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CRIMES TRIBUTÁRIOS LEI 8137/90 ANTES DISSO. PARTE FINAL JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS. CABIMENTO DE HC. NO CASO DE SUSPENSÃO DO PROCESSO (SURSIS PROCESSUAL- ARTIGO 89) STJ (ESPARSO)– NÃO CABE HC QUANDO O PROCESSO ESTÁ SUSPENSO. EM TESE NÃO HAVERIA RISCO DE AMEAÇA À LOCOMOÇÃO DO PACIENTE. MAJORITÁRIO: SIM. CABE HC. NO CASO DE DESCUMPRIMENTO DAS CONDIÇÕES. FULANO- AMEAÇA (147 DO CP)- DENÚNCIA- SURSIS ACEITO- CONDIÇÕES. CONDIÇÕES SEJAM DESCUMPRIDAS. O PROCESSO VOLTA. EXISTE A POSSIBILIDADE DE EVENTUALMENTE HAVER UMA PRISÃO. STJ JURISPRUDÊNCIAS EM TESE 92 E 93 1) Compete aos Tribunais de Justiça ou aos Tribunais Regionais Federais o julgamento dos pedidos de habeas corpus quando a autoridade coatora for Turma Recursal dos Juizados Especiais. DECISÃO JECRIM- TURMA RECURSAL 2) A aceitação pelo paciente do benefício da suspensão condicional do processo, nos termos do art. 89 da Lei n. 9.099/95, não inviabiliza a impetração de habeas corpus nem prejudica seu exame, tendo em vista a possibilidade de se retomar o curso da ação penal caso as condições impostas sejam descumpridas. 3) No âmbito dos Juizados Especiais Criminais, não se exige a intimação pessoal do defensor público, admitindo-se a intimação na sessão de julgamento ou pela imprensa oficial. PRINCÍPIO DA CELERIDADE. 4)Não há óbice a que se estabeleçam, no prudente uso da faculdade judicial disposta no art. 89, § 2o, da Lei n. 9.099/1995, obrigações equivalentes, do ponto de vista prático, a sanções penais (tais como a prestação de serviços comunitários ou a prestação pecuniária), mas que, para os fins do sursis processual, se apresentam tão somente como condições para sua incidência. (Tese julgada sob o rito do art. 543-C do CPC/73 TEMA 930) 5) A perda do valor da fiança constitui legítima condição do sursis processual, nos termos do art. 89, § 2o, da Lei n. 9.099/95. 6) A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha. (Súmula n. 536/STJ) 7) A transação penal não tem natureza jurídica de condenação criminal, não gera efeitos para fins de reincidência e maus antecedentes e, por se tratar de submissão voluntária à sanção penal, não significa reconhecimento da culpabilidade penal nem da responsabilidade civil. 8) A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei n. 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial. (Súmula Vinculante n. 35/STF) NESSA ORDEM: TRANSAÇÃO PENAL – DENÚNCIA- SURSIS PROCESSUAL 9) O prazo de 5 (cinco) anos para a concessão de nova transação penal, previsto no art. 76, § 2o, inciso II, da Lei n. 9.099/95, aplica-se, por analogia, à suspensão condicional do processo. TRANSAÇÃO PENAL – PERIODO DE PROVA – 5 ANOS SURSIS- SUSPENDE O PROCESSO DE 2 A 4 ANOS. – PERÍODO DE PROVA É DE 5 ANOS. 09 DE JUNHO DE 2020- SURSIS PROCESSUAL- SUSPENSÃO POR DOIS ANOS VOU TER DIREITO A UMA NOVA OFERTA DE SURSIS, EM OUTRO PROCESSO SOMENTE A PARTIR DO DIA 09 DE JUNHO DE 2025. 10) É cabível a suspensão condicional do processo na desclassificação do crime e na procedência parcial da pretensão punitiva. (Súmula n. 337/STJ) ROUBO SIMPLES- ARTIGO 157 DO CP (VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA) PROCESSO- SE ENTENDE QUE NÃO FOI ROUBO, MAS FURTO SIMPLES(PENA É DE 1 A 4 ANOS)- POSSIBILIDADE DE OFERTA DE SURSIS PROCESSUAL (INSTITUTO PENAL – EXTINGUE A PUNIBILIDADE- RETROAGE IN BONAM PARTEM) 11) Nos casos de aplicação da Súmula n. 337/STJ, os autos devem ser encaminhados ao Ministério Público para que se manifeste sobre a possibilidade de suspensão condicional do processo ou de transação penal. 