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Resumo AULA 1: Neurologia de Grandes Animais *Anatomia e Fisiologia do Sistema Nervoso: • Sistema Nervoso Central (SNC): encéfalo e medula espinhal; • Sistema Nervoso Periférico (SNP): nervos cranianos, nervos espinhais *Nervoso Sistema Nervoso Periférico (SNP): • Nervos cranianos (12 pares) - Originam-se no encéfalo • Nervos espinhais - Originam-se na medula e emergem das vértebras * Funções do Sistema Nervoso: • Motora: realizada pelos neurônios motores --> Paralisias ou paresias flácidas (lesão nos inferiores) ou espástica (superiores). • Proprioceptiva: noção espacial --> ataxias; • Nociceptiva ou sensitiva: resposta à dor; • Do sistema nervoso autônomo: atividade da m.lisa, cardíaca, glândulas. *Exame Clínico do Sistema Nervoso: Identificação: • Espécie, raça, sexo, idade, utilização, valor e local de origem. Anamnese: • Dados epidemiológicos: morbidade, mortalidade • Histórico clínico: início dos sinais clínicos, evolução, tratamento realizado e doenças anteriores. • Manejo: alimentação, vacinação, ambiente. RESPONSÁVEL POR GRANDE PARTE DO DIAGNÓSTICO! Exame Físico: • Qual a importância da realização do exame físico? 1- A localização e diagnóstico de várias feridas. 2-Diferenciar a intensidade dos sintomas com mau prognóstico. 3- Evitar novas transmissões de zoonoses. 4-Evitar gastos desnecessários. • Quais as dificuldades de realizar o exame físico: 1- Tamanho dos animais 2- Difícil e escasso acesso ás estruturas neurológicas 3- Respostas apenas dos estímulos provocados nas estruturas. TERMOS: • Ataxia: Movimentos involuntários incoordenados. • Paresia: Paralisia parcial • Paralisia: Perda temporária ou definitiva da função motora de 1 ou mais músculos ou parte do corpo. • Hipermetria: Alteração da coordenação de movimentos que ultrapassam o ponto fixado e observado. • Propriocepção: Capacidade de percepção do posicionamento dos membros. • Nocicepção: Sensação ou percepção de dor. *Anatomia e Fisiologia do Sistema Nervoso Encéfalo - Cérebro (telencéfalo + diencéfalo) -Cerebelo -Tronco cerebral (mesencéfalo, ponte e bulbo) *Cérebro (telencéfalo + diencéfalo) Telencéfalo: - Córtex cerebral: comportamento, nocicepção e propriocepção, visão, audição; - Núcleos basais: tônus muscular, iniciação e controle da atividade motora (andar e correr). Diencéfalo: - Hipotálamo: modula o SNA (apetite, sede, controle temperatura); - Tálamo: nocicepção, propriocepção, consciência; - Subtálamo ou epitálamo: consciência. *Cerebelo: Coordenação de movimentos, tônus muscular, propriocepção e equilibrio. *Tronco Cerebral (mesencéfalo + ponte + bulbo): Mesencéfalo: - Consciência; - Núcleo dos nervos cranianos III e IV; Ponte: - Núcleo do nervo craniano V; - Centro vital de respiração e sono; Bulbo ou medula oblonga: - Núcleos dos nervos cranianos VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII * Medula espinhal: - Caudalmente ao bulbo; - Regiões cervical (C1 a C5), cérvicotorácica (C6 a T2), tóracolombar (T3 a L3), lombosacra (L4 a S2), sacrococcígea (S3 ao último segmento medular); - Cauda equina: conjunto de nervos espinhais; Carreadora de informações motoras (encéfalo – SNP) ou sensoriais (SNP – encéfalo). Exame Físico: Avaliação da integridade encefálica: - Estado mental (nível de consciência) – apatia/depressão/sonolência, excitabilidade *Avaliação da cabeça: - Posição: rotação (vestibular), pressão contra objetos (cérebro) -Avaliação dos nervos cranianos (tronco):: olfação, visão, movimentação de