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Projeto de 
Paisagismo II
Raquel Weijh
Planejamento da 
composição paisagística 
de espaços abertos e 
suas conexões com o 
contexto urbano
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Reconhecer o plano conceitual do contexto urbano. 
  Especificar os elementos de transições entre espaços utilitários. 
  Identificar o dimensionamento dos passeios e mobiliários urbanos 
na elaboração do projeto paisagístico.
Introdução
O paisagismo pode atuar como elemento de transição entre os espaços 
privados e públicos. A forma de atuar e a responsabilidade social do traba-
lho do paisagista, no que tange à elaboração do projeto em si, influencia 
na unificação das diversas disciplinas da arquitetura e na utilização dos 
espaços abertos. O paisagista deve utilizar dimensões adequadas para 
os diferentes ambientes dos espaços públicos, considerando sempre 
as funções, os dimensionamentos e a distribuição do mobiliário nesses 
espaços, a fim de gerar vitalidade nos espaços abertos. 
Neste capítulo, você compreenderá o contexto do projeto de paisa-
gismo, a interação entre as diferentes disciplinas da arquitetura, bem como 
verá que o conceito do projeto deve atuar como unificador de todos os 
aspectos da obra: arquitetura, urbanismo e paisagismo. 
O contexto do projeto de paisagismo
O campo de trabalho do arquiteto é interdependente com diversos outros profi s-
sionais que complementam especifi cidades na tarefa de projetar, evidenciando 
a multidisciplinariedade que a abrange. Enquanto profi ssional de arquitetura, 
é possível se especializar na arquitetura em diversas áreas, como arquitetura 
de interiores, arquitetura civil, urbanismo e paisagismo, entre outras. 
Esta abrangência que envolve o trabalho do arquiteto o faz navegar em 
muitas escalas, ora partindo para o nível do detalhe, ora olhando a obra como 
um todo, sem perceber a costura entre as diferentes áreas que contemplam a 
elaboração do trabalho. É no refinamento simbolizado por essa costura invisível 
entre os diversos projetos que se situam a conceituação e as diretrizes projetuais. 
Do ponto de vista da teoria da arquitetura, o conceito do projeto e as 
principais diretrizes elaboradas para a composição arquitetônica da obra têm 
a função de costurar os trabalhos dos diferentes profissionais envolvidos de 
forma harmônica, evidenciando na obra a busca e a obtenção dos resultados 
que essas diretrizes projetuais propõem. 
Em projetos de médio ou grande porte, é natural que, em um primeiro 
momento, a obra arquitetônica em si seja encarada como protagonista do espaço 
onde será instalada, porém o trabalho do arquiteto paisagista é tão importante 
quanto a obra de arquitetura com a qual ele trabalhará, visto que envolverá o 
espaço que será criado pela obra de arquitetura em si. Ou seja, ao projetar a 
arquitetura dos espaços abertos, o arquiteto paisagista determina diretrizes que 
afetarão diretamente a relação do usuário do ambiente com o espaço aberto. 
Dentre as principais diretrizes que o arquiteto paisagista poderá lançar, 
pode-se citar: o grau de integração entre os ambientes abertos e fechados; a 
condução do usuário através dos espaços abertos; a criação de espaços de 
permanência ou transição; a criação de visuais que gerem e afetem tanto 
a percepção estética do espaço quanto a sua segurança; e a utilização de 
elementos que proporcionem mais sustentabilidade ao projeto. 
Uma das diretrizes mais importantes na abordagem da área por parte do 
paisagista é a forma como ele gerenciará o grau de acesso ou privacidade 
das áreas abertas, tornando-as mais ou menos reservadas, públicas, semi-
públicas ou privadas. A interação e a integração do espaço aberto com os 
espaços construídos determinam o grau de privacidade que existirá entre 
os espaços fechados e abertos. Além disso, a maneira como o paisagista 
trabalhará o ambiente gerará maior ou menor permanência nesse local, o 
que está diretamente relacionado às diretrizes projetuais estabelecidas no 
que tange ao uso de iluminação, vegetação e mobiliário, criando aquilo 
Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano2
que os urbanistas chamam de vitalidade do espaço. Nesse sentido, em 
seu livro Cidades para pessoas, Jan Gehl (2015, p. 3) destaca que: “Uma 
característica comum de quase todas as cidades — independentemente da 
localização, economia e grau de desenvolvimento — é que as pessoas que 
ainda utilizam o espaço da cidade em grande número são cada vez mais 
maltratadas”, visto que os espaços públicos muitas vezes são abandonados, 
de modo que ficam em condições precárias, o que impede que as pessoas 
os utilizem (Figura 1).
