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Parasitas Intestinais em Cães

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GIARDÍASE 
Giárdia duodenalis – Giárdia lamblia 
• Flagelada – trofozoíto 
• Adaptado a SUPERFÍCIE DA MUCOSA DO INTSTINO DELGADO 
• Faz encistamento – cisto é infectante 
• Não se reproduz, será excretado pelas fezes 
• Fica viável no ambiente – contaminação ambiental 
• Trofozoítos em grande quantidade =Diminuição das enzimas digestivas 
 
FONTE DE INFECÇÃO: animais infectados e subclínicos 
VIA DE TRANSMISSÃO: água e alimentos contaminados 
PORTA DE ENTRADA: oral (ingestão de cistos) 
VIA DE EXCREÇÃO: fecal 
SUCETÍVEIS: filhotes e jovens (de 8 a 9 meses) 
 
1. Dilacera a mucosa – as células serão trocadas diariamente (comprometendo a sua função pois ficam 
menores) 
2. Diminui a área de absorção 
3. Diminui a ação de enzimas (lipase pancreática) – gordura ficará acumulada 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
➢ Fezes pastosas que evoluem para diarreia 
➢ Esteatorreia 
➢ Vômito, dor abdominal, emagrecimento 
 
AGUDA 
1-2 semanas monta resposta imunológico 
Diminui a quantidade de trofozoítos – diminuem manifestações 
Se torna portador assintomático 
CRÔNICA 
Manifestações de forma INTERMITENTE por meses ou anos 
Resposta imune não é duradoura 
 
FATORES DE RISCO: 
➢ Alta densidade populacional 
➢ Veiculação hídrica 
 
DIAGNÓSTICO 
• Método de flutuação com solução de sulfato de zinco – encontrar cistos 
• Cuidado com a eliminação intermitente de cistos (mínimo 3 amostras no período de 5 dias) 
• Snaps – teste rápido → detecta antígeno nas fezes 
➢ Exame Coproparasitológico ➢ Detecta cistos ou antígenos 
CONTROLE: 
• No ambiente → limpeza (retirar matéria orgânica), áreas secas, desinfecção (amônia quaternária por 
1-2 min) 
• No hospedeiro → realizar Coproparasitológico 
o Tratamento e Vacinação (inativada) 
o 1ª dose = a partir de 8 semanas 
o 2ª dose = após 21 dias 
o Revacinar em 1 ano 
 
PROTOZOÁRIOS COCCÍDIAS 
Intracelular OBRIGATÓRIO – destrói a célula 
 
CYSTOISOSPORA 
FONTE DE INFECÇÃO: animais infectados e subclínicos 
VIA DE TRANSMISSÃO: água e alimentos contaminados 
PORTA DE ENTRADA: oral (ingestão de oocistos maduros) 
VIA DE EXCREÇÃO: fecal 
SUCETÍVEIS: filhotes 
 
1. Infecta e realiza a sua infecta e se reproduz dentro das células intestinais 
2. Produção de Oocistos 
3. Saem nas fezes – oocistos NÃO infectantes 
4. Destruição das células intestinais 
5. Atrofia de células intestinais – lesões – sangramentos 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Filhotes de 3-4 meses 
Fezes pastosas, diarreia, êmese, emagrecimento, as vezes presença de sangue 
 
• Adultos que já tiveram diversas infecções se tornam portadores assintomáticos, excretam oocistos 
pelas fezes 
• Oocistos precisa ficar no ambiente de 18 -48h para amadurecer e se tornarem infectantes 
 
 
DIAGNÓSTICO 
• Método de flutuação com solução de salina hipersaturada – encontrar oocistos 
• Cuidado com a eliminação intermitente de cistos (mínimo 3 amostras no período de 5 dias) 
• Snaps – teste rápido → detecta antígeno nas fezes 
➢ Exame Coproparasitológico 
 
CONTROLE 
• Limpeza e desinfecção (todo dia, impedir maturação do oocisto, amônia 10%) 
• Não tem vacina 
VERMINOSES 
TOXOCARA CANIS 
Adulto no intestino – ovos nas fezes – vão para o ambiente (4 semanas) 
 
FONTE DE INFECÇÃO: animais infectados e subclínicos 
VIA DE TRANSMISSÃO: água e alimentos contaminados 
PORTA DE ENTRADA: oral (ingestão de ovos infectantes), placentária ou mamária 
VIA DE EXCREÇÃO: fecal 
SUCETÍVEIS: filhotes 
 