orelhas, pálpebras, lábios...avaliações da integridade visual. -Simetria, reflexos, movimentação e tônus muscular. (12 pares de nervos cranianos podem ser rapidamente avaliados. Devemos lembrar apenas que no conjunto são responsáveis pela olfação, visão, movimentação de oreIhas, pálpebras, lábios, simetria e tônus da musculatura facial, preensão e mastigação de alimentos, movimentação de língua e deglutição) * Localização anatômica x sinais clínicos: • Cérebro: Alterações na atitude ou estado mental - Agressividade ou depressão, sonolência, andar compulsivo, pressão da cabeça, convulsões, cegueira central, mugidos, estrabismo, opistótono. • Cerebelo: Ataxia, dismetria, tremores intencionais, quedas, andar em círculos, nistagmo, opistótono. • Tronco encefálico: Depressão, paresia, paralisia, alterações de nervos cranianos. • Sistema vestibular (ouvido interno, nervo vestíbulo coclear, núcleos vestibulares): ataxia, torção da cabeça, nistagmo, estrabismo, andar em círculos. • Medula espinhal: alterações nocioceptivas, ataxia, paralisia espástica ou flácida. * Avaliação do pescoço, membros torácicos, troncos e membros pélvicos: • Avaliação do tônus muscular • Alterações de posturas, assimetrias • Sensibilidade cutânea • Posicionamento proprioceptivos dos membros • Reflexo interdigital e dos tendões * Avaliação do reto, bexiga, ânus e cauda: • Reflexo da cauda e do ânus • Teste sensorial do períneo * Avaliação da marcha e postura (tronco, cerebelo, medula): • Visualizar a caminhada em linha reta, por todos os ângulos; • Puxar a cauda lateralmente com o paciente parado e caminhando em linha reta • Observar o paciente andando em círculos *Exames Complementares - Exame de fluido cérebro espinhal (FCE) -Exame histopatológico/microbiológico -Exame radiográfico simples ou constratado (mielografia) -Tomografia e ressonância *Avaliar comportamento do animal, postura, movimentos, reações, reflexos espinais, análise do líquido cefalorraquidiano, entre exames complementares* *Exame do Fluido Cérebro Espinhal: Locais de coleta: -Cisterna magna, cisterna cerebelo-medular (região atlanto-occipital) - Espaço lombo-sacra (L6-S1) Encaminhamento da amostra ao laboratório: -Indetificada -Resfriada -Formulário de requisição: susp. Clínica ou diag. Anatômico. RESUMO AULA 2: BOTULISMO Etiologia: • Ingestão da toxina produzida pelo Clostridium botulinum – tipos C e D; • Presente na água e alimentos contaminados, cama de frango. • Bastante sério em bovinos de corte em sistema intensivo (silagens), osteofagia. • Forma esporo Patogenia: • Ingestão da toxina TGI circulação nervos periféricos inibição da liberação de acetilcolina na JNM paralisia flácida. (A partir do momento que as toxinas são liberadas na corrente sanguínea, elas passam a se ligar aos receptores do Sist. Nerv. Periférico). Sintomatologia: • Flacidez da musculatura da locomoção, mastigação e deglutição. • Hipotonia ruminal, anorexia, diminuição do tônus da musculatura da língua e mandibula, disfagia, paresias, decubito esternal/lateral e morte (levando dias a semanas – parada respiratória) Diagnóstico: • Anamnese (surtos de rebanho, tipo de alimentação, presença de carcaças); • Inoculação em camundongos (bioensaios) • Sintomatologia; • detecção da toxina botulínica/esporos no soro, conteúdos gastrointestinais e alimentos – soroneutralização ou FC • PCR Tratamento: • Ausência de drogas eficazes (antitoxina incapaz de neutralizar a toxina já fixada ou internalizada no axônio); • Antitoxina botulínica Prevenção: • Vacinação - 2 doses com intervalo