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INFECÇÃO HOSPITALAR
Infecção
Elevação dos custos 
Aumenta o tempo de internação 
morbidade e a mortalidade 
Conceitos
Infecção Comunitária 
Infecção Hospitalar 
Verificada no momento da admissão, não relacionada à internação anterior;
Infecções de recém nascido (Herpes, sífilis, HIV...)
Adquirida após admissão do paciente que se manifesta durante a internação ou após alta (quando puder ser relacionada com a internação); 
Quando não houver evidência -> A partir de 72h após admissão 
Conceitos
Seis elos
Cadeia Epidemiológica de Infecção
Agente infectante
Reservatórios ou fontes
Vias de eliminação
Transmissão
Penetração
Hospedeiro susceptível
Agente etiológico
Classicamente os microrganismos são subdivididos em patogênicos e não patogênicos, de acordo com sua capacidade de produzir doenças
O desenvolvimento e a erradicação de uma infecção dependem principalmente de características do hospedeiro do que de aspectos relacionados ao parasita.
Reservatório e fonte
O local onde o microorganismo habita, metaboliza e se reproduz
O paciente, pelas consequências de sua doença e da manipulação sofrida, torna-se o principal reservatório e vítima das infecções hospitalares.
Vias de eliminação
É a porta de saída do microrganismo
As secreções da boca e vias aéreas são úmidas e são expelidas sob forma de gotículas
O sangue é o meio natural de eliminação de doenças transmitidas por vetores
Vias de Transmissão
É o movimento pelo qual um agente potencialmente infectante pode disseminar-se para um novo hospedeiro
Três formas de transmissão são referidas: através das gotículas eliminadas pelas vias aéreas superiores; por artigos médicos hospitalares recentemente contaminados; e principalmente, pelas mãos da equipe 
Penetração
Os microrganismos penetram no hospedeiro principalmente através da pele ou de membranas mucosas dos tratos respiratório, gastrointestinal e gênito-urinário
Meio como os microrganismos entram no corpo
Hospedeiro susceptível
Na infecção hospitalar o hospedeiro é o elo mais importante da cadeia epidemiológica
A patologia de base pode favorecer a ocorrência de uma infecção hospitalar, por afetar os mecanismos de defesa antiinfecciosos
Os procedimentos invasivos
Os medicamentos podem afetar os mecanismos de defesa. 
O termo infecção hospitalar tem sido substituído por Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS)
Ambulatórios
Domicílio 
Ocupacional 
Fatores de risco
Desequilíbrio entre três fatores
condição clínica do paciente
virulência dos microorganismos
fatores relacionados à hospitalização
Paciente
Fatores de risco
extremos de idade
duração da internação
diabetes
mellitus
doenças
vasculares
doenças
vasculares
condições que exijam
procedimentos invasivos
cirurgias que comprometem a integridade da pele
Principais infecções relacionadas à assistência à saúde
Infecções do trato respiratório (Pneumonia) 
Infecções do trato urinário 
Infecções de corrente sanguínea 
Infecções cirúrgicas 
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH
Grupo de profissionais da área de saúde, de nível superior, responsáveis por -> planejar, elaborar, implementar, manter e avaliar o Programa de Controle de Infecção Hospitalar
CCIH
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e de um Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH)
A Lei Federal n° 6.431, de 06 de janeiro de 1997
Torna obrigatório
Ações desempenhadas pela CCIH
Vigilância epidemiológica para detecção de casos de infecção hospitalar
Elaboração normas e rotinas de atendimento ao paciente
Colaboração no treinamento dos profissionais da saúde
Recomendações -> medidas de precaução e isolamento para pacientes com doenças transmissíveis ou portadores de bactérias resistentes a antibióticos
 Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. 
Higienização de mãos
simples
efetiva
Histórico 
O estudo de Semmelweis
Médico húngaro
Comprovou a íntima relação da febre puerperal com os cuidados médicos
1846
Médicos lavassem suas mãos com solução clorada após as autópsias e antes de examinar as pacientes da clínica obstétrica 
