Mecânica da respiração, semiologia do trato respiratório, equilibrio ácido basico

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SISTEMA
RESPIRATÓRIO
Prof. Dra. Karol Vanelli
Anatomia
Macro e micro
TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR
Sistema condutor – vias aéreas
Boca, cavidade nasal, faringe e laringe
TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR
Sistema oxigenação 
Traqueia, brônquios, bronquíolos, pulmões
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Anatomia
Fonte: DUKES (2017)
Anatomia
ALVÉOLOS PULMONARES
Principal locar de difusão de gás entre o ar e o 
sangue.
Transformação do sangue venoso em sangue 
arterial
TIPOS CELULARES
I: maiores (95%), finas e permitem a difusão dos 
gases. Elastina e colágeno
II: menores, secreta surfactante 
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Surfactante
O QUE É?
Mistura de ácidos graxos e íons sódio que 
reveste os alvéolos e reduz a tensão superficial
PARA QUE SERVE?
Reduzir a pressão de colapso das células 
pulmonares
Circulação
Pulmonar
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Circulação
Pulmonar
Sistema de baixa pressão 
Recebe sangue pelas artérias e
devolve o sangue oxigenado pelas veias
Inicia no tronco pulmonar e 
termina no átrio esquerdo
Circulação
Pulmonar
Fonte: DUKES (2017)
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Transporte dos 
Gases
Mecânica da 
respiração
PRESSÃO INTRAPULMONAR
Pressão do ar nos pulmões
Inspiração: subatmosférica
Expiração: maior que a pressão atmosférica
Pressão torácica – tudo que está fora dos pulmões
Sempre inferior à pressão intrapulmonar
Inspiração: negativa (-3mmHg)
Expiração: positiva (+1 mmHg)
PRESSÃO INTRAPLEURAL
Fonte: DUKES (2017)
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Mecânica da 
respiração
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Mecânica da 
respiração
Fonte: DUKES (2017)
Entrada de ar no espaço entre a pleura visceral e 
parietal
Incapacidade de inflação dos pulmões
Colapso dos pulmões devido à força de tensão 
Morte por asfixia
Pneumotórax 
Fonte: DUKES (2017)
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Pneumotórax 
Fibrose 
pulmonar
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Fibrose 
pulmonar
Fonte: CONY et al. (2019)
CORONAVÍRUS
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BRONCOCONSTRIÇÃO
Exame Físico
Inspeção
Exames laboratoriais
Secreção nasal: 
mucosa/serosa; 
mucopurulenta, 
hemorrágica;
Uni ou bilateral
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Taquipneia: ↑ FR
Bradpneia: ↓ FR
Apneia: Ausência total FR
Ortopneia: posição
Dispneia: Dificuldade 
respiratória
DISPENEIADISPENEIA
ALVÉOLOS CHEIOS
OU COMPRIMIDOS
VIAS RESPIRATÓRIAS 
OBSTRUÍDAS
ALVÉOLOS CHEIOS
OU COMPRIMIDOS
VIAS RESPIRATÓRIAS 
OBSTRUÍDAS
DOENÇAS CARDÍACAS
ALTERAÇÕES SANGUÍNEAS
ACIDOSE 
TETANIA
DOENÇAS CARDÍACAS
ALTERAÇÕES SANGUÍNEAS
ACIDOSE 
TETANIA
DOENÇAS DO TRATO 
RESPIRATÓRIO
DOENÇAS DO TRATO 
RESPIRATÓRIO
OUTRAS CAUSASOUTRAS CAUSAS
Fonte: Feitosa (2014)
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Exame Físico
Inspeção
Exames laboratoriais
Auscultação:
Ruídos
Abafados
Sibilos
Crepitações
Toracocentese
Hemograma
Hemogasometria
Broncoscopia
Radiografia
Fonte: Feitosa (2014)
Padrões de 
ventilação
Fonte: SILVERTHORN (2010)
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Fonte: DUKES (2017)
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Portfolio Presentationpneumonia
Fonte: THRALL (2014)
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Transporte dos 
Gases
SECREÇÃO NASAL
Disfunções do trato respiratório superior
Epistaxe – hemorragia pura nas narinas externas
ESPIRRO
Exposição a corpos estranhos (gramas, poléns, poeiras, etc…)
Felinos – infecção viral no trato superior
DEFORMIDADE FACIAL
Neoplasias e criptococose (gatos)
Outras 
disfunções
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EPISTAXE UNILATERAL NEOPLASIA NASAL CRIPTOCOCOSE CRIPTOCOCOSE
Fontes: Feitosa (2014)
Lima et al. (2018) 
Outras 
disfunções
RONCO
Raças braquicefálicas com prolongamento de palato mole
