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AULA 8 HC LIBERATÓRIO

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PRATICA SIMULADA III 
AULA 8 – HC LIBERATÓRIO 
• Fundamento: artigos 5º, LXVIII, CF e 647 (e seguintes) do CPP. 
 
• Conceito: é o remédio constitucional adequado quando alguém sofrer ou se achar ameaçado 
de sofrer restrição em sua liberdade de locomoção (ir, vir e permanecer) por ato ilegal. Por 
isso, o seu cabimento ocorre tanto nas hipóteses em que o paciente já se encontra preso 
como naquelas em que a prisão é iminente. Em relação ao assunto, é importante observar a 
nomenclatura dada pela doutrina: se o direito já foi violado, o HC é considerado liberatório. 
No entanto, se for o caso de ameaça de restrição, o HC é intitulado preventivo. É importante 
ter em mente os dois conceitos, pois influenciam no pedido. 
 
• Prazo: enquanto perdurar o risco ou violação ao direito à liberdade de locomoção. 
 
• Como identificá-lo: por ser cabível sempre que houver risco ou efetiva lesão à liberdade de 
locomoção por ilegalidade ou abuso de poder, é impossível elaborar um rol exaustivo de 
hipóteses em que o remédio constitucional é aplicável. 
 
• Cabimento: o artigo 5º, LXVIII, da CF afirma que conceder-se-á habeas-corpus sempre que 
alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de 
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder 
1 
PRATICA SIMULADA III 
AULA 8 – HC LIBERATÓRIO 
• Dica: cabe recurso em sentido estrito contra a decisão de juiz de primeira instância 
que nega a ordem de habeas corpus (artigo 581, X, do CPP). Todavia, se a ordem 
for negada por um Tribunal, o recurso cabível será o ROC Recurso Ordinário 
Constitucional -, que deve ser remetido à instância superior (ex.: se o TJ nega o HC, 
cabe ROC para o STJ). 
 
• Em relação ao alvará, importante frisar que, estando o paciente preso, a sua 
expedição deverá ser sempre requerida, ainda que a tese principal do HC seja 
outra (falta de justa causa, nulidade etc). Caso a prisão ainda não tenha ocorrido, 
mas já exista um mandado para tal fim, o pedido será o de expedição de 
contramandado de prisão / recolhimento do mandado de prisão então expedido e 
ainda não cumprido. Por derradeiro, importante destacar que o pedido liminar é 
possível nas situações em que a demora para o julgamento do HC poderá, em tese, 
causar prejuízo ainda maior àquele que está sofrendo a violação à liberdade de 
locomoção. 
 
 
2 
PRATICA SIMULADA III 
AULA 8 – HC LIBERATÓRIO 
• Importante: a maior dificuldade do HC é em relação ao pedido a ser feito. Nas hipóteses de HC 
preventivo, o pedido será sempre a expedição de salvo-conduto em favor do paciente (artigo 660, § 
4º, do CPP). Vale lembrar que o HC preventivo é cabível quando ainda não houve violação ao direito 
. Caso contrário, o HC será liberatório, e abordará as seguintes teses e pedidos: 
 
• a) se for o caso de falta de justa causa (artigo 648, I), o pedido será o de trancamento do inquérito 
policial ou da ação penal. Se já houver sentença, deverá ser pedida a sua cassação. 
• b) Sendo a hipótese de nulidade (648, VI), o pedido será o de anulação do processo desde o ato 
viciado. 
• c) No caso do artigo 648, VII, o pedido será sempre a decretação da extinção da punibilidade. 
• d) Quando negado o arbitramento de fiança em contrariedade à legislação (artigos 323 e 324 do 
CPP), o pedido será o de concessão de liberdade provisória com arbitramento de fiança. 
• e) No excesso de prisão (artigo 648, II), deverá ser pedido o relaxamento, no caso da prisão em 
flagrante, ou revogação da prisão cautelar, nas hipóteses de preventiva ou temporária. 
• f) Se a prisão foi decretada por autoridade incompetente, deverá ser pedida a revogação da 
determinação. 
• g) Por fim, quando extinto o motivo da prisão (artigo 648, IV), deverá ser requerida a expedição de 
alvará de soltura. 
 
