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Livro-Texto - Unidade III - Segmentação de Roteiros Turísticos - Gestão de Turismo Unip

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77
SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS
Unidade III
5 OS MODELOS DE COMPORTAMENTO DOS CONSUMIDORES
As características sociais, econômicas e demográficas de um mercado com potencial de consumo 
devem ser observadas para que um produto ou serviço nele lançado possa ser efetivamente absorvido 
por um público específico. Contudo, para que haja equilíbrio adequado entre a oferta e a demanda por 
um determinado produto, as ferramentas de marketing devem ser utilizadas da forma mais eficiente 
possível, bem como deve focar também nessas mesmas características.
A segmentação de mercado, nos dias atuais, exerce um papel fundamental nas pesquisas e no 
desenvolvimento de um produto e/ou serviço. Observamos que um produto, para chegar a um mercado 
consumidor, necessita possuir uma estrutura de logística e distribuição eficientes para seu escoamento, 
além de observar os seus concorrentes diretos e indiretos, estratégias de divulgação para a garantia 
da penetrabilidade de seu produto e, consequentemente, a confiança depositada pelo mercado nos 
atributos físicos e emocionais dele.
As atitudes são construções hipotéticas que não podem ser vistas, tocadas, ouvidas ou cheiradas. 
São atitudes que não podem ser descritas, pois o termo atitude está relacionado a um sentimento 
duradouro, positivo ou negativo, ou ainda a um julgamento avaliador em relação a uma pessoa, 
objeto ou assunto.
Shimp (2002) nos aponta três características importantes das atitudes: se são aprendidas, se são 
relativamente duradouras e se influenciam o comportamento.
Quando as atitudes são aprendidas, provavelmente, ficarão retidas até que haja uma razão muito 
forte para modificá-las.
Entendemos a afetividade de um produto e/ou serviço como um misto de sentimentos e avaliações 
que influenciam as razões emocionais que o envolvem; contudo, devemos observar que os aspectos 
cognitivos e conotativos estão sempre presentes.
Os aspectos cognitivos referem-se às crenças de cada pessoa, ou seja, à ideia sobre um objeto 
ou assunto. O componente conotativo, por sua vez, representa a tendência comportamental ou a 
predisposição para o ato em direção a um objeto.
Ao analisar o comportamento do consumidor, o componente conotativo representa a intenção do 
consumidor em comprar um produto ou serviço especifico.
78
Unidade III
Por meio de técnicas projetivas, tentou-se estabelecer que as motivações e os bloqueios para o 
consumo, segundo Baudrillard (2007), são prazerosos, mistos, simultâneos e cúmplices desse processo 
de desejo de aquisição.
A avaliação do comportamento do consumidor requer, ainda, a análise de suas experiências com o 
produto (satisfação ou insatisfação) e seus processos cognitivos e conotativos.
O processo de compra de um produto e/ou serviço pelo consumidor obedece, obrigatoriamente, 
a uma escala de valores de ordem psíquica. A psicologia, tradicionalmente, vem contribuindo, de 
forma significativa, ao elaborar teorias sobre o comportamento do consumidor, quando fornece 
um instrumento, uma ferramenta eficiente aos publicitários, administradores de marketing e 
profissionais de todas as áreas que buscam auxílio para adequar o produto e/ou serviço à necessidade 
e ao desejo do público-alvo.
Os estudos sob segmentação mercadológica com ênfase no comportamento psicológico são 
recentes e tiveram sua fase mais marcante durante a década de 1970, quando surgiram os modelos de 
comportamento dos consumidores.
5.1 Modelo AIO (Atividades, Interesses e Opiniões)
O Modelo AIO (Atividades, Interesses e Opiniões), para Shimp (2002), foi desenvolvido com o objetivo 
de atender às exigências específicas de categorias de produto e marcas, e essas informações são úteis 
para a elaboração de mensagens de propaganda e seleção dos veículos mais apropriados para tal.
Gade (1998), porém, classifica o modelo AIO como uma base psicográfica, que visa identificar 
atividades, interesses e opiniões:
• Atividades: vêm representadas por ações manifestas, como frequentar determinados pontos 
de venda, praticar tênis ou futebol, discutir preços de carros ou falar sobre política, sendo 
então o levantamento dessas atividades indicador de comportamento. Por exemplo: “De domingo 
dou um trato no carro, eu e meu cunhado. Colocamos cada um uma bermuda e lavamos e 
lustramos o carro.”
• Interesses: em determinado objeto ou assunto, que indicam o grau de envolvimento e 
atenção dedicados a ele. Por exemplo: “Soube que saíram uns produtos novos. Quero muito 
conhecê-los, pois dão mais brilhos aos cromados. Sábado vamos procurar lá naquelas lojas 
de produtos de carro.”
• Opiniões: conceituadas como as expressões verbais das atitudes, ou seja, são usadas para 
descrever a avaliação, as intenções, as emoções e as expectativas em relação às consequências de 
determinados atos. Por exemplo: “Eu sou um cara que gosta de carro. Sei sempre o que sai e vou 
trocando, senão a gente perde...”
79
SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS
O Modelo AIO, segundo Kotler e Armstrong (1993 apud RIGATTO, 2007, p. 86), é reconhecido como:
Uma técnica conhecida de medição dos estilos de vida, são medidos por um 
questionário longo e exaustivo de até 25 páginas que procuram verificar a 
intensidade com que as pessoas concordam ou discordam de afirmações tais 
como “Sou do tipo de pessoa que planeja tudo o que faz cuidadosamente? 
Um passeio é uma forma de diversão melhor do que ficar em casa? 
Geralmente me visto de acordo com a moda e não de acordo com as minhas 
noções de conforto? Gosto de assistir a eventos esportivos na televisão?” 
5.2 Modelo Vals (Valores e Estilos de Vida)
O Modelo Vals (Valores e Estilos de Vida) foi desenvolvido em 1978 e classificava os consumidores 
em nove grupos distintos de comportamento e estilo de vida, de acordo com as suas características 
psicológicas, que são orientação externa, orientação interna ou orientação por necessidade.
De acordo Tomanari (2003, p. 155), o modelo Vals foi desenvolvido a fim de suprir as necessidades 
das empresas norte-americanas de segmentar, psicograficamente, os consumidores. Ele foi patrocinado 
por 39 empresas norte-americanas.
Para Mitchell (1983 apud TOMANARI, 2003, p. 155), a versão original do Vals consistia de: “tipologia 
humana que retratava as pessoas com base em seus valores: motivos e crenças; necessidades; sonhos e 
pontos de vista; atitudes; demografia; status financeiros; atividades e padrões de consumo”. Na visão de 
Tomanari (2003, p 155), são nove as tipologias identificadas: sobreviventes, sustentadores, pertencentes, 
emuladores, realizadores, eu-sou-eu, experimentadores, socialmente conscientes e integrados.
