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Doença� d� terneir� Diarreia� neonatai� ● Introdução: - Primeiras semanas de vida - Alta incidência: consistência líquida, frequência de eliminação ↑ e desidratação - Fator isolado ou combinado (ambiente impróprio, manejo, nutrição inadequada, incapacidade do S.I) - Síndrome-distúrbio do TGI: ↑ secreção de líquidos, anomalia do fluxo osmótico intestinal, exsudação, queda na capacidade de absorção, inflamação, movimento peristaltismo alterado ● Diarreias não infecciosas: - Temperaturas elevadas - Piso ou cama com alta umidade - Alta densidade animal - DIferentes faixas etárias - Manejo nutricional errado: leite de descarte (ATB), concentrados contendo ingredientes inadequados e sucedâneos de baixa qualidade e com problemas de diluição ● Diarreias infecciosas: - Oportunistas: vírus, protozoários e bactérias (aumentam suscetibilidade à condição sistêmica) - E. coli: - Enterotoxigênica: enterotoxina, inibem bomba Na/K, diarreia hipersecretora, amarela-branca, morte 28 dias, primeiros 3 dias de vida - Enterohemorrágica: epitélio, citotoxina, hemolisinas, zoonose - Enteropatogênica: destrói vilosidades→ enterite, colite muco hemorragia, endotoxina septicemia morte em 24-72 horas - Rotavírus: (5d a 2 semanas) - Ambiente fonte de infecção - Ac anti rota por 48 a 72 horas pós parto - Enterócitos colonizados têm ↑ secreções que impedem absorção - Sinais clínicos em 1-3 dias após infecção e duram por 5-9 dias: diarreia profusa, desidratação e perda de peso - Coronavírus: (5d a 1 mês) - Falha na colostragem - Infecções respiratórias em mais velhos - Infecção oral e respiratória: enterocolite muco hemorrágica - Vacas portadoras: neonato - Cryptosporidium: - Em animais sadios, oportunistas com outro enteropatógenos - Adulto: fonte de infecção, portadores assintomáticos, oocisto nas fezes não implica em doença clínica - Surto na primavera: parição - Resistente a ATB e antiparasitários comuns, assim como ao ambiente - Salmonella: - Transmissão: colostro/leite, tetos, equipe, equipamentos ou ambiente - Enterite fibrinosa ou fibrinonecrótica a ulcerativa - Diarreia, anorexia, desidratação, febre, taquipneia, taquicardia, osteomielite e meningite - Coccidiose (eimeria bovis e eimeria zuernii): - Oocisto esporulado: fecal - oral que fica no ambiente >1 ano - Subclínica: desenvolvimento atrasado, pelagem arrepiada e suscetível a pneumonias ● Sinais clínicos: - Inapetência - Desequilíbrios eletrolíticos - Desidratação (turgidez da pele e afundamento do globo ocular) ● Diagnóstico: - Etiologia: - Viral> controle e vacinação - Salmonella, cryptosporidium e E.coli STEC> saúde pública - Agentes: - Flora: exceto salmonella - E coli: cultivo, ELISA e PCR - Clostridium: cultivo e PCR - Salmonella: ELISA e PCR - Vírus: moleculares e imuno - Conteúdo intestinal/linfonodos: isolamento em meios enriquecidos - Fezes: técnica de flutuaç]ao de McMaster (OOPG) ● Consequências: - Diarreia: má absorção, acúmulo de CHO, fermentação, D-lactato → acidose metabólica - Acidose metabólica: falha no fechamento da goteira, ingestão acidental de leite via rúmen, depressão, fraqueza e alteração do reflexo palpebral, desidratação e endotoxemia → morte ● Tratamento: - Estimar: desidratação, acidose, infecções (pulmão, umbigo e articula~es), hipotermia e hipoglicemia - Reposição de eletrólitos: - Prevenir desidratação: 10% PV → repor = PV x desidratação + ingestão de leite - Fluidoterapia oral: <7% desidratação - Fluidoterapia oral + solução hipertônica: entre 7-9% de desidratação→ acidose leve - IV: >9% de desidratação, salina e grave - Choque: transfusão sanguínea de 10-20mL/kg PV - Dor e inflamação: AINES (flunixin meglumine, meloxicam cetoprofeno) - Antibióticos de amplo espectro(IM): sulfa + trimetropin, ceftiofur e amoxilina→ E.coli e Gram + - Coccidioses: toltrazuril e monensina sódica - Probióticos: resistência aos ácidos e enzimas, viáveis