Buscar

Anatomia dos vasos dos MMSS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Anatomia dos vasos dos MMSS 
Acd. Paulo Roberto T30 
❖ Aspectos Gerais: 
➢ A irrigação dos membros superiores se dá, de 
cada lado, pela continuação da artéria subclávia, 
isto é, a artéria axilar e seus ramos; 
➢ Vale salientar, ainda, que, ao passar por uma 
articulação, as artérias emitem ramos colaterais 
para impedir que as partes distais do membro 
sejam prejudicadas quanto ao fluxo sanguíneo; 
• Axila: 
➢ Espaço piramidal inferior à articulação do ombro 
e superior à fáscia axilar na junção entre o braço 
e o tórax; 
➢ Atua como “centro de distribuição, geralmente 
protegido pelo MS abduzido, das estruturas 
neurovasculares que suprem o membro superior; 
▪ A partir da axila, essas estruturas 
seguem: 
✓ Superiormente, através do canal cervicoaxilar, até 
a raiz do pescoço; 
✓ Anteriormente, através do trígono clavipeitoral, 
até a região peitoral; 
✓ Inferior e lateralmente até o próprio membro; 
✓ Posteriormente, através do espaço quadrangular, 
até a região da escápula; 
✓ Inferior e medialmente, ao longo da parede 
torácica, até os músculos toracoapendiculares em 
posição inferior (serrátil anterior e latíssimo do 
dorso); 
▪ Estrutura: 
➢ Ápice: 
✓ Canal cervicoaxilar, limitado pela 1º costela, pela 
clavícula e pela margem superior da escápula; 
✓ Passagem de estruturas neurovasculares que 
saem ou entram do braço; 
➢ Base; 
➢ 4 paredes, sendo 3 musculares (a lateral é óssea, 
formada pelo sulco intertubercular do úmero); 
▪ Contém: 
✓ Vasos sanguíneos axilares (A. axilar e seus ramos, 
v. axilar e suas tributárias); 
✓ Vasos linfático e grupo de linfonodos axilares; 
 OBS: Todas essas estruturas acima são envolvidas 
por matriz de gordura axilar; 
✓ Ainda possui grandes nervos que formam os 
fascículos e ramos do plexo braquial; 
 OBS: Na região proximal as estruturas 
neurovasculares são envolvidas pela bainha axilar; 
 
❖ Vascularização Arterial: 
• Artéria axilar: 
▪ Particularidades: 
➢ É a continuação da artéria subclávia a partir da 
margem lateral da 1º costela; 
▪ Porções: 
1. Primeira parte: 
✓ Situada entre a margem lateral da 1º costela e a 
margem medial do músculo peitoral menor; 
✓ Envolvida pela bainha axilar; 
✓ Emite a Artéria torácica superior; 
2. Segunda parte: 
✓ Situa-se posteriormente ao músculo peitoral 
menor; 
✓ Emite dois ramos, os quais são a Artéria 
toracoacromial e a Artéria torácica lateral; 
✓ Seguem medial e lateralmente ao músculo, 
respectivamente; 
3. Terceira parte: 
✓ Estende-se da margem lateral do músculo 
peitoral menor até a margem inferior do músculo 
redondo maior; 
✓ Emite três ramos, os quais são a Artéria 
subescapular (seu maior ramo) e as artérias 
circunflexas anterior e posterior do úmero 
(podem originar-se de um tronco comum); 
 
