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O pluralismo e o Serviço Social

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O pluralismo e o Serviço Social
APRESENTAÇÃO
A busca pelos conceitos que determinam a historicidade e os embates que relaionados à teoria d
o pluralismo pode remeter a uma pesquisa histórica. Tal pesquisa traz em seu núcleo a relação e
ntre modelos de governança e métodos de organização social em uma determinada sociedade. A 
fricção ocasionada por estas duas frentes, comumente tidas como opostos, foi o que decorreu ao 
longo dos tempos na formação desta teoria. Destaque-se que, ainda assim, a teoria do pluralismo 
serviu também como instrumento de manutenção e dominação do sistema capitalista e de explor
ação burguesa.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá as discussões filosóficas acerca da concepção do pl
uralismo e seus sincretismos, ocasionados pela integração deste conceito como parte do process
o teórico-metodológico do Serviço Social.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Descrever a convivência e o diálogo de diferentes conceitos e teorias (pluralismo).•
Reconhecer o pluralismo da prática metodológica do assistente social.•
Analisar as possibilidades de uma direção hegemônica profissional a partir do pluralismo.•
DESAFIO
O conceito pluralista de sociedade refere-se a uma sociedade complexa, formada por núcleos div
ersos, possuidores de determinado grau de representatividade e de poder de decisão diante dos p
rocessos de governança e de tomada de decisões em um determinado meio social.
Uma expressão disso são os chamados Conselhos de Direitos ou Conselhos Gestores de Política
s Setoriais. Segundo Arzabe, são órgãos colegiados, permanentes e deliberativos, de formação p
aritária incumbidos de trabalhar na formulação, supervisão e avaliação das políticas públicas.
Suponhamos que você seja assistente social de uma determinada prefeitura e, também, é membr
o integrante do Conselho Municipal de Direitos do Idoso representando o poder público neste ór
gão colegiado.
Como parte das ações executadas pelo referido Conselho, formam-se equipes técnicas de trabalh
o.
Em uma dessas equipes, você está encarregado de efetuar um levantamento quantitativo com rel
ação ao número de idosos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) no seu mu
nicípio e fomentar a inclusão de novos beneficiários no referido programa.
Cite quais estratégias você poderá utilizar para execução dessas ações.
INFOGRÁFICO
O pluralismo, entendido enquanto metodologia de agregação social por meio da participação efe
tiva dos indivíduos representantes dos mais diversos segmentos sociais de determinada sociedad
e, faz-se necessário sempre que nos deparamos com cenários tão complexos de desigualdade soc
ial como é o caso do Brasil. De acordo com o IBGE, somente no ano de 2015, as classes D/E rec
eberam um acrésimo de 2,7 milhões de famílias que desceram para a base da pirâmide brasileira. 
A pirâmide é uma forma de mensurar a renda média das famílias brasileiras.
Neste Infográfico, será apresentada a pirâmide das famílias brasileiras divididas por classe socia
l, renda e percentual de participação.
CONTEÚDO DO LIVRO
Leia o capítulo a seguir e compreenda como se dá o surgimento do conceito de pluralismo, seus 
objetivos e as características desse movimento que emerge como possibilidade de oposição aos 
Estados absolutistas. Veja também a influência deste junto ao processo de renovação do serviço 
social e as mudanças ocorridas, especialmente, após o processo de ruptura da profissão, ocorrido 
em meados dos anos 1960. 
O capítulo O Pluralismo e o Serviço Social, da obra Fundamentos Teóricos e Metodológicos do 
Serviço Social III e IV, traz uma abordagem que relaciona as dimensões de atuação do conceito 
de pluralismo e, em especial, aborda a importância deste na formação teórica e metodológica do 
profissional de Serviço Social.
FUNDAMENTOS 
TEÓRICOS E 
METODOLÓGICOS 
DO SSERVIÇO 
SSOCIAL III E IV
Anderson Barbosa 
Scheifler
O pluralismo 
e o Serviço Social
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Descrever a convivência e o diálogo de diferentes conceitos e teorias 
(pluralismo).
  Reconhecer o pluralismo da prática metodológica do assistente social.
  Analisar as possibilidades de uma direção hegemônica profissional 
a partir do pluralismo.
