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Teste 3 Chagas

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CH000 - DOENÇA DE CHAGAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA 
À SAÚDE - Turma DOENÇA DE CHAGAS 
 
Iniciado em Wednesday, 7 Dec 2022, 14:21 
Estado Finalizada 
Concluída em Wednesday, 7 Dec 2022, 14:47 
Tempo empregado 25 minutos 27 segundos 
Notas 4,00/10,00 
Avaliar 16,00 de um máximo de 40,00(40%) 
Questão 1 
Incorreto 
Atingiu 0,00 de 1,00 
 
 
Marcar questão 
 
Texto da questão 
Em paciente portador de cardiopatia chagásica com insuficiência cardíaca 
apresentando edema, cansaço e congestão sistêmica, quais opções terapêuticas 
deveriam ser consideradas para seu tratamento? 
1- Carvedilol 
2- Furosemida 
3- Espironolactona 
4- Enalapril 
5- Amiodarona 
6- Benznidazol 
7- Nifurtimox 
 Escolha uma opção: 
a. São corretas as opções 1, 2, 3, 4 
b. São corretas as opções 1, 2, 3, 7 
c. São corretas as opções 2, 4, 5, 6 
d. São corretas as opções 2, 3, 5, 7 
e. São corretas as opções 1, 2, 4, 5 
Feedback 
Resposta CORRETA: São corretas as opções 1, 2, 3, 4. Carvedilol (1), furosemida (2), 
espironolactona (3) e enalapril (4) são opções terapêuticas em presença de IC 
 
descompensada O uso do carvedilol (1), um betabloqueador, é essencial para os 
pacientes com doença cardíaca com disfunção ventricular. O carvedilol, 
adicionado ao enalapril e à espironolactona, em estudo randomizado, duplo-
mascarado, com placebo, de 42 pacientes com cardiopatia chagásica crônica e 
fração de ejeção do ventrículo esquerdo menor que 45%, promoveu melhora 
estatisticamente significativa do escore de Framingham e da qualidade de vida, 
bem como redução do índice cardiotorácico e dos níveis de BNP sanguíneo, 
além de aumentar em 2,8% a fração de ejeção. (Ref.Botoni FA, Poole-Wilson PA, 
Ribeiro AL, Okonko DO, Oliveira BM, Pinto AS, et al. A randomized trial of 
carvedilol after renin-angiotensin system inhibition in chronic Chagas 
cardiomyopathy. Am Heart J. 
2007;153(4):544.e1-8.) A furosemida (2) é um diurético importante, nesses casos, 
para ajuste da volemia. Em paciente apresentando congestão istêmica e 
insuficiência cardíaca descompensada, o uso de furosemida melhora a 
sintomatologia, a dispneia e a congestão sistêmica. A espironolactona (3) atua 
no remodelamento cardíaco além de ser um diurético. O bloqueio de 
aldosterona atua com efeitos benéficos sobre morbidade e mortalidade de 
pacientes com insuficiência cardíaca geral. Na cardiopatia chagásica, 
espironolactona está indicada para pacientes com disfunção sistólica, fração de 
ejeção ≤ 35,0% e insuficiência cardíaca com classe funcional III ou IV. O enalapril 
(4) é um inibidor da enzima conversora da angiotensina (IECA) e já foi bem 
demonstrado o benefício da administração crônica dos IECA ou de bloqueador 
receptor de angiotensina no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca 
geral, tanto no remodelamento cardíaco, como na redução de morbidade e 
mortalidade. Na cardiopatia chagásica, foi demonstrado que o uso de doses 
máximas toleradas de enalapril melhoraram a qualidade de vida, além de 
reduzir níveis de BNP e o índice cardiotorácico radiológico. (Ref. I Diretriz 
Latino-Americana para o Diagnóstico e Tratamento da Cardiopatia Chagásica). 
Resposta INCORRETA: São corretas as opções 1, 2, 3, 7. O tratamento 
antiparasitário com o nifurtimox (7) não é recomendado para os pacientes em 
fase avançada de cardiopatia chagásica. Resposta INCORRETA: São corretas as 
opções 2, 4, 5, 6. A amiodarona (5) é um antiarrítmico indicado para pacientes 
comprovadamente portadores de arritmias ventriculares e supraventriculares, 
condições não citadas no exemplo apresentado. As indicações para uso de 
amiodarona para os pacientes com cardiopatia chagásica encontramse no texto 
da Unidade 3. O tratamento antiparasitário com o Benznidazol (6) não é 
recomendado para os pacientes em fase avançada de cardiopatia chagásica. 
Resposta INCORRETA: São corretas as opções 2, 3, 5, 7. A amiodarona (5) é um 
antiarrítmico indicado para pacientes comprovadamente portadores de 
arritmias ventriculares e supraventriculares, condições não citadas no exemplo 
apresentado. As indicações para uso de amiodarona para os pacientes com 
cardiopatia chagásica encontram-se no texto da Unidade 3. O tratamento 
antiparasitário com o Nifurtimox (7) não é recomendado para os pacientes em 
fase avançada de cardiopatia chagásica. Resposta INCORRETA: São corretas as 
opções 1, 2, 4, 5. A amiodarona (5) é um antiarrítmico indicado para pacientes 
comprovadamente portadores de arritmias ventriculares e supraventriculares, 
condições não citadas no 
 exemplo apresentado. As indicações para uso de amiodarona para os pacientes 
com cardiopatia chagásica encontram-se no texto da Unidade 3. 
Questão 2 
Incorreto 
Atingiu 0,00 de 1,00 
 