Figura 1. Praça José Vilela, Recife — Os espaços públicos sofrem com 
o abandono, assim como as pessoas que frequentam esses espaços. 
Fonte: Alexandersr/Shutterstock.com.
Portanto, dentre as diretrizes a serem estabelecidas durante a elaboração 
de um projeto, é imprescindível considerar a manutenção do espaço aberto. 
Via de regra, espaços públicos abertos são de propriedade e manutenção pú-
blica, motivo pelo qual o paisagista precisa ter uma série de cuidados em seu 
projeto, principalmente no que tange à conservação do espaço aberto de uso 
comum, bem como às espécies que ele escolherá. Suas diretrizes projetuais 
e composições devem se utilizar ao máximo de plantas nativas que já estão 
plenamente adaptadas ao clima, à insolação e ao regime de chuvas do local. 
Nas partes do projeto que são compostas por elementos construtivos, como 
a iluminação e o mobiliário, deve-se optar sempre por elementos e materiais 
duráveis e que precisem de pouca manutenção, mas que, em caso de necessidade 
de substituição, sejam facilmente encontrados.
3Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano
O principal elemento do projeto de paisagismo
Segundo Jan Gehl, arquiteto dinamarquês cujo trabalho se desenvolve em 
torno da relação das pessoas com os espaços, as atividades ao ar livre em 
espaços públicos podem ser divididas em três categorias: atividades necessárias, 
atividades opcionais e atividades sociais (Figura 2) (GEHL, 1971). O autor 
desenvolve a conceituação de cada uma dessas classifi cações da seguinte forma:
Atividades necessárias incluem aquelas que são mais ou menos compulsó-
rias – ir à escola ou trabalho, fazer compras, esperar por um ônibus ou uma 
pessoa, levar recados, distribuir correspondência – em outras palavras, todas 
as atividades nas quais os envolvidos em maior ou menor grau são solicitados 
a participar.
Atividades opcionais são aquelas em que quem busca participar o faz quando 
há um desejo em fazê-lo, quando e se o tempo e o espaço permitirem – é 
outra questão. 
[...] Atividades Sociais, são todas as atividades que são dependentes da presença 
de outras pessoas no espaço público (GEHL, 1971, p. 9–12).
Figura 2. Melbourne, Austrália — Atividades sociais.
Fonte: Veitch, Timperio e Salmon (2016, documento on-line).
Considerando a forma como Jan Gehl fala a respeito das cidades, pode-se 
afirmar que, apesar de a cidade ser um espaço onde percebemos com maior 
intensidade os ambientes construídos, ou seja todas as edificações, tanto estas 
quanto os espaços abertos são resultado das relações humanas.
Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano4
Tanto as relações das pessoas entre si quanto as relações destas com o espaço 
são os principais vetores que criam a cidade e determinam os usos dos espaços. 
Entretanto, a forma como as pessoas utilizam o espaço é que determina a qualidade, 
a sustentabilidade e a segurança dos ambientes abertos. Assim, considerando a 
forma como as pessoas vivem e as suas necessidades básicas de relacionamento 
com o espaço, pode-se compreender melhor os motivos pelos quais, por exemplo, 
uma vizinhança que está estruturada de forma a ter comércios que dão suporte 
às necessidadesdomésticas, como mercado, padaria, lavanderia, farmácia, entre 
outros varejos de uso cotidiano, se torna mais atraente para viver do que aqueles 
bairros onde os usos se encontram completamente segregados entre si.
Ao considerar as relações entre as pessoas, os espaços públicos e os espaços 
privados, é possível perceber que, nas grandes cidades, o poder público já tem 
tomado medidas para que a vitalidade das ruas se torne constante. O plano 
diretor de São Paulo, por exemplo, prevê a criação de “fachadas ativas”, ou 
seja, grandes torres devem abrigar em seu espaço térreo usos comerciais e 
serviços para promover a circulação constante de pessoas. 
Sobre esta dinâmica de uso misto do espaço em uma vizinhança ou bairro, 
Jane Jacobs, jornalista americana engajada nas questões sociais que envolvem 
a produção e o uso cidade, afirma que: 
Usos únicos de grandes proporções nas cidades têm entre si uma característica 
comum. Eles formam fronteiras, e zonas de fronteira, nas cidades, geralmente 
criam bairros decadentes. Uma fronteira – o perímetro de um uso territorial 
único de grandes proporções ou expandido – forma o limite de uma área 
“comum” da cidade. As fronteiras são quase sempre vistas como passivas, 
ou pura e simplesmente como limites (JACOBS, 1960, p. 177).