12) A Lei n. 10.259/01, ao considerar como infrações de menor potencial ofensivo as contravenções e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, não alterou o requisito objetivo exigido para a concessão da suspensão condicional do processo prevista no art. 89 da Lei n. 9.099/95, que continua sendo aplicado apenas aos crimes cuja pena mínima não seja superior a 1 (um) ano. 13) É cabível a suspensão condicional do processo e a transação penal aos delitos que preveem a pena de multa alternativamente à privativa de liberdade, ainda que o preceito secundário da norma legal comine pena mínima superior a 1 ano. CRIME PENA: 2 A 4 ANOS OU MULTA (CABE A OFERTA DE SURSIS) 14) A suspensão condicional do processo não é direito subjetivo do acusado, mas sim um poder-dever do Ministério Público, titular da ação penal, a quem cabe, com exclusividade, analisar a possibilidade de aplicação do referido instituto, desde que o faça de forma fundamentada. DOUTRINA E ENTENDIMENTO DO STF:DIREITO SUBJETIVO DO RÉU. STJ: PODER DEVER DO MP. 15) Se descumpridas as condições impostas durante o período de prova da suspensão condicional do processo, o benefício poderá ser revogado, mesmo se já ultrapassado o prazo legal, desde que referente a fato ocorrido durante sua vigência. (Tese julgada sob o rito do art. 543-C do CPC/73 - TEMA 920) FULANO- SURSIS- 2 ANOS- ACABARAM OS DOIS ANOS E DESCOBRE-SE QUE NO PERÍODO ANTERIOR, HAVIA SIDO DESCUMPRDAS AS CONDIÇÕES – SURSIS É REVOGADO. 16) Opera-se a preclusão se o oferecimento da proposta de suspensão condicional do processo ou de transação penal se der após a prolação da sentença penal condenatória. 17) O benefício da suspensão do processo não é aplicável em relação às infrações penais cometidas em concurso material, concurso formal ou continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de um (01) ano. (Súmula n. 243/STJ) INJÚRIA 1 (PENA DE UM MÊS A SEIS MESES)+ INJÚRIA 2+ INJÚRIA 3...= TOTAL DE 14 INJÚRIAS (MAIS QUE UM ANO). NÃO CABE A OFERTA DO SURSIS. Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: 1 A 4 ANOS § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.- 1 ANO E 4 MESES (PENA MÍNIMA)- NÃO CABE SURSIS 18) A existência de inquérito policial em curso não é circunstância idônea a obstar o oferecimento de proposta de suspensão condicional do processo. 19) É constitucional o art. 90-A da Lei n. 9.099/95, que veda a aplicação desta aos crimes militares. 20) Na hipótese de apuração de delitos de menor potencial ofensivo, deve-se considerar a soma das penas máximas em abstrato em concurso material, ou, ainda, a devida exasperação, no caso de crime continuado ou de concurso formal, e ao se verificar que o resultado da adição é superior a dois anos, afasta-se a competência do Juizado Especial Criminal. CALÚNIA+ DIFAMAÇÃO + INJÚRIA= ULTRAPASSA A ESFERA DOS JECRIMS. 21 O crime de uso de entorpecente para consumo próprio, previsto no art. 28 da Lei n. 11.343/06, é de menor potencial ofensivo, o que determina a competência do juizado especial estadual, já que ele não está previsto em tratado internacional e o art. 70 da Lei n. 11.343/06 não o inclui dentre os que devem ser julgados pela justiça federal. 