5.3 Modelo Vals 2
O Modelo Vals 2 é uma ampliação do Modelo Vals, que agrupa os consumidores em oito diferentes 
grupos comportamentais e contempla duas dimensões: auto-orientação e recursos. As características 
desse modelo são orientadas por princípios, status e ações, e podem ser assim descritas:
• Orientadas por princípios: decisões baseadas em crenças e princípios, e não a partir do que 
os outros pensam.
• Orientadas pelo status: fortemente influenciados pelas crenças, opiniões e pontos de vista dos outros. 
• Orientados pela ação: indivíduos que compram produtos que afetam seu ambiente, procuram 
atividade e variedade e correm riscos.
A seguir veremos os perfis identificados, tendo por base o mercado americano, de acordo com Kotler 
e Armstrong (1993) e Haberli (2006), citados por Rigatto (2007).
80
Unidade III
5.4 Modelo RVS (Rokeach Value Survey)
O Modelo RVS (Rokeach Value Survey), segundo Tomanari (2003), foi desenvolvido com o objetivo 
de prever informações sobre a estabilidade de valores e sua mudança, tanto em nível macro quanto 
em nível micro dos conceitos, ideias ou critérios individuais e coletivos de um determinado grupo 
de consumidores. 
Esse modelo, desenvolvido pelo psicólogo social Milton Rokeach em 1967 e aplicado em 1968 pelo 
Centro Nacional de Pesquisa e Opinião da Universidade de Chicago, teve como base uma lista com 
36 valores,por meio de dois conceitos: ideias coletivas ou individuais que servem como padrão ou 
critérios de conduta de comportamento.
5.5 Modelo LOV (Lista de Valores)
Essa técnica foi inicialmente utilizada em 1976. Foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores 
da Universidade de Michigan, nos anos 1970, com base nas teorias de valores de Feather, Maslow e 
Rokeach, e consiste em uma lista de valores fundamentados nos valores terminais de Rokeach e na 
escala hierárquica das necessidades de Maslow. Ela contém apenas nove valores, segundo Rigatto (2007) 
e Tomanari (2003).
6 PERFIL PSICOGRÁFICO DO TURISTA
Estudos no campo da psicologia têm contribuído para a construção de tipologias e traços de 
personalidade que nos auxiliam no processo de compreensão e análise sobre o comportamento de consumo, 
para os profissionais de marketing. Segundo Giglio (2003, p. 81), um dos primeiros modelos sobre traços 
de personalidade foi desenvolvido por Guilford. Seu modelo levava em consideração as variáveis que 
definiam a inteligência. 
Esse traçado era formado por cinco variáveis de processos (memória, cognição, produção 
divergente, produção convergente e avaliação), quatro referentes a tipos de conteúdo (figurativos, 
simbólicos, semânticos e comportamentais) e seis relacionados aos resultados (unidades, sistemas, 
classes, relações, transformações e inferência). Cruzando as variáveis citadas, o modelo de Guilford nos 
proporciona 120 traços ou capacidades psicológicas.
No entanto, outras tipologias focam o lado emocional, e uma das mais utilizadas corresponde 
às características do que se chama personalidade. Ao considerar as características emocionais 
dos consumidores, identificamos seus hábitos de compra e consumo de determinados produtos e 
serviços, que são classificados nas seguintes categorias: introvertido, extrovertido, afetivo, racional, 
impulsivo etc.
Na categoria de serviços, especificamente em turismo, alguns perfis foram desenvolvidos também 
nos anos de 1970, fruto do amadurecimento e da consolidação das ferramentas do marketing.
81
SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS
Observação
Na execução de um serviço, será fundamental considerar seu aspecto 
da intangibilidade (não se pode ver ou tocar algo) para atender aos desejos 
e expectativas dos clientes.
Inicialmente, desejamos esclarecer que a diferença semântica entre turista e viajante possibilita-nos 
identificar certo preconceito conceitual e mercadológico quanto ao turista sob a concepção da OMT (s.d.): 
turista é aquele que permanece, pelo menos, uma noite no local visitado, não necessariamente em 
uma acomodação paga; viajante é definido como qualquer pessoa que está viajando entre dois ou mais 
países, ou entre duas ou mais localidades dentro de seu país de origem. 
Na modernidade, existe uma enorme variedade de pesquisas sobre o perfil psicográfico do turista, 
em se tratando de países localizados na Europa, América do Norte, Oceania e, mais recentemente, Ásia. 
Todavia, no Brasil, as pesquisas sobre perfil psicográfico estão limitadas a outras áreas do conhecimento, 
como a pesquisa de mercado para publicidade e propaganda. Contudo, Rigatto (2007) ressalta que, quando 
Stanley Plog, em 1972, desenvolveu o perfil psicográfico do turista, obedecendo ao modelo cognitivo 
normativo, ele foi de grande importância para as investigações sobre turismo e, consequentemente, 
sobre o turista. Alguns autores ressaltam que “Mesmo após quarenta anos, esse modelo não deve ser 
negligenciado, pois nos oferece uma forma de examinar o turismo, pensar em suas evoluções, através 
do uso das condições de mercado atuais” (GOELDNER; RITCHIE; MCINTOSH, 2002, p. 418). 
No que se refere às principais obras sobre o assunto, Margarita Barreto publicou em 1998 o Manual 
de iniciação ao estudo do turismo, sendo uma das pioneiras ao abordar a temática sobre tipos de turistas. 
Nesse sentido, outros autores contextualizaram os modelos psicográficos e tiveram parte de suas obras 
traduzidas para o português: John Swarbrooke e Susan Honer, autores do livro O comportamento do 
consumidor no turismo, publicado em 2002; Charles R. Goeldner, J. R. Brent Ritchie e Robert W. McIntosh, 
autores do livro Turismo, princípios, práticas e filosofias, publicado em 2002; e Stanley C. Plog, com o 
capítulo Por que a preservação do destino tem sentido econômico, inserido no livro organizado por William 
F. Teobald intitulado Turismo global e publicado em 2001 – obra essa também traduzida para o português, 
sendo de grande importância para o turismo e reconhecida como um dos clássicos. Esse é o modelo 
desenvolvido por Jost Krippendorf, autor do livro Sociologia do lazer: para uma nova compreensão do 
lazer e das viagens, publicado em 1989. Citamos ainda a obra publicada em 2009 e organizada por Marilia 
Ansarah e Alexandre Panosso Neto, Segmentação do mercado turístico: estudos, produtos e perspectivas. 
No idioma original, as obras que nos proporcionam subsídios teóricos são de autoria de Stanley C. Plog: o 
livro Leisure travel: making it a growth market... again!, publicado em 1991, e Leisure travel: a marketing 
handbook, publicado em 2004. Esses modelos serão melhor descritos a seguir.