Marcar questão 
 
Texto da questão 
No megaesôfago chagásico, o tratamento visa à melhora dos sintomas 
apresentados pelo paciente, como a disfagia, e sua qualidade de vida, uma vez 
que não é possível reverter a desnervação provocada pelo T. cruzi no sistema 
nervoso autonômico do trato gastrointestinal. Um dos tratamentos propostos 
para pacientes com poucos sintomas, como disfagia (dificuldade para condução 
de alimentos do esôfago para o estômago) leve para alimentos sólidos e secos 
é o uso de medicamentos que relaxam a musculatura lisa do esfíncter inferior 
do esôfago, facilitando a passagem do alimento do esôfago para o estômago e 
melhorando a disfagia. Esses medicamentos são: 
Escolha uma opção: 
a. dinitrato de isossorbida e amiodarona. 
b. amiodarona e captopril. 
c. nifedipina e dinitrato de isossorbida. 
d. captopril e nifedipina. 
e. amiodarona e benznidazol. 
Feedback 
Resposta CORRETA: nifedipina e dinitrato de isossorbida. Tanto a nifedipina, um 
bloqueador do canal de cálcio, usado também no controle pressórico, quanto o 
dinitrato de isossorbida, um vasodilatador de artérias coronarianas, atuam no 
relaxamento da musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago e podem levar à 
melhora da disfagia em pacientes com megaesôfago chagásico. Resposta 
INCORRETA: captopril e nifedipina. Captopril é um agente hipertensivo que atua no 
sistema renina-angiotensina-aldosterona para ajuste no controle pressórico e não 
tem função na musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago. A nifedipina é um 
bloqueador do canal de cálcio usado no controle pressórico, mas também tem 
função de relaxar a musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago e leva à 
melhora da disfagia em pacientes com megaesôfago chagásico. Resposta 
INCORRETA: amiodarona e captopril. A amiodarona é um medicamento 
antiarrítmico e utilizado em algumas formas cardíacas da cardiopatia chagásica 
crônica, como a forma arritmogênica, e não tem função na musculatura lisa do 
esfíncter inferior do esôfago. O captopril, como referido, é um agente hipertensivo 
que atua no sistema renina-angiotensina-aldosterona, para ajuste no controle 
pressórico, e não tem função na musculatura lisa do esfíncterr inferior do esôfago. 
Resposta INCORRETA: dinitrato de isossorbida e amiodarona. A amiodarona é um 
antiarrítmico utilizado em algumas formas cardíacas da cardiopatia chagásica 
crônica, como a forma arritimogênica, e não tem função na musculatura lisa do 
esfíncter inferior do esôfago. Já o dinitrato de isossorbida é um vasodilatador de 
artérias coronarianas, mas que também atua no relaxamento da musculatura lisa do 
esfíncter inferior do esôfago, podendo levar à melhora da disfagia em pacientes 
com megaesôfago chagásico. Resposta INCORRETA: amiodarona e benznidazol. A 
amiodarona é um antiarrítmico usado em formas arritmogênicas da cardiopatia 
chagásica crônica e não atua no relaxamento da musculatura lisa do esfíncter 
inferior do esôfago, não tendo, portanto, ação paliativa na disfagia. O benznidazol, 
por sua vez, é um derivado imidazólico utilizado no tratamento etiológico da 
doença de Chagas para eliminaçãodo protozoário T. cruzi, e também não tem ação 
na musculatura lisa do esfíncter inferior do esôfago. Dessa forma, esses fármacos 
não aliviam a disfagia nos pacientes com megaesôfago chagásico já estabelecido. 
Questão 3 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
 