Introdução
O pluralismo enquanto conceito teórico surge como um movimento 
que tem por objetivo promover uma oposição aos Estados absolutistas 
e vai se transformando ao longo das épocas, perpassando inclusive o 
processo de renovação do Serviço Social propondo uma nova tecnicidade 
para o fazer metodológico da profissão. As questões culturais, sociais e 
históricas que acompanharam este processo sócio-histórico definiram 
como este conceito foi importante no processo de inclusão social e, 
contraditoriamente, na expansão do capitalismo moderno.
Neste capítulo, você vai identificar as dimensões que exemplificam o 
conceito de pluralismo, sua relação com o Serviço Social e as implicações 
dessa teoria na prática metodológica profissional. 
Pluralismo, conceitos, teorias e sociedade
Para que possamos trazer à tona o debate acerca da relação do pluralismo 
e Serviço Social, faz-se necessário uma imersão nas mais variadas formas 
de defi nição e relação desse termo. Bobbio (1999) exemplifi ca este conceito 
relacionando-o com a questão da governança em uma sociedade, para tal, 
quanto mais repartido for o poder e mais numerosos forem os centros que 
controlam os órgãos de poder, melhor e mais democrática será esta sociedade. 
Uma das melhores formas de distinguir um governo despótico de um governo 
pluralista é a presença maior ou menor dos chamados intermediários, ou seja, 
a diferença de poder entre governantes e governados irá defi nir o quão esta 
sociedade é pluralista e democrática ou despótica e autárquica. 
O despotismo constitui uma das formas mais autoritárias de se governar um Estado ou 
uma nação. É uma categoria de governo que se assemelha à ditadura ou à tirania, mas 
o governante não precisa se esforçar para sobrepor-se ao povo, pois o povo é vetado 
para se expressar, não sabe o que fazer e, principalmente, é tratado como escravo. 
Assim, há o governo sem leis e regras de um único indivíduo no despotismo, no qual 
tudo depende de suas vontades.
Por outro lado, o despotismo é a forma mais simples de governo, já que é baseado na 
premissa de que o poder detém a razão. Em uma sociedade que vive sob essa condição, 
o poder está em quem controla as forças armadas e possui nelas a capacidade de 
manter a ordem. Só que esta ordem é atrelada à opressão, fazendo com que o poder 
cresça com o aumento do número de tropas comandadas. Logo, a força do regime 
está no isolamento dos homens, garantindo sua longevidade.
O despotismo, todavia, enfrenta dificuldades para enfrentar seus opositores em algu-
mas situações. Claro que esses indivíduos são perseguidos e silenciados pelo regime, 
mas, se o território do governo déspota crescer demais, o regime tem dificuldades para 
combater o desvio de dinheiro no interior do governo e as rebeliões. Situações como 
essas aumentam as dificuldades dos déspotas em estabelecer um regime despótico, 
refletindo na necessidade de um golpe de Estado.
Essa forma de governo já existia antes dos gregos, como um governo patriarcal 
de autoridade pessoal e arbitrária. Só que na história antiga o poder do déspota 
aumentou com o aumento da população, criando uma rede por meio de casamentos 
e conquistas militares que auxiliavam no exercício do poder de um indivíduo. Os 
déspotas estiveram presentes também na Grécia e em Roma. Daí em diante, assim 
passou a ser designado o governante que geria seu território de forma opressora e 
arbitrária. Muitos desses indivíduos, inclusive, chegaram ao poder por meio da própria 
democracia, convertendo-se posteriormente em um governo autoritário e opressor, 
ou seja, no mesmo sentido de um ditador. Mas, durante o Séculodas Luzes, surgiu 
uma ramificação do despotismo que considerava elementos iluministas ao lado de 
posturas absolutistas em sua constituição. Os indivíduos que apresentaram esse caráter 
foram chamados de déspotas esclarecidos. No Brasil, inclusive, um deles teve notória 
presença e atuação, como foi o caso do Marquês de Pombal. Já entre os déspotas no 
sentido tradicional, são mundialmente conhecidos os exemplos de Napoleão, Mussolini, 
Hitler, Stalin, Péron, Fidel Castro, Pinochet e Sadam Hussein.
Fonte: Gasparetto Junior (2018).