É nas fronteiras caracterizadas no trabalho de Jane Jacobs e no cuidado 
do espaço público ao qual se refere Jan Gehl que se localiza o trabalho do 
arquiteto paisagista. Do ponto de vista da responsabilidade social, o trabalho 
do paisagista é essencial, pois expressa a harmonização entre as intenções do 
urbanista, a função da edificação, a harmonização com as edificações do en-
torno e, quando for o caso, com aquelas que fazem parte da área de seu projeto.
Enquanto o urbanista planifica a cidade, de forma a torná-la agradável 
ao uso, com espaços que possam ser usados pelas pessoas de forma ativa e 
constante, tornando a cidade segura, o paisagista trabalha com os espaços 
abertos, guiando o usuário, criando espaços para usos ao ar livre, de forma 
a gerar a permanência e a vitalidade dos espaços públicos, e gerando zonas 
de transição de usos entre o uso público e o uso privado. O paisagista torna 
funcional a intenção do urbanista, e é o seu trabalho que, juntamente com 
5Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano
os usos da região trabalhada determinados no plano de urbanismo, cria a 
vivacidade e a atratividade dos espaços. 
É o cuidado do paisagista com o levantamento do entorno de sua obra que 
guia o olhar do usuário do espaço para a paisagem urbana, e, considerando-se 
o trabalho do paisagista deste ângulo, é possível afirmar que o paisagista cria 
os cenários onde se discorre a vida urbana, podendo emoldurar as cenas da 
vida e do quotidiano das pessoas. Por outro lado, o trabalho do paisagista é 
silencioso frente aos objetos construídos, pois sua principal função é harmo-
nizar os espaços abertos com os espaços construídos.
Sobre as transições de uso dos diferentes espaços, Rogers e Gumuchdjian 
afirmam que (2017, p. 69): 
As cidades são uma adaptação entre direitos particulares e responsabilidades 
públicas. Em 1768, o arquiteto Giambattista Nolli desenhou um mapa de 
Roma e, ao colorir os espaços privados, ilustrou tudo o que era acessível ao 
cidadão. Além das passagens, ruas, praças e parques que pensamos como 
espaços públicos, ele também incluiu espaços semipúblicos: igrejas, termas, 
prefeituras e mercados.
Segundo Rogers e Gumuchdjian (2017) o trabalho de Nolli mostrou em duas 
dimensões os espaços onde o cidadão transita livremente, porém é o espaço 
tridimensional das edificações que define o âmbito público, representando uma 
contínua e sempre mutável sequência de espaços, que é a principal caracterís-
tica das cidades. Nesse aspecto, vale salientar que, sobre a responsabilidade 
social do trabalho do arquiteto paisagista, Rogers dá ênfase à ideia de que os 
edifícios têm sido projetados como objetos isolados, ignorando a esfera do 
público na qual se localizam, uma falta grave na elaboração dos projetos, visto 
que os edifícios ampliam a esfera do público de várias formas, conformando 
a silhueta da massa edificada, marcando o horizonte da cidade e conduzindo 
a exploração dos lugares pelo olhar do observador. A forma como os detalhes 
pensados no projeto se relacionam com a escala humana tem grande impacto 
no cenário urbano, e “[...] o menor detalhe tem efeito crucial na totalidade” 
(ROGERS; GUMUCHDJIAN, 2017, p. 71).
O arquiteto paisagista deverá, portanto, possuir a habilidade de ver os 
aspectos do conjunto, de forma a definir os parâmetros e as diretrizes de seu 
trabalho para elaborar a “costura” entre os objetos construídos e o espaço 
aberto. Seu trabalho também definirá a forma como as fronteiras entre o 
público e o privado serão tratadas.
Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano6
Tim Waterman (2011) complementa que ter em mente as relações humanas 
nos espaços projetados e a forma de projetar esses espaços é determinante na 
criação do ambiente ideal, a fim de que as pessoas se apropriem do espaço 
público, considerando-o uma extensão do espaço privado de sua residência 
ou local de trabalho. Waterman (2011, p. 84), ao traçar um paralelo com o uso 
de uma roupa confortável, lembra que o arquiteto paisagista cria muito além 
dos lugares “[...] meramente fotogênicos ou escultóricos”, mas sim paisagens 
que foram criadas para serem habitadas, motivo pelo qual os trabalhos mais 
discretos são aqueles de maior qualidade. 