6.1 Modelo psicográfico de Stanley Plog
Desenvolvido em 1972, o modelo cognitivo-normativo analisou o comportamento da população 
americana em três categorias de perfil, identificados como psicocêntrico, mesocêntrico e alocêntrico.
82
Unidade III
O termo psicocêntrico é derivado de psico, ou seja, aquele indivíduo cujos pensamentos e/ou 
preocupações estão centrados nos pequenos problemas do cotidiano, e as pessoas que compõem esse 
extrato são reconhecidas como sendo pessoas inibidas e pouco aventureiras.
É definido por Barreto (1998, p. 27) como:
[...] turistas que só viajam para lugares que sejam familiares, utilizando-se 
de “pacotes”, influenciados pelo grupo social; esperam encontrar, no local 
visitado, a mesma estrutura ou as mesmas coisas que existem no local de 
origem delas; são reconhecidos como pessoas gregárias e viajam em grupo 
(BARRETO, 1998, p. 27).
Figura 63 – Grupo de turistas em excursão
O termo alocêntrico tem em sua raiz alo, que significa variedade na forma, sendo reconhecido 
como pessoas cujos interesses estão centrados em atividades diversas, segundo Plog (1991, p. 63-65). 
Na definição de Barreto (1998, p. 26), são reconhecidas como turistas aventureiros, exploradores que 
vão a lugares novos, convivem com a população local em núcleos turísticos e, quando o núcleo passa 
a atrair uma demanda cada vez maior de visitantes, eles abandonam-na e partem em busca de novos 
núcleos pouco explorados.
Figura 64 – Turista alocêntrico
83
SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS
Já o termo mesocêntrico identifica pessoas que viajam sozinhas para destinos que podem ou não 
ser aqueles para onde todo mundo viaja. Gostam de visitar lugares com reputação, e sua relação com a 
comunidade é comercial, segundo Barreto (1998, p. 27). 
Figura 65 – Turista mesocêntrico
Plog (1991) ainda identificou turistas que pertencem ao grupo intermediário, possuindo uma mescla 
das categorias alocêntricas e psicocêntricas.
Nesse estudo, o grupo pesquisado pelos autores foi dividido em quatro quadrantes e duas variáveis: 
letargia e energia, as quais não estavam correlacionadas com a dimensão psicográfica. As categorias 
identificadas foram:
• Alocêntricos de alta energia: são os que têm um desejo insaciável de serem ativos nas viagens 
e que exploram e aprendem o que há de novo e estimulante no local visitado.
Figura 66 – Turista alocêntrico de alta energia 
84
Unidade III
• Alocêntricos de baixa energia: são identificados como os que viajam em um ritmo mais lento, 
sem a agitação “dos pacotes”. São mais intelectualizados e procuram estabelecer contatos com a 
comunidade local e seus hábitos culturais.
• Psicocêntricos de alta energia: reconhecidos como pessoas mais inibidas, tímidas, mas que encontram, 
nas viagens, um alto grau de motivação para “escapar” dos pequenosproblemas do cotidiano.
• Psicocêntricos de baixa energia: são os que relutam em viajar e têm maior probabilidade de 
ficar em casa.
6.2 Modelo psicográfico de E. Cohen
O modelo desenvolvido por E. Cohen, em 1972, segundo Swarbrooke e Horner (2007), está dividido em 
quatro categorias, identificadas dentro do modelo cognitivo normativo, com as seguintes características:
• Turista de massa organizado: é aquele que compra suas férias num pacote para uma destinação 
popular e prefere excursionar com um grupo numeroso de turistas, seguindo um itinerário 
predeterminado e inflexível. Em geral, esse tipo de turista não costuma se aventurar muito longe 
da praia ou de seu hotel e é reconhecido como institucionalizado.
Observação
O turismo de massa é normalmente menos exigente e desprovido de 
um maior conforto, pois é um segmento turístico voltado para a classe 
média e tem como característica principal o seu baixo custo.
Figura 67 – Turistas de massa 
• Turista de massa individual: é aquele que compra um pacote mais flexível que lhe proporcione 
mais liberdade, por exemplo, férias incluindo passagem aérea e o uso do carro. É provável 
que ele busque, ocasionalmente, viver uma nova experiência de viagem; contudo, tende a 
permanecer no roteiro e a confiar na estrutura turística formal, sendo reconhecido por Barreto 
(1998) como institucionalizado.
85
SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS
Figura 68 – Turistas de massa individual
• Turista explorador: é o que planeja, organiza e executa sua viagem e evita, a todo custo, manter 
contato com outros turistas, deseja mesmo encontrar-se, eventualmente, com pessoas residentes 
na localidade, mas busca conforto e segurança, sendo identificado como não institucionalizado.
Lembrete 
O turista explorador pode ser considerado o mesmo que o turista 
alocêntrico, dada a sua necessidade de conhecer e descobrir lugares pouco 
explorados pelos demais turistas.
Figura 69 – Turista explorador
• Turista errante: é identificado como o que deseja estabelecer laços efetivos com a 
comunidade, mesmo que por pouco tempo, detesta roteiros elaborados e sua inflexibilidade, 
86
Unidade III
escolhe seu destino de férias e as acomodações ao acaso e evita, o máximo possível, qualquer 
tipo de contato com a estrutura formal de turismo, sendo também reconhecido como não 
institucionalizado por Barreto (1998).
Figura 70 – Turista errante 
6.3 Modelo psicográfico de Valene Smith
Nesse modelo, a antropóloga americana Valene Smith, em 1989, identificou sete tipos de turistas, os 
quais, segundo Swarbrooke e Horner (2007, p. 130), são classificados como:
• Exploradores: constituem um pequeno grupo que viaja quase como antropólogos, ou seja, 
intencionados em descobrir todos os hábitos de vida da população que visita e, se possível, 
experimentar esses mesmos hábitos no decorrer da viagem.
Figura 71 – Turista explorador 
• Turistas de elite: que viajam com frequência, são experientes e apreciam viagens caras planejadas 
sob medida.
87
SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS
Figura 72 – Campo de golfe localizado em resort de luxo
• Turistas incomuns: que compram tours individuais durante sua excursão para conhecer melhor 
a cultura local.
Observação
Tour é um passeio percorrido por um determinado roteiro turístico. 
Essa expressão é usada normalmente quando a pessoa passa um tempo 
circulando por diversos lugares ou um único lugar.
• Turistas excêntricos: reconhecidos como aqueles que mantêm distância de outros grupos de 
turistas em suas viagens. Procuram conhecer os destinos de forma diferenciada, visitam atrativos 
diferentes, preferem restaurantes desconhecidos ou ainda percorrem os destinos por meios de 
transporte incomuns.