O pluralismo e o Serviço Social2
A concepção pluralista de sociedade é permeada por três características: 
um fato; a complexidade de nossas sociedades em que formam-se núcleos 
particulares a autônomos de governança e tomada de decisões como os sin-
dicatos, associações, partidos, grupos mais ou menos organizados etc. Outra 
característica, refere-se a: uma preferência; estes grupos devem se organizar na 
sociedade de modo a fazer com que o sistema político permita sua expressão 
e participação direta e indireta na formação da vontade coletiva. Por fim, a 
terceira característica: uma refutação: uma sociedade política constituída deve 
ser a antítese de totalitarismo ou despotismo governamental. 
Bobbio (1999, p. 17) afirma que a partir das teorias pluralistas de socie-
dade, emergem três correntes filosóficas que se autodefiniram como tal: o 
socialismo, o cristianismo social e o liberalismo democrático. O socialismo 
que se autodefine como sendo pluralista é aquele também conhecido como o 
socialismo sindicalista. Este busca a descentralização territorial e funcional 
do poder fragmentando entre os grupos e organizações formais e informais 
tornando o cidadão produtor e consumidor desta democracia. O cristianismo 
social pluralista concebe a vida humana entrelaçada em um emaranhado de 
múltiplas sociedades, estas tornam-se maiores que o Estado em si, englobando 
a família, as associações de profissionais ou outras, a Igreja e a sociedade 
internacional. Já o pluralismo liberal-democrático tem como representante 
maior a sociedade estadunidense. A constituição dessa nação é inspirada 
em três princípios básicos: a autoridade ilimitada, a autoridade limitada e o 
pluralismo político. Este último definido como: 
Uma vez eu os próprios mecanismos jurídicos e constitucionais podem ser 
subvertidos quando alguns cidadãos ou grupos de cidadãos ganham parcelas 
desproporcionadas de poder em relação a outros cidadãos, o poder potencial 
de um grupo deve ser controlado pelo poder potencial de outro grupo (...) Em 
lugar de um centro singular de poder soberano, devem existir muitos centros, 
mas nenhum deles deve ou pode ser inteiramente soberano. Na perspectiva do 
pluralismo norte americano, o único soberano legítimo é o povo, mas o povo não 
deve nunca ser um soberano absoluto, (DAHL apud BOBBIO, 1999, p. 18–19)
O pluralismo surge como sendo um movimento que se opõe ao chamado 
Estado-totalidade e, de fato, emergiu na história por diversas vezes, não coin-
cidentemente, após períodos de totalitarismo governamental. Ele é como uma 
força que ressurge sempre após momentos de redução do aparato democrático, 
emergindo das lutas sociais e dos movimentos populares que, insatisfeitos 
com a governança déspota, mobilizam-se por meio de grupos populares e 
efetivam — por vezes — a redistribuição do poder.
3O pluralismo e o Serviço Social
Cabe ainda explorar o que Bobbio (1999) aufere como sendo o aspecto nega-
tivo do pluralismo, que consiste não na impotência do Estado, mas na dominação 
do grupo sobre o indivíduo. Se por um lado o pluralismo posiciona-se de forma 
contrária ao estatismo totalizante, de outro, há o receio da superestruturação 
destes grupos a ponto da ampliação do poder a tal ponto que o indivíduo deixa 
de ser parte desta estrutura tornando-se escravo de muitos patrões.
A Constituição Brasileira de 1988 foi promulgada através de uma Assembleia 
Nacional Constituinte que teve por objetivo assegurar um Estado democrático 
de direito que garanta o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, 
a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como 
valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, 
fundada na harmonia social (MARTINS, 2001). Cretella Jr. (1992), concebe a 
sociedade pluralista como sendo um conjunto de pessoas admitindo a diversidade 
de concepções e opiniões, preparadas para o diálogo, à discussão, contrárias 
a opiniões fechadas ou impostas por um líder ou um pequeno grupo sobre a 
maioria. É uma sociedade heterogênea e harmônica, que defende a estruturação 
e a aglutinação das realidades diversas, a diversidade, na unidade. 
A democracia em um Estado pluralista concebe este como sendo o tipo cujo 
ordenamento jurídico repercute em uma rede de relações às quais integram 
um sistema unitário que atenta às especificidades do indivíduo e, ao mesmo 
tempo, os valores de uma determinada comunidade. A democracia implica a 
pluralidade de soluções políticas e jurídicas.