Corroborando com a importância do projeto de paisagismo, no sentido de 
se apropriar adequadamente do sítio e, de forma discreta, projetar o espaço, 
com base no conceito consolidado no movimento moderno da arquitetura de 
que “a forma segue a função”, Waterman (2011, p. 86) afirma que:
Os arquitetos muitas vezes começam com uma grandiosa exploração da forma, 
mas os paisagistas devem observar cuidadosamente o sítio, compreender seu 
potencial e protegê-lo de todos os seus usos possíveis. No paisagismo quase 
sempre é verdade que a forma segue a função. Essa fórmula simples parece 
fácil de resolver, mas a paisagem apresenta possibilidades funcionais quase 
ilimitadas. E a complexidade das intersecções de uso é o grande desafio dos 
paisagistas. 
Os espaços de transição entre 
o uso público e o privado
Para compreender melhor o espaço de transição, é preciso, inicialmente, concei-
tuar espaço público e espaço privado. Para isso, nos apoiaremos nas defi nições 
dadas por Hermann Hertzberger em seu livro Lessons for students in arquitecture:
 Os conceitos ‘público’ e ‘privado’ podem ser interpretados como a tradução 
em termos espaciais dos termos ‘coletivo’ e ‘individual’. Em um senso mais 
absoluto você poderia dizer: ‘Publico: uma área que é acessível a todos todo 
o tempo: responsabilidade de manutenção é tomada coletivamente. Privado; 
uma área cuja acessibilidade é determinada por um pequeno grupo ou uma 
pessoa com responsabilidade para manter (HERTZBERGER, 2005, p. 12, 
tradução nossa).
Hertzberger aprofunda um pouco mais a diferenciação entre os conceitos 
de público e privado em termos de responsabilidades diferenciadas, do ponto 
de vista da interferência do usuário e suas contribuições para o ambiente, 
7Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano
afirmando que, durante o planejamento, é possível criar condições para um 
maior envolvimento do usuário na organização do espaço, de modo que “[...] 
os usuários se tornam habitantes” (HERTZBERGER, 2005, p. 28).
A partir das definições e conceitos de Herman Hertzberger, pode-se afirmar 
que a abordagem do arquiteto dos espaços abertos é determinante na forma 
como o usuário do espaço se apropria deste, da mesma forma que determina o 
grau de privacidade do espaço e a vivacidade deste na maneira como projeta os 
espaços e prevê instalaçõespara as pessoas permanecerem no ambiente aberto. 
Ainda pensando na importância da abordagem adequada do projeto dos 
espaços abertos, tendo em vista os espaços de transição da cidade, Gehl comu-
nica a sua preocupação com a forma como esses espaços têm sido abordados 
por parte dos arquitetos:
[...] os espaços de transição da cidade oferecem um sentido de organização, 
conforto e segurança. Reconhecemos os locais sem espaços de transição ou 
com espaços de transição ruins, em muitas praças, circundadas nos quatro 
lados por vias de tráfego intenso. Sua função é bem mais empobrecida do 
que o espaço urbano onde a vida é diretamente reforçada por um – ou mais 
de um — espaço atraente de transição (GEHL, 2015, p. 75).
Mas quais são os fatores decisivos em um projeto de paisagismo que deter-
minam se o usuário do espaço irá efetivamente se apropriar deste ou não? Quais 
são as diretrizes de projeto que determinam esse sucesso? Além das diretrizes 
projetuais relacionadas com conforto e estética, um elemento fundamental 
é a sensação de segurança que os usuários do ambiente precisam ter para 
uma maior permanência no ambiente ao ar livre. O projeto de iluminação do 
espaço, a integração do espaço fechado com o espaço aberto e a escolha das 
melhores espécies vegetais para aquele projeto terão influência fundamental 
nesse aspecto.
O paisagismo de espaços privados pode ser desenvolvido em ambientes 
residenciais ou comerciais. Nos projetos residenciais, há uma demanda maior 
por paisagismo em residências multifamiliares, que têm sido lançadas pelas 
incorporadoras com cada vez mais itens de uso comum e de lazer, como área 
de piscinas, quadras poliesportivas, pet place, playground, espaços para 
caminhada ou academias ao ar livre e espaços de reunião social, como chur-
rasqueiras ou área aberta de festa. 