Figura 73 – Turista excêntrico conhece Barcelona de bicicleta
88
Unidade III
• Turistas de massa incipientes: que procuram destinos cujo turismo ainda não são 
totalmente conhecidos. 
• Turistas de massa: que desejam encontrar, no local visitado, as mesmas coisas encontradas em 
sua moradia habitual.
• Turistas charters: um grupo que tem pouco interesse no destino visitado, mas espera que esse 
destino lhes proporcione entretenimento e padrões de acomodação e alimentação de acordo com 
suas expectativas. Realizam as viagens geralmente em voos fretados. 
Observação
Os voos fretados são aqueles alugados em uma companhia aérea por 
uma empresa, clube ou operadora. Tendem a ser mais baratos que os voos 
regulares pela quantidade de assentos comercializada.
6.4 Modelo psicográfico de John Urry
O sociólogo inglês John Urry, em 1989, popularizou o termo “pós-turista”. Reconhecido como um 
produto da pós-modernidade, em que se reconhece que não existe turismo como produto ou experiência 
autêntica, o que, enquanto atividade de lazer, ocorre num momento marcado pela efemeridade e pela 
não autenticidade das experiências obtidas em suas viagens. Esse turista é marcado pela ruptura do 
cotidiano estressante e angustiante e busca no escapismo um momento de descontração.
Barreto (1998, p. 127) reconhece que:
[...] o pós-turista é na realidade um consumidor cool, que sabe que muitas 
coisas que vê não são autênticas, que pertencem à cultura do simulacro, 
mas não se importa, desde que estejam revestidas de alguma aura que lhes 
agrade. É uma pessoa cuja confiança não se ganha facilmente, e que já não 
aceita que um “perito” lhe indique que tipo de atrativo ele deve consumir, 
que quer movimentar-se entre os contrastes. 
Para Krippendorf (1989, p. 65):
[...] os traços característicos do comportamento dos viajantes falam 
muito por si próprios, sobre os aspectos do turismo. Muitas vezes, num 
primeiro olhar, parecem-nos contraditórios e estranhos; pois ao saímos 
de férias, o cotidiano nos acompanha, é nosso companheiro de viagem, 
embora desejemos fugir dele. Durante o período de férias nos tornamos 
outra pessoa, porque somos reconhecidos como turistas, quando, na 
realidade, somos marcados pelo nosso estilo de vida diário, e de súbito, 
89
SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS
é impossível nos desembaraçarmos dele. Assim, ao arrumarmos nossas 
malas, carregamos conosco grande parte de nosso cotidiano, como, por 
exemplo: telefone celular, jornal local, entre outros. 
A motivação dos turistas, definida anteriormente pelo autor como egocêntrica, é, marcadamente, 
uma característica do seu comportamento, com frases como “Chegamos”, “Vamos invadir sua praia” etc., 
o que demonstra um comportamento abusivo, colonialista e agressivo. Em nossa práxis turística, somos 
tomados por essa atitude, mesmo que de forma inconsciente.
Lembrete
Os segmentos definidos a partir das motivações de viagens utilizam 
como base de segmentação o critério psicográfico enquanto que as 
escolhas orientadas a partir da renda e nível educacional são definidas a 
partir de base demográfica
Num terceiro estágio do comportamento do turista, Krippendorf (1989, p. 72) afirma que 
este apresenta “[...] a confirmação da ideia que ele mesmo formulou acerca das próprias ideias já 
pré-fabricadas sobre suas férias. Trata-se, antes de mais nada, de sonhos e imagens pré-fabricadas 
pela publicidade”. 
Eles estão presentes em nossas mentes no momento em que iniciamos nossas viagens e 
desejamos que as promessas sejam mantidas, mesmo que correspondam a clichês e não reflitam 
nem parte da realidade.
O autor descreve dois modelos de viagens: férias em guetos e as viagens alternativas. As férias 
em guetos realizam-se em espaços artificiais criados e construídos especialmente para turistas. 
Essa categoria compreende todos os complexos hoteleiros, parques temáticos e loteamento de 
férias que surgiram, no que se refere não ao desenvolvimento de um vilarejo, mas a profundas 
mudanças no espaço.
Figura 74 – Resort de luxo em Dubai, Emirados Árabes Unidos
90
Unidade III
As viagens alternativas são as que exercem um apelo cada vez mais presente nas opções de viagens: 
estudo, aventura, férias a pé e individuais. São, geralmente, efetuadas em países de terceiro mundo,contudo, também podem ocorrer em qualquer outra região ou país, uma vez que o imperativo desse 
grupo é dissociar-se do turismo de massa.
6.5 Modelo psicográfico de Robert W. McIntosh
O modelo, desenvolvido pelo pesquisador americano Robert W. McIntosh juntamente com 
Grupta, em 1989, é uma adaptação do modelo desenvolvido por Stanley Plog, de 1972, baseado 
nas motivações específicas de cada grupo e subgrupo, identificados anteriormente por Plog e 
apresentados de forma resumida.
Para Goeldner, Ritchie e McIntosh (2002, p. 417), “algumas motivações estão presentes numa ampla 
variedade de turistas (dos alocêntricos aos psicocêntricos), enquanto outras estão mais relacionadas 
num espectro dos tipos psicográficos”. 
São elas:
• Motivações quase alocêntricas: educação e motivos culturais; estudo de genealogia; busca 
pelo exótico; satisfações e sentido de poder e liberdade; jogo; fazer novas amizades no exterior; 
estímulos às perspectivas e férias em segunda residência.
Figura 75 – Deserto de sal: destino exótico
• Alocêntricas: peregrinações a centros religiosos; participação em eventos e atividades esportivas; 
viagens exploratórias; viagens de negócios e outros; entretenimento e oportunidades de 
experimentar um novo estilo de vida.
91
SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS
Figura 76 – Mergulho: exemplo de prática em viagem de motivação alocêntrica
• Motivações meio-cêntricas: relaxamento e prazer; rever amigos e parentes; saúde (tratamento 
médico); necessidade de mudança por um período de tempo; oportunidade de escapar dos 
problemas diários; glamour real ou imaginário; apreciar belezas naturais; indulgências sexuais; 
compras e souvenirs; transportes; expectativa da viagem e questões familiares.
Figura 77 – Turismo de compras: exemplo de prática em viagem de motivação meio-cêntrica 
• Motivações quase psicocêntricas e psicocêntricas: busca por status; estar socialmente 
confortável; viagem como norma cultural; visita a parques de diversões e a locais exibidos em 
noticiários, tudo isso sempre associado à ideia de férias.
6.6 Estratégias para vender o produto chamado turismo 
Como já vimos anteriormente, o produto turístico é composto por uma cadeia produtiva de produtos 
e serviços complexos e diversos, tal como seu público consumidor. A base para construção do processo 
de comunicação em turismo, primordialmente, é a informação disponível sobre o produto e serviços que 
influenciaram o processo de compra.