▪ Anastomoses ao redor da escápula: 
➢ Constituídas pelas artérias: 
✓ Dorsal da escápula, ao longo da borda medial do 
osso; 
✓ Supraescapular; 
✓ Subescapular (A. circunflexa da escápula), ao 
longo da borda lateral da escápula; 
➢ Qual a importância dessas? 
✓ Possibilitam o estabelecimento de uma circulação 
colateral após a ligadura da 3º porção da artéria 
subclávia ou da 1º porção da artéria axilar; 
• Artéria braquial: 
▪ Particularidades: 
➢ É a continuação da artéria axial e principal artéria 
do braço; 
➢ Começa na margem inferior do músculo redondo 
maior e termina na fossa cubital, diante do colo 
do rádio; 
➢ Nessa região, sob o revestimento da aponeurose 
do músculo bíceps braquial, divide-se em artérias 
radial e ulnar; 
▪ Localização: 
➢ Superficial e palpável em todo o seu trajeto; 
➢ Anterior aos músculos tríceps braquial e braquial; 
➢ De início situa-se medialmente ao úmero, onde 
suas pulsações são palpáveis no sulco bicipital 
medial; 
➢ Em seguida, passa anteriormente à crista 
supraepicondilar medial e tróclea do úmero; 
▪ Emite: 
➢ Muitos ramos musculares não nomeados; 
➢ Artéria nutrícia do úmero: 
✓ Se origina de sua face lateral, no meio do braço; 
✓ Entra no canal nutrício na face anteromedial do 
úmero; 
➢ Artéria braquial profunda: 
✓ Maior ramo da artéria braquial; 
✓ Tem origem mais alta; 
✓ Acompanha o nervo radial ao longo do sulco 
radial enquanto segue posteriormente ao redor 
do corpo do úmero; 
✓ Se divide em artérias colaterais média e radial 
(participam das anastomoses periarticulares do 
cotovelo); 
➢ Artéria colateral ulnar superior: 
✓ Acompanha o nervo ulnar posteriormente ao 
epicôndilo medial do úmero; 
✓ Se anastomosa com as artérias recorrente ulnar 
posterior e colateral ulnar inferior, participando 
da anastomose do cotovelo; 
➢ Artéria colateral ulnar inferior: 
✓ Segue inferomedialmente anterior ao epicôndilo 
medial do úmero; 
✓ Se une às anastomoses arteriais periarticulares do 
cotovelo, anastomosando-se com a artéria 
recorrente ulnar anterior; 
➢ Artéria ulnar: 
✓ Desce na superfície medial do antebraço, 
seguindo superficialmente ao retináculo dos 
músculos flexores no punho no túnel ulnar (loja 
de Guyon) até entrar na mão; 
➢ Artéria radial: 
✓ Desce na superfície lateral do antebraço até 
entrar na mão; 
 
 
 
 
 
• Fossa cubital: 
▪ Particularidades: 
➢ Importante área de transição entre o braço e o 
antebraço; 
➢ Observada superficialmente como uma 
depressão na face anterior do cotovelo; 
▪ Limites: 
➢ Superiormente se dá por uma linha imaginária 
que une os dois epicôndilos do úmero (lateral e 
medial); 
➢ Medialmente se dá pelo músculo pronador 
redondo; 
➢ Lateralmente se dá pelo músculo braquiorradial; 
➢ O assoalho é formado pelos músculos braquial e 
supinador; 
➢ O teto é formado pela continuação das fáscias do 
braço e do antebraço, sendo que essas são 
reforçadas pela aponeurose do músculo bíceps 
braquial, tela subcutânea e pele; 
▪ Conteúdo principal observado: 
➢ Parte terminal da artéria braquial e início dos seus 
ramos terminais (radial e ulnar); 
➢ Tendão do músculo bíceps braquial; 
➢ Nervo mediano; 
➢ Veias acompanhantes (profundas) das artérias; 
 
 OBS: A pressão arterial pode ser verificada com o 
estetoscópio sobre a artéria braquial na fossa 
cubital; 
 
• Vascularização da mão: 
▪ Particularidades: 
➢ O suprimento arterial da mão se dá pelos arcos 
superficial e profundo, os quais são formados 
pelas artérias ulnar e radial; 
➢ Essas redes anastomóticas propiciam uma 
circulação adequada, já que as mãos são têm 
intensa mobilidade e posicionamento; 
▪ Artéria ulnar na mão: 
➢ Adentra a mão através do canal de Guyon, o qual 
é formado pelos ossos pisiforme e hamato e 
recoberto pelo ligamento que os une; 
➢ Se posiciona lateralmente ao nervo ulnar; 
➢ Se divide em: 
✓ Ramo cárpico palmar (que forma o arco 
palmar superficial): 
- Emite três artérias digitais palmares comuns, 
em que cada uma emite um par de artérias 
palmares próprias, que seguem ao longo das 
laterais do 2º ao 4º dedo; 
✓ Ramo palmar profundo; (se anastomosa com 
a artéria radial para formar o arco palmar 
profundo); 
✓ Ramo cárpico dorsal; 
➢ Supre: 
✓ Supre a face medial do polegar e os demais dedos 
(2º ao 4º); 
▪ Artéria radial na mão: 
➢ Se curva dorsalmente ao redor dos ossos 
escafoide e trapézio e atravessa o assoalho da 
tabaqueira anatômica; 
➢ Se anastomosa com o ramo profunda da artéria 
ulnar para formar o arco superficial profundo; 
➢ Emite: 
✓ Três artérias metacarpais palmares; 
✓ Artéria principal do polegar; 
Seus ramos participam das anastomoses do cotovelo, 
e suprem os músculos da região medial e central do 
antebraço, além de nervos, como o ulnar e o 
mediano!!! 
✓ Artéria radial do indicador; (pode se originar 
da artéria principal do polegar); 
✓ Ramo cárpico dorsal; 
✓ Ramo palmar superficial; (se anastomosa 
com a artéria ulnar para formar o arco palmar 
superficial); 
➢ Supre: 
✓ Polegar; 
✓ Face lateral do indicador; 
▪ Rede carpal dorsal: 
➢ Formada pelos ramos carpais dorsais das artériasradial e ulnar 
➢ Emite: 
✓ Três ou mais artérias metacarpais dorsais, as 
quais descem e dividem-se em artérias digitais 
dorsais (suprem as faces adjacentes dos quatro 
dedos mediais); 
✓ Essas se anastomosam com os arcos palmares por 
meio de pequenos ramos perfurantes; 
 