no alimento, não oferecerem pedidos e benefícios aos hospedeiros ● Profilaxia: - Vacina no final da gestação: e.coli, rotavírus e coronavírus - Adequada ingestão de colostro - Fatores de risco da propriedade: biosseguridade - Desinfecção com formalidade ou hipoclorito das instalações - Separar os lotes e ter baixa individuais - Evitar contato entre focinhos de torneios Compl�� respiratóri� bovin� / pneumoni� e�oótic� ● Pneumonia neonatal: - Pneumonia hematógena: septicemia, outros órgãos, gram negativas e leite (mycoplasma e salmonella) - Pneumonia aspirativa: fluidos fetais, colostros, complicações de decreto e bactérias - Febre, tosse, descarga nasal podem estar ausentes ● Fatores de risco: - Animal: - Peso ao desmame - Colostro: IgGs esgotadas em 3 meses e falha - Estresse (desmame,castração, lotação…) - Idade(desenvolvimento de imunidade/ promoções) - Consumo:precisa dos nutrientes para produzir IgG - Ambiental: qualidade do ar (poeiras, gases (amônia)), unidades, pouca ventilação, escuro, temperatura e densidade ● Agentes infecciosos: Vírus Bactérias Parasitas TRÊS→ replicação na mucosa→ TRO→ destruição das células ciliadas→ ultrapassa defesa→ bronquite, bronquiolite e alveolite Fatores predisponentes e/ou infecções virais o Mykola→ instalações nos pulmões 26 endotoxinas e maciço fluxo de neutrófilos→ danos tissular e→ broncopneumonia Alimento com larvas→ mucosa intestinal→pulmão pela linfa→postura→ ovos eclodem→ expectoração e ingestão→ fezes Larvas nos alvéolos/bronquiolos: bronquite/alveolite→ infiltrado eosinofílicos Infecções secundárias: broncopneumonia 1. Vírus: - Vírus Respiratório Sincicial Bovino (BRSV) - Animais jovens - SC: descarga nasal e ocular, pneumonia intersticial, edema, salivação - VÍrus da Diarreia Viral Bovina (BVD) - SC: sinais neurológicos, descarga nasal, úlceras orais, GI e genitais, infertilidade, imunossupressão, etc. - Forma mais aguda em animais jovens, morte em 2 a 10 dias - Presença de PI normais ou com pneumonia crônica - Herpesvírus bovino tipo I (IBR) - 100% fê morbidade - Primeiros com piores SC: ↑ carga viral, S/ Ac e imunossupressão - SC: inapetência, depressão, secreção purulenta nos olhos e narinas 2. Bactérias: - Mycobacterium - Patologia: granuloma tuberculóide, abscessos miliares no pulmão, secreção purulenta de coloração creme e alaranjada, consistência cremosa espessa a caseosa que se esfarela e mineralizações na zona central da necrose caseosa - SC: emagrecimento, febre, tosse seca, diarréia, linfadenomegalia local ou geral 3. Parasitas: - Dictyocaulus viviparus: broncopneumonia com infecções bacterianas secundárias ● Sinais clínicos: - Depressão, perda de apetite, letargia, isolamento - Corrimento nasal e ocular, dificuldades respiratórias, aumento de FR, taquipneia e tosse produtiva - Diminuição da produção de leite - Mucosas congestas e vasos episclerais injetados ● Diagnóstico: - Desafios: variação na apresentação clínica, custos dos testes e variabilidade entre observadores - Anamnese, SC e exames laboratoriais (hemograma, sorologia, cultura de lavado, TB+MAAP, raio X e US torácica - Traqueocentese: lavado traqueobrônquico é muito invasivo - Swab faringe: menos invasivo, estresse e rápido - OBS: para envio de material meio stuart para bacteriologia geral e meio R1/glicerol para mycoplasma - Parasitas: EPF de L1 nas fezes e achados de necropsia ● Tratamento: - ATB: oxitetraciclina, amoxicilina, florfenicol, enrofloxacina, ceftiofur e tilosina - Antiinflamatório hormonal: dexametasona - Antiinflamatorios nao hormonais: flunixin meglumine, ceto´feno e fenilbutazona - Mucolíticos: bromexina - Broncodilatadores: sistêmico ou por inalação - aminofilina - Antitérmicos: ácido acetilsalicílico e dipirona - Antiparasitários: eprinomectina, benzimidazóis, levamisol e lactonas macrocíclicas ● Prevenção: - Vacina - Evitar contato até 2 semanas
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