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Doença� parasitária� Endoparasitoses Nematóde� ● Ciclo biológico: - Ovos saem nas fezes para o ambiente - No ambiente ovos eclodem e há o ciclo de L1 e L3 que é ingerida pelo bovino - No bovino pode parasitar o abomaso, ID, IG e pulmão ● Grau infecção e ovos: - Imunidade e idade do hospedeiro - Espécies de parasitas - Número de parasitas adultos - Período periparto - Estágio da infecção - Consistência das fezes - Ambiente ● Quando ocorrem as infecções - Larvas migram: geo negativas (sobem nos momentos mais frescos) e gotas de orvalho - Menor intensidade de luz: manhã e final da tarde - Compactação do solo - Altura da pastagem: mais alta duram mais, mais baixas diminui o número de larvas - Translação: larvas ficam em hipobiose e migram para hospedeiro no frio (ambiente mais favorável) ● Ação do parasita: - Mecânica: dictyocaulus viviparus - Espoliativa: haemonchus - Inflamatória: mucosa gástrica e intestinal ● Hospedeiro: - Manejo mais intensivo no leite, tem menos problemas de parasitas - Terneiro no primeiro ano de pastejo: suscetível → desmame → surtos - Terneiro no segundo ano de pastejo: aumento da imunidade - Animais mais velhos são menos suscetíveis, logo são mais subclínicos ● Efeitos: reduz ganho médio diário e ECC, taxa de conversão alimentar, desempenho reprodutivo e sistema imunológico ● Parasitas: - Haemonchus spp - Menos patogênico ovis - Infecção leve a moderada - Parasitismo intento em terneiros: diarréia, animais, leucocitose, hipobiose, calor e umidade ++++ - Trichostrongylus axei - Sinais clínicos: hiperemia da mucosa e edema, inflamação e necrose do epitélio intestinal, aumento de pH, diarreia, anemia e debilidade - Migração de larvas, no inverno são mais resistentes - Ostertagia ostertagi - Sinais clínicos: inapetência, emagrecimento, diarreia aquosa difusa, pelagem opaca, anemia, hipoalbuminemia e edema submandibular TIpo I Tipo II L4:2 semanas após infecção Destruição glândulas gástricas, diarreia anorexia, CNA, bezerros pasto (primavera e verão) Primavera>> hipobiose L4 emergência SC tipo I Adultos com diarréia intermitente - Cooperia: - Novelos nas vilosidades: atrofia - Inflamação da mucosa do jejuno - Exsudato catarral - Degeneração e necrose do epitélio com destruição do topo das vilosidades - Sinais clínicos: inapetência e diarreia ● Controle e tratamento: - Antiparasitários: - Controle estratégico: sempre em determinado período - COntrole tático: entre estratégicos conforme o clima - Controle supressivo/curativo: quando apresentam sinais clínicos - Endoparasiticidas: Benzimidazóis e imidatiazóis - Endectocidas: lactonas lacrolitivas (avermectinas e milbemicinas) - Controle integrado: rotação de pastagem (cobertura e umidade, lotação, desnudo de 6-8 semanas) e integração de espécies - COntrole biológico: besouro rola bosta ou fungos→ dificuldades de manejar Protozoári� - Coccidiose ● Introdução: - Agentes: eimeria bovis e eimeria zuernii - Oocisto esporulado: transmissão fecal-oral - Ambiente> ano - Fonte de infecção: cistos infectantes por meses, sensíveis a dessecação, calor e luz solar direta, mas resistentes a maioria dos desinfetantes ● Formas: - Subclínica (poucos oocistos): desenvolvimento atrasado, pelagem arrepiada e suscetível a pneumonias - Clínica /aguda: morte sem sinais clínicos, pouco de eliminação mais crítico (alta mortalidade) ● Fatores de risco: - Dose infectante: numero de células destruídas por oocistos ingeridos - Viabilidade e virulência dos oocistos ingeridos - Localização do parasita dentro dos tecidos do hospedeiro e dentro da célula - Grau de reinfecção - Criação artificial de torneiras e de forma intensiva - < 2 anos: estresse (confirmando, mudanças climáticas, debilidade ● Patogenia: - Infecção intestinal e hemorragia: atrofia vilosidades, ↓ absorção, ↓ atividade e enzimática e fermentação microbiana - Destruição das células intestinais → diarreia ● Sinais clínicos: - Inocentes, desequilíbrio eletrolítico, desidratação, diarreia muco aquosa com ou sem sangue, apatia, anorexia, anemia, descofore absorminal e hipertermia - Baixo ganho médio de peso e aumento da conversão alimentar - Subclínico: atraso no crescimento, pelos assépticos e sem brilho, edema submandibular, abdômen distendido, anorexia, anemia e diarreia ● Manejo: - Sistema de produção (criação interativa): alta densidade, maior disponibilidade de oocistos e maior facilidade de transmissão - Bovinos