Em se tratado de ambientes comerciais ou corporativos, pode-se citar as 
áreas de ajardinamento tanto abertas quanto fechadas nos Shoppings Centres 
ou as grandes praças que integram uma área de prédios corporativos, com 
espaços de convivência para os funcionários.
Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano8
Quando se fala na diferenciação entre os espaços privado e público, o 
fator escala, no que tange ao projeto de paisagismo, é o fator determinante, e 
há duas escalas distintas e mais usuais que podem ser trabalhadas: uma mais 
aplicável aos ambientes residenciais e corporativos, e outra mais aplicável 
aos espaços públicos. Segundo Faria (apud VIEIRA; OLIVEIRA, 2005, p. 
2), a relação entre o uso dos espaços e sua escala ocorre da seguinte forma: 
[...] existem duas formas de definir o paisagismo, sendo utilizadas escalas 
quanto à representação gráfica do projeto paisagístico. Micropaisagismo, 
desenvolvido em espaços pequenos, com escalas menores, podendo ser de-
senvolvido por apenas um profissional devido as proporções menores. Macro-
paisagismo, projetos paisagísticos desenvolvidos em grandes espaços, sendo 
eles parques, bosques e arborização urbana, estes representam escalas maiores 
e podem ser desenvolvidos em equipe, onde envolve técnicas complexas e 
multidisciplinares.
Quando se trata da escala de projeto de macropaisagismo, o arquiteto pai-
sagista tem uma formação mais generalista, em virtude de conseguir gerenciar 
os demais técnicos em torno de seu trabalho; por exemplo, em um projeto de 
macropaisagismo, ele precisará de um engenheiro civil para projetar cortes de 
terra, taludes, instalações de irrigação, de um engenheiro florestal ou agrônomo 
para verificar questões relacionadas com compatibilidades de espécies entre 
si e com a composição de solo, etc.
Embora um projeto paisagístico possa ser feito sem a presença de plantas, 
a escolha das espécies vegetais é uma etapa extremamente importante para 
a consolidação do projeto (TUPIASSU, 2008 apud VIEIRA; OLIVEIRA, 
2015). De acordo com Tupiassu (2008) e Barbosa (2000) segundo Vieira e 
Oliveira (2015) a multidisciplinariedade na elaboração dos projetos é necessária, 
pois as espécies vegetais, quando parte do projeto, devem ser escolhidas não 
apenas por seus aspectos estéticos, mas também levando em consideração 
princípios fitotécnicos básicos para o seu manejo. O paisagismo não deve 
ser caracterizado como uma simples criação de jardins a partir do plantio 
desordenado de plantas ornamentais, pois trata-se de uma técnica artesanal 
unida à sensibilidade e que tem como principal intuito a reconstituição da 
paisagem natural dentro de um cenário que foi devastado por construções, 
sendo necessários conhecimentos de botânica, ecologia, variações climáticas 
regionais, arquitetura e agricultura.
9Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano
Open Garden — Benedito Abbud — São Paulo/SP
Em cidades de porte médio ou grande, como São Paulo, há diretrizes no plano 
diretor que incentivam e, em alguns casos, obrigam as incorporadoras a criarem 
espaços públicos nos lotes de suas incorporações. Em condomínios residenciais 
que ocupam grandes glebas, uma estratégia comum é criar um espaço público que 
esteja sob a responsabilidade de manutenção do condomínio, gerando um espaço 
aberto que tem utilidade tanto para os condôminos quanto para os passantes. 
Um exemplo desse tipo de projeto é o Open Garden, desenvolvido pelo arquiteto 
paisagista Benedito Abbud (Figura 3). O projeto está localizado na zona oeste 
da cidade de São Paulo, no bairro Vila Anastácio. Duas incorporadoras locais 
adquiriram grandes glebas vizinhas na região, totalizando mais de 150 mil m². 
A área, situada em uma região com grandes fábricas intercaladas com região de 
residências unifamiliares, conta com 11 condomínios verticais multifamiliares ao 
longo de uma rua com mais de 1.300 metros de extensão. As duas incorporadoras, 
percebendo que precisariam criar atratividade para a região, contrataram Abbud 
para realizar a costura entre os diferentes condomínios. O resultado foi um parque 
linear com grande variação de dimensões e muitos usos públicos: espaço para 
piquenique, playground, ciclovia, academia ao ar livre, entre outros (Figura 4). 