 
 
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PRATICA SIMULADA III 
AULA 8 – HC LIBERATÓRIO 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO (Item 01: Endereçamento correto - Atento à competência. O HC é 
sempre endereçado para a autoridade imediatamente superior ao responsável pela coação.) 
 
 
 
 
 
IMPETRANTE, (NACIONALIDADE), (ESTADO CIVIL), (PROFISSÃO), portador da cédula de 
identidade nº__________, CPF Nº___________, advogado inscrito na OAB/RJ sob o 
nº__________, domiciliado e residente nesta cidade, com escritório na Rua____________, vem, 
respeitosamente, perante uma das Câmaras desse Egrégio Tribunal, com fundamento no art., 
LXVIII, da CRFB/88 e art. 647 do CPP e ss, impetrar ordem de (Note que o impetrante (que 
não é o defendido, mas o autor da peça) é o primeiro a ser qualificado. Na sequência, 
são qualificados o paciente (o defendido) e a autoridade coatora.) 
 
 
 
4 
PRATICA SIMULADA III 
AULA 8 – HC LIBERATÓRIO 
 
 
 
HABEAS CORPUS COM PEDIDO LIMINAR 
 
 
 
 
 
• em favor de NOME DO PACIENTE, (NACIONALIDADE), (ESTADO CIVIL), 
(PROFISSÃO), portador da cédula de identidade nº ( ), CPF nº ( ) residente e 
domiciliado (____________), o qual se encontra recolhido _________, pela prática 
dos crimes previstos nos art. 16, § único, IV da Lei 10.826/03 e art. 28 da lei 
11.343/06, apontando como autoridade coatora o juízo da 22ª Vara Criminal da 
Comarca da Capital, pelos seguintes fatos e fundamentos.(Item 02: Indicação 
correta do dispositivo legal que embasa a resposta.) 
 
5 
PRATICA SIMULADA III 
AULA 8 – HC LIBERATÓRIO 
• I – DO PEDIDO LIMINAR (Item 3 – requerimento de liminar) 
 
• O constrangimento ilegal, no presente caso, é de meridiana clareza. O paciente 
está preso por ter sido flagrado, em sua casa, possuindo três armas __________, 
calibre 38 com numeração raspada. Armas estas que nem ele sabia onde se 
encontravam, pois as mesmas eram guardadas por sua esposa, conforme se 
comprova em seu depoimento as fls_____. 
 
• A própria esposa foi a noticiante do crime, pois a mesma conduziu os policiais até 
sua casa. 
 
• A prisão em flagrante, ora questionada, não observou a necessidade de presença 
do periculum libertatis, pelo que representa afronta ao princípio constitucional do 
estado de inocência. A manutenção de sua custódia, nestas condições, seria 
inegável abuso de poder, trazendo injustas aflições e dissabores não só ao 
paciente, mas também a sua esposa e filha, haja vista que as mesmas não tem 
como prover o próprio sustento. 
 
6 
PRATICA SIMULADA III 
AULA 8 – HC LIBERATÓRIO 
• II - DOS FATOS: (Item 04 - a exposição dos fatos) 
 
• Michael da Silva foi preso em flagrante no dia 10 de julho de 2016 pela prática do crime 
previsto no art. 16, § único, IV da Lei 10.826/03 e art. 28 da lei 11.343/06, não obstante ser 
primário e portador de bons antecedentes criminais. 
 
• Em busca residencial , os policiais encontraram três revólveres calibre 38 com a numeração 
raspada, em um armário dentro do quarto. Em outro armário, os policiais encontraram 50 
munições. Em seguida, encontraram um papelote contendo 0,9 decigramas de cocaína. 
• Perguntado sobre a posse do material encontrado, Michael afirmou que adquirira as armas 
em Angra dos Reis de um amigo, e quanto à droga, disse que era para seu uso pessoal. 
 
• O auto de prisão em flagrante foi devidamente lavrado e distribuído ao juízo da 22ª Vara 
Criminal da Capital, onde foi requerida a sua liberdade provisória, que foi negada pelo juiz 
ao argumento de que se tratava de crime grave, haja vista o preso possuir 03 revólveres 
com numeração raspada em sua residência e em razão do depoimento da sua esposa que 
afirmou ser ele um homem agressivo. 
 