Sob o espectro político, podemos conceber o pluralismo enquanto sistema 
que destaca as decisões que acendem dos grupos que, em constante conflito, 
são mediados pelo Estado, agindo este como um árbitro que objetiva o bem 
comum da sociedade como um todo. Já a sociedade civil é caracterizada pelo 
conjunto de entes individuais e coletivos em permanente atividade que objeti-
vam o alcance de interesses que lhe são pertinentes. Ao Estado é incumbido 
o papel de mediador dos conflitos que venham a surgir no decurso deste 
processo. É importante ainda destacar que em meio a este processo de tomada 
de decisões, a quantidade de grupos a formar-se e a inserir-se no processo 
democrático é teoricamente ilimitada, podendo ser tantos quantas forem as 
pautas de reivindicação levantadas pelos indivíduos.
Martins (2001) destaca que o pluralismo acaba se colocando enquanto 
instrumento de contrapeso ao poder do Estado, ele afirma que o homem e seus 
grupos organizados devem gozar de um autopoder que lhes permita driblar o 
Estado, em especial quando este lhes oprime ou aleije suas livres manifesta-
ções e seu processo de desenvolvimento. Porém, é necessário considerar um 
equilíbrio entre o Estado e sua força, por meio do direito, imposta no sentido 
O pluralismo e o Serviço Social4
de controle das ações e coerção quando as atividades de determinado grupo 
passam a criar a desordem e a dissociação do próprio bem comum. Mais uma 
vez, o autor destaca que o pluralismo, portanto, combate a concentração de todo 
o poder em torno do Estado, sendo a garantia dos indivíduos em contraponto 
aos superpoderes estatais.
Martins (2001) ainda considera a necessidade de um Estado abstencionista, 
ou seja, que se limite ao mínimo necessário para a preservação da vida humana 
em sociedade. Não é o homem que deve servir ao Estado, mas sim este que 
deve existir para servir ao homem. Por fim, o antiestatismo em sentido absoluto 
deve ser negado, visto que as normas estatais são benéficas para a regulação 
da vida em sociedade, estas devem regular não somente o comportamento 
das pessoas, como também a forma pela qual serão produzidas as normativas 
para uma boa convivência em sociedade. 
Jean-Jacques Rousseau, filósofo social, teórico político e escritor suíço, escreveu sobre 
a existência de associações particulares no seio da sociedade global. Segundo ele, 
quando se estabelecem facções, associações particulares em detrimento 
da grande, a vontade de cada uma dessas associações torna-se geral 
em relação a seus membros e particular em relação ao Estado [...]. Para 
alcançar o verdadeiro enunciado da vontade geral, é preciso que não 
haja no Estado sociedade parcial e que cada cidadão só opine de acordo 
consigo mesmo (COUTINHO, 1996, p. 53).
Essa posição leva Rousseau, para falarmos em termos modernos, a afirmar uma in-
compatibilidade entre democracia e pluralismo. Combinada com sua conhecida recusa 
da representação, essa negação dopluralismo torna claramente anacrônica a estrutura 
institucional da democracia — as “regras do jogo” — que Jean-Jacques nos propõe no 
“Contrato”. Mas seria injusto afirmar — como o fazem muitos liberais —, que Rousseau 
ignora ou nega a autonomia da esfera privada, subordinando-a “totalitariamente” a 
uma vontade geral concebida como simples negação da vontade de todos. Ele diz 
explicitamente que “o poder soberano, por mais absoluto, sagrado e inviolável que 
seja, não passa e não pode passar dos limites das convenções gerais; e todo homem 
pode dispor plenamente do que lhe foi deixado, por essas convenções, de seus bens e 
de sua liberdade”. É evidente, portanto, que o anacronismo do modelo democrático de 
Rousseau não resulta do fato de que ele antecipe os totalitarismos do século XX, mas 
sim de que se fixe nostalgicamente na velha democracia da pólis grega.
Fonte: Coutinho (1996). 
5O pluralismo e o Serviço Social
Dimensões do pluralismo, processos de ruptura 
e a relação com a prática metodológica do 
assistente social
Para que possamos compreender melhor o pluralismo e suas bases enquanto 
categoria que converte com os objetivos do projeto ético-político do Serviço 
Social, cabe a nós ascendermos o debate em torno desta categoria — pluralismo 
— enquanto fenômeno social e político, considerando suas implicações junto 
ao campo da teoria política e das ciências sociais como um todo. 
Coutinho (1991), tratando do pluralismo enquanto fenômeno social e polí-
tico, considera importante ressaltar que este processo, enquanto questão teórica, 
é um fenômeno moderno, até burguês, gerado pela construção e reprodução 
do sistema capitalista. O autor analisa que, se observada a democracia grega 
da antiguidade, percebe-se um desconhecimento a respeito deste fenômeno. 