Marcar questão 
 
Texto da questão 
Qual o primeiro exame a ser realizado no paciente 
assintomático, com doença de Chagas confirmada? 
 Escolha uma opção: 
a. Teste de ergométrico 
b. Holter-24h 
c. Nenhum exame adicional 
d. Eletrocardiograma 
e. Ecocardiograma 
Feedback 
Resposta CORRETA: Eletrocardiograma. Um paciente assintomático pode estar na 
forma crônica indeterminada da doença de Chagas ou na fase precoce da 
cardiopatia, na qual podem estar presentes apenas alterações eletrocardiográficas, 
sem manifestações clínicas. Assim, o primeiro exame a ser realizado para 
 diagnóstico da cardiopatia, que contribui para o estadiamento e a determinação do 
prognóstico, é o eletrocardiograma. A partir desse exame e de acordo com o 
quadro clínico do paciente, podem ser necessários outros exames cardiológicos. 
Resposta INCORRETA: Ecocardiograma. O ecocardiograma está indicado depois de 
confirmada a presença de cardiopatia pelo eletrocardiograma. Resposta 
INCORRETA: Teste de ergométrico. O teste ergométrico (TE) é um exame 
complementar que pode ser solicitado, quando pertinente, após firmado o 
diagnóstico de doença de Chagas, mas não na fase inicial da investigação como é o 
caso da paciente. O TE pode ser necessário para avaliar arritmias e capacidade 
funcional em casos de cardiopatia chagásica crônica. Resposta INCORRETA: 
Holter24h. O Holter de 24 horas é um exame solicitado após realização de ECG e do 
ecocardiograma, quando houver evidências clínicas e/ou eletrocardiográficas de 
presença de arritmias. Resposta INCORRETA: Nenhum exame adicional. Diante da 
suspeita de cardiopatia chagásica, deve-se, primeiramente, fazer o 
eletrocardiograma, exame que permitirá o diagnóstico da cardiopatia e contribuirá 
para estadiamento e determinação de prognóstico da doença. 
Questão 4 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
 
Marcar questão 
 
Texto da questão 
Quais os primeiros exames complementares necessários para investigação da 
disfagia (dificuldade de deglutição) na esofagopatia chagásica? 
Escolha uma opção: 
a. Manometria esofágica e radiografia contrastada do cólon (enema opaco). 
b. Endoscopia digestiva alta e manometria esofágica. 
c. Radiografia contrastada de esôfago e manometria esofágica. 
d. Radiografia contrastada do esôfago e endoscopia digestiva alta. 
e. Radiografia contrastada do esôfago e tomografia computadorizada de tórax. 
Feedback 
Resposta CORRETA: Radiografia contrastada do esôfago e endoscopia digestiva 
alta. Tanto a radiografia contrastada do esôfago quanto a endoscopia digestiva alta 
são essenciais para a investigação inicial da disfagia do paciente. A primeira avalia o 
grau de comprometimento esofagiano, sugerindo o diagnóstico de megaesôfago 
com classificação de Rezende (Ver Figura 1 na Seção 1 da Unidade 3), e a segunda 
auxilia no diagnóstico diferencial com outras patologias. Resposta INCORRETA: 
Radiografia contrastada de esôfago e manometria esofágica. A radiografia 
contrastada do esôfago é um dos exames que deve ser solicitado para investigar 
megaesôfago, porém a manometria esofagiana não é o exame inicial para essa 
investigação. A manometria é utilizada nos casos de pacientes com disfagia que 
apresentam a radiografia contrastada de esôfago normal. Resposta INCORRETA: 
Endoscopia digestiva alta e manometria esofágica. A endoscopia digestiva alta é 
um dos exames a ser realizado para diagnóstico diferencial de megaesôfago, mas a 
manometria esofágica deve ser solicitada apenas nos casos em que há suspeita de 
megaesôfago com radiografia contrastada de esôfago normal. Resposta 
INCORRETA: Radiografia contrastada do esôfago e tomografia computadorizada de 
tórax. A radiografia contrastada do esôfago é um exame essencial para avaliar a 
disfagia e estadiar o comprometimento esofagiano pela doença de Chagas, mas a 
tomografia de tórax não é essencial nesse primeiro momento, pois, apesar de poder 
sugerir dilatação esofágica em casos avançados, não avalia as características 
morfológicas e peristálticas do esôfago, não permitindo a classificação de Rezende 
para megaesôfago, além de ter um custo elevado na investigação inicial do quadro. 
Resposta INCORRETA: Manometria esofágica e radiografia contrastada do cólon 
(enema opaco). A manometria esofagiana não é o exame inicial para investigação 
de megaesôfago; ela é utilizada nos casos de pacientes com disfagia que 
apresentam a radiografia contrastada de esôfago normal. A radiografia contrastada 
do cólon é o primeiro exame a ser solicitado para investigação da constipação no 
paciente em questão, mas não para investigar a disfagia. 
Questão 5 
Incorreto 
Atingiu 0,00 de 1,00 
 