92
Unidade III
As informações sobre viagens são um conjunto de notícias; reportagens; crônicas; conselhos práticos 
para viajar; crítica de livros de viagens; consultoria sobre viagens; informações sobre transportes, 
hotéis e restaurantes e dados sobre viagens, que são proporcionados, geralmente, pelos suplementos 
semanais dos grandes jornais, revistas, folhetos e todo material de divulgação existente sobre uma 
determinada localidade, a qual chamamos de “destino turístico”. 
Atualmente, a influência das redes sociais na divulgação de um destino ou produto é impactante, 
mas iremos estudar sobre essa influência um pouco mais adiante. 
A proliferação dos serviços de informações nas primeiras cidades modernas está relacionada à divisão 
urbana do trabalho e à reação à crescente demanda por informação. Essa modernização das cidades, 
porém, gerava desorientações devido aos fluxos que estavam estabelecidos nos grandes centros urbanos 
da Europa na Idade Média. 
As narrações de viagens são consideradas manifestações primeiras da literatura universal, quando os 
viajantes e cronistas das cidades na Idade Média relatavam suas viagens em textos cheios de fantasias, 
realidade e mitos.
As cidades são consideradas realizações humanas, criações que vão sendo construídas ao longo de um 
processo histórico e que ganham materializações concretas, diferenciadas em função de determinações 
históricas específicas.
Figura 78 – Cidades como destinos turísticos
A paisagem traz as marcas de diferentes momentos históricos produzidos pela articulação entre 
o novo e o velho. As organizações espaciais e humanas das cidades foram estabelecidas por meio de 
critérios e relações entre o construído (casas, ruas, avenidas, estradas, edificações, praças) e o não 
construído (a paisagem natural) e a intensa movimentação de homens e mercadorias. Assim, a paisagem 
é uma forma histórica específica que se explica pela organização social que a traduz num produto da 
história e das relações materiais do homem, a qual, a cada momento, adquire uma nova dimensão, 
específica de um determinado estágio do processo de organização social e econômica.
93
SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS
Segundo Nielsen (2001), os diferentes formatos de mídia contribuem na divulgação dos produtos 
turísticos e são caracterizados por outdoors, cartazes, painéis esportivos e dirigíveis/avião. Na mídia 
impressa, temos jornais, revistas, folhetos, correio, periódicos e boletins. Já na mídia eletrônica, são 
exemplos televisão, rádio, internet e filmes. Há também outros formatos, como cartões-postais, 
pontos de ônibus, latas de lixo, telefones públicos etc. Entretanto, os tipos de mídia apresentados 
têm suas limitações; como exemplo, podemos citar os jornais cujas limitações estão relacionados à 
má qualidade de reprodução, ao pequeno público leitor e à volatilidade da informação, pois o que é 
notícia hoje não será amanhã.
Nos anos de 1970 a 1990, a principal fonte de informação sobre destinos turísticos eram os suplementos 
de turismo dos principais jornais impressos em circulação no país, além dos guias de viagens. 
Figura 79 – A importância dos jornais para divulgação de destinos
Vale ressaltar que o jornal Folha de São Paulo foi o pioneiro no Brasil, em 1972, a adotar o uso de 
cores no jornal e nos suplementos, o que foi um grande avanço para a época.
Um dos principais guias de viagens impressos no Brasil foi o da editora Abril, mais conhecido como 
Guia quatro rodas, segundo informações do site da editora Abril (GRUPO ABRIL, s.d.), pois “O crescimento 
do turismo e da indústria automobilística gerou novos interesses entre os leitores brasileiros”. Para 
atendê-los, a editora Abril lançou a revista Quatro rodas, em 1960, seguida pelo Guia quatro rodas e 
posteriormente a revista Viagem e turismo. Mais tarde, chegaram ao mercado impresso as revistas sobre 
viagens, turismo-hotel, gastronomia entre outras publicações. 
Nos anos de 1990 e 2000, tivemos a proliferação de revistas impressas em que o assunto eram os 
aspectos culturais e históricos das localidades visitadas no formato de texto jornalístico e publicitário, 
pois o objetivo, além de informar um público seleto e ávido por novidades, era também uma estratégia 
94
Unidade III
publicitária de se “vender” o local, pois havia empresas que operavam e comercializavam esses destinos 
com anúncios e dicas de viagens. As revistas mais conhecidas e de grande sucesso editorial foram: 
Horizonte geográfico, da editora Audichromo, Os caminhos da Terra e Próxima viagem, da editora Peixes, 
e Viagem e turismo, da editora Abril.
Figura 80 – Revistas especializadas estimularam o turismo no país
Paralelamente, nos anos 2000, observou-se o aumento significativo de programas de televisão em 
canais abertos e fechados cuja temática envolve viagens, gastronomia, diversão etc. 
As redes sociais têm um papel fundamental a partir dos anos 2000 na divulgação dos produtos e 
serviços turísticos, ao permitir que os usuários das redes sociais possam decidir seus próprios destinos de 
viagem de acordo com suas preferências culturais, paisagísticas ou demais motivações, especialmente 
ao levar em conta as avaliações dos outros usuários, sejam elas favoráveis ou desfavoráveis. 
Figura 81 – Redes sociais ampliaram a importância das viagens 
Para Fuster (1980, p. 339), em turismo, temos a necessidade de vender o núcleo receptor, definido 
como o destino turístico. O autor afirma, ainda, que a mais importante propaganda que se pode realizar 
em um destino é, sem dúvida nenhuma,aquela efetuada pelos próprios turistas.
95
SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS
De modo geral, a propaganda efetivamente turística está construída em um tripé: a ideia de propagar, 
o meio de divulgação escolhido e o destino.
A propaganda turística de uma localidade está diretamente ligada aos centros de informação, em 
que cada destino se organiza para oferecer uma estrutura de informação condizente com a imagem e 
a marca da localidade. Podem ser definidos como de âmbito público e institucional as embaixadas, os 
consulados, os ministérios e os escritórios oficiais e como de âmbito privado as agências de viagens e 
turismo, as operadoras de turismo, as entidades representativas do turismo e os Conventions & Visitors 
Bureau de cada região ou localidade. Eles têm como missão a divulgação institucional do destino que 
ele representa e, por meio dessas ações, captar eventos de qualquer natureza, desde que a cidade ou 
região apresentada disponha de infraestrutura básica, de acesso e serviços altamente qualificados.
Figura 82 – Centro de Informações Turísticas, Rio de Janeiro/RJ
Ao tratar sobre o turismo, Goeldner, Ritchie e McIntosh (2002, p. 403) apontam os seguintes fatores 
que devem influenciar as ações de marketing e, consequentemente, um plano de comunicação integrada:
• Timing: férias, alta temporada, baixa temporada, tendência de constância do ciclo de negócios etc.