Eles comumente subordinavam o privado para o setor público e, por muitas 
vezes, mostravam-se intolerantes com as individualidades. 
Exemplificando, o autor cita o caso da condenação de Sócrates à morte, 
quando o mesmo fora acusado de pertencer a uma religião diferente da religião 
usual de Atenas. Ou seja. Em Atenas existia para os cidadãos uma ordem polí-
tica e social democrática, com algumas exceções de indivíduos, no entanto, não 
se tolerava a diferença nem se concebia esta como algo positivo, a diversidade 
como fundamental para compreender os princípios do pluralismo em todas as 
suas faces. Nos tempos atuais, a concepção do conceito de pluralismo remete 
à nova visão do homem, uma visão mais individualista, relacionada pelos 
conceitos liberais propagados por pensadores como John Locke, que expressa 
a necessidade de valorização do indivíduo em detrimento dos conceitos de 
domínio estatal, ou de outras formas de governo que promovam a supressão 
dos direitos individuais.
 A comunidade é vista como resultado da soma dos interesses privados, 
vários indivíduos ordenados em grupo ou não exercendo sua cidadania formam 
então a chamada comunidade ou qualquer outra forma de convivência em 
grupo que se possa nominar. Isto, de acordo com o pensamento liberal, evolui 
por meio do conflito de ideias e da pluralidade de pensamentos e visões de 
mundo. Esta pluralidade de interesses e o respeito às diferenças é o motor que 
impulsiona o desenvolvimento de determinada comunidade. Essa diversidade 
manifesta-se de diversas formas como na divisão do trabalho, na interação 
social, nas relações hierárquicas, nas definições de família e em todas as 
relações humanas que envolvam o respeito às diferenças, diferenças estas 
O pluralismo e o Serviço Social6
que podem ser fator causador da desigualdade, porém, prevalece considerada 
enquanto fator positivo para a ordem e o progresso social.
O conflito, portanto, seria o primeiro elemento marcante do pluralismo, 
em segundo lugar, de acordo com a ideologia liberal, em especial de Locke, 
refere-se à defesa da tolerância. Este elemento destaca a tolerância enquanto 
princípio a ser seguido em defesa da diferença e, especialmente, daquilo que 
trata da liberdade religiosa. Os outros dois elementos dizem respeito à chamada 
divisão de poderes e o direito das minorias. Este primeiro surge com objetivo 
de limitar os poderes dividindo-o em diversas esferas, como temos hoje os 
sindicatos, conselhos, e órgãos de controle e deliberação. 
Por fim, a defesa dos direitos das minorias. Em meados do século XIX, 
o poder regente era aquele propagado pelas maiorias, quando citamos aqui 
maiorias não necessariamente nos referimos a maiorias quantitativas, no sentido 
de números de pessoas, mas maioria no sentido qualitativo da garantia dos 
direitos, dos privilégios e do domínio do poder daquele determinado período. 
Nesse período surge o receio de que a exclusão das minorias pudesse gerar 
um quadro de tirania. A ideia de defesa dos direitos desses indivíduos emerge, 
também, como forma de conter o avanço dos processos de mobilização popular, 
a burguesia temia que esta mobilização gerasse uma reviravolta nos núcleos 
de poder, alçando trabalhadores e camponeses aos cargos até então ocupados 
pelos burgueses e poderosos da época. Para manter tal controle sobre as massas, 
esse elemento de garantia dos direitos das minorias foi utilizado para conter 
a classe trabalhadora, a ampliação de direitos como o acesso ao voto e, em 
alguns países, a redução das jornadas de trabalho foram estratégias utilizadas 
para comedir a população.
Estes elementos, portanto, surgem como valores centrais do pensamento 
liberal e são utilizados para a reprodução da ordem social burguesa. No entanto, 
serviram também para consolidação dos valores de individualidade humana, 
que serviram como base para a consolidação do que conhecemos hoje como 
democracia moderna, ou contemporânea. 