Marcar questão 
 
Texto da questão 
Paciente MDS, 30 anos, feminino, comerciária, nascida em 
Araçuaí, residente em Belo Horizonte. Sua mãe morreu de 
doença de Chagas quando a paciente ainda era criança. A 
paciente procura seu médico de família relatando quadro 
inespecífico de cefaleia e mal-estar geral. Os testes 
sorológicos para detectar infecção pelo T. cruzi foram 
positivos. A entrevista clínica dirigida para sintomas 
digestivos e cardíacos não revelou anormalidades. Foram 
realizados exames complementares (ECG e RX), que também 
foram normais. 
Considerando todos os aspectos clínicos e epidemiológicos 
apresentados e as atitudes mais apropriadas a serem 
adotadas pelo médico do PSF em relação ao tratamento 
etiológico, analise as afirmativas de I a V, categorize cada 
uma com ‘V” se VERDADEIRA e com “F” se FALSA. Em 
seguida selecione a alternativa cuja sequência de ‘V’ e ‘F’ 
CORRESPONDE à categorização feita. 
Em seguida selecione a sequência ‘verdadeira-falsa’ (VF) 
que corresponde à categorização feita: 
I. Oferecer tratamento etiológico, pois a paciente 
apresenta doença de Chagas em fase crônica, na forma 
indeterminada. 
II. Oferecer tratamento etiológico, pois trata-se de uma 
mulher em idade fértil. 
III. Como ela não tem cardiopatia chagásica, não há 
indicação de tratamento etiológico da doença. 
IV. Não oferecer tratamento etiológico, pois a paciente 
apresenta doença de Chagas em fase crônica na forma 
indeterminada, o que contraindica o tratamento. 
V. Não oferecer tratamento etiológico, pois o risco de 
efeitos adversos e de sequelas permanentes é 
inaceitável. 
 Escolha uma opção: 
a. (V), (V), (F), (V), (V) 
b. (V), (V), (F), (F), (F) 
c. (V), (F), (V), (V), (V) 
d. (F), (V), (F), (V), (V) 
e. (F), (F), (V), (F), (V) 
Feedback 
A sequência correta é (V), (V), (F), (F), (F). ALTERNATIVA I : VERDADEIRA. Entre os 
pacientes na fase crônica da doença de Chagas, os que mais podem ser 
beneficiados pelo tratamento etiológico são aqueles que não têm 
comprometimento visceral (caso desta paciente) e, sobretudo, as mulheres em 
idade fértil, pois, embora não consigam a cura, o tratamento teria a capacidade de 
interromper a transmissão vertical, uma importantíssima intervenção de saúde 
pública. ALTERNATIVA II: VERDADEIRA. Entre os pacientes na fase crônica da 
doença de Chagas, os que mais podem ser beneficiados pelo tratamento etiológico 
são aqueles que não têm comprometimento visceral (caso desta paciente) e, 
sobretudo, as mulheres em idade fértil, pois, embora não consigam a cura da 
doença, o tratamento teria a capacidade de interromper a transmissão vertical, 
tornando-se assim uma importantíssima intervenção de saúde pública. 
ALTERNATIVA III : FALSA. Uma das contraindicações para tratamento etiológico de 
 pacientes na fase crônica da doença de Chagas é exatamente a presença de 
cardiopatia avançada, condição na qual já foi demonstrado que o tratamento 
etiológiconão representa benefício clínico. ALTERNATIVA IV: FALSA. Entre as 
indicações para tratamento etiológico da doença de Chagas está a forma crônica 
indeterminada, condição na qual não há evidências clínicas e laboratoriais de danos 
viscerais. ALTERNATIVA V: FALSA. Cerca de metade dos pacientes podem 
experimentar algum efeito adverso durante o tratamento etiológico. No entanto, 
em sua maioria, serão efeitos adversos leves, reversíveis, bem tolerados, tratáveis 
com medicação sintomática e sem deixar sequelas. Não haveria motivo, portanto, 
para não propor o tratamento etiológico. 
Questão 6 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
 