• Marca: consumidor precisa de ajuda para lembrar-se de seu produto. Nomes, marcas registradas, 
rótulos e outras formas icônicas de identificação contribuem para o consumidor memorizar a informação.
• Embalagem: embora os serviços turísticos não necessitem de um empacotamento físico, 
a embalagem ainda é um fator importante. Por exemplo, o transporte, a hospedagem, as 
amenidades e as atividades recreacionais podem ser comercializados juntos ou separados. 
Planos familiares ou planos para single são outros exemplos, desde que inseridos no contexto 
da hospitalidade.
• Determinação de preço: a precificação afeta não apenas os volumes de venda, mas também a 
imagem do produto. Há uma grande diversidade de opções de tarifas e destinos que concorrem 
diretamente entre si, desde aqueles que oferecem descontos e até os com tarifas mais altas.
96
Unidade III
• Canais de distribuição: o produto deve ser acessível ao consumidor. Vendas diretas, agentes 
de viagem no varejo, operadoras turísticas ou uma combinação entre elas compõem os canais de 
distribuição que devem ser desenvolvidos. A ideia é facilitar as vendas ou, em outras palavras, 
tornar o consumo fácil e agradável.
Figura 83 – Shoppings: referência em conveniência de vendas
• Produto: os atributos físicos do produto auxiliam a determinar a posição dele em relação à 
concorrência e fornecem diretrizes sobre como melhor competir.
• Imagem: a percepção do consumidor a respeito de um produto depende, em grande parte, dos 
fatores importantes de reputação e qualidade.
• Comunicação: financiar as ações de comunicação é fundamental. Quando, onde e como promover 
são questões a serem estudadas cuidadosamente.
• Vendas: as vendas internas e externas são componentes essenciais para o sucesso, e várias 
técnicas de vendas devem ser incorporadas ao plano de marketing.
Figura 84 – Ações de marketing estimulam vendas
97
SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS
• Relações públicas: mesmo o plano de marketing, desenvolvido de forma cuidadosa, irá 
fracassar sem um bom relacionamento entre os visitantes, a comunidade receptora, os 
fornecedores e os funcionários
 Saiba mais
Para ampliar seus conhecimentos sobre marketing e vendas, recomendamos 
as seguintes leituras:
DIAS, R.; CASSAR, M. Fundamentos do marketing turístico. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2005.
KOTLER, P. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. 
POZATI, F. Gestão de destinos: como atrair pessoas para polos, cidades e 
países. In: PANOSSO, A.; ANSARAH, M. G. dos R. Segmentação do mercado 
turístico: estudos, produtos e perspectivas. Barueri: Manole, 2015. 
Assim sendo, ao identificarmos o perfil do público ao qual a mensagem será destinada, evidenciaremos 
o nicho de mercado específico e como devem ser elaboradas as estratégias de comunicação e de 
comunicação integrada, visando seu envolvimento pessoal com o produto ou serviço e tornando o 
processo mais efetivo.
Figura 85 – Mensagens publicitárias certas para públicos certos
98
Unidade III
6.7 O programa de segmentação de mercado e roteiros do Ministério do Turismo
Ao longo dos últimos anos, o Ministério do Turismo tem identificado os segmentos turísticos 
prioritários e publicou em 2013 as diretrizes operacionais para a regionalização e segmentação do 
turismo brasileiro. São elas: 
• gestão descentralizada do turismo;
• planejamento e posicionamento de mercado;
• qualificação profissional, dos serviços e da produção associada;
• infraestrutura turística;
• informação ao turista;
• empreendedorismo, captação e promoção de investimento;
• promoção e apoio à comercialização;
• monitoramento (BRASIL, 2013).
Essas ações são estratégicas para a comercialização do produto turístico. O Governo Federal 
estabelece as diretrizes operacionais e promove a livre concorrência no mercado nacional, isto é, as 
empresas são legalmente constituídas e cadastradas no Cadastur para o monitoramento e mapeamento 
da atividade turística no Brasil.
As associações são entendidas como representantes de classe, pois representam toda a cadeia 
produtiva no país. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Serviço 
Nacional do Comércio (Senac) são responsáveis pela formação de mão de obra operacional e técnica, 
assim como as universidades e faculdades de Turismo e afins. Além dessas entidades, trabalham em 
parceria com o Governo Federal no estabelecimento de metas e prioridades do programa e atualização 
das informações as seguintes associações de classe e empresas do setor, as quais se destacam entre as 
associações de classe vinculadas ao turismo:
• Agência Nacional Aviação Civil (http://www.anac.gov.br);
• Associação Brasileira de Agências de Viagens (http://www.abav.com.br);
• Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (http://www.abracorp.org.br);
• Associação Brasileira de Bacharel em Turismo (http://www.abbtur.org.br);
• Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (http://www.abrasel.com.br);
99
SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS
• Associação Brasileira de Blogs de Viagem (http://www.abbv.net.br);
• Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (http://www.abeta.com.br);
• Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo (http://www.abresi.com.br);
• Associação Brasileira de Gestores de Viagens Corporativas (http://www.abgev.org.br);
• Associação Brasileira de Guias de Turismo (http://www.abgtur.tur.br);
• Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (http://www.abih.com.br);
• Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (http://www.abrajetnacional.com.br);
• Associação Brasileira de Locadoras Automóveis (http://www.abla.com.br);
• Associação Brasileira de Operadoras Turismo (http://www.braztoa.com.br);
• Associação Brasileira de Profissionais em Turismo (http://www.abbtur.com.br/);
• Associação Brasileira de Representação Empresas Marítimas (http://www.abremar.com.br);
• Associação Brasileira de Turismo Rural (http://www.abtr.com.br);
• Associação Nacional do Turismo Afro Brasileiro;
• Confederação Nacional do Turismo (http://www.cntur.com.br);
• Federação Nacional de Turismo (http://www.fenactur.com.br);
• Fórum de Operadores Hoteleiros Brasil (http://www.fohb.com.br);
• Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata) (http://www.iata.org.br);
• Instituto Brasileiro de Turismólogos (IBT) (http://www.turismologos.org.br);
• Ministério do Turismo (MTUR) (http://www.turismo.gov.br);
• Organização Mundial do Turismo (http://www.world-tourism.org);
• Rede Brasileira de Blogs de Viagem (http://www.rbbv.com.br);• Sindicato Nacional Empresas Aeroviárias (http://www.snea.com.br).
100
Unidade III
No que se refere às empresas do setor, a maior contribuição advém das operadoras de viagens. 