Como se sabe, o pensamento democrático moderno, que tem sua matriz em 
Rousseau, surge com uma colocação marcadamente não individualista. A 
preocupação fundamental de Rousseau é a construção de uma vontade geral, 
de uma vontade que se baseia no interesse comum e sobre a qual se funda 
a soberania popular. Rousseau faz uma distinção entre a vontade geral, que 
se baseia no interesse comum, e a vontade de todos, que é a soma de muitos 
interesses privados. E coloca claramente a comunidade como um valor aci-
ma da individualidade. Para Rousseau, o público está acima do privado. O 
curioso é observar que Rousseau parte da ideia de que, para que se obtenha a 
7O pluralismo e o Serviço Social
construção dessa vontade geral, dessa vontade coletiva, é bom que não exis-
tam – ele chega até a dizer que não devem existir – associações particulares 
no interior da comunidade, do Estado. Cada associação particular desse tipo 
teria a sua própria vontade geral e, com isso, poderia se bloquear a formação 
da vontade efetivamente coletiva (COUTINHO, 1991, p. 08).
Rousseau, portanto, condena o pluralismo político, no entanto o que se 
viu foi o oposto, o crescimento da participação popular na formação política 
ocorreu justamente por meio da criação das associações particulares. A cria-
ção de sindicatos, o sufrágio universal, a criação de partidos políticos, foram 
ferramentas que tornaram viável a prática da soberania popular e a formação 
da chamada sociedade civil. Esse conjunto de aparelhos privados permitiu a 
formação do pluralismo dos sujeitos coletivos.
Os princípios da relação do pluralismo com o Serviço Social ocorrem a 
partir do movimento de ruptura profissional, ocorrido em meados das décadas 
de 1960 e 1970. Neste período coincidem diversos movimentos que buscam 
pela renovação do Serviço Social e uma ruptura com a chamada ética tra-
dicional. Netto (1996, p. 131), sobre este processo de renovação do Serviço 
Social, observa o seguinte:
Entendemos por renovação o conjunto de características novas que, no marco 
das constrições da autocracia burguesa, o Serviço Social articulou, à base 
do rearranjo das suas tradições e da assunção do contributo de tendência do 
pensamento social contemporâneo, procurando investir-se como instituiçãode natureza profissional dotada de legitimação prática, através de respostas 
a demandas sociais e da sua sistematização, e de validação teórica, mediante 
a remissão às teorias e disciplinas sociais. 
Essa renovação, portanto, significava a adoção de um novo processo amplo 
profissional que deveria ser lançado por meio de perspectivas diversificadas, 
atingindo assim o chamado pluralismo profissional. O pluralismo aqui citado 
deveria ser adotado enquanto contraponto ao fazer profissional da época, 
até então alocado em valores morais e cristãos em que a prática profissional 
era pautada na ontologia do agente executor das ações com quase nada ou, 
muito pouca, validação teórica. Netto (1996) afirma que a validação teórica 
da profissão foi um marco que acabou por criar uma nova dimensão para o 
Serviço Social, incorporando diversos delineamentos teóricos que permitiram a 
criação de novos procedimentos e técnicas de trabalho, bem como forneceram 
as ferramentas necessárias para a implementação da prática reflexiva e crítica 
acerca da profissão. Este movimento pôs o Serviço Social no hall do mundo do 
O pluralismo e o Serviço Social8
trabalho, considerando agora que as ações passaram a ter um caráter relevante, 
teoricamente embasadas e não apenas “obra do acaso”. 
O autor ainda destaca quatro aspectos que considera decisivos para a 
concretização do processo de renovação da profissão, sendo estes: 
a) A instauração do pluralismo teórico, ideológico e político no marco pro-
fissional, deslocando uma sólida tradição de monolitismo ideal; b) a cres-
cente diferenciação das concepções profissionais (natureza, funções, objeto, 
objetivos e práticas do Serviço Social), derivada do recurso diversificado a 
matrizes teórico-metodológicas alternativas, rompendo com o viés de que 
a profissionalidade implicaria uma homogeneidade (identidade) de visões 
e de práticas; c) a sintonia da polêmica teórico-metodológica profissional 
com as discussões em curso no conjunto das ciências sociais, inserindo o 
Serviço Social na interlocução acadêmica e cultural contemporânea como 
protagonista que tenta cortar com a subalternidade (intelectual) posta por 
funções meramente executivas; d) a constituição de segmentos de vanguarda, 
sobretudo mas não exclusivamente inseridos na vida acadêmica, voltados para 
a investigação e pesquisa (NETTO, 1996, p. 135-136).