de leite: mais precoce e intenso - Estresse, mesma, terneirada - Bebedouros e cochos - Solos úmidos e pastagens baixas ● Diagnóstico: - Histórico clínico - Exame coproparasitológico - Auxiliar no controle parasitário - Resistencia antihelmíntica - Negativo na fase inicial da infecção - Laboratorial: anemia, leucocitose e eosinofilia - Necropsia: conteúdo intestinal, tecidos lesionados, linfonodos e diferencial para clostridium, salmonella e E. coli ● Controle e tratamento: - Diminuir ingestão de oocistos esporulados - Medidas sanitárias e de manejo: siára animais por faixa etária e instalações secas e limpas - Tratamento dos animais doentes - Utilização preventiva de drogas coccidias: sulfas, amprólio, decoquinato, e toltrazuril - Hipoclorito de sódio e amônia ● Profilaxia: - Limpeza de bebedouros e comedouros - Evitar superlotação de pastos, mangueiras ebias - Lotes por idades - Coccidiostáticos: monensina sódica Trematóde� ● Fasciola hepatica: - Introdução: - Hospedeiro intermediário: caramujos Lyma E columela e L. viatrix - Hospedeiros definitivos: ruminantes e homem - Causa de mortalidade e condenação de fígados em abatedouros, além de ↓ ganho de peso - Epidemiologia: - Caramujo de água doce - Sinais clínicos: diarréia, fraqueza, anemia discreta e icterícia - Patogenia: - Aguda/subaguda: - Hepatite traumática: hemorragias - Fígado aumentado de volume, plácido e friável com traços migratórios (danos mecânicos) - SC: morte súbita - Crônica: - Necrose, regeneração e hiperplasia dos ductos biliares - SC: mucosas pálidas, perda de peso, diminuição de apetite, edema, fezes duras e quebradiças e diarreia - OBS: predispõe a clostridiose → hemoglobinúria bacilar (previne com vacina) - Diagnóstico: pesquisa de ovos nas fezes→ amostragem de 10% do rebanho - Controle: - Eliminação da fonte de infecção - Tratamento de todos os animais - Evitar áreas alagadiças: ovo só se desenvolvem em locais úmidos, metacercariae na vegetação - Tratamento: - Formas jovens: triclabendazol - Formas adultas: nitroxinil, albendazol, closantel e levamisol - Transferência dos animais para pastagens livres ● Dictyocaulus viviparus: - Patogenia: - Alimento com larvas→ mucosa intestinal→ pulmão por circulação linfática→ postura→ ovos ecolodge,→ expectoração e ingestão→ fevezes - Larvas nos alvéolos e brônquios: infiltrado eosinofílico→alveolite e bronquite - Broncopneumonia: tosse, taquipneia, dispneia e sem febre - Diagnostico: terapeutico - Tratamento: eprinomectina, ivermectina, doramectina, levamisol, flunixin e florfenicol (ATB) ● Cysticercus bovis: - CIclo: - Homem hospedeiro definitivo elimina ovos nas fezes - Bovino ingere ovos e larva se deposita no músculo - Tratamento: 3 doses de albendazol antes do abate para calcificar larvas no músculo Ectoparasitas Irritação, prurido e lesões cutâneas, infecção bacteriana 2°, perda de sangue e transmissão de patógenos Carrapat� ● Importância: espoliação, lesões no couro, transmissão de patógenos, custo com tratamento e mortalidade ● Sobrevivência das larvas: - Clima quente: dessecação das lavras, esgotamento de energias e evapotranspiração - T e imunidade: movimentação x gasto de energia - Sobem no hospedeiro: odor, calor, vibrações, sombreamento, estímulo visual e gradiente de concentração de CO2 - - AÇão: sugam sangue em todas as fases, saliva com anticoagulante, lesões na pele com infecção secundária, anemia e morte ● SInais clínicos: anemia, emagrecimento progressivo, diminuição do crescimento e morte ● Diagnóstico: - VIsualização: cuidar animais de pelagem escura - Histórico das pastagens- Tristeza parasitária bovina ● Controle: - Prevenção da tristeza parasitária bovina, diminuir as perdas, melhorar custo benefício - Evitar áreas de instabilidade enzoótico: ficam sem contato e perdem imunidade - Hospedeiro: - Antiparasitários: - Contato: organofosforados, anímicas, piretróides, fipronil e associações - Sistêmico: lactonas macrocíclicas e fluazuron (inibidor de crescimento) - Rodízio de grupos químicos entre as gerações ao longo do ano (3 por ano), assim nao seleciona resistentes a determinado princípio ativo - Imunização: vacina não funciona bem - Controla progressivamente número de carrapatos e reduz capacidade reprodutiva - Mutações, especificidade, revacinação, demorado… - Utilização de animais mais resistentes: zebuínos e cruzados - Eliminar os animais mais infestados, logo menos resistentes - Alternativos: quarentena, raças, fungo, fitoterápico