de 30 dias • Destino adequado das carcaças • Suplementação mineral • Silagens e feno preparados sem contaminação animal. Poliencefalomalácea (Necrose Cerebrocortical) Animais em confinamento e em pastagens pobres em nutrientes. -Afeta ovinos, caprinos, bubalinos e bovinos Etiologia: • Consumo excessivo de enxofre (sulfatos a sulfetos – rúmen – sulfeto de hidrogênio); • Intoxicação por sal • Privação Hídrica • Intoxicação por chumbo Sintomatologia: • Isolamento, anorexia, ataxia, tremores musculares na fase inicial. • Cegueira central, sialorreia, estrabismo. • Decúbito, convulsões, coma e morte Diagnóstico: • Anamnese e Sintomatologia • Achados de necrópsia: tumefação, amolecimento,áreas de necrose cerebral, herniação do cerebelo • Histopatológico (amolecimento ou necrose da subst. cinzenta). Tratamento: • Tiamina (Vit.B1): 10 a 20 mg/kg IM ou SC, TID, até a melhora • Dexametasona: 1 a 2 mg/Kg, IM ou IV, dose única; Prognóstico: Bom (terapia precoce) Prevenção e controle: • Manejo adequado da dieta • Suplementação com Tiamina (3 a 10 mg/kg de alimento) COMETE A PARTE DO CÉREBRO (IMAGEM) MIELOENCEFALITE PROTOZOÁRIA EQUINA • Principal cauda de incoordenação motora de quinos no brasil • EQUINE PROTOZOAL MYELOENCEPHALITIS (EPM) • Causada pelos protozoários Sarcocystis neurona, Neospora caninum e Neospora huguesi • Os gambás (Didelphis virginiana; Didelphis albiventris) são os hospedeiros definitivos do S. neurona • Os equinos são considerados hospedeiros erráticos por não serem capazes de transmitir a doença • Diversos pequenos mamíferos podem atuar como hospedeiros intermediários para completar o ciclo de vida do parasita. EQUINOS: ingestão de água ou alimentos contendo esporocistos infectantes do S. neurona que o gambá infectado elimina em suas fezes • Os sinais clínicos da doença vão variar em função da área do SNC parasitada. EXEMPLOS: • O envolvimento do cérebro pode causar depressão, alterações comportamentais e convulsões. • Lesões no tronco encefálico e na medula espinhal podem causar alterações locomotoras, incoordenação causada pelo envolvimento dos tratos ascendentes e descendentes. • Os sinais clínicos variam de agudo a crônico e progressão gradual a exacerbação súbita, resultando em decúbito. SINAIS CLINICOS: • Ataxia, atrofia muscular, andar arrastado, fixação patelar superior, dificuldade de deglutição, decúbito, postura de base aberta, andar em círculos. DIAGNÓSTICO: • História, sinais clínicos, localização anatômica da lesão, métodos de imunodiagnóstico, resposta a terapia • O exame neurológico normalmente revela ataxia assimétrica, fraqueza e espasticidade envolvendo dois ou quatro membros, áreas de hiporreflexia, hipoalgesia ou completa perda sensorial. • Parâmetros vitais: geralmente normais DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: • Herpesvírus equino do tipo 1 • Trauma • Doença do neurônio motor • Síndrome da cauda equina TRATAMENTO: • Inibidores da diidrofolato redutase (1,0 mg/kg, via oral, 1x ao dia) • Diclazuril (5,6mg/kg, por via oral, 1x ao dia) • Antiinflamatórios: fenilbutazona ou flunixin meglumina (1,1mg/Kg, por via intravenosa, duas vezes ao dia) por três a sete dias Tratamento complementar: Fisioterapia e acupuntura TÉTANO São toxinas produzidas pela bactéria Clostridium tetani, é uma bactéria anaeróbica, encontrada no solo ou nas fezes em todo o mundo, cosmopolita - A infecção ocorre mais comumente por ferimentos -Caracterizada por rigidez muscular (tetania), podendo levar à morte por parada respiratória ou