Marcar questão 
 
Texto da questão 
O megaesôfago chagásico é uma das formas clínicas que o paciente com doença 
de Chagas, na fase crônica, pode desenvolver. O sintoma inicial mais prevalente em 
pacientes com megaesôfago é: 
Escolha uma opção: 
a. Constipação (dificuldade para evacuação) 
b. Disfagia de condução (dificuldade para condução do alimento do esôfago 
até o 
estômago) 
c. Pirose (“sensação de queimação” em região retroesternal) 
d. Regurgitação alimentar (retorno do alimento do esôfago até a boca) 
e. Epigastralgia (dor localizada no estômago) 
Feedback 
Resposta CORRETA: Disfagia de condução (dificuldade para condução do alimento 
do esôfago até o estômago). A disfagia de condução é o sintoma mais prevalente e 
inicial dos pacientes com acometimento esofagiano na doença de Chagas levando 
ao megaesôfago chagásico, uma vez que, ao causar desnervação no sistema 
autonômico, ocasiona dificuldade de relaxamento do esfíncter inferior do esôfago, 
o que faz surgir a disfagia de condução – dificuldade de o alimento ser conduzido 
do esôfago para o estômago. O paciente inicia, normalmente, com disfagia para 
alimentos sólidos e secos e, progressivamente, pode desenvolver disfagia para 
alimentos líquidos e pastosos. Em referência ao termo médico disfagia de 
condução, os pacientes relatam dificuldade para deglutir o alimento, entalo, 
 
 ”embuxamento”; parece que o alimento fica preso na região do esterno, e há 
necessidade de ingesta hídrica para o alimento descer do esôfago para o 
estômago. Resposta INCORRETA: Epigastralgia (dor localizada no estômago). A 
Epigastralgia pode ocorrer em pacientes com megaesôfago chagásico, seja por 
acometimento gástrico pelo T. cruzi, seja por outras etiologias de epigastralgia, 
como o uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINHs) e infecção pelo 
Helicobacterpylori. É importante ressaltar que a disfagia é o sintoma mais 
prevalente nos pacientes com megaesôfago chagásico. Resposta INCORRETA: 
Constipação (dificuldade para evacuação). A constipação pode ocorrer em 
pacientes com megaesôfago chagásico, seja por dificuldade para se alimentar 
devido à disfagia de condução, ocasionando pequena demanda de fibras para 
estímulo de evacuação e formação do bolo fecal, seja por acometimento 
simultâneo do intestino grosso pelo T. cruzi, levando ao megacólon chagásico. 
Entretanto, em pacientes com megaesôfago chagásico, a disfagia é o sintoma mais 
prevalente. Resposta INCORRETA: Regurgitação alimentar (retorno do alimento do 
esôfago até a boca). A regurgitação alimentar, que consiste no retorno do alimento 
do esôfago para a boca, pode ocorrer em pacientes com megaesôfago chagásico. 
Ela pode ser passiva (que ocorre quando o paciente se deita), ou ativa (quando 
ocorre durante o dia devido à movimentação de musculatura abdominal). Costuma 
ser mais prevalente nas formas avançadas de megaesôfago chagásico – grupos III e 
IV de Rezende, mas ainda assim é menos prevalente e ocorre após o início da 
disfagia de condução. Resposta INCORRETA: Pirose (“sensação de queimação” em 
região retroesternal). A pirose, que consiste na “sensação de queimação em região 
retrosternal”, pode ocorrer em pacientes com megaesôfago chagásico. Isto se deve 
tanto à esofagite de estase, provocada pela retenção alimentar na luz e parede 
esôfago (levando, consequentemente, à agressão química da mucosa) quanto pela 
presença de doença de refluxo gastroesofágico (DRGE), que também pode ocorrer 
em pacientes com megaesôfago chagásico. No entanto, a DRGE é menos 
prevalente no megaesôfago chagásico e ocorre, temporalmente, depois de 
instalada a disfagia, que é o sintoma mais prevalente no megaesôfago chagásico. 
Questão 7 
Incorreto 
Atingiu 0,00 de 1,00 
 
Marcar questão 
 
Texto da questão 
Como é realizado o diagnóstico da doença de Chagas? 
Escolha uma opção: 
a. Após uma suspeita clínica, é coletado o sangue para realização de uma 
sorologia, que, se positiva, confirma o caso. 
 
b. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso 
as duas sejam positivas, confirma-se o caso. Caso haja discordância, uma terceira 
é coletada e, caso positiva, confirma-se o caso. 
c. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas amostras para realizar 
PCR. Somente esse método consegue confirmar um caso de doença de Chagas. 
d. Após suspeita clínica, são coletadas duas sorologias; se pelo menos uma é 
positiva, confirma-se o caso. 
e. Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso 
as duas sejam positivas, confirma-se o caso. Caso haja discordância, outras duas 
são coletadas e, se as duas forem positivas, confirma-se o caso. 
Feedback 
Resposta CORRETA: Após anamnese e história epidemiológica, são coletadas duas 
sorologias. Caso as duas sejam positivas, confirma-se o caso. Caso haja 
discordância, outras duas são coletadas e, se as duas forem positivas, confirma-se o 
caso. São realizados dois testes sorológicos utilizando-se diferentes metodologias; 
caso ambas sejam positivas, confirma-se infecção pelo T. cruzi e, caso ambas sejam 
negativas, fica descartada a doença de Chagas. Se os resultados sorológicos forem 
discordantes, outras duas amostras são coletadas e, se novamente discordantes, 
uma terceira amostra é coletada e testada por método sorológico diferente dos 
anteriores para confirmar ou descartar o caso. A PCR não é utilizada na prática 
clínica para diagnóstico de doença de Chagas. Além de método de alto custo, sem 
padronização, não está disponível na rede de saúde em geral. Resposta 
INCORRETA: Após uma suspeita clínica, é coletado o sangue para realização de 
uma sorologia, que, se positiva, confirma o caso. Um teste sorológico apenas não 
confirma o diagnóstico de doença de Chagas. Resposta INCORRETA: Após suspeita 
clínica, são coletadas duas sorologias; se pelo menos uma é positiva, confirma-se o 
caso. A positividade de apenas um teste sorológico não confirma o diagnóstico de 
doença de Chagas. Resposta INCORRETA: Após anamnese e história 
epidemiológica, são coletadas duas sorologias. Caso as duas sejam positivas, 
confirma-se o caso. Caso haja discordância, uma terceira é coletada e, caso 
positiva, confirma-se o caso. São realizados dois testes sorológicos utilizando-se 
diferentes metodologias; caso ambas sejam positivas, confirma-se infecção pelo T. 
cruzi e, caso ambas sejam negativas, fica descartada a doença de Chagas. Se os 
resultados sorológicos forem discordantes, outras duas amostras são coletadas e, 
se novamente discordantes, uma terceira amostra é coletada e testada por método 
sorológico diferente dos anteriores. Resposta INCORRETA: Após anamnese e 
história epidemiológica, são coletadas amostras para realizar PCR. Somente esse 
método consegue confirmar um caso de doença de Chagas. A PCR não é utilizada 
na prática clínica para diagnóstico de doença de Chagas. Além de método de alto 
custo, sem padronização, não está disponível na rede de saúde em geral. 
Questão 8 
Incorreto 
 Atingiu 0,00 de 1,00 
 
Marcar questão 
 
Texto da questão 
Pacientes com doença de Chagas, em sua fase crônica, podem evoluir com 
constipação (dificuldade para evacuação, ficando dias ou até semanas sem 
evacuar) associadaa acúmulo de gases, distensão abdominal e formação de 
fecaloma 
(massa endurecida de fezes que pode impactar em segmentos de intestino grosso). 
Diante do exposto, a principal etiologia e o exame complementar que deve ser 
realizado para o quadro clínico citado acima desses pacientes são, 
respectivamente: 
Escolha uma opção: 
a. Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada de esôfago. 
b. Megaesôfago chagásico e enema opaco. 
c. Megacólon chagásico e radiografia contrastada de esôfago. 
d. Megacólon chagásico e endoscopia digestiva alta. 
e. Megacólon chagásico e enema opaco. 
Feedback 
Resposta CORRETA: Megacólon chagásico e enema opaco. O megacolon chagásico 
é o acometimento do intestino grosso na doença de Chagas. Seus principais 
sintomas são a constipação, o acúmulo de gases, a distensão abdominal e a 
formação de fecaloma. O enema opaco é o exame inicial para diagnóstico de 
megacólon chagásico. Resposta INCORRETA: Megaesôfago chagásico e enema 
opaco. O megaesôfago chagásico é o acometimento esofágico pelo T. cruzi, e seu 
principal sintoma é a disfagia de condução. Constipação pode estar presente no 
megaesôfago chagásico, seja por associação com megacólon chagásico, seja por 
baixa ingesta alimentar em casos avançados de megaesôfago que não levam à 
formação de bolo fecal; por isso, a principal etiologia do quadro clínico em questão 
é megacólon chagásico. O enema opaco é a radiografia contrastada do intestino 
grosso utilizada para auxílio inicial no diagnóstico de megacólon chagásico. 
Resposta INCORRETA: Megacólon chagásico e radiografia contrastada de esôfago. 
O megacólon chagásico é a principal etiologia para o quadro clínico descrito no 
enunciado acima, mas o exame complementar inicial para auxílio no diagnóstico é 
o enema opaco, que consiste na radiografia contrastada do intestino grosso, e não 
a radiografia contrastada de esôfago, utilizada para diagnóstico de megaesôfago 
chagásico. Resposta INCORRETA: Megacólon chagásico e endoscopia digestiva alta. 
O megacólon chagásico é a principal etiologia para o quadro clínico descrito no 
enunciado acima, mas a endoscopia digestiva alta é utilizada no megaesôfago 
chagásico para diagnóstico diferencial com outras patologias. No megacólon 
chagásico, o exame inicial indicado é o enema opaco. Resposta INCORRETA: 
Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada de esôfago. O quadro clínico 
descrito no enunciado acima, que pode ocorrer em pacientes com doença de 
Chagas, corresponde ao acometimento do intestino grosso pelo T. cruzi, levando ao 
desnvolvimento do megacólon chagásico e não ao megaesôfago chagásico, que 
evolui com disfagia de condução, regurgitação alimentar, odinofagia, pirose. O 
exame complementar para diagnóstico de megacólon chagásico é o enema opaco, 
e não a radiografia contrastada de esôfago. 
Questão 9 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
 