e homeopático - Ambiente: - Rotação de pastagem - Integração lavoura e pecuária - TIpos de pastagens ● Falhas no controle e tratamento: - Motivos: utilização incorreta: produto e manejo,Falta de disponibilidade de novos produtos, resistência parasitária, resíduos carne e leite, contaminação meio ambiente e busca por soluções milagrosas de curto prazo - Como evitar: escolha eficiente do carrapaticida por biocarrapaticidograma no final da última geração (maior) e uso correto do produto e esquema de tratamento conforme as gerações Haematobi� irritan� ● Primavera a outono (10 a 14 dias) e inverno (30 dias) ● Preferência: animais de paisagem escura, raça europeia ou cruzas e touros ● Patogenia: anemia, irritação, alimenta-se o tempo todo e transporta a berne ● Danos: perda de PV, reduz produção de leite, diminui libido, ↓ Taxa de prenhez, depreciação do couro ● Epidemiologia: - ANimais mais velhos - Picos em janeiro e fevereiro, infestação até final de outono - Moscas no animal dia e noite ● Diagnóstico: visual ● Controle e tratamento: uso de inseticidas → aspersão, imersão, pour on e brinco Miíase� ● Larvas de dípteros que se alimentam dos tecidos vivos: cochliomyia hominivorax ● Tratamento: - Sistemico: endectocidi: doramectina - Local: spray repelente e retirada manual das larvas Trist�� parasitári� bovin� Babesiose Anaplasmose Espécies Babesia bovis e bigemina anaplasma marginale Hemólise Hemólise intravascular Hemólise extravascular Regiões Regiões tropicais e subtropicais Com carrapato Regiões tropicais, subtropicais e temperadas Independente do carrapato Característic as gerais Bactérias gram negativas marginais nos eritrócitos Incubação de 21 a 35 dias Hemólise extravascular com sobrecarga hepática Necropsia Mucosa anemia, baço e fígados escuros, aumentados e congestosos, assim como LN, bile escura, densa e grumosa. Cérebro de cereja e rins congestos Mucosas anêmicas e ictéricas, baço aumentado, fígado amarelado e amando e vesícula biliar obstruída Sinais clínicos Hipertermia, anemia, hemoglobinúria, a partir, constipação, aboro, queda na produção, convulsão Hipertermia, anemia, ictericia, apatia e aborto Transmissão Carrapatos e transfusão de sangue Carrapatos, moscas e agulhas ● Prejuízos: queda na produção de carne e leite, redução da fertilidade retardo do desenvolvimento, alta taxa de morbidade e mortalidade ● Susceptibilidade: - Raças europeias e cruzadas: mais suscetíveis que zebuínas - Jovens são mais resistentes que adultos ● Imunidade: - Exposição nas primeiras semanas de vida: proteção colostral e resistência - Exposição constante aos agentes transmissores - Imunidade específica para cada agente - Queda: estresse, medicação, cepas heterólogas - Predisposição a surtis: flutuação na população de carrapatos, medidas artificiais de controle, variações climáticas, introdução de bovinos suscetíveis em áreas enzoóticas e cepas heterólogas ● Diagnóstico: clínico e laboratorial→esfregaço sanguínea, IFI, ELISA e patológico ● Tratamento: - Tradução, energético + B12, antitérmico e hepatoprotetor - OBS: respeitar período de carência Anaplasma Bebesia Tetraciclinas e quinolonas Aceturato de diminazeno Imidocarb, tetraciclinas + aceturato de diminazeno ou quinolonas + aceturato de diminazeno ● Controle e profilaxia: - Controle dos vetores:Controle do carrapato + imunização de animais suscetíveis - - Animais parasitados durante o ano todo com infestações baixas - Anaplasma: controle de moscas em épocas chuvosas - Quimioprofilaxia - Anaplasmose: oxitetraciclina - Babesiose: aceturato de diminazeno - Manejo - Áreas livres: evitar entrada de agentes e vetores, tratamento e imunização - Áreas de instabilidade enzoótica: manter a população de carrapatos em baixo número - Áreas endêmicas: controle da superlotação de carrapatos - Vacinas: - Inativadas:resposta humoral mas não celular - Atenuadas: induz resposta imunitária a cepas heterólogas Tr�an�om� viv� ● Transmitido por tabanídeos e stomoxys e ficam na circulação sanguínea ● Sinais clinicos: febre, perda de peso, anemia, mal das cadeiras, sinal neurologico, sindorme hemorragica e abortos ● Diagnóstico: esfregaço sanguíneo, aspirado de linfonodos, técnica de wood, sorológico e CR ● Tratamento: isometamidium, diaceturato de diminazeno, tratamento de suporte ● OBS: pode ter recidiva quando evade no sistema nervoso ● COntrole: brincos inseticidas para moscas e mutucas
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