Segundo o Portal Panrotas (s.d.), considerado o maior meio de comunicação e informação vinculado ao 
turismo no país, as maiores empresas desse mercado são:
• 1° – Decolar.com: o aéreo ainda é mais presente na maior on-line travel agency (OTA) da América 
Latina (60%, segundo estimativas). Com faturamento estimado em R$ 5,5 bilhões, a liderança 
da Decolar parece ser inconteste, já que ela figura no Top 10 de toda empresa aérea do país. 
A Decolar.com continua sem emitir American Airlines, mas vem ampliando seu leque fora das 
passagens aéreas: tem casas para alugar por temporada, oferece ingressos Disney e Universal, 
aumentou seu portfólio hoteleiro e até prepara um projeto para trabalhar com o trade, além de 
ter revelado planos para abrir capital. Uma curiosidade é que um dos investidores na Decolar, o 
fundo Tiger Global Management, também é sócio na B2W (que é dona, entre outras, da Submarino 
e Americanas Viagens) e no Hotel Urbano, dois concorrentes da OTA. Site: www.decolar.com. 
• 2° – CVC: é a segunda maior agência de viagem do Brasil. Um destaque é o crescimento acelerado 
da venda on-line, que finalmente vem ganhando atenção da operadora. O período é de grande 
expectativa para a CVC, que deve investir na verticalização, adquirindo outras empresas da cadeia 
fora do ramo de operação, e também na horizontalização, com a incorporação de operadoras 
menores. Site: www.cvc.com.
• 3° – Grupo Flytour: com atuação em viagens corporativas, consolidação aérea, operações, tecnologia 
e eventos, o Grupo Flytour cresceu 13% em vendas em 2013, e a meta para 2014 é 20%, chegando 
a R$ 4,8 bilhões. Somente de aéreo a Flytour vendeu R$ 3,2 bilhões, totalizando 4,8 milhões de 
transações em 2013 e, o que é melhor, um lucro de R$ 151 milhões. Que a CVC era gigante, todo 
mundo já sabia, mas seu primeiro balanço público calou muitos detratores. Do faturamento, cerca 
de R$ 1 bilhão vêm das agências de viagens multimarcas. Site: https://www.flytour.com.br/.
• 4° – Rextur Advance: a fusão entre as duas consolidadoras (Rextur e Advanced) completa 
dois anos e é um dos cases de sucesso na indústria do turismo. O passo ousado mostrou-se 
uma jogada estratégica que pegou os concorrentes desprevinidos, e a própria Rextur Advanced 
já sinalizou que está analisando possíveis aquisições. A consolidação de empresas é tendência 
e eles saíram na frente. Seu faturamento estimado é de R$ 3 bilhões. Site: https://www.
rexturadvance.com.br/.
• 5° – Gapnet: a empresa, que fatura aproximadamente R$ 1,8 bilhão, é fundadora da Tam 
Viagens e pioneira na consolidação em temas como nacionalização (junto com a Flytour) e 
tecnologia. A Gapnet e sua operadora MMTFapnet são duas forças que o mercado acompanha 
com atenção. O case da MMT, aliás, é único no mercado: a regra geral é que as operadoras 
de consolidadoras tenha atuação tímida frente aos resultados da empresa-mãe, mas a MMT 
quebrou essa regra (embora agora tenha a Flytour Viagens, grande concorrente, em seu encalço). 
Site: https://consolidadora.flytour.com.br/.
101
SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS
• 6° – Carlson Wagonlit Travel (CWT): a tradicional travel management company (TMC) continua 
na liderança entre as agências de viagens corporativas. Liderada por André Carvalhal, a CWT é 
referência em tecnologia para o setor e processos globais para os gestores de viagens e apresentou 
faturamento de R$ 1,56 bilhão. Site: https://www.mycwt.com/br/pt/.
• 7° – Esferatur: a consolidadora deu um grande salto com aquisições e fusões nos últimos dois 
anos e é uma das líderes em vendas internacionais em todo o país, com faturamento de R$ 1,53 
bilhão. Sua força no interior de São Paulo já pode ser sentida em vendas de R$ 300 milhões, fruto 
da fusão com a Mix Tour. Site: https://esferatur.com.br/.
• 8° – Trend Operadora: a Trend lidera com folga o setor de venda de hotéis, inclusive para TMCs 
de grande porte. Tem investimento em gestão, em tecnologia e em um programa para equipar 
os agentes de viagens com ferramentas que os façam competir com players do mundo on-line. 
Site: http://www.grupotrend.com/.
• 9° – Alatur JTB: a meta de Alatur, que no ano passado assinou joint venture com a japonesa 
JTB, é chegar a faturamento de R$ 5 bilhões em 2020. Três aquisições estão nos planos de 2014. 
A empresa está com novos diretores e estrutura, e promete movimentar o noticiário de viagens 
corporativas. Site: https://www.alaturjtb.com/.
• 10º – Grupo Maringá: incluindo Maringá Turismo (com 48 anos no mercado), Central de 
Eventos e Lemontech, teve um faturamento de R$ 950 milhões em 2013. As empresas formam 
um trio completo para uma boa experiência em viagens corporativas, eventos e tecnologia. 
Site: https://www.grupomaringa.com.br/.
Todo esse movimento dos órgãos públicos, entidades representativas do mercado e mercado da livre 
concorrência, é estimulado a elaborar roteiros turísticos com foco no empreendorismo, na geração de 
emprego e renda e no desejo de exclusividade da demanda turística. 
Surgem assim inúmeros roteiros turísticos que, de acordo com o programa do Ministério do Turismo 
(BRASIL, 2013), são entendidos como um roteiro turístico com um itinerário caracterizado por um ou 
mais elementos que lhe conferem identidade, definido e estruturado para fins de planejamento, gestão, 
promoção e comercialização turística das localidades que o formam. 
Partindo da definição anterior, pode-se dizer que a roteirização turística é o processo que visa propor, 
aos diversos atores envolvidos com o turismo, orientações para a constituição dos roteiros turísticos. 
Essas orientações vão auxiliar na integração e organização de atrativos, equipamentos, serviços 
turísticos e infraestrutura de apoio do turismo, resultando na consolidação dos produtos de uma 
determinada região. 
Posteriormente ao mapeamento dos roteiros turísticos, serão implantados os circuitos turísticos. 
Isso permite uma maior interação da oferta turística de uma região com a demanda. 
102
Unidade III
 Saiba mais
O site a seguir permite que você, estudante de turismo ou qualquer outra 
pessoa, acesse informações sobre o turismo dos 2.694 municípios organizados 
em 333 regiões:
http://www.mapa.turismo.gov.br/
O Plano Nacional de Turismo 2018-2022 (BRASIL, 2018b) vai ainda mais longe ao afirmar que é 
o instrumento que estabelece diretrizes e estratégias para a implementação da Política Nacional de 
Turismo. O objetivo principal desse documento é ordenar as ações do setor público, orientando o esforço 
do Estado e a utilização dos recursos públicos para o desenvolvimento do turismo.