convulsões. - Bactéria é inoculada em ambiente anaeróbico, os esporos germinam em sua forma vegetativa, que produz 3 exotoxinas, consideradas os principais componentes patogênicos. • Tetanolisina: Aumenta localmente a necrose dos tecidos, intensificando a esporulação da infecção • Tetanospasmina: é uma lipoproteína que se propaga por via hemática para o sist. Nerv. central • Toxina não espasmogênia: causa estímulo excessivo do sist. Nerv. Simpático. Sistema Neuromuscular. Sistema respiratório em pneumonias aspirativas ou escaras de decúbito. SINAIS ClINICOS: • Andar rigido • Prolapso de terceira pálpebra • Febre e sudorese intensa FATORES DE RISCO: • Ferimentos ou locais de aplicação de injeções • Ambientes altamente contaminados por fezes • Animais não vacinados DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: • Raiva • Laminite Cuidados com os animais doentes: baia escura e tranquila, tampar as orelhas com algodão, manter o animal hidratado PROFILAXIA: • Vacinação, soro anti-tétano, agua oxigenada éguas prenhas: 1ª dose 8 semanas antes do parto e a 2ª dose 4 semanas após a 1ª dose potros: 1ª dose às 6 semanas de idade (provenientes de éguas não vacinadas) ou aos 6 meses (provenientes de éguas vacinadas). Cavalos adultos: 1ª dose TRATAMENTO: • Penicilina G • Soro anti-tetânico intra tecal • Taxas de mortalidade: 50 a 75% LEUCOENCEFALOMALÁCIA - Fusarium moniliforme É altamente fatal para cavalos, é um processo degenerativo do sist. Nerv. Central causado por alterações metabólicas que produzem malácia. - O desenvolvimento da doença depende da concentração da fumonisina no alimento e a duração da exposição • As lesões macroscópicas típicas: - Podem acontecer alterações degenerativas tronco cerebral, no cerebelo e na medula espinhal - Podem variar de tamanho - Áreas de necrose liquefativa caracterizadas por coloração amarelada e focos hemorrágicos SINAIS CLINICOS: • Incoordenação, caminhar sem rumo • Letargia, depressão • Agitação extrema, delírio • Decúbito e convulsões Os sinais aparecem frequentemente de forma aguda, e a morte pode ocorrer dentro de horas a dia Diagnóstico: • Exame neurológico • Presença do milho mofado na dieta • Alterações anatomo-patológicas do sistema nervoso Diagnóstico definitivo: necrópsia do animal Diagnóstico diferencial: raiva, botulismo, trauma cefálico TRATAMENTO: -Suporte -Não existe antídoto para FB1 -Eutanásia RESUMO AULA 3 SISTEMA DIGESTÓRIO. DISTÚRBIOS GASTRO – INTESTINAIS EM EQUÍDEOS I Características: -Herbívoro - Monogástrico -Não regurgitam e não tem vesícula biliar -Prenhez de aprox. 11 meses -Idade adulta aos 5 anos, final da troca dos dentes *Necessidade: Por serem herbívoros , importante observar: -Importância mecânica -Presas -Seletivos -Grande parte do dia pastando ( em torno de 18 horas) ANATOMIA E FISIOLOGIA As funções primárias do TGI e seus órgãos acessórios são de digestão e absorção de nutrientes essenciais aos processos metabólicos dos animais • Cavidade oral : dentes, gengiva, língua, palato duro, palato mole, gland. salivares • Faringe • Esôfago • Estômago • Intest. Delgado • Intest. grosso CAVIDADE ORAL: • A mastigação é o desdobramento mecânico do alimento. Tem por função triturar o alimento. • Preensão (lábios e dentes). Incisivos: obtenção e/ou remoção. Molares: triturar • Deglutição é a passagem do alimento da boca, através de faringe, esôfago até o estômago • A faringe é a estrutura comum ao trato respiratório e digestório. Entrada da traquéia e esôfago. • Glote e epiglote Esôfago: • Musculatura lisa • Movimentação ativa Estômago: • Pequena capacidade de armazenamento • Trânsito rápido • Início da digestão enzimática • Saliva Intestinos: • Digestão química (delgado) • Digestão bacteriana (ceco) • Absorção de água e formação de bolo fecal (grosso) INTEST. DELGDO INTEST. GROSSO - Duodeno -Ceco (digestão bacteriana) - Jejuno - Cólon maior - Íleo - Cólon menor CECO: -Saco cego -Íleo-cecal -Ceco-cólica CÓLON MAIOR: • Cólon ventral direito e esquerdo • Cólon dorsal esquerdo e direito • Flexura esternal • Flexura pélvica Particularidades anatômicas: 1- DIMINUIÇÃO DO DIÂMETRO LUMINAL NA FLEXURA PÉLVICA 2- MOVIMENTO CONTRA GRAVIDADE 3- DIMINUIÇÃO DO DIÂMETRO LUMINAL NA TRANSIÇÃO COM O CÓLON MENOR CÓLICAS – DISTURBIOS GASTROINTESTINAIS: - A Síndrome Cólica nos eqüinos, é uma das principais enfermidades que acometem a espécie equina, sendo comum as dores de origem gastrointestinal. CÓLICA: • Distúrbio gastrointestinal •Conjunto de sintomas • Cavar, deitar, olhar para o flanco, esticarse, FALTA DE APETITE • Quanto mais cedo identificada, maior chance de êxito • Quadro progressivo Atendimento Clínico: • Anamnese e observação do animal (inspeção): Grau de dor, apetite, depressão ou excitação, posturas antiálgicas. • Exame clinico (FC - até 40 bpm-, FR, mucosas, temperatura, MGI) • Sondagem e esvaziamento gástrico • Palpação retal e paracentese DOR: • Adrenalina - Vaso contrição, aumento da pressão, aumento da FC, diminuição de motilidade. • Dor visceral: distensão e/ou isquemia. SONDAGEM NASO-GÁSTRICA: • Contenção • Lubrificação • Direcionamento • Sensibilidade • Paciência • Avaliação do conteúdo: espécie, cheiro, consistência, sangue, muco PARACENTESE: • Linha branca • Assepsia • Cânula ou agulha • Avaliação do líquido peritoneal TIFLOCENTESE: • Descompressão do ceco • Corpo abaulado • Flanco direito • Assepsia • Uso de catéter PALPAÇÃO RETAL: • Avaliação das estruturas internas • Sensibilidade • Estruturas intestinais palpáveis: ceco, final do baço, flexura pélvica, final cólon dorsal esquerdo, final cólon ventral esquerdo, ligamento nefroesplênico, rim esquerdo, cólon menor. DISTURBIOS GASTROINTESTINAIS – AULA 2 GÁSTRICO: • Excesso de volumoso • Gastrite/úlceras • Repleção: excesso de alimentos, qualidade do alimento, freq. De alimentação. TRATAMENTO: Sondagem naso-gástrica Avaliar as consequências dos sintomas GASTRITE: • Inflamação da mucosa estomacal • HCI -Frequência, qualidade, stress DISTURBIOS GASTROINTESTINAIS – Afecções Intestino Delgado – Duodeno, jejuno e íleo Intestino Grosso – Ceco, cólon maior, cólon menor e reto INTESTINAL: • Característica obstrutiva: Quando há um impedimento da progressão do bolo fecal, seja por uma compactação ou uma torção. -Alterações anatômicas -obstrução verminótica • Estrangulativa: Quando há o comprometimento circulatório e impedimento da progressão do conteúdo luminal. Estrangulativa - Cólon maior: • Deslocamento esquerdo: - Nefro-esplênico, retroflexão de flexura pélvica, torções, importante comprometimento circulatório - Isquemia podendo resultar em necrose (morte) do intestino - Cirurgico AFECÇÕES NÃO OBSTRUTIVAS E NÃO ESTRANGULATIVAS: Intestino Delgado • Duodenojejuite proximal ou Enterite anterior: - Clínico - Progressivo - Inflamação/infecção do intestino - Refluxo intestinal • Tratamento: - Restabelecer motilidade - Controlar hidratação: fluidoterapia - Atenção intensiva - Dor: dilatação gástrica CECO – TIMPANISMO: O timpanismo cecal em eqüinos ocorre devido a doenças obstrutivas do sistema digestivo ou alimentos altamente