No mês seguinte após esta intervenção, a taxa de mortalidade caiu de 12,2% para 1,2%
Histórico 
Resultado
ASPECTOS MICROBIOLÓGICOS DA PELE
Transitória e Residente
Microbiota das mãos
Coloniza a camada superficial da pele, sobrevive por curto período de tempo e é passível de remoção pela higienização simples das mãos com água e sabonete, por meio de fricção mecânica. 
São os microrganismos não-patogênicos ou potencialmente patogênicos, tais como bactérias, fungos e vírus, que raramente se multiplicam na pele. Podem provocar infecções relacionadas à assistência à saúde
Com o que?
Produto alcoólico ou água e sabonete líquido 
Sabonete comum
Não contém agentes antimicrobianos
Remove a microbiota transitória
tornando as mãos limpas
Uso de sabonete líquido, tipo refil -> menor risco de contaminação do produto
agradável ao uso, suave e de fácil enxágüe, além de não ressecar a pele, possuir fragrância leve ou ausente
Agentes anti-sépticos
Devem ter ação antimicrobiana imediata e efeito residual ou persistente
Álcool
Concentrações entre 60% e 80% são mais efetivas 
Não são apropriadas quando as mãos estiverem visivelmente sujas
Atividade antimicrobiana imediata ocorre mais lentamente que a dos álcoois
Clorexidina
A clorexidina tem efeito residual importante, em torno de seis horas
> 0,5%
Iodóforos - PVPI (Polivinilpirrolidona iodo)
O iodóforo é rapidamente inativado em presença de matéria orgânica, como sangue e escarro
Pobre efeito residual
Vídeo
Qual o melhor produto para realizar a higienização das mãos?
Quatro estudos demonstraram que preparações alcoólicas foram mais efetivas que sabonete comum e sabonete associado a antiséptico
Outro estudo demonstrou que não houve diferença significativa nas taxas de infecção, comparando o período de higienização simples das mãos (com água e sabonete) com o período em que se utilizou a preparação alcoólica
Depende de vários fatores: indicação, eficácia antimicrobiana, técnica utilizada, preferência e recursos disponíveis, entre outros.
 Equipamentos necessários para a higienização
das mãos
lavatórios/ pias, lavabo cirúrgico, dispensadores de sabonete e anti-sépticos, porta-papel toalha e lixeira para descarte do papel toalha
Uso de água e sabonete
As mãos devem ser higienizadas com água e sabonete nas seguintes situações:
• Quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais. 
• Ao iniciar e terminar o turno de trabalho. 
• Antes e após ir ao banheiro. 
• Antes e depois das refeições. 
• Antes de preparar alimentos. 
• Antes de preparar e manipular medicamentos. 
• Antes e após contato com paciente colonizado ou infectado por Clostridium difficile. 
• Após várias aplicações consecutivas de produto alcoólico. 
• Nas situações indicadas para o uso de preparações alcoólicas.
• Higienização simples. 
• Higienização anti-séptica. 
• Fricção de anti-séptico. 
• Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório.
Técnicas
Higienização simples
É necessário retirar anéis, pulseiras e relógios, pois tais objetos podem acumular microrganismos
Duração 8 a 20 segundos
Vídeo
Higienização anti-séptica
A técnica de higienização anti-séptica é igual àquela utilizada para a higienização simples das mãos, substituindo-se o sabonete comum por um associado a anti-séptico (por exemplo, anti-séptico degermante)
Finalidade: remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico.
Fricção das mãos com anti-séptico (preparações alcoólicas)
Finalidade: Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades)
Duração: 20 a 30 segundos
Outros aspectos da higienização das
mãos
• Manter as unhas naturais, limpas e curtas.
• Não usar unhas postiças quando entrar em contato direto com os pacientes.
• Evitar o uso de esmaltes nas unhas.
• Evitar utilizar anéis,pulseiras e outros adornos quando assistir o paciente.
• Aplicar creme hidratante nas mãos (uso individual), diariamente, para evitar ressecamento da pele.
Medidas de Prevenção de Pneumonia Associada à Assistência à Saúde 
Manter decúbito elevado (30- 45°) 
Aspirar a secreção subglótica rotineiramente 
Fazer a higiene oral com antissépticos 
Medidas de Prevenção de Infecção do Trato Urinário
Evitar inserção de sonda vesical de demora 
	
