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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA CURSO DE PSICOLOGIA BIANCA OLIVEIRA CASTELLI MARIA EDUARDA DIAS DE ARRUDA NEVES RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA - EXERCÍCIO 1 Interação do sujeito com um novo ambiente CUIABÁ - MT JULHO- 2017 Esse exercício tem como objetivo mapear e analisar o que um sujeito experimental faz quando é colocado em um novo ambiente, ou seja, seu comportamento. Segundo Sério, Micheletto e Andery (2008) comportamento é a relação entre estímulo do ambiente e resposta do organismo, o ambiente é algo constitutivo do fenômeno comportamental e também aquilo que está em interação com organismo. O primeiro exercício é de condição controle (ou linha de base). Para entender o termo citado anteriormente é necessário saber o que é a variável independente (VI) e variável dependente (VD). Segundo Moreira e Medeiros (2007) variáveis “são aspectos dos fenômenos que podem assumir qualquer valor de um determinado conjunto”, logo a variável independente é aquela manipulada pelo pesquisador e a variável dependente é a que o pesquisador mede a procura dos efeitos da VI. Entendido isto, pode-se concluir então que a condição controle é quando a VI não está presente. MÉTODO Sujeito experimental Neste exercício o sujeito experimental é um rato ingênuo, que está sendo colocado pela primeira vez na caixa experimental, intitulado Cheroso. Aparelhos e instrumentos O equipamento usado foi o Software Sniffy que reproduz caixas de condicionamento operante, processado em um computador comum. Os instrumentos foram: um cronômetro de celular e uma folha de registro para anotar o comportamento do Cheroso. Procedimentos A duração do exercício foi de 30 minutos, onde foram registrados os seguintes comportamentos: pressionar a barra, farejar a caixa, levantar-se e limpar-se. Os comportamentos do sujeito experimental foram contados e registrados a cada 1 minuto passado. Nos primeiros 15 minutos corridos uma integrante da dupla ficou descrevendo as ações do Cheroso e a outra ficou anotando na folha de registro. Após isso, as ações foram invertidas. RESULTADOS Foi observado que, o ato de limpar-se foi mais frequente a partir dos 20 minutos de sessão, já os comportamentos de farejar a caixa foi mais repetido, entre 18 a 21 minutos. Tanto o ato de pressionar a barra quanto o de levantar-se foram mais intensos entre 11 a 15 minutos de sessão. A Tabela 1 traz os valores absolutos das respostas emitidas pelo sujeito experimental ao longo da sessão. Tabela 1 Frequência de Comportamento do Sujeito Experimental no Exercício 1. Como pode ser observado na Figura 1, o comportamento de limpar-se foi o mais realizado pelo Cheroso, seguido do ato de farejar a caixa, com a frequência de 203 e 156 vezes, respectivamente. Já os comportamentos de levantar-se e pressionar a barra foram os menos frequentes, ocorrendo 94 e 6 vezes, respectivamente. Figura 1. Frequência de cada comportamento emitido pelo Sujeito Experimental no Exercício 1. 0 50 100 150 200 250 Pressionar a Barra Farejar a caixa Levantar-se Limpar-se F re q u ên ci a Comportamentos Comportamentos Frequência Pressionar a Barra 6 Farejar a caixa 156 Levantar-se 94 Limpar-se 203 CONCLUSÃO Conclui-se que, com nenhuma alteração do ambiente, o sujeito experimental provavelmente apresentará mais comportamentos dirigidos a ele mesmo, e não a parte especifica do local onde ele se encontra. REFERÊNCIA Andery, M. A., Sério, T. M. & Michelleto, N. (2008). Comportamento e causalidade. São Paulo: PUC. Moreira, M. B. & Medeiros, C. A. (2007). Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre. Artmed. Sampaio, A. A. S., Azevedo, F. H. B., Cardoso ,L. R. D., Lima, C., Pereira, M. B. R., Andery, M. A. P. A. (2008). Uma introdução aos delineamentos experimentais de sujeito único. São Paulo: PUC.
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