Figura 3. Open Garden, de Benedito Abbud, na Vila Anastácio, zona 
oeste de São Paulo — A relação dos condomínios residenciais com 
o Open Garden. As incorporadoras usam o parque linear como ar-
gumento de venda para uma região que era residencial unifamiliar e 
recebeu altos índices construtivos.
Fonte: Benedito Abbud (2019, documento on-line).
Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano10
Figura 4. Perspectiva da rua do Open Garden — Grandes espaços urbanos 
qualificados para proporcionar segurança e regeneração do espaço público.
Fonte: Benedito Abbud (2019, documento on-line).
Parque da Cidade — OR Realizações (Sérgio Santana 
e Pamela Burton and Company) — São Paulo/SP
Conforme o site do arquiteto paisagista brasileiro Sérgio Santana, em relação 
às diretrizes projetuais que geraram esta obra, o primeiro passo foi criar um 
parque, que constituiria a base do projeto. Portanto, o projeto paisagístico 
do Parque da Cidade teve papel fundamental na criação do projeto como um 
todo. A intenção, com esse projeto, era de criar um espaço urbano aberto que 
pudesse ser utilizado por toda a população da cidade.
Outro elemento diferencial desse projeto é a questão da certificação 
ambiental, que o complexo de edificações optou por adquirir. Dentre as 
medidas para atingir o grau de certificação desejado, foram estabelecidas 
diretrizes projetuais, como priorizar o uso de materiais permeáveis, esta-
belecendo o desafio de aproveitar toda a água utilizada nas torres, tratá-la 
e dar a ela uma nova utilização. Esta última diretriz gerou um elemento 
importante para o projeto, pois, para armazenar a água, os projetistas 
buscaram inspiração em um fenômeno da natureza: a formação de lagoas 
marginais (i.e., um tipo de corpo d’água, fenômeno bastantecomum em 
rios sinuosos). Essa ideia também tem relação direta com a proximidade 
com o Rio Pinheiro, visto que os paisagistas fizeram uma relação com 
a história da sua sinuosidade, aproveitando o desenho do rio e criando 
11Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano
recantos interessantes com canteiros de plantas que misturam formas mais 
retilíneas, inspiradas pela riqueza e a diversidade das espécies da Mata 
Atlântica, elemento implícito também ao optar pelo uso de plantas nativas. 
O resultado do projeto de paisagismo foi tão positivo que transformou o 
conceito das demais fases do projeto, levando o paisagismo para os telha-
dos dos outros edifícios. As Figuras 5, 6 e 7, a seguir, mostram diferentes 
pontos de vista desse projeto. 
Figura 5. Vista aérea parcial da área de projeto.
Fonte: Conheça... (2015, documento on-line).
Figura 6. Vista parcial ao nível do observador da área de projeto.
Fonte: Conheça... (2015, documento on-line).
Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano12
Figura 7. Vista de um dos lagos.
Fonte: Conheça... (2015, documento on-line).
Conforme o site especializado ArchDaily, em matéria de junho de 2015: 
O projeto do Parque da Cidade nasceu com a proposta de transformar parte 
de uma área degradada na capital paulista em referência de sustentabilidade 
e planejamento urbano, seguindo à legislação e os planos municipais esta-
belecidos pela Operação Urbana Água Espraiada da Prefeitura Municipal 
de São Paulo. O eixo principal, organizador do empreendimento, é o parque 
linear, de gestão privada, com 62.000m² de áreas abertas ao público em geral, 
dotado de infraestrutura de serviços e lazer que garantirão o fluxo constante 
de pessoas sete dias por semana, inclusive fora do horário comercial (CO-
NHEÇA..., 2015, documento on-line).
Outro elemento que destaca o projeto é o plantio de mais de mil árvores, 
com um total de 22.000 m² de áreas verdes. Os benefícios previstos pela 
adoção de áreas verdes são minimizar as ilhas de calor, atuar como barreiras 
acústicas e barreiras de ventos e favorecer a retenção de águas pluviais com 
os jardins de chuva e bacias estendidas.
Dentre as principais características deste grande projeto, pode-se destacar 
que, além de ser o protagonista sobre o qual se desenvolveram os projetos arqui-
tetônicos dos edifícios, a premissa projetual de incorporador sustentabilidade 
foi um elemento forte na elaboração das diretrizes de projeto, tanto no aspecto 
conceitual e estético quanto na interdependência do projeto de arquitetura 
com o de paisagismo, principalmente na forma como as águas servidas nas 
edificações foram tratadas, mas também na forma como se buscaram soluções 
13Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano
para resolver problemas urbanos relacionados com drenagem pluvial na área 
de implantação do projeto. 