 
 
 
❖ Drenagem Venosa do 
Membro Superior: 
• Veias superficiais: 
➢ Veia cefálica 
➢ Veia basílica 
▪ Percurso da veia cefálica: 
➢ Ascende na tela subcutânea, seguindo pela 
margem lateral do punho e pela face anterolateral 
do antebraço e do braço; 
➢ Na face anterior do cotovelo (fossa cubital), se 
comunica com a veia intermédia do cotovelo e 
se une à veia basílica; 
➢ Daí, segue superiormente até entrar no trígono 
clavipeitoral; 
➢ Posteriormente, perfura a membrana 
costocoracoide e se une à parte terminal da veia 
axilar (superiormente ao músculo peitoral menor); 
➢ Drena região adjacente; 
▪ Percurso da veia basílica: 
➢ Ascende na tela subcutânea, seguindo pela 
margem medial do punho e pela face medial do 
antebraço e parte inferior do braço; 
➢ Perfura a fáscia o braço e segue superiormente 
paralelamente à artéria braquial e ao nervo 
cutâneo medial do antebraço até a axila; 
➢ Daí, se funde às veias acompanhantes da artéria 
axilar para formar a veia axilar; 
➢ Drena região adjacente; 
 OBS: A veia intermédia do antebraço se inicia do 
dorso do polegar e ascende na face anterior do 
antebraço entre as duas veias já citadas, podendo 
se dividir em intermédia basílica e intermédia 
cefálica para se unir às veias de nome 
correspondente; 
• Veias profundas: 
➢ Se encontram internamente à fáscia muscular, 
sendo que são pares de veias acompanhantes 
(com interanastomoses contínuas); 
➢ Seguem as artérias e recebem o mesmo nome; 
 
 
 
 
 OBS: A veia axilar é formada na margem inferior 
do músculo redondo maior e termina na margem 
lateral da 1º costela, onde passa a se chamar veia 
subclávia; 
Rede venosa dorsal 
Veia axilar
Veia 
braquial
Veia basílica
 OBS: Se situa inicialmente na face anteromedial 
da artéria axilar e sua porção terminal se 
posiciona anteroinferiormente à artéria; 
 OBS: A veia axilar recebe, direta ou indiretamente, 
as veias toracoepigástricas, que são formadas por 
anastomoses das veias superficiais da região 
inguinal com tributárias da veia axilar (geralmente 
a torácica lateral). Essas, por sua vez, possibilitam 
o estabelecimento de uma circulação colateral 
que permite o retorno venoso em caso de 
obstrução da VCI; 
 
❖ Drenagem Linfática do 
Membro Superior: 
• Vasos linfáticos superficiais: 
➢ Originados de plexos linfáticos na pele dos 
dedos, da palma e do dorso da mão; 
➢ Ascendem junto às veias superficiais; 
➢ Alguns vasos entram nos linfonodos cubitais, 
próximos ao epicôndilo medial e medias à veia 
basílica; 
➢ Daí, os vasos eferentes ascendem no braço e 
terminam nos linfonodos axilares umerais 
(laterais); 
➢ No entanto, a maioria dos vasos linfáticos 
acompanham a veia cefálica e cruzam a parte 
proximal do braço e a face anterior do ombro 
para entrar nos linfonodos axilares apicais, sendo 
que algumas vezes entram antes nos linfonodos 
deltopeitorais; 
 
• Vasos linfáticos profundos: 
➢ Menos numerosos que os superficiais; 
➢ Acompanham as grandes veias profundas do 
membro superior e terminam nos linfonodos 
axilares umerais; 
➢ Drenam a linfa das cápsulas articulares, periósteo, 
tendões, nervos e músculos; 
➢ A linfa desses linfonodos é drenada pelo tronco 
linfático subclávio;

Continue navegando