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TETANO E TRIPANOSSOMOSE EQUINA

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@MEUAMORPORMEDVET 
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• O tétano é uma doença global causada pelo 
Clostridium tetani, proveniente do solo ou das 
fezes, que entra no corpo através de feridas. 
• No ambiente anaeróbico de uma ferida pro-
funda, as bactérias esporolam e produzem a 
neurotoxina do tétano. O período de incuba-
ção da doença varia de 3 dias a 3 semanas. A 
neurotoxina potencializa os estímulos senso-
riais normais que levam à espasticidade mus-
cular, hiperestesia, convulsões e parada respi-
ratória. 
• Alta letalidade: 50% a 80% 
• Sinais clínicos: espasmos musculares (comu-
mente os músculos masseteres [conhecidos 
como "mandíbula travada"] e nos músculos 
do pescoço e membros posteriores), postura 
de cavalete, dispneia, sudorese intensa, 
cauda elevada, rigidez muscular (‘postura de 
cavalo-serra’ com pernas rígidas e membros 
posteriores esticados para trás), pupilas dila-
tadas, prolapso da terceira pálpebra, trismo, 
convulsões, paralisia respiratória e morte. 
• Os espasmos e a rigidez podem ser provoca-
dos por estímulos externos, como ruídos al-
tos, luz e estimulação tátil. 
 
 
Prolapso da terceira pálpebra 
• Diagnóstico: história recente de uma ferida 
(se nenhuma ferida foi identificada, não ex-
clua o tétano se houver uma forte indicação 
dos sinais clínicos), esfregaço da ferida ou ba-
ço, cultura de swab em anaerobiose. Não cos-
tuma apresentar anormalidades na patologia 
clínica e liquor cefalorraquidiano. 
• Diagnóstico diferencial: Tetania hipocalcêmi-
ca, Laminite aguda, Paralisia periódica hiper-
calêmica e miosite. 
• Tratamento: Penicilina em dose alta por IV, 
limpeza agressiva da ferida após uso de 
antitoxina, soro antitetânico (sem efeito após 
aparecimento dos sinais clínicos), relaxamen-
to muscular com Fenotiazínicos ou Diazepam 
associado à Xilazina, tratamento de suporte 
com fluidoterapia, sonda nasogástrica, silên-
cio e ambiente escuro. 
• Profilaxia: soro antitetânico após ferida, cas-
tração, vacinação e cuidados com materiais 
cirúrgicos. 
• O toxóide tetânico é comumente adminis-
trado a equídeos como uma forma de profi-
laxia. Um curso inicial de duas doses de vacina 
em um intervalo de 4-6 semanas é neces-
sário para obter proteção contra o tétano por 
um período de 12 meses. 
 
 
 
Tétano 
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• Tem ampla distribuição e é responsável por 
surtos com mortes em equinos. É uma 
zoonose e antropozoonose. 
• Agente: Trypanosoma evansi 
• Inoculação ativa através da picada de inseto, 
morcegos e fômites. A transmissão ocorre de 
forma vertical e as capivaras são reservatórios 
naturais. O calor e a umidade favorecem a 
fauna e a flora. 
 
• Sinais clínicos: febre intermitente, anemia, 
conjuntivite, fraqueza, perda da condição 
física, edema em membros inferiores, inco-
ordenação motora com paralisia dos mem-
bros posteriores e morte súbita. 
• Diagnóstico: sinais clínicos, PCR, ELISA, inocu-
lação em roedores, imunofluorescência, pes-
quisa direta em esfregaço de sangue (para-
sitemia). 
• Tratamento: Dimenazene, Suramin, 
Quinapiramina e Melarsomina (tratamento e 
profilaxia). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Biografia: Professora Janaína Louzada; 
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/8lLdMM
xpuQq9Dy2_2016-6-22-9-58-19.pdf 
https://home.unicruz.edu.br/seminario/anais/anais-
2019/XXIV%20SEMINARIO%20INTERINSTITUCIONAL/Mostra%20de%20Inicia
cao%20Cientifica/Ciencias%20Exatas,%20agrarias%20e%20engenharia
s/RESUMO%20EXPANDIDO/Trypanosoma%20evansi%20EM%20EQUINOS%
20-%20REVIS%C3%83O%20BIBLIOGR%C3%81FICA%20-%209090.pdf 
Tripanossomose Equina 
(Mal das cadeiras)

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