O documento estabelece como metas:
• Meta 1: aumentar a entrada anual de turistas estrangeiros de 6,5 para 12 milhões. 
• Meta 2: aumentar a receita gerada pelos visitantes internacionais de US$ 6,5 para US$ 19 bilhões. 
• Meta 3: ampliar de 60 para 100 milhões o número de brasileiros viajando pelo país. As diretrizes 
são fortalecimento da regionalização, melhoria da qualidade e competitividade, incentivo à 
inovação e promoção da sustentabilidade, o que nos indica que o mercado consumidor é atento, 
motivado por conhecer novos destinos e exigente, pois exige preço e bons serviços, garantias 
legais do produto comercializado e que o produto esteja envolvido e relacionado diretamente 
com os aspectos sociais, éticos e sustentáveis de uma sociedade. 
 Saiba mais
Para ter mais informações sobre os diferentes segmentos de mercado e 
perfil dos viajantes, consulte:
BRASIL. Ministério do Turismo. Segmentação do turismo e mercado. 
Brasília, 2010a. Disponível em: http://www.turismo.gov.br/sites/default/
turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/Segmentaxo_do_
Mercado_Versxo_Final_IMPRESSxO_.pdf. Acesso em: 3 fev. 2020.
103
SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS
Resumo
Conhecemos as técnicas para identificar o perfildo consumidor, 
baseadas no modelo americano, que atualmente servem de parâmetro 
para várias pesquisas no Brasil. Conhecemos os precursores no estudo do 
comportamento do turista e os modelos ainda utilizados. 
Identificamos também que para se comunicar com esse público, precisamos 
conhecer as técnicas de segmentação de mercado, marca, imagem dos destinos, 
divulgação, mídia impressa, televisão e redes sociais, assim como o papel de 
cada uma delas na divulgação de um destino ou região. 
Por último, foi observado que o governo brasileiro desenvolve os 
programas de roteirização e segmentação de mercado com o intuito de 
aumentar a qualidade e atratividade do produto turístico brasileiro e se 
alinhar aos modernos conceitos de gestão e marketing praticados em 
todo o mundo.
 Exercícios
Questão 1. A plataforma TripAdvisor (www.tripadvisor.com.br), cujo nome pode ser traduzido 
como “conselho de viagem” em tradução livre, é um ambiente virtual em que as pessoas podem 
encontrar referências de hotéis, restaurantes, bares e muitos outros locais em todas as partes do 
planeta. Nessa plataforma digital, as informações dos turistas são muito importantes e servem de 
referência para outras pessoas optarem por um destino, um hotel ou um lugar para visitar. Essa 
plataforma concretiza a ideia: 
I – De Fuster, pois ele afirma que a mais importante propaganda que se pode realizar em um destino 
é aquela efetuada pelos próprios turistas. 
II – De que a propaganda turística de uma localidade está diretamente ligada aos Centros de 
Informação que cada destino organiza para oferecer uma estrutura de informação condizente com a 
imagem e a marca da localidade.
III – Que as narrações de viagens são consideradas manifestações primeiras da literatura universal, 
quando os viajantes e cronistas das cidades na Idade Média relatavam suas viagens em textos cheios de 
fantasias, realidade e mitos.
104
Unidade III
Assinale a alternativa que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s):
A) I, somente.
B) II, somente.
C) III, somente.
D) I e III, somente.
E) I e II, somente.
Resposta correta: alternativa D.
Análise das afirmativas
I – Afirmativa correta.
Justificativa: a chamada “propaganda boca a boca”, que é aquela em que as pessoas ouvem as 
experiências de viagem de outras e transmitem para outras pessoas, é a essência da atividade da plataforma 
digital mencionada e vem ao encontro da afirmação de Fuster sobre a importância da propaganda feita 
pelos próprios turistas. 
II – Afirmativa incorreta.
Justificativa: os centros de informação têm enorme importância para a vivência positiva do turista, 
mas não são essenciais para o turista que procura informações na plataforma digital mencionada no 
enunciado da questão. 
III – Afirmativa correta.
Justificativa: as narrativas de viagem são frequentes ao longo da história da humanidade e construíram 
fantasias, impressões e opiniões repassadas em diferentes épocas, sempre a partir da vivência de quem 
transmitiu suas impressões sobre a viagem. O que a plataforma digital mencionada no enunciado faz 
é reviver, em parte, essas experiências de viagem de cada turista que, na plataforma, tem o poder de 
narrar a experiência e avaliar os serviços que lhe foram prestados. 
Questão 2. A Vila de Monte Verde, no município de Camanducaia, estado de Minas Gerais, é 
um local turístico. 
105
SEGMENTAÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS
Figura 86
O site https://www.monteverde.com.br/a-cidade divulga seus principais atrativos turísticos com o 
texto a seguir: 
“A pequena vila é um local charmoso para passear, descansar e namorar, com suas construções em 
estilo europeu, lareiras e muito verde, pinheiros, cascatas, cachoeiras, montanhas, picos com trilhas, 
esquilos, beija-flores e diversas espécies de pássaros e perfumadas flores coloridas no verão como as 
famosas hortênsias.”
Nesse texto podemos identificar: 
A) O público ao qual a mensagem se destina para criar um nicho de mercado específico, ou seja, 
casais de namorados que desejam um lugar aconchegante.
B) O objetivo de atrair turistas adeptos de esportes radicais, porque faz referência a picos com trilhas.
C) A identidade cultural do lugar, que é, principalmente, destinada a práticas de meditação.
D) A proposta de atrair turistas que tenham crianças para propiciar convívio com a natureza.
E) A intenção de associar o turismo na vila a público idoso que deseja descansar.
Resposta correta: alternativa A.
Análise das alternativas
A) Alternativa correta.
Justificativa: a foto do local frio, a referência a namorar e a menção à existência de lareiras (hotéis, 
pousadas e casas de locação) constroem a identidade do perfil de público que se deseja alcançar como 
turista: casais que procuram um lugar romântico. 
106
Unidade III
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: a referência a montanhas e picos com trilhas é muito pequena para construir identidade 
com o público adepto de esportes radicais. O clima romântico é a essência da mensagem. 
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: não há nenhuma referência ao local como apropriado para práticas de meditação. 
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: não há nenhuma referência ao público infantil como aquele desejado prioritariamente; 
ao contrário, o texto sugere romantismo. 
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: o perfil de turista que o texto pretende atingir não é de idosos, porque faz referência 
ao clima romântico e ao convívio com a natureza em montanhas e picos de trilha, o que exige esforços 
nem sempre compatíveis com pessoas de mais idade.

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