Animais obesos
TOSSE
Mucosa, exsudativa, líquida com conteúdo seroso ou sangue
Intensa atividade física, coleira, colapso de traqueia ou traqueobronquite infecciosa
Megaesôfago
Tosse dos canis
Pneumonia e doença cardiovascular
CIANOSE
Coloração azulada da pele e das mucosas
Anemia crônica
Distúrbios circulatórios
Outras 
disfunções
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NORMOVENTILAÇÃO
PCO2 = 40 mmHg
Equilíbrio 
ácido básico
NORMOVENTILAÇÃO
PCO2 = 40 mmHg
Equilíbrio 
ácido básico
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NORMOVENTILAÇÃO
PCO2 = 40 mmHg
Equilíbrio 
ácido básico
NORMOVENTILAÇÃO
PCO2 = 40 mmHg
Equilíbrio 
ácido básico
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NORMOVENTILAÇÃO
PCO2 = 40 mmHg
Equilíbrio 
ácido básico
NORMOVENTILAÇÃO
PCO2 = 40 mmHg
Equilíbrio 
ácido básico
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NORMOVENTILAÇÃO
PCO2 = 40 mmHg
Equilíbrio 
ácido básico
HIPERVENTILAÇÃO
PCO2 < 40 mmHg
HIPOVENTILAÇÃO
PCO2 > 40 mmHg
ALCALOSE RESPIRATÓRIA ACIDOSE RESPIRATÓRIA
Trocas 
Gasosas
Refere-se à difusão de O2 
e CO2 nos pulmões e nos 
tecidos periféricos
O2 – gás alveolar para os 
tecidos
CO2 – tecidos para o gás 
alveolar
Lei dos gases; Boyle, Dalton, 
Henry
Lei de Fick
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Trocas 
Gasosas
Portfolio PresentationTrocas 
Gasosas
Fonte: DUKES (2017)
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Portfolio Presentation
Trocas 
Gasosas
HIPÓXIA – baixa concentração de O2 
nos tecidos 
HIPOXEMIA – baixa concentração 
de O2 no sangue 
Pressão alveolar = pressão 
parcial
No sangue os gases podem 
ser dissolvidos, ligar-se à 
proteínas plasmáticas ou ser 
quimicamente modificados
Quanto maior a solubilidade do 
gás, maior sua concentração e 
maior a PRESSÃO
Fonte: DUKES (2017)
Transporte 
dos 
Gases
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GRUPO HEME: complexo de prótons em que o íon
ferroso (Fe2+) está ligado a 4 íons de nitrogênio do anel
porfirínico
Mioglobina pode ligar 
somente 1 molécula de 
oxigênio = apenas 1 
grupo heme 
Hemoglobina pode ligar 4 
moléculas de oxigênio = 4 
grupos hemes
Transporte dos 
Gases 98% do O2 total
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METABOLISMO DO
GRUPO HEME
Transporte dos 
Gases
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Transporte dos 
Gases
FARMACOLOGIA
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EXPECTORANTES
EFEITOS
Sistema mucociliar
Sistema de defesa pulmonar
Produção de muco
TIPOS
Expectorantes reflexos
Mucolíticos
Inalantes
Portfolio Presentation
Expectorantes
MUCOLÍTICOS – diminuem a viscosidade 
das secreções pulmonares
Bromexina
N-acetilcisteína
REFLEXOS – Aumentam a 
produção de muco 
Iodeto de potássio
Guaifenesina – não indicado para 
gatos 
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Portfolio Presentation
Expectorantes
N-acetilcisteína: ação mucolítica
Portfolio Presentation
Expectorantes
Inalantes: uso restrito na veterinária
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ANTITUSSÍGENOS
REFLEXO DA TOSSE
Reflexo fisiológico protetivo da árvore respiratória
Vias neuronais complexas
Receptores sensoriais – árvore 
traqueobrônquica
ANTITUSSÍGENOS
COLAPSO DE TRAQUEIA
Redução do diâmetro da traqueia
Tosse ressonante, também relatada como engasgo tipo ”grasnar de 
ganso (“goose-honk”).
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ANTITUSSÍGENOS
ANTITUSSÍGENOS
Redução da gravidade e 
da frequencia da tosse
Buscar a causa de base
Atuam via SNC – centro da 
tosse
Agentes narcóticos: codeína e 
butorfanol
Agentes não narcóticos: 
dextrometorfano
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Broncodilatadores: 3 classes
Ação nos receptores do 
músculo liso brônquio
Inibição da liberação de 
histamina
Metilxantinas: teofilina, 
teobromina, cafeína. 
Bloqueador do receptor 
histaminérgico
BRONCODILATADORES
BRONCODILATADORES
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ANTI-HISTAMÍNICOS
ANTI-HISTAMÍNICOS
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