22) A conduta prevista no art. 28 da Lei n. 11.343/06 admite tanto a transação penal quanto a suspensão condicional do processo. FIM LEI 8137/90 DIREITO PENAL TRIBUTÁRIO E DIREITO TRIBUTÁRIO PENAL DIREITO TRIBUTÁRIO PENAL – CTN ESTABELECE PUNIÇÃO ADMINISTRATIVA PARA INFRAÇÕES NO ÂMBITO TRIBUTÁRIO. NUREZA NÃO PENAL. SANÇÕES NÃO PENAIS Art. 136 CTN. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independeda intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. DIREITO PENAL TRIBUTÁRIO: NORMAIS PENAIS COM O FIM DE PUNIR INFRAÇÕES PENAIS CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. LEI 8137 DE 1990. CRÍTICA AO DIREITO PENAL TRIBUTÁRIO – CRIADO PARA COBRAR TRIBUTOS. DIREITO PENAL É “ÚLTIMA RATIO”. DEVER DE PAGAR TRIBUTOS. FALÁCIA. DIREITO DE PAGAR TRIBUTOS. A SOCIEDADE VIVE ÀBASE DE TRIBUTOS. QUEM NÃO PAGA: FERE O DIREITO FUNDAMENTAL DOS OUTROS. A IMPORTÂNCIA DE CRIMINALIZAR AS CONDUTAS DEE QUEM NÃO PAGA TRIBUTOS. CLASSIFICAÇÃO 1) Dos crimes praticados por particulares Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir (DEIXAR DE PAGAR) ou reduzir tributo (PAGAR A MENOS), ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: (Vide Lei nº 9.964, de 10.4.2000) NATUREZA MATERIAL (EXIGEM RESULTADO) I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9964.htm#art15 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9964.htm#art15 III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável; IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato; V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação. DOUTRINA: MATERIAL/ STF E STJ: FORMAL (NÃO DEPENDE DE RESULTADO) Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, que poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria ou da dificuldade quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso V. INDEPENDE DE RESULTADO, CRIME FORMAL. ELISÃO FISCAL (BURACOS QUE A NORMA TRIBUTÁRIA POSSUI- PARA PODER ESCAPAR DA TRIBUTAÇÃO OU DIMIUIR TRIBUTOS) DIFERENTE DE SONEGAÇÃO FISCAL (INFRINGE A NORMA PENAL) NORMAIS PENAIS EM BRANCO. COMPLEMENTO. PORTARIA OU NORMATIVOS DA RECEITA FEDERAL/ESTADUAL 2004. TRIBUTAÇÃO DE LÂMPADAS. PORTARIA DA RECEITA. DESCRIÇÃO DE QUE LÂMPADAS X SERIAM TRIBUTADAS NO VALOR Y. EMPRESA.IMPORTOU LÂMPADAS DESMONTADAS. PARTES DAS LÂMPADAS. ESSAS NÃO ESTAVAM PREVISTAS NA NORMA DA RECEITA PARA APLICAÇÃO DO TRIBUTO NO VALOR Y. O VALOR DEVERIA SER Z, MENOR QUE Y. A RECEITA RETEVE A MERCADORIA NO PORTO. APLICOU MULTA E COMUNICOU A POLÍCIA FEDERAL E MPF. MS PARA LIBERAR A MERCADORIA. HC TRANCAR A AÇÃO PENAL CONTRA OS SÓCIOS DA EMPRESA. NÃO HOUVE CRIME TRIBUTÁRIO. Art. 2° Constitui crime da mesma natureza: (Vide Lei nº 9.964, de 10.4.2000) FORMAL. NÃO PRECISA DE RESULTADO. I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo; II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos; Art. 168-A CPP. Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa APROPRIAÇÃO INDÉBITA /PREVIDENCIÁRIA EMPREGADOR- INSS- DESCONTA DO EMPREGADO E REPASSA PARA A PREVIDÊNCIA. (REGRA) EMPREGADOR DESCONTA O INSS DO EMPREGADO- E NÃO REPASSA AO INSS. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9964.htm#art15 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9964.htm#art15 III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal; IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento; V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública. Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
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