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PRATICA SIMULADA III 
AULA 8 – HC LIBERATÓRIO 
• III – DO DIREITO (Item 04 – apresentação de fundamentação 
jurídica e jurisprudencial) 
 
 
• O Paciente encontra-se preso desde o dia_________ tendo como fundamento uma noticia crime 
realizada pela sua esposa no dia_______. 
 
• Conduzido até a Delegacia de Polícia, foi lavrado o Auto de Prisão em flagrante, pela posse de arma 
de fogo com numeração raspada e uso de substância entorpecente. 
 
• Por esses motivos é que o presenteHabeas Corpus visa fazer cessar a coação ilegal a liberdade 
ambulatorial do paciente, em razão dos crimes previstos nos arts. 16, § único, IV da lei 10.826/03 e 
28 da lei 11.343/06. 
 
• A Ilustre Magistrada, em sua decisão às fls._______indeferiu o pedido de liberdade provisória 
pleiteado por esta defesa, informando que os fatos narrados no processo são graves, sendo 
prematura a reinserção do réu ao convívio social; que foram apreendidas 03 armas de fogo com 
numeração raspada, além de farta munição e 1 sacolés de cocaína. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
PRATICA SIMULADA III 
AULA 8 – HC LIBERATÓRIO 
• DA AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS DO ART. 312 DO CPP 
 
• Como se sabe, não basta a existência de um auto de prisão em flagrante, como forma inicial do inquérito policial, 
revestido de todas as formalidades legais para que subsista o ato coativo, mas sim necessário se torna que se 
demonstre a necessidade da mantença daquela prisão em face dos requisitos objetivos e subjetivos 
autorizadores da prisão preventiva, o que não há no presente caso. 
 
• Conforme se pode verificar, a ilustre magistrada fundamentou sua decisão baseada na gravidade do crime objeto 
do auto de prisão em flagrante. É de sabença de todos, que a opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato 
do crime não constitui motivação idônea a ensejar uma prisão cautelar. 
 
• Gravidade em abstrato e necessidade de motivação idônea 
• "(...) 4. A invocação abstrata da causa de aumento de pena não pode ser considerada, por si só, como fundamento 
apto e suficiente para agravar o regime prisional, por não se qualificar como circunstância judicial do art. 59. 5. A 
jurisprudência do STF consolidou o entendimento segundo o qual a hediondez ou a gravidade abstrata do delito 
não obriga, por si só, o regime prisional mais gravoso, pois o juízo, em atenção aos princípios constitucionais da 
individualização da pena e da obrigatoriedade de fundamentação das decisões judiciais, deve motivar o regime 
imposto observando a singularidade do caso concreto. 6. Aplicação das súmulas 440, 718 e 719" (HC 123432, 
Relator Ministro Gilmar Mendes, Segunda Turma, julgamento em 30.9.2014, DJe de 15.10.2014) 
 
 
9 
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=440.NUME. NAO S.FLSV.&base=baseSumulas
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=440.NUME. NAO S.FLSV.&base=baseSumulas
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=440.NUME. NAO S.FLSV.&base=baseSumulas
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=719.NUME. NAO S.FLSV.&base=baseSumulas
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=6955527
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=6955527
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=6955527
PRATICA SIMULADA III 
AULA 8 – HC LIBERATÓRIO 
• A esse respeito ver o verbete da Súmula do STF nº 718. (A opinião do julgador sobre a gravidade em 
abstrato do crime não constitui motivação idônea para a imposição de regime mais severo do que o 
permitido segundo a pena aplicada.) 
 
• Percebe-se então, que os fundamentos subjacentes ao ato decisório emanada da ilustre 
magistrada, que manteve a prisão cautelar do ora paciente, fundamentando na gravidade do crime 
em questão, conflitam com os estritos critérios que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal 
consagrou nessa matéria. Tal fundamentação não pode ser aceita por ausência de respaldo legal. 
 