Monolitismo: no Serviço Social tradicional, essa concepção está relacionada aos 
conceitos definidos pelo I Congresso Brasileiro de Serviço Social (1947), e definia a 
profissão como: 
Serviço Social é a atividade destinada a estabelecer, por processos 
científicos e técnicos, o bem estar da pessoa humana, individualmente 
ou em grupo, e constitui o recurso indispensável à solução cristã e 
verdadeira dos problemas sociais.
Fonte: Netto (1996, p. 135). 
Quanto ao processo de formação profissional e construção de uma identi-
dade profissional na contemporaneidade, faz-se necessário fazer apontamentos 
sobre quais fatores foram norteadores para elaboração de uma proposta de 
formação profissional. Silva (2008) relembra que o processo de discussão da 
formação do profissional assistente social na contemporaneidade passou a 
ser debatido a partir de um amplo método de revisão curricular iniciado no 
Brasil após o ano de 1994. 
9O pluralismo e o Serviço Social
Essas discussões culminaram na elaboração de uma nova Proposta Básica 
para o Projeto de Formação Profissional (ASSOCIAÇÃO..., 1996). Dentre os 
apontamentos constantes no documento, estavam a preocupação com relação à 
necessidade de abertura teórica do viés marxista para uma pluralidade múltipla 
de saberes, devendo este permitir uma desobstrução para as demais teorias 
do pensamento social, contribuindo assim para uma compreensão mais plural 
do mundo e menos dogmatizada. 
Após a aprovação da nova proposta curricular do curso de Serviço Social, 
que data de 1996, começam a surgir algumas diretrizes que determinam a 
atuação do pluralismo enquanto instrumento mediador do debate entre as 
mais diversas correntes teóricas que permeiam as ciências humanas e sociais. 
Dessa nova proposta, fica indicado que a formação profissional dos assistentes 
sociais deverá ser mediada por uma perspectiva pluralista, de respeito e análise 
às mais diversas tendências teóricas, buscando nestas um fazer profissional 
pautado nos princípios da diversidade, do respeito, do diálogo e da multipli-
cidade social (SILVA, 2008).
No entanto, cabe aqui destacar que o pluralismo buscado pela proposta cur-
ricular do curso de Serviço Social não necessariamente significa o mesmo que 
ecletismo. Este aqui entendido enquanto a tentativa de conciliar opiniões e de 
abertura para o pensamento do diferente e do respeito à posição alheia, considerado 
primordial para o desenvolvimento de nossa formação e, de modo geral, da ciência. 
O pluralismo proposto busca não mesclar conhecimentos de forma aleatória. 
É aquele que se aproxima da dimensão de totalidade, buscando resgatar a 
relação dialética entre distintas teorias, preservando a identidade comum a 
cada uma, com uma forte clareza dos seus parâmetros norteadores, evitando 
a confusão da convivência indistinta de aportes teórico-metodológicos que 
remetem ao ecletismo. O pluralismo aqui indicado busca conciliar o particular 
com o genérico, objetivando resgatar a subjetividade como representação da 
objetividade, ou a individualidade como representação da coletividade. Esse 
entendimento admite que há no pluralismo uma dinamicidade e amplitude 
que lhe são próprias (SILVA, 2008, p. 147).
Podemos verificar, portanto, as dimensões do pluralismo tanto como con-
ceito teórico e suas relações em meio à sociedade como objeto de mediação 
e instrumento de suma relevância no processo histórico de transformação e 
renovação do Serviço Social. O pluralismo constitui uma importante ferramenta 
que permite contribuir para nortear as práticas metodológicas dos profissionais 
assistentes sociais, pautadas sempre no respeito às diferenças, à diversidade 
cultural, social e teórica e na inclusão social. 
O pluralismo e o Serviço Social10
A possibilidade de uma formação profissional hegemônica a partir da ótica 
do pluralismo deve ser considerada sob a perspectiva da preservação dos valores 
de multiplicidade de ideias e em respeito às demais categorias teóricas, no 
entanto, faz-se necessário manter claro quais são os princípios que norteiam 
os documentos institucionais que trazem as diretrizes e os referenciais para 
o satisfatório exercício profissional.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Diretri-
zes gerais para o curso de Serviço Social: com base no Currículo Mínimo aprovado 
em Assembleia Geral Extraordinária de 8 de novembro de 1996. Rio de Janeiro: 
ABEPSS, 1996. Disponível em: <http://www.abepss.org.br/arquivos/textos/docu-
mento_201603311138166377210.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2018.
