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Cards dietoterapia - terapia nutricional enteral e parenteral

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PASSO A PASSO ENTERAL 
1° DIAGNÓSTICO Anamnese  exame físico  av. antropométrica  av. bioquímica  
conclusão 
 
Ex: paciente relata fazer consumo de X e Y. A avaliação do exame 
físico revelou padrões de X, evidenciado por X,Y,Z (análises antrop.). 
Os exames bioquímicos, evidenciaram X, associados à condição Y. 
Concluindo, pode-se estabelecer que o diagnóstico nutricional do 
paciente é de X, sendo compatível também à quadros de X,Y e Z 
(anemia, desnutrição, obesidade...) 
2° OBJETIVOS GERAIS Promover recuperação do EN, corrigir possíveis deficiências nutricionais 
específicas, contribuir para o bom prognóstico 
*RELEMBRANDO 
INDICAÇÕES E 
CONTRAINDICAÇÕES 
PARA TNE 
Indicações TNE: TGI funcionante ou parcialmente funcional, paciente em 
risco nutricional e/ou ingesta insuficiente por via oral. 
 
Paciente consumindo menos que 75% das necessidades = uso de 
suplementos enterais/ menos de 60% em até 5 dias ou 
impossibilitado do uso de via oral = TNE (sonda ou ostomia) 
 
Contraindicações: instabilidade hemodinâmica, obstrução mecânica do 
TGI, Íleo paralítico, fístula de ↑ débito (maior que 500mL/h), síndrome do 
intestino curto, sangramentos, ausência de função intestinal, 
vômito/diarreia incontrolável, refluxo intenso, isquemia GI. 
3° DETERMINAR VIA 
DE ACESSO E 
POSICIONAMENTO 
Curto prazo (3 a 4 semanas) = sonda 
Longo prazo (4 a 6 semanas) = ostomia 
Sem risco de broncoaspirar: gástrico 
Com risco de broncoaspirar: entérico 
 
*RISCOS DE BRONCOASPIRAÇÃO: inconscientes, distúrbios de 
deglutição ou doença esofágica, gastroparesia, refluxo gastroesofágico, 
tumores de cabeça e pescoço, obstrução gástrica, história prévia de 
broncoaspiração. 
4° DETERMINAR 
CONDUTA 
NUTRICIONAL 
1) Definir GET: fórmula de bolso ou H&B de acordo com a necessidade 
escolhida 
a) Hipercalórica: 31 a 35 kcal/kg/dia 
b) Normocalórica: 25 a 30 kcal/kg/dia 
c) Hipocalórica: abaixo de 24 kcal/kg/dia 
2) Fazer distribuição de macros (começa pela proteína) 
3) Calcular a relação kcal ñ proteica por g de Nitrogênio 
I) Pega a quant. de kcal ofertada por PROTEÍNAS na dieta (g 
PTN x 4) 
II) Subtrai essas kcal do VET da dieta = kcal ñ proteica 
III) Faz g de proteínas ofertadas ÷ 6,25 = g de N 
IV) Divide kcal ñ proteica por g de N = kcal NP/g N 
 quanto maior a relação significa que menos proteínas estão 
sendo ofertadas. A relação deve ficar: 
a) Estresse leve a moderado: entre 100 e 150 
b) Estresse severo: entre 80 e 100 (recomenda de 1,5 a 2g de PTN) 
CALCULAR O VOLUME 
DA DIETA 
Volume do frasco (1000ml) kcal por frasco 
 X GET do paciente 
CALCULAR 
GOTEJAMENTO 
Calcular pra 18 a 20h. (gotejamento lento = 25 a 30mL/h) 
1° dia: 25% do volume total / 2° dia: 50% / 3° dia: 75 a 100% 
PRESCRIÇÃO Síntese do diagnóstico  necessidades kcal e proteica  via de 
acesso e posicionamento  evolução do volume (espera-se atingir 
100% das necessidades do paciente no 3° dia de acordo com a 
aceitação) 
POSICIONAMENTO 
ACESSO 
NORMO 
a) CHO: 45 a 65% do GET 
b) LIP: 20 a 35% do GET 
c) PTN: 10 a 35% do GET ou 0,8 a 1,0g/kg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PASSO A PASSO PARENTERAL 
*RELEMBRANDO 
INDICAÇÕES E 
CONTRAINDICAÇÕES 
PARA TNP 
Indicações TNP: Fístula de ↑ débito (maior que 500mL/h), íleo 
prolongado, infecção peritoneal, doença inflamatória intestinal ativa, 
síndrome do intestino curto, isquemia mesentérica, síndrome da má 
absorção, pancreatite necrotizante grave, obstrução intestinal 
 
TGI não funcionante com necessidades não atendidas por via oral 
e/ou enteral, com programação de duração para além de 7 dias 
 
Contraindicações: instabilidade hemodinâmica = (hipovolemia, choque 
cardiogênico e séptico, edema agudo de pulmão) anúria s/ diálise, graves 
distúrbios metabólicos e eletrolíticos, dificuldade de acesso venoso, 
limitação de fluidos. 
3° DETERMINAR VIA 
DE ACESSO E 
POSICIONAMENTO 
Acesso periférico: não atinge as necessidades nutricionais a longo prazo, 
só permite fórmulas de ↓ osmolaridade (850 a 900 mOsm/L) 
Central: atinge as necessidades nutricionais a longo prazo, permite 
fórmulas de maior osmolaridade (acima de 1000 mOsm/L), precisa ter 
duração superior de 7 a 10 dias 
4° DETERMINAR 
CONDUTA 
NUTRICIONAL 
1) Definir o intervalo do GET: fórmula de bolso ex: normocalórica 
necessidade = 25kcal x kg de peso até 30kcal x kg de peso 
a) Hipercalórica: 31 a 35 kcal/kg/dia 
b) Normocalórica: 25 a 30 kcal/kg/dia 
c) Hipocalórica: abaixo de 24 kcal/kg/dia 
2) Prescrição rotineira de macros (começa pela proteína) 
a) CHO (3,4 kcal/g): 4 a 5 g (taxa máxima de oxidação = 7g) 
b) LIP (solução 10% = 11 kcal/g | 20% = 10kcal/g): 1 a 2g 
c) PTN (4kcal/g): 0,8 a 1,2g (pode ser + caso precise de hiper) 
3) Somar os volumes da necessidade dos macros pra achar o 
volume total e somar as kcal para obter o VET total 
4) Calcular o volume de líquido oferecido: 30 a 40mL/kg 
DENSIDADE CALÓRICA DA FÓRMULA 
0,6 a 0,8 kcal/mL – HIPOCALÓRICA 
0,9 a 1,2 kcal/mL - NORMOCALÓRICA 
1,3 a 1,5 kcal/mL - HIPERCALÓRICA 
Maior que 1,5 – ACENTUADAMENTE HIPERCALÓRICA 
OSMOLARIDADE 
Menor que 300mOsm/L – HIPOTÔNICA 
300 a 350 mOsm/L – ISOTÔNICA 
POLIMÉRICA – proteínas 
inteiras 
350 a 550 mOsm/L – LEVEMENTE HIPERTÔNICA 
550 a 750 mOsm/L – HIPERTÔNICA 
OLIGOMÉRICA – proteínas 
parcialmente hidrolisadas 
Maior que 750 mOsm/L – ACENTUADAMENTE HIPERTÔNICA MONOMÉRICA – aminoácidos

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