O paisagismo é o elemento de costura entre diferentes espaços, e, enquanto 
elemento unificador, precisa respeitar o conceito arquitetônico inicial lançado 
no projeto para melhor cumprir sua função. Apesar de remeter ao uso intensivo 
de vegetação, o projeto de paisagismo contempla diversos elementos cons-
truídos, bem como espaços vazios ou abertos, especialmente projetados para 
estimular a convivência. Elementos construídos que contemplam a arquitetura 
dos espaços abertos incluem pergolados, telheiros, espaços de estar e espaços 
de recreação permeados e unidos por caminhos revestidos de diferentes texturas 
de pisos combinados com vegetação.
O paisagismo também pode ter um papel essencial na sustentabilidade do 
projeto como espaço para utilização de espécies nativas e, consequentemente, 
para a preservação destas por meio do conhecimento que os usuários do am-
biente têm sobre elas. As espécies nativas também reduzem problemas com 
demandas exageradas por regas e reposição de minerais no solo. 
Elementos construídos: mobiliário urbano, 
iluminação e pavimentações
Na arquitetura dos espaços abertos, pode-se desenvolver uma série de projetos 
que, apesar de, em sua essência, advirem da necessidade e do desejo da utilização 
do espaço ao ar livre, seja ele público ou não, convergem para promover mais do 
que apenas espaços de passagem, mas sim a vivacidade dos espaços por meio 
da criação de uma motivação para permanência e uso desses espaços públicos. 
Nesse sentido, tanto na elaboração de um projeto de jardim privado em um 
ambiente corporativo como na de um residencial, ou no desenvolvimento de 
um trabalho em um espaço público, como uma rua, uma praça, um parque, 
todos esses projetos terão uma instrumentalização, que promoverá o uso do 
espaço e elementos de cunho funcional, a fim de que o usuário possa se 
apropriar do espaço aberto e permanecer nele. Os elementos que compõem 
os espaços abertos, além do uso da vegetação em si, são: diferentes níveis de 
iluminação, pisos com finalidades específicas, mobiliário. 
Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano14
Ernst Neufert, em seu livro A arte de projetar em arquitetura, tem sido referência em 
medidas básicas para a tarefa de projetar tanto espaços abertos quanto espaços 
fechados. Peter Neufert avançou e escreveu Casa, apartamento e jardim: projetar com 
conhecimento, construir corretamente. Ambos são bons manuais para verificar as medidas 
antrópicas básicas para dimensionar espaços.
Dentre os autores que trabalham com espaços abertos, Juan Luís Mascaró 
é referência, o qual afirma, em seu livro Loteamentos urbanos, que a largura 
das ruas é determinada de acordo com a sua função e com a taxa de ocupação 
do bairro e dos lotes que são acessados pela rua projetada (MASCARÓ, 2003). 
O perfil da rua deve ser projetado de forma a dar vazão ao trânsito previsto 
naquela via, tanto de pedestres quanto de veículos, com o intuito de evitar 
problemas de tráfego e congestionamentos.
O autor ainda demonstra quais são os dimensionamentos ideais para espaços 
onde prevaleçam a circulação de pedestres e bicicletas, enfatizando que as 
vias de pedestres e bicicletas, bem como as de uso veicular, estão envoltas em 
muitas questões relacionadas com infraestrutura e tratamento da via, como 
cuidados com as larguras das faixas conforme os fluxos previstos para a via e 
com as declividades. Já a presença de mobiliário urbano, arborização e redes 
de infraestrutura aéreas e subterrâneas em conjunto influenciam diretamente 
na permanência das pessoas na rua e valorizam áreas de fluxo maior onde 
haja comércio, por exemplo. 
Sobre a largura das vias para pedestres, Mascaró (2003, p. 89) propõe os 
seguintes pré-dimensionamentos:
A largura mínima recomendável para os passeios é de 2,40 m, considerando o 
espaço mínimo de 1,20 m para o trânsito de pedestres em duas direções, uma 
faixa de 0,60 m para mobiliário urbano de pequeno porte e um espaço morto 
de 0,60 m entre a faixa de circulação e a linha da edificação. 
15Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano
O autor ainda recomenda que, quando estiver previsto o trânsito de 
deficientes físicos, deverá haver um acréscimo de largura de 20 a 30 cm 
ao mínimo recomendável de largura de passeios, para que o trânsito de 
pessoas f lua com mais facilidade. Também é recomendado que se reserve 
um espaço de 1 m para a arborização, posteamento de rede aérea, canaliza-
ção de córregos e instalações subterrâneas de infraestrutura, como água e 
esgoto, sempre tomando cuidado com os possíveis conflitos entre as redes 
subterrâneas e a arborização. Considerando todos esses elementos, que 
pertencem a diferentes grupos de infraestrutura e utilização do espaço de 
passeio, pode-se chegar a um dimensionamento ideal de passeio de cerca 
de 3,60 a 4,00 m de largura. 
Sobre as vias que abriguem circulação de bicicletas, o espaço ocupado pelas 
bicicletasno trânsito deverá ser dimensionado conforme será permitido o fluxo 
de bicicletas e como elas deverão conviver com os veículos automotores. Sua 
classificação em quatro tipos está relacionada com o fluxo da vida, motivo 
pelo qual, quando se trata de uma via local em que o espaço de tráfego pode 
ser compartilhado, o alargamento da via supre a necessidade para dar suporte 
ao tráfego de bicicletas. Entretanto, em vias de fluxo mais acentuado, podem 
ser criadas ciclofaixas, isto é, “[...] faixas separadas das outras faixas de tráfego 
por uma linha pintada no pavimento” das ciclovias (MASCARÓ, 2003, p. 92). 
O tráfego entre os veículos motorizados e o de bicicletas deve ser separado 
por um elemento físico, como um canteiro, contendo separação de direção 
das bicicletas e, eventualmente, podendo ser completamente desvinculado do 
sistema viário existente, motivo pelo qual a recomendação geral de Mascaró 
(2003) é de que haja, no mínimo, um alargamento de 1,50 m para abrigar as 
faixas de trânsito de bicicletas. 
Para que os espaços de convivência ao ar livre se tornem espaços de per-
manência, portanto, é essencial que o arquiteto se preocupe com as circulações 
que conduzem o usuário até os espaços de estar, de modo a separar espaços de 
passagem de espaços de permanência, para que os usos de um não interfiram 
nos usos do outro.
Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano16
A Figura 8, a seguir, apresenta os dimensionamentos mínimos de espaços 
de circulação.
Figura 8. Recomendações de pré-dimensionamento de espaços.
Fonte: Mascaró (2003, p. 72).
A Figura 9, a seguir, apresenta a largura mínima de um passeio.
Figura 9. Largura mínima de passeio.
Fonte: Mascaró (2003, p. 89).
17Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano
A Figura 10, a seguir, apresenta a largura ideal de passeios.
Figura 10. Largura ideal para passeios.
Fonte: Mascaró (2003, p. 90).
Por meio dos links a seguir, você tem acesso às plataformas de revistas eletrônicas 
(em inglês) sobre paisagismo.
https://qrgo.page.link/VYpFu
https://qrgo.page.link/X8wW1
Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano18
BENEDITO ABBUD. Arquitetura paisagística. São Paulo: Benedito Abbud, 2019. Disponível 
em: http://www.beneditoabbud.com.br/index2.asp. Acesso em: 27 out. 2019.
CONHEÇA os empreendimentos onde serão instalados os vencedores do 3º Desafio de 
Design Odebrecht Braskem. In: ARCHDAILY. [S. l.: s. n.], 2015. Disponível em: https://www.
archdaily.com.br/br/768871/conheca-os-empreendimentos-onde-serao-instalados-os-
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GEHL, J. Cidades para pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2015.
GEHL, J. Life between buildings: using public space. Washington: Island Press, 1971. 
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JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011. 
MAHFUZ, E. C. Ensaio sobre a razão compositiva. Belo Horizonte: AP Cultural, 1995. 
MASCARÓ, J. L. Loteamentos urbanos. Porto Alegre: L. Mascaró, 2003.
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Gilli, 2017.
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promote more healthy activity in public parks? The Conversation, April 2016. Disponível 
em: http://theconversation.com/most-people-just-park-themselves-so-how-do-we-
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VIEIRA, A. S.; OLIVEIRA, A. M. Paisagismo além da estética: uma concepção ambiental. 
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Leituras recomendadas
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NEUFERT, P. Casa apartamento jardim: projetar com conhecimento: construir correta-
mente. São Paulo: Gustavo Gili, 2012.
19Planejamento da composição paisagística de espaços abertos e suas conexões com o contexto urbano

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