• PROCESSUAL PENAL E PENAL. HABEAS CORPUS . PRISÃO PREVENTIVA. SÚMULA 691/STF MITIGADA. 
LESÃO CORPORAL CULPOSA. EMBRIAGUEZ NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR. 
FUNDAMENTAÇÃO ABSTRATA. ILEGALIDADE. HABEAS CORPUS CONCEDIDO. 1. O decreto de prisão 
preventiva não traz qualquer motivação concreta para a prisão, quando apenas faz referência às 
circunstâncias já elementares do delito, valendo-se de fundamentação abstrata e com genérica 
regulação da prisão preventiva, além de presunções e conjecturas, evidenciando a ausência de 
fundamentos para a cautelar penal. 2. Habeas corpus concedido, para soltura do paciente, FABIO 
JUNIOR DOS SANTOS MARQUES, o que não impede nova e fundamentada decisão de medida 
cautelar penal diversa de prisão. HABEAS CORPUS Nº 384.523 - RJ (2017/0000191-9) STJ 
 
10 
PRATICA SIMULADA III 
AULA 8 – HC LIBERATÓRIO 
• O Supremo Tribunal Federal tem advertido que a natureza da infração penal não 
se revela circunstância apta, por si só, para legitimar a prisão cautelar daquele que 
sofre a persecução criminal instaurada pelo Estado, conforme vemos abaixo: 
 
• Informativo do STF nº 549 Transcrições - PRISÃO CAUTELAR. INCONSISTÊNCIA DOS 
FUNDAMENTOS EM QUE SE APÓIA A DECISÃO QUE A DECRETOU: GRAVIDADE OBJETIVA DO 
CRIME, NÃO-VINCULAÇÃO DO RÉU AO DISTRITO DA CULPA E RECUSA DO ACUSADO EM 
APRESENTAR A SUA VERSÃO PARA OS FATOS DELITUOSOS. INCOMPATIBILIDADE DESSES 
FUNDAMENTOS COM OS CRITÉRIOS FIRMADOS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 
TEMA DE PRIVAÇÃO CAUTELAR DA LIBERDADE INDIVIDUAL. DIREITO DO INDICIADO/RÉU DE 
NÃO SER CONSTRANGIDO A PRODUZIR PROVAS CONTRA SI PRÓPRIO. DECISÃO QUE, AO 
DESRESPEITAR ESSA PRERROGATIVA CONSTITUCIONAL, DECRETA A PRISÃO PREVENTIVA DO 
ACUSADO. INADMISSIBILIDADE. NATUREZA JURÍDICA E FUNÇÃO DA PRISÃO CAUTELAR. 
DOUTRINA. PRECEDENTES. MEDIDA CAUTELAR DEFERIDA. 
11 
PRATICA SIMULADA III 
AULA 8 – HC LIBERATÓRIO 
• Vale mencionar que trata-se de réu primário e de bons antecedentes, com 
residência e domicílio certo no distrito da culpa, até poque trata-se de militar do 
corpo de bombeiros. A assim não há fundamentação idônea para manter a 
custódia cautelar como garantia da aplicação da lei penal e conveniência da 
instrução criminal. 
 
• O crime tem pena mínima de 3 anos, e provavelmente, se condenado, a pena não 
sairá do mínimo legal, cabendo assim a substituição por pena restritiva de direitos, 
por se tratar de réu primário e de bons antecedentes, e não ser o crime praticado 
com violência ou grave ameaça. É a aplicação do princípio da homogeneidade que 
regem as prisões cautelares, que nos informa que a medida cautelar a ser adotada 
deve ser proporcional a eventual resultado favorável ao pedido do autor, não 
sendo admissível que a restrição, durante o curso do processo, seja mais severa 
que a sanção a ser aplicada caso o pedido seja julgado procedente. (RANGEL, 
Paulo. Direito Processual Penal. 15ª ed., pág. 659-660) 
12 
PRATICA SIMULADA III 
AULA 8 – HC LIBERATÓRIO 
 
• IV – DOS PEDIDOS (Item 05 – pedido correto) 
 
 
• Diante do exposto, requer o acolhimento do pedido liminar e no mérito a concessão do 
Habeas Corpus, com a consequente expedição do alvará de soltura, por se tratar e medida da 
mais inteira justiça. 
 
Nesses Termos, 
Pede deferimento. 
 
 
Loca e data. 
 
_________________________________________ 
ADVOGADO 
OAB 
 
 
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