Evitar manter cateter urinário por tempo desnecessário 	
Assegurar equipe treinada e recursos que garantam a vigilância do uso do cateter e de suas complicações 
	
Esvaziar a bolsa coletora regularmente 
	
Manter o fluxo de urina desobstruído 
	
Manter o sistema de drenagem fechado e estéril 
	
Vídeo infecção da corrente sanguínea
 
https://www.youtube.com/watch?v=KaSdpYfcXEY
Questões para sedimentar o conhecimento 
1. O diagnóstico de infecção hospitalar envolve o uso de alguns critérios técnicos, previamente estabelecidos, EXCETO:
 a) As infecções de recém-nascidos não são hospitalares, com exceção das transmitidas pela placenta.
 b) Quando não houver evidência clínica ou laboratorial de infecção no momento da internação no hospital, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar após 72 horas da admissão no hospital.
 c) Também são convencionadas infecções hospitalares aquelas manifestadas antes de 72 horas da internação, quando associadas a procedimentos médicos realizados durante esse período.
 d) Os pacientes transferidos de outro hospital são considerados portadores de infecção hospitalar do seu hospital de origem.
A
2. Analise os itens sobre infecção hospitalar e atribua F ou V.
( ) A infecção hospitalar é a infecção adquirida após a entrada do paciente no hospital ou após a sua alta mesmo quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar.
( ) Quando não houver evidência clínica ou laboratorial de infecção no momento da internação, convenciona-se infecção hospitalar, toda manifestação clínica de infecção que se apresentar após 48 horas de internação.
( ) São convencionadas infecções hospitalares antes de 48 horas, quando associadas a procedimentos médicos realizados durante este período.
( ) Os cuidados para não ocorrer elevado número de infecções e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar e de vigilância sanitária.
I e IV
3. De acordo com a Portaria nº 2.612, de 12 de maio de 1998, do Ministério da Saúde, é um exemplo de infecção hospitalar aquela 
constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. 
b) manifestada após a alta do paciente, associada a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos realizados durante a internação. 
c) que está associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão, sem que haja troca de micro-organismos. 
d) em recém-nascidos, adquirida por via transplacentária e que se tornou evidente logo após o nascimento. 
e) em recém-nascidos associada com bolsa rota superior a 24 horas.
B
4. No que se refere à prevenção e controle das infecções hospitalares, dispõe a Portaria 2.616/98/MS/GM de 12 de maio de 1998, quanto à lavagem das mãos: 
é a fricção manual rigorosa das mãos e pulsos, utilizando-se de álcool iodado; 
b) o uso de luvas dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que envolvam mucosas; 
c) é, isoladamente, a ação mais importante para a prevenção da infecção hospitalar; 
d) a lavagem e anti-sepsia cirúrgica das mãos é realizada sempre após os procedimentos cirúrgicos; 
e) na assistência a um paciente, envolvendo contato com diversos sítios corporais e atividades, é suficiente uma única lavagem das mãos.
c
Conceitos
Limpeza
é a remoção mecânica de sujidade em objetos inanimados ou superfícies, imprescindível antes da execução de processos de desinfecção e/ou esterilização
Assepsia
o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de micro-organismos em um ambiente que não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção.
Antissepsia
Conjunto de medidas que inibem o crescimento de micro-organismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. Portanto, é a destruição de micro-organismos existentes nas camadas superficiais ou profundas da pele, mediante a aplicação de um agente germicida
Conceitos
Degermação
Reducação do número de micro-organismos patogênicos ou não, após a escovação da pele com água e sabão. É a remoção de impurezas depositados sobre a pele
Desinfecção
É processo físico ou químico que elimina a maioria dos microrganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção de esporos bacterianos. 
Esterilização
é processo de destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos e ou químicos.
Desinfecção
Esterilização
Artigo médicos
Questões para sedimentar o conhecimento 
Príons são moléculas proteicas que possuem propriedades infectantes. O nome príon vem do inglês proteinaceous infectious particles, que quer dizer partículas proteicas infecciosas. Tais partículas se distinguem de vírus e bactérias comuns por serem desprovidos de carga genética.
5. Alguns microorganismos apresentam-se mais resistentes. A opção que apresenta os micoorganismos em ordem crescente de resistência à desinfecção e à esterilização é:
Esporos bacterianos, fungos e bactérias vegetativas. 
b) Micobactérias, prions e fungos. 
c) Prions, Micobactérias e Esporos bacterianos. 
d) Micobactérias, Esporos bacterianos e prions.
d
6. A autoclave de plasma de peróxido de hidrogênio serve para reprocessamento de artigos hospitalares no seguinte nível: 
Limpeza 
b) Esterilização 
c) Desinfecção de alto nível 
d) Desinfecção de baixo nível 
e) Desinfecção de nível intermediário
b
7. Analise as alternativas abaixo e assinale a que apresenta um exemplo de material crítico. 
Aparelhos de cistoscopia 
b) Válvulas de ambú com componentes metálicos 
c) Termômetro 
d) Comadres 
e) Endoscópios do trato digestivo e respiratório
a
8. Quanto à classificação de artigos médico-hospitalares, é CORRETO afirmar que: 
artigo crítico é aquele utilizado em procedimento que em penetra tecidos ou órgãos. Ex.: instrumental cirúrgico, agulhas hipodérmicas, cateteres vasculares, pinças de biópsia. 
b) artigo não-crítico é aquele utilizado em procedimentos com baixíssimo risco de desenvolvimento de infecções associadas ou que entra em contato, apenas, com a mucosa. 
c) artigo semicrítico é aquele que entra em contato com a pele não íntegra ou com mucosa. Requer limpeza, apenas, ou desinfecção de baixo ou médio nível. 
d) artigo crítico requer desinfecção de alto ou médio nível. 
e) artigo não crítico é fundamental à desinfecção de alto nível que elimina bactérias vegetativas, alguns vírus e fungos.
a
9. Os itens ____________devem estar no mínimo desinfetados, pois entram em contato com as mucosas ou peIe intacta, são exemplos desses itens: equipamento respiratório, endoscópios, equipamento de anestesia e termômetros. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. 
Críticos 
b) Não críticos 
c) Semicríticos 
d) Hospitalares
c
Referências
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos. Brasília: Anvisa, 2009. 105p.

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