corações – MG. 
 
 ​OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
● Identificar a prevalência de risco para desenvolvimento de ortorexia nervosa, segundo idade, 
sexo e curso; 
● Avaliar se há insatisfação corporal nos estudantes dos cursos de Nutrição e Educação Física 
da Universidade Vale do Rio Verde; 
● Avaliar se há associação entre ortorexia nervosa e insatisfação corporal nos estudantes dos 
cursos de Nutrição e Educação Física da Universidade Vale do Rio Verde, em Três 
Corações – MG 
 
 
 
 
 
 
III – JUSTIFICATIVA 
 
A alimentação é um aspecto fundamental para a promoção de saúde, entendemos que a 
nutrição é de extrema importância para amenizar patologias, porem o seu excedente de cuidado 
também pode se tornar patológico, não podemos abordar a alimentação, de uma única forma 
disciplinar, pois ​o significado do ato de nutrir, de comer, ultrapassa o mero ato biológico, existe o 
lado humano (TROGRIO, GALVÃO & CYRINO,2016; ​ROTENBERG et al, 2004). 
Descrita pela primeira vez pelo médico Steven Bratman em 1997, como uma obsessão pela 
alimentação saudável, a ortorexia nervosa, resulta na restrição ou até exclusão de alguns alimentos, 
ocasionando, dietas desiquilibradas e até na maioria das vezes insuficientes, podendo acarretar em 
outras possíveis patologias físicas e psicológicas (BRATMAN, 1997). 
Especialistas em medicina, nutrição, entre outros, procuram disseminar a educação para 
hábitos saudáveis. A mídia, por sua vez, usa tais profissionais para propagar a ideia de que para 
sobreviver é necessário ser extremamente saudável (COSTA, 2007). 
Estudos realizados demostram que estudantes da área da saúde, estão propensos a 
desenvolverem Ortorexia nervosa, e sugerem que uma das causas pode ser devida as cobranças da 
sociedade ao profissional em relação a conduta alimentar e o corpo (RODRIGUES, 2014). 
É preocupante que universitários de cursos como nutrição e educação física, apresentem 
distúrbio de imagem corporal, e tendência para desenvolvimento de ortorexia nervosa, pois pode 
influenciar na pratica profissional, cada indivíduo tem suas individualidades, é fazer com que os 
pacientes sigam dietas restritas, cobrá-los resultados, estimular os mesmos a passarem comer 
alimentos diet, light sem necessidade, pode fazer com que tenham algum tipo de transtorno 
futuramente (PENAFORTE, 2017). 
Buscando apurar motivos para tal desenvolvimento, o presente estudo, tem como objetivo 
analisar possíveis riscos de ortorexia em estudantes de educação física e nutrição da universidade 
Vale do Rio Verde, Três Corações. 
É fundamental abordar assuntos relevantes como o da pesquisa, onde estimula as pessoas a 
terem senso crítico, e assim há refletirem, sobre o que realmente é ser saudável, enxerguem há 
alimentação com outros olhos, entendam sobre a ON, como acontece seu desenvolvimento, 
principalmente, ajude profissionais da área da saúde, para que consigam seguir suas carreiras, de 
forma ética, sem passar por este distúrbio. 
 
 
 
 
IV - PROCEDIMENTOS DO EXPERIMENTO 
AMOSTRA​- ​A população será composta por alunos matriculados nos cursos de educação física e 
nutrição, totalizando 215 alunos, ao qual a amostra será de 139 alunos com nível de confiança de95%. 
 
EXAMES- ​Não serão realizados exames, apenas aplicação de questionários. 
V - RISCOS ESPERADOS 
Espera-se como risco constrangimento ao responder o questionário ORTO-15 e escala de silhuetas. 
 
VI – BENEFÍCIOS 
 
Ao identificar o risco de desenvolvimento para ON em universitários, estratégias podem ser 
desenvolvidas com o objetivo de interromper o processo e, consequentemente melhorar a relação 
com a alimentação e qualidade de vida. 
 
VII - RETIRADA DO CONSENTIMENTO 
 
O responsável pelo menor ou o próprio sujeito tem a liberdade de retirar seu consentimento 
a qualquer momento e deixar de participar do estudo, sem qualquer prejuízo ao atendimento a que 
está sendo ou será submetido na Unincor​. 
 
VIII – CRITÉRIOS PARA SUSPENDER OU ENCERRAR A PESQUISA 
 
O pesquisador responsável é obrigado a suspender a pesquisa imediatamente quando: 
perceber algum risco ou danos à saúde do sujeito participante da pesquisa, consequente à mesma, 
não previsto no termo de consentimento; constatada a superioridade de um método em estudo sobre 
outro, o projeto deverá ser suspenso, oferecendo-se a todos os sujeitos os benefícios do melhor 
regime; solicitado pelo Comitê que a aprovou. 
IX - CONSENTIMENTO PÓS-INFORMAÇÃO 
 
 
Eu_________________________________________________________________, certifico que, 
tendo lido as informações acima e suficientemente esclarecido (a) de todos os itens, estou 
 
 
 
plenamente de acordo com a realização do experimento. Assim, eu autorizo a execução do trabalho 
de pesquisa exposto acima. 
Três Corações- MG, _____ de __________________ 2020. 
NOME (legível)___________________________________________RG_________________ 
ASSINATURA______________________________________________ 
 
ATENÇÃO: A sua participação em qualquer tipo de pesquisa é voluntária. Em caso de dúvida 
quanto aos seus direitos, escreva para o Comitê de Ética em Pesquisa da Unincor. Endereço – Av. 
Castelo Branco, 82 – Chácara das Rosas, Três Corações – MG. 
No caso de qualquer emergência entrar em contato com os pesquisadores responsáveis nos telefones 
de contato: (35) 99755-1925 ou (35) 99951-8227

Outros materiais