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08/11/2022 1 Prof. Me. Silvestre da Silva Neto AULA 8 – Transmissão por Correntes USAR Ensino Superior de Tecnologia em Soldagem Disciplina: CPEM Transmissão por Correntes 1. Introdução 2. Nomenclatura 3. Relações Geométricas 4. Efeito Poligonal 5. Seleção de Correntes 6. Lubrificação e Manutenção 7. Análise Dinâmica 8. Avarias em Correntes TRANSMISSÕES POR CORRENTES As correntes são elementos de máquinas flexíveis utilizadas para a transmissão de potência ou transporte/movimentação de carga. Normalmente são utilizadas em situações em que transmissões por meio de engrenagens ou correias não sejam possíveis. No que diz respeito à transmissão de potência (binário, movimento), as correntes situam-se entre as correias e as engrenagens. CARACTERÍSITICAS DAS CORRENTES As PRINCIPAIS CARATERÍSTICAS dos sistemas de TRANSMISSÃO POR CORRENTES: - Transmitem grande quantidade de energia, muito utilizado em sistemas “pesados” e são adequadas para grandes distâncias entre eixos - Possuem bom sincronismo, devido as engrenagens e pinhões, e não há a ocorrência de deslizamento. - Possuem bom rendimento: 0,95 a 0,99 (quando bem dimensionados) e a manutenção , em geral, é fácil de realizar - Apresentam uma duração longa (até 15000 horas) sem necessidade de substituição de corrente e rodas - As relações de transmissão podem atingir o valor de 7 e possuem constância do valor instantâneo da relação de transmissão de velocidade devido ao efeito poligonal (fato dos elos da corrente situarem-se nos lados de um polígono inscrito na circunferência primitiva de cada roda dentada) - *Trabalham em condições severas de operação (correias são inadequadas sob umidade, alta temperatura ou ambiente agressivo). *Demanda lubrificações. 1 2 3 4 08/11/2022 2 CARACTERÍSITICAS DAS CORRENTES CUIDADOS ESPECIAIS COM CORRENTES - Não apresentam capacidade de absorção de choques, como acontece com as correias, dada a natureza metálica dos materiais envolvidos - As correntes só devem operar entre veios rigorosamente paralelos e requerem ainda um perfeito alinhamento entre o pinhão e a roda - *Apresentam baixa resistência às condições ambientais e requerem frequentemente sistemas de proteção, em geral, lubrificação, cujo modo depende das condições de funcionamento (potência e velocidade) - Sofrem desgaste devido a fadiga e a tensão superficial, geram ruídos, choques e vibrações e opera em situações de menor velocidade. TIPOS DE CORRENTES TIPOS DE CORRENTES 5 6 7 8 08/11/2022 3 TIPOS DE CORRENTES TIPOS DE CORRENTES São correntes sem roletes, compostas apenas por placas laterais e pinos maciços. Aumentando- se o número de placas laterais pode-se obter maiores capacidades de carga. Normalmente são utilizadas para elevar ou abaixar pequenas cargas, tais como: máquinas de elevação até 20 T e com pequena altura, portões e transmissão de pequenas potências em baixas rotações. A relação de transmissão máxima recomendada é de 1:10 e a velocidade máxima recomendada de 0,5 m/s, devido ao grande desgaste das placas laterais. TIPOS DE CORRENTES Este tipo de corrente é empregado em transmissão de potência em médias velocidades (até 3,5 m/s) e relação de transmissão máxima recomendada de 1:10. São mais resistentes ao desgaste do que as correntes do tipo Galle, pois possuem maior superfície de contato. Possuem as buchas fixas às placas internas e os pinos fixos às placas externas. Os pinos podem ser ocos, resultando em uma corrente com menor peso. TIPOS DE CORRENTES São semelhantes às correntes Galle e não possuem roletes. Não são utilizadas em transmissão de movimento. São empregadas para elevação de carga, tracionamento, máquinas siderúrgicas de pequeno porte 9 10 11 12 08/11/2022 4 Exemplos de Aplicações de Correntes Exemplos de Aplicações de Correntes AULA 8 – Transmissão por Correntes Vídeo NOMENCLATURA BÁSICA 13 14 15 16 08/11/2022 5 Relações Geométricas Relações Geométricas Efeito Poligonal Efeito Poligonal 17 18 19 20 08/11/2022 6 Efeito Poligonal Efeito Poligonal Efeito Poligonal Efeito Poligonal 21 22 23 24 08/11/2022 7 Seleção de Correntes Lubrificação e Manutenção Lubrificação e Manutenção Lubrificação e Manutenção 25 26 27 28 08/11/2022 8 Lubrificação e Manutenção Análise Dinâmica Análise Dinâmica Análise Dinâmica 29 30 31 32 08/11/2022 9 Avarias em Correntes Bibliografia BRANCO, C.M., FERREIRA, J.M., COSTA, J.D., RIBEIRO, A.S. (2009) Projecto de Órgãos de Máquinas. 2ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. Catálogo de Correntes Refª REN8/ENG/17/98/5K/2 (1998) Renold Power Transmission Limited. CUNHA, L. B. Elementos de Máquinas. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. 350 p. COLLINS J.A. Projeto Mecânico de Elementos de Máquinas. LTC, 2008 JUVINALL, R.C., MARSHEK, K.M. (2006) Fundamentals of Machine Component Design. John Wiley and Sons, New York. NIEMANN G. Elementos de Máquinas, vols. I, II e III, Editora Edgard Blucher, 1991. MELCONIAN, S. Elementos de Máquinas. 9ª ed. São Paulo: Ed. Érica, 2008 NORTON R. L. Projeto de Máquinas, 2.ed. Bookman, Porto Alegre, 2004. PUGH S. Total Design: Integrated method for successful product engineering.Addison-Wesley, 1995. SHIGLEY, J.E; Mitchell, LD. Projeto de Engenharia Mecânica, 7th ed., Bookman, Porto Alegre 2005. SPOTTS, M.F., SHOUP, T.E. (1998) Design of Machine Elements. 7th Edition Prentice-Hall, New Jersey. AGRADECIMENTOS: Prof. Me. Lincoln Ribeiro (Fatec Itaquera) Prof. Esp. José Renato Mendes (Fatec SP) Profs.: Paulo Flores, José Gomes, Nuno Dourado e Filipe Marques (Universidade de Minho - Portugal 33 34 35
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