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Texto da questão 
Quais são as manifestações clínicas mais comuns da 
cardiopatia chagásica crônica (CCC)? 
 Escolha uma opção: 
a. Acidente vascular encefálico e hipertensão arterial 
b. Fenômenos tromboembólicos e infarto agudo do miocárdio 
c. Fenômenos tromboembólicos, insuficiência cardíaca e arritmias 
d. Morte súbita, ataque isquêmico transitório e baixa voltagem no 
eletrocardiograma 
e. Insuficiência cardíaca e doença valvar 
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Resposta CORRETA: Fenômenos tromboembólicos, insuficiência cardíaca e 
arritmias. As manifestações mais comuns da doença de Chagas com acometimento 
cardíaco são a insuficiência cardíaca por remodelamento resultante de evolução 
lenta e progressiva; arritmias que podem cursar de morte súbita a fibrilação atrial e 
fenômenos tromboembólicos que podem desencadear acidente vascular encefálico. 
Resposta INCORRETA: Insuficiência cardíaca e doença valvar. Doença valvar 
primária não faz parte das manifestações clínicas da CCC. Resposta 
INCORRETA: Acidente vascular encefálico e hipertensão arterial. Hipertensão arterial 
sistêmica não faz parte das manifestações clínicas da CCC. Resposta INCORRETA: 
Morte súbita, ataque isquêmico transitório e baixa voltagem no eletrocardiograma. 
A baixa voltagem no eletrocardiograma é uma manifestação eletrocardiográfica, e 
não clínica. Resposta INCORRETA: Fenômenos tromboembólicos e infarto agudo do 
miocárdio. Infarto agudo do miocárdio não faz parte das manifestações clínicas da 
CCC. 
Questão 10 
Incorreto 
Atingiu 0,00 de 1,00 
 