fermentáveis que produzem grandes quantidades de gás • Flanco abaulado • Sudorese TRATAMENTO: - Fluidoterapia - Estimular eliminação de gás - Analgésico - Tiflocentese - Clínico/cirúrgico CÓLON MAIOR: • Colite • Inflamação/infecção • Febre,apatia,inapetência, diarréia • Palpação: presença de conteúdo líquido no colon maior LOCOMOTOR DE EQUIDEOS Claudicação (Manqueira) • Inspeção - Observar o animal em estação: edemas, posturas - Observar em locomoção: passo, trote, linha reta e circulo - Identificar o membro claudicante • Claudicação: - Alteração na movimentação - Patologia ou morfológica - Andadura: trote - Apoio, elevação e alongamento - Movimento da cabeça, garupa, amplitude da passada • Palpação - Palpação direta: estruturas (tendões, musculatura, ligamentos e casco) ✓ Dor ✓ Calor ✓ Godet ✓ Pulso -Palpação indireta: Pinça de casco • Teste de flexão: hiperflexionar as articulações durante 1 min e colocar o animal p/ trotar • Bloqueio Anestésico: Anestesiar regionalmente o membro p/ observar alterações no grau da manqueira (de baixo para cima) OS BLOQUEIOS SÃO: Perineural, baixo, abaxial, pontos do boleto, pontos altos, pontos membro pélvico e articular – CUIDADO!!!!- EXAMES COMPLEMENTARES: - Raio-x - Ultrassom - Ressonancia magnética AFECÇÕES NA REGIÃO DOS CASCOS: O casco é constituído por ossos, ligamentos, articulações, tendões, vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e o tecido córneo (casco propriamente dito). • Doença do navicular: é causa comum de claudicação crônica dos membros anteriores de cavalos atletas. • Causa: traumatismos diretos ou indiretos (exercicio forçado) cascos encastelados, atrofia do coxim plantar, ferraduras inadequadas. PATOGENIA: - Brusite ba bursa do navicular, trombose das arteríolas SÍNAIS CLINICOS: Claudicação de apoio, teste de pinça sobre o osso e bloqueio abaixo do nervo digital palmar positivos TRATAMENTO: • Fase aguda: repouso e antiinflamatórios • Ferragemento: ferraduras fechadas PODODERMATITE ASSÉPTICA DIFUSA – LAMINITE: A terceira falange é aderida à face interna do casco através de um tecido laminar constituído por duas camadas: as lâminas dérmicas (camada interna) e as lâminas epidérmicas (camada externa) A Laminite é um processo inflamatório do tecido laminar que compromete a aderência da terceira falange ao casco. É considerada uma emergência visto que o atraso no tratamento pode indicar o sacrifício do animal. Raramente acomete só um membro, sendo mais frequente nos dois anteriores e ocasionalmente nos quatro. ETIOLOGIA: Alimentar- ingestão excessiva de carboidratos Infecciosa: retenção de placenta, endometrite, pneumonias Mecânica: estresse circulatório traumático, relacionados a fatores como: - Trabalho intenso - Condições inadequadas de piso Outas: Desequilíbrios hormonais, uso prolongado de corticóides Evolução: • Fase de desenvolvimento: inicia pela atuação dos mediadores e termina quando o animal apresente os primeiros sinais de claudicação - sinais clinicos não visíveis- • Fase aguda: inicia com os primeiros sinais de claudicação e termina quando ocorre a rotação e/ou afundamento da terceira falange – cascos quentes, sensiveis ao pinçamento- • Fase crônica: Inicia com o afundamento e a rotação da falange ou quando a dor de intensidade alta perdura por mais de 48 horas – os sinais clinicos são semelhantes a fase aguda- TRATAMENTO: Lavagem gástrica e laxantes – para excesso de carboidratos- Gelo nas primeiras 48h – p/ fase de desenvolvimento-
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