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Genética DISSOMIA UNIPARENTAL TÓPICOS: 1. Dissomia uniparental 2. Resgates cromossômicos 3. Síndrome de Angelman e Prader Willi 4. Expansões triplets 5. Doenças de repetição de trinucleotídeos No imprinting genômico um dos genes parentais não é expresso. Esse é um mecanismo natural. Pode ocorrer uma patologia quando há uma mutação no gene que será expresso. DISSOMIA UNIPARENTAL Não disjunção cromossômica em gametas durante a meiose das células dos genitores, fazendo com que um par de cromossomos homólogos ou parte dele, seja originado/herdado apenas de um dos genitores. Gametas haploides com a metade do no de cromossomo. Cromossomo 15: 20-30% dos casos das Síndromes de Prader-Willi e 4% dos casos de Síndrome de Angelman (Situação Rara). HETERODISSOMIA X ISODISSOMIA Heterodissomia: quando o indivíduo possui duas cópias de um cromossomo de um mesmo genitor e nenhuma cópia do outro. Isodissomia: quando há apenas o cromossomo de um dos genitores. Então, esse único homólogo é duplicado. SÍNDROMES DE PRADER-WILLI E ANGELMAN Síndrome de Angelman: Gene UBE3A normalmente está metilado (“silenciado”) na cópia/alelo paterna do cromossomo 15, sendo assim expresso (desmetilado) apenas no cromossomo 15 materno. A expressão monoalélica é suficiente. Deleção no cromossomo materno ou dissomia uniparental paterna podem ocasionar. Um alelo transmitido pela pai seria inativo, enquanto o mesmo alelo transmitido pelo mãe seria alvo. Se o alelo transmitido pela mãe for “perdido” (X) [por Deleção no cromossomo materno ou dissomia uniparental paterna], removerá a única cópia ativa o gene e o individuo manifestará a síndrome de Angelman. Sinais e sintomas: - Retardo mental Raquel Barcelos - MED 107 1 Genética DISSOMIA UNIPARENTAL - Baixo peso - Baixa estatura - Hiperatividade - Irritabilidade - Riso e choro desmotivados Síndrome de Prader-Willi Os genes SNRPN, NDN e NECDIN estão imprintados na cópia/alelo materna. Quando a região que contém esses genes está ausente (deleção no cromossomo paterno ou dissomia uniparental materna), a criança fica efetivamente sem uma cópia funcional. Um alelo transmitido pela mãe seria inativo, enquanto o mesmo alelo transmitido pelo pai seria alvo. Se o alelo transmitido pelo pai for “perdido” (X) [por deleção no cromossomo paterno ou dissomia uniparental materna], removerá a única cópia ativa do gene e o indivíduo manifestará a síndrome de Prader-Willi. Sinais e sintomas: - Retardo mental - Hipotonia grave - Disfagia - Polifagia - Obesidade - Hipogonadismo REPETIÇÃO DA EXPANSÃO DE TRINUCLEOTÍDEOS Dogma central da biologia e splicing: O DNA é transcrito em RNAm para ser transcrito em uma proteína. Introns são retirados e somente os éxons são utilizados para a tradução de proteínas. (Processo de splicing). Sequências repetitivas constituem 30% do genoma humano (Sequências de recepção em tandem, isto é, adjacentes uma à outra). A instabilidade dessas regiões favorece a alta taxa de mutação causada pelo deslizamento durante a replicação do DNA. Ocorrem problemas quando essa repetição aumenta. Havendo mutação em uma sequência há grande impacto no código genético por essa repetição. Estruturas de “loop de fora” podem se formar durante a replicação, dependendo no número de repetição dos nucleotídeos. • Causando problema na duplicação do DNA para passar para a célula filha. • Chance de mutação. Raquel Barcelos - MED 107 2 Genética DISSOMIA UNIPARENTAL A instabilidade do tamanho das repetições de tripletos poderá conduzir a sua expansão gradual, sendo possível os efeitos dessa expansão levar a doenças. Mutações dinâmicas: Dependendo do número de repetições o fenótipo pode mudar. Antecipação gênica: Aumento progressivo da severidade de forma antecipada. Os filhos dos genitor que têm a mutação tendem a desenvolver a doença mais cedo que o próprio genitor desenvolveu. HUNTINGTON • O distúrbio da poliglutamina, cuja mutação é composta por uma expansão longa de um trecho de trinucleotídeos CAG. • Proteína se torna tóxica ao neurônio. Conjunto de sintomas = coreia. Distúrbios dos movimentos. Síndrome do X frágil Expansão do cromossomo X (repetições de trinucleotídeos). Ocorre quebras perto da extremidade do braço longo, onde está o gene FMR1. É a segunda síndrome com comprometimento intelectual mais prevalente no mundo. Raquel Barcelos - MED 107 3
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