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@MEUAMORPORMEDVET @MEUAMORPORMEDVET PARA MAIS RESUMOS, ENTRE NO PERFIL DO INSTAGRAM E CLIQUE NO LINK DA BIO. • O tétano é uma doença global causada pelo Clostridium tetani, proveniente do solo ou das fezes, que entra no corpo através de feridas. • No ambiente anaeróbico de uma ferida pro- funda, as bactérias esporolam e produzem a neurotoxina do tétano. O período de incuba- ção da doença varia de 3 dias a 3 semanas. A neurotoxina potencializa os estímulos senso- riais normais que levam à espasticidade mus- cular, hiperestesia, convulsões e parada respi- ratória. • Alta letalidade: 50% a 80% • Sinais clínicos: espasmos musculares (comu- mente os músculos masseteres [conhecidos como "mandíbula travada"] e nos músculos do pescoço e membros posteriores), postura de cavalete, dispneia, sudorese intensa, cauda elevada, rigidez muscular (‘postura de cavalo-serra’ com pernas rígidas e membros posteriores esticados para trás), pupilas dila- tadas, prolapso da terceira pálpebra, trismo, convulsões, paralisia respiratória e morte. • Os espasmos e a rigidez podem ser provoca- dos por estímulos externos, como ruídos al- tos, luz e estimulação tátil. Prolapso da terceira pálpebra • Diagnóstico: história recente de uma ferida (se nenhuma ferida foi identificada, não ex- clua o tétano se houver uma forte indicação dos sinais clínicos), esfregaço da ferida ou ba- ço, cultura de swab em anaerobiose. Não cos- tuma apresentar anormalidades na patologia clínica e liquor cefalorraquidiano. • Diagnóstico diferencial: Tetania hipocalcêmi- ca, Laminite aguda, Paralisia periódica hiper- calêmica e miosite. • Tratamento: Penicilina em dose alta por IV, limpeza agressiva da ferida após uso de antitoxina, soro antitetânico (sem efeito após aparecimento dos sinais clínicos), relaxamen- to muscular com Fenotiazínicos ou Diazepam associado à Xilazina, tratamento de suporte com fluidoterapia, sonda nasogástrica, silên- cio e ambiente escuro. • Profilaxia: soro antitetânico após ferida, cas- tração, vacinação e cuidados com materiais cirúrgicos. • O toxóide tetânico é comumente adminis- trado a equídeos como uma forma de profi- laxia. Um curso inicial de duas doses de vacina em um intervalo de 4-6 semanas é neces- sário para obter proteção contra o tétano por um período de 12 meses. Tétano @MEUAMORPORMEDVET @MEUAMORPORMEDVET PARA MAIS RESUMOS, ENTRE NO PERFIL DO INSTAGRAM E CLIQUE NO LINK DA BIO. • Tem ampla distribuição e é responsável por surtos com mortes em equinos. É uma zoonose e antropozoonose. • Agente: Trypanosoma evansi • Inoculação ativa através da picada de inseto, morcegos e fômites. A transmissão ocorre de forma vertical e as capivaras são reservatórios naturais. O calor e a umidade favorecem a fauna e a flora. • Sinais clínicos: febre intermitente, anemia, conjuntivite, fraqueza, perda da condição física, edema em membros inferiores, inco- ordenação motora com paralisia dos mem- bros posteriores e morte súbita. • Diagnóstico: sinais clínicos, PCR, ELISA, inocu- lação em roedores, imunofluorescência, pes- quisa direta em esfregaço de sangue (para- sitemia). • Tratamento: Dimenazene, Suramin, Quinapiramina e Melarsomina (tratamento e profilaxia). Biografia: Professora Janaína Louzada; http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/8lLdMM xpuQq9Dy2_2016-6-22-9-58-19.pdf https://home.unicruz.edu.br/seminario/anais/anais- 2019/XXIV%20SEMINARIO%20INTERINSTITUCIONAL/Mostra%20de%20Inicia cao%20Cientifica/Ciencias%20Exatas,%20agrarias%20e%20engenharia s/RESUMO%20EXPANDIDO/Trypanosoma%20evansi%20EM%20EQUINOS% 20-%20REVIS%C3%83O%20BIBLIOGR%C3%81FICA%20-%209090.pdf Tripanossomose Equina (Mal das cadeiras)
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