BOBBIO, N. As ideologias e o poder em crise. 4. ed. Brasília, DF: UnB, 1999.
COUTINHO, C. N. Pluralismo, dimensões teóricas e práticas. In. Cadernos ABESS, n. 04, , 
p. 05-17, 1991. Disponível em: <http://www.abepss.org.br/arquivos/anexos/pluralismo-
-dimensoes-teoricas-e-politicas-carlos-nelson-coutinho-201609020227248416940.
pdf>. Acesso em: 25 jun. 2018.
CRETELLA JUNIOR, J. Comentários à Constituição Brasileira de 1988. Rio de Janeiro: 
Forense, 1992.
MARTINS, S. P. O Pluralismo do Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2001.
NETTO, J. P. Ditadura e Serviço Social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. 3. 
ed. São Paulo: Cortez, 1996.
SILVA, M. G. M. F. Marxismo, pluralismo e formação profissional do assistente social. 
Teoria política e social, v. 1, n. 1, p. 145-150, dez. 2008. Disponível em: <http://www.
periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/tps/article/view/2960>. Acesso em: 25 jun. 2018.
Leituras recomendadas
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF, 1988. Dis-
ponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>.Acesso em: 25 jun. 2018.
BRASIL. Norma Operacional Básica NOB/SUAS: construindo as bases para a implanta-
ção do Sistema Único de Assistência Social. Brasília, DF: SUAS, 2005. Disponível em: 
<http://www.assistenciasocial.al.gov.br/sala-de-imprensa/arquivos/NOB-SUAS.pdf>. 
Acesso em: 25 jun. 2018.
11O pluralismo e o Serviço Social
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Legislação e Resoluções sobre o Trabalho 
do/a Assistente Social. Brasília, DF: CFESS, 2011. Disponível em: <http://www.cfess.
org.br/arquivos/LEGISLACAO_E_RESOLUCOES_AS.pdf>. Acesso em: 24 jun. 2018.
COUTINHO, C. N. Crítica e utopia em Rosseau. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, 
São Paulo, n. 38, p. 5-30, dez. 1996. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451996000200002&lng=en&nrm=iso>. Acesso 
em: 23 jun. 2018.
GASPARETTO JUNIOR, A. Despotismo. 2018. Disponível em: <https://www.infoescola.
com/formas-de-governo/despotismo/>. Acesso em: 25 jun. 2018.
O pluralismo e o Serviço Social12
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
O princípio de pluralismo prevê que ocorra uma maior participação popular e democrática nos ó
rgãos de governança e deliberação. Esse conceito evoluiu ao longo dos tempos e hoje se express
a nas mais variadas formas de controle social exercidos por uma determinada sociedade.
Nesta Dica do Professor, serão apresentados alguns apontamentos que demonstram a importânci
a do princípio de paridade nos Conselhos de Direitos.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
 
 
NA PRÁTICA
As diretrizes gerais para o curso de Serviço Social (com base no currículo aprovado em Assemb
leia Geral Extraordinária de 08 de novembro de 1996), da antiga ABESS (Associação Brasileira 
de Ensino de Serviço Social), expressam inúmeros avanços, dentre eles: o amadurecimento da c
ompreensão do significado social da profissão, a tradição teórica que permite a leitura da realida
de em uma perspectiva sócio-histórica, as respostas da profissão à conjuntura apontam para a co
nsolidação de um projeto de profissão vinculado às demandas da classe trabalhadora.
Neste Na Prática, destacamos para você os 11 princípios que compõem as diretrizes básicas para 
elaboração de currículos em cursos de graduação em Serviço Social, construídos a partir do amp
lo debate da categoria nas décadas de 1980 e 1990. 
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/788b16596f6de22e1e72fce3d5e765cb
SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professo
r:
Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social
Para saber mais sobre o a proposta de Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social, acesse:
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC)
Para obter os dados com relação ao número de beneficiários do BPC por Estado e municípios, a
cesse:
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Pluralismo, Serviço Social e projeto ético-político: um tema, muitos desafios
Para saber mais sobre pluralismo e Serviço Social, leia o artigo:
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
http://www.abepss.org.br/arquivos/textos/documento_201603311138166377210.pdf
http://www.mds.gov.br/relcrys/bpc/download_beneficiarios_bpc.htm
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-49802017000300382&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

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