1- Ovos larvados 
2- Eclodem 
3- Larvas perfuram a mucosa do INTESTINO 
4- Migram para o Coração e Pulmão 
• Ciclo Pulmonar → migra pelas vias aéreas, fura os bronquíolos (cão até 2 meses, a partir de 5 meses 
não tem ciclo = imunidade) 
• Migração Somática → larva encistada na musculatura não evolui 
1) Ingestão da larva 
(se ficar gestante) 
2) Infecção placentária 
3) Infecção mamária 
 
HOSPEDEIRO PARATÊNICO - hospedeiro intermediário no qual o parasito não sofre desenvolvimento ou 
reprodução, mas permanece viável até atingir novo hospedeiro definitivo. 
EX: larva encistada na musculatura 
 Cadela gestante ingere ovos, passa pela via placentária ou mamária e infecta o filhote 
 
CONTROLE 
Limpeza (não dar tempo de formar a larva infectante) e desinfecção (formalina) 
 
TOXOCARA CATI 
Ciclo pulmonar e somático ocorrem simultaneamente 
Ocorre em todas as idades 
1- ingestão do ovo larvado 
2- Infecção mamária 
3- Infestação do hospedeiro paratênico 
 
PATOGENIA 
• Reações inflamatórias no pulmão 
• Vermes adultos: competição por nutrientes – processo inflamatório leve na mucosa intestinal, em 
casos extremos gera obstrução da alça intestinal 
 
• SINTOMAS: (sintomáticos ou não) 
➢ Distensão abdominal 
➢ Pelos opacos 
➢ Eliminação de vermes pelas fezes ou vômito 
➢ Secreção nasal 
➢ Alteração na consistência das fezes 
➢ Estertores pulmonares 
 
 
ANCILOSTOMA SPP 
• Parasita do INTESTINO DELGADO de cães e gatos – hematófago 
• Muito PATOGÊNICO – dilacera a mucosa intestinal 
• Ovo elíptico com casca fina 
• Ovo eclode, 5-7 dias para se tornar L3 (infectante) 
• Possui dentes 
 
FONTE DE INFECÇÃO: animais infectados e subclínicos 
VIA DE TRANSMISSÃO: água e alimentos contaminados 
PORTA DE ENTRADA: oral 
VIA DE EXCREÇÃO: fecal (com ovos de ancilostoma) 
SUCETÍVEIS: 
 
Larva se desenvolve no ambiente, ingestão de ovos causa a infecção 
 
1- Ingestão da Larva infectante (L3) 
2- L3 penetra na pele íntegra e migra para a CIRCULAÇÃO (coração de pulmão) – migra para o 
INTESTINO DELGADO = vermes adultos 
3- Uma parte ingerida penetra ou vai para a musculatura – migração somática (larvas ficam dormentes – 
não sofrem efeitos do antibulmíntico) – não tem infecção mamária em gatos 
 
FONTE DE INFECÇÃO: animais infectados e subclínicos 
VIA DE TRANSMISSÃO: água e alimentos contaminados 
PORTA DE ENTRADA: oral (ingestão de larvas infectantes – L3), placentária ou mamária 
VIA DE EXCREÇÃO: fecal 
SUCETÍVEIS: gatos de todas as idades 
 
CONTROLE: 
• Desinfetante (hipoclorito 
de sódio) 
• Limpeza • Manter área seca e raios 
solares 
 
VERME MUITO PATOGÊNICO E AGRESSIVO 
• Severa Anemia e diarreia mucosanguinolenta 
• Enterite 
• Dilaceração da mucosa pois possui dentes 
• Tosse e secreção nasal 
 
TRATAMENTO 
GESTANTE 
• Vermífugo na cadela gestante (trata ela e o filhote) 
• 42-45 dias de gestação 
• 1ª dose na mãe e no filhote = 2ª semana pós-parto 
• 2ª dose no filhote no desmame = 4ª semana de vida 
 
MÃE – 2 DOSES (gestação e amamentação) 
FILHOTE – 2 DOSES (amamentação e desmame) 
 
Exame Coproparasitológico 
Estilo de vida do animal (depende do histórico) 
 
DIAGNÓSTICO 
Observação visual do parasita em fezes ou vômito 
 
CONTROLE 
Remoção diária das fezes 
Limpeza

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