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Texto da questão 
Paciente de 65 anos, portador de doença de Chagas de 
longa data, em consulta inicial na Atenção Básica de Saúde 
(ABS), trazendo consigo um eletrocardiograma, cujo laudo 
descreve bloqueio de ramo direito (BRD), refere que vem 
apresentando, há 20 anos, dificuldade para deglutir 
alimentos mais secos e sólidos e, há 2 anos, para alimentos 
mais pastosos, necessitando de ingesta hídrica para auxiliar 
nessa deglutição, associada à regurgitação de resíduos 
alimentares, em pequena quantidade ao deitar-se. O 
diagnóstico clínico mais provável e o exame complementar 
inicial que auxiliará nesse diagnóstico são, respectivamente: 
 Escolha uma opção: 
a. Megaesôfago chagásico e endoscopia digestiva alta. 
b. Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada de esôfago. 
c. Doença do refluxo gastroesofágico e radiografia contrastada de 
esôfago. 
d. Doença do refluxo gastroesofágico e manometria esofagiana. 
e. Doença do refluxo gastroesofágico e endoscopia digestiva alta. 
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Resposta CORRETA: Megaesôfago chagásico e radiografia contrastada de esôfago. 
O diagnóstico provável para o quadro de disfagia apresentado pelo paciente é 
megaesôfago chagásico, devido ao quadro lento e progressivo da disfagia de 
condução, há cerca de 20 anos – primeiro, com alimentos mais secos e sólidos e, 
posteriormente, com pastosos. Além disso, tem critério epidemiológico: sorologia 
para Chagas positivo, com provável cardiopatia chagásica associada. A radiografia 
contrastada de esôfago é o exame complementar inicial para diagnóstico de 
megaesôfago chagásico, pois além de sugerir o diagnóstico, permite ainda 
classificar o paciente em grupos, segundo a classificação de Rezende, o que 
possibilita melhor acompanhamento do paciente tanto em nível primário quanto 
em nível terciário. Resposta INCORRETA: Megaesôfago chagásico e endoscopia 
digestiva alta. O diagnóstico provável para o quadro de disfagia apresentado pelo 
paciente é megaesôfago chagásico devido a quadro lento e progressivo da disfagia 
de condução, há cerca de 20 anos, associado à sorologia de Chagas positiva, além 
de possível cardiopatia chagásica associada. Mas o exame complementar inicial 
para auxiliar no diagnóstico de megaesôfago não é a endoscopia digestiva alta, e 
sim a radiografia contrastada de esôfago que, além de sugerir o diagnóstico de tal 
entidade clínica, permite ainda classificar o paciente em grupos segundo a 
classificação de Rezende, possibilitando melhor acompanhamento do paciente 
tanto em nível primário quanto em nível terciário. A endoscopia digestiva alta é 
utilizada como exame complementar para diagnóstico diferencial de outras 
etiologias para disfagia além de ser utilizada para modalidades terapêuticas no 
megaesôfago chagásico, como a injeção de toxina botulínica no esfíncter inferior 
do esôfago e a dilatação endoscópica com balão pneumático. Resposta 
INCORRETA: Doença do refluxo gastroesofágico e endoscopia digestiva alta. O 
provável diagnóstico para a disfagia apresentada pelo paciente é megaesôfago 
chagásico, pois trata-se de uma disfagia de longa data, de evolução lenta e 
progressiva, além do critério epidemiológico – sorologia positiva para Chagas. A 
doença do refluxo gastroesofágico cursa principalmente com pirose (queimação 
retroesternal) e regurgitação ácida; a disfagia pode ocorrer no curso clínico da 
doença, principalmente quando evolui com complicações,como a formação de 
anel fibrótico de Schatski, mas não é um sintoma tão comum como a disfagia é 
para o megaesôfago. A endoscopia digestiva alta, no megaesôfago chagásico, 
auxilia tanto no diagnóstico diferencial de outras entidades clínicas, que cursam 
com disfagia de condução, quanto na terapêutica desses pacientes, porém o exame 
inicial para auxiliar no diagnóstico de megaesôfago é a radiografia contrastada de 
esôfago. Resposta INCORRETA: Doença do refluxo gastroesofágico e radiografia 
contrastada de esôfago. A doença do refluxo gastroesofágico não é o provável 
diagnóstico para a disfagia apresentada pelo paciente, e sim o megaesôfago 
chagásico. A doença do refluxo gastroesofágico cursa principalmente com pirose 
(queimação retroesternal) e regurgitação ácida, e a disfagia pode ocorrer no curso 
clínico da doença, principalmente quando evolui com complicações, como a 
formação de anel fibrótico de Schatski, mas não é um sintoma tão comum como a 
disfagia é para o megaesôfago. A radiografia contrastada de esôfago é o exame 
complementar inicial para diagnóstico de megaesôfago chagásico, pois, além de 
sugerir o diagnóstico, permite ainda classificar o paciente em grupos, segundo a 
classificação de Rezende, o que possibilita melhor acompanhamento do paciente 
tanto em nível primário quanto em nível terciário. Resposta INCORRETA: Doença do 
refluxo gastroesofágico e manometria esofagiana. A doença do refluxo 
gastroesofágico não é o provável diagnóstico para a disfagia apresentada pelo 
paciente, e sim megaesôfago chagásico. A doença do refluxo gastroesofágico cursa 
principalmente com pirose (queimação retroesternal) e regurgitação ácida, e a 
disfagia pode ocorrer no curso clínico da doença, principalmente quando evolui 
com complicações, como a formação de anel fibrótico de Schatski, mas não é um 
sintoma tão comum como a disfagia é para o megaesôfago. A manometria 
esofagiana é um exame complementar que auxilia tanto na doença do refluxo 
gastroesofágico, demonstrando hipotonia do esfíncter inferior do esôfago, quanto 
no megaesôfago chagásico, pois demonstra alterações iniciais na motilidade 
esofagiana que sugerem o diagnóstico de megaesôfago, as quais podem não ser 
vistas na radiografia contrastada de esôfago. Entretanto, não é o exame de eleição 
inicial em nenhuma dessas entidades clínicas.

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