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Orquiectomia no cAo e gato

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Orquiectomia no 
cão e gato
Prof. Dr. Renato Eleotério
Conteúdo
 Introdução;
 Anatomia aplicada à técnica cirúrgica;
 Pré-operatório;
 Técnicas cirúrgicas;
 Pós-operatório;
 Complicações;
 O animal castrado engorda? Por que?
Introdução
 Cirurgia do sistema reprodutor
Indicação 
primária
Limitar a 
reprodução
Outras 
indicações
Doenças no 
sistema 
reprodutivo 
ou 
relacionadas 
a hormônios
• Prostatite
• Abscesso prostático
• Hiperplasia prostática benigna
• Hérnia perineal
• Tumores testiculares ou cutâneos na 
bolsa escrotal
• Traumas
• Outras técnicas e condições
Introdução
 Definição:
Orquiectomia
Testículos Extirpação
Extirpação dos 
testículos
Remoção cirúrgica dos testículos, 
epidídimo e parte dos cordões 
espermáticos
Comumente 
chamada de 
castração
Introdução
 Orquiectomia:
 É um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados na
veterinária;
 A principal indicação é a esterilização sexual e mudança
comportamental;
 Possui indicações terapêuticas.
Introdução
 Indicações terapêuticas:
 Indicações médicas primárias:
 Tumores testiculares ou epididimais, orquites, lesões
traumáticas extensas ou perfurantes nos testículos,
torsão ou epididimite.
 Indicações médicas secundárias:
 Condições hormonais (hiperplasia prostática benigna,
hérnia perineal), neoplasias cutâneas da bolsa
escrotal, traumas extensos na bolsa escrotal, como
passo cirúrgico inicial em algumas técnicas
(urestrostomia perineal em gatos e urestrostomia
escrotal em cães).
Anatomia aplicada à técnica 
cirúrgica
Anatomia aplicada à técnica 
cirúrgica
g  pele, túnica dartos e 
fáscia espermática
f  túnica vaginal parietal
e  epidídimo
t  testículo
Pré-operatório
 Anamnese:
 Exame físico geral:
 Exame físico específico:
 Exames complementares
Anamnese criteriosa, indicação da cirurgia, evolução da doença ou
trauma, vacinação, vermifugação e morbidades.
Atenção aos sistemas cardiovascular, respiratório, renal e hepático.
Buscar alterações assintomáticas.
Constatar a presença de ambos os testículos na bolsa escrotal. Em
casos de criptorquidismo, procurar na região inguinal. Toque retal
nos pacientes com suspeita de afecções da próstata.
Pré-cirúrgico básico. Exames de imagem, se necessário.
Pré-operatório imediato
 Jejum de sólidos e líquidos:
 12 horas de sólidos.
 4 horas de líquidos.
 Tricotomia:
 Preparar a bolsa escrotal, região pré-escrotal, pênis e
regiões adjacentes (face medial das coxas, parte da região
perineal, porção cranial e lateral ao pênis).
 Antissepsia:
 Lavagem prepucial com soluções antissépticas. Preparo do
campo operatório de forma rotineira.
Atenção para a idade do 
paciente!!!!
Técnicas cirúrgicas
 Posicionamento e preparo do campo:
Técnicas cirúrgicas
 Incisão de pele:
Duas técnicas descritas:
• P = pré-escrotal
• E = escrotal
Técnicas cirúrgicas
 Ablação da bolsa escrotal:
 Definição  consiste na exposição dos testículos e anexos
por meio de uma incisão elíptica ao redor da bolsa
escrotal;
 Técnica de escolha nos casos de neoplasias, traumas,
aumentos de volume e como passo cirúrgico inicial na
uretrostomia escrotal.
Técnicas cirúrgicas
 Orquiectomia por ablação da bolsa escrotal:
 Vantagens:
 Extingue o edema e a formação de seroma na bolsa
escrotal;
 Excelentes resultados em animais de maior porte;
 Não existe mais a bolsa escrotal pendulosa e sem
conteúdo, abolindo o risco de traumas.
 Desvantagens:
 Maior tempo cirúrgico;
 Maior trauma cirúrgico;
 Maior risco de deiscência e tensão sobre a linha de
sutura.
Técnicas cirúrgicas
 Ablação da bolsa escrotal:
• Incisar a pele de forma elíptica na
base do escroto (cuidado para não
excisar muita pele);
• Controlar a hemorragia com ligadura,
pressão ou eletrocoagulação.
Técnicas cirúrgicas
 Ablação da bolsa escrotal:
• Deslocar a túnica dartos e fáscia
espermática até a rafe mediana;
• Realizar a orquiectomia.
Técnicas cirúrgicas
 Ablação da bolsa escrotal:
• Reduzir o espaço morto com fio
absorvível (sugestão  utilizar
um padrão de sutura que
favorece a hemostasia);
• Suturar a pele com fio
inabsorvível (sugestão 
utilizar um padrão de sutura
separado, sem tensão).
Técnicas cirúrgicas
 Incisão pré-escrotal:
 Definição  consiste na exposição dos testículos e anexos
por meio de uma incisão de pele cranial a base da bolsa
escrotal.
 Técnica de escolha nos casos de cirurgia eletiva, em
animais de menor porte, nos casos de alterações
hormonais sem alteração de tamanho e volume dos
testículos e anexos.
Técnicas cirúrgicas
 Orquiectomia por incisão pré-escrotal:
 Vantagens:
 Mais fácil e rápida;
 Menor trauma cirúrgico;
 Menor risco de deiscência e tensão sobre a linha de
sutura.
 Desvantagens:
 Preserva a bolsa escrotal;
 Não permite a associação com outras técnicas
cirúrgicas como a uretrostomia escrotal.
Técnicas cirúrgicas
 Incisão pré-escrotal:
• Deslocar o testículo, sob
pressão manual gentil,
através do subcutâneo até a
linha média;
• Incisar pele cranial a base a
bolsa escrotal na linha média
(aproximadamente 4 cm);
• Realizar a orquiectomia.
Técnicas cirúrgicas
 Incisão pré-escrotal:
• Reduzir o espaço morto com fio absorvível
(sugestão  utilizar um padrão de sutura
que favorece a hemostasia, principalmente
num animal de maior porte);
• Suturar a pele com fio inabsorvível
(sugestão  utilizar um padrão de sutura
separado, sem tensão).
Técnicas cirúrgicas
 Orquiectomia propriamente dita:
 Duas técnicas descritas:
 Orquiectomia aberta;
 Orquiectomia fechada.
 O tipo de incisão de pele não determina qual técnica será
feita. Qualquer uma das técnicas pode ser feita através da
incisão pré-escrotal ou da ablação da bolsa escrotal.
Técnicas cirúrgicas
 Orquiectomia aberta:
 A túnica vaginal parietal é incisada permitindo a exposição
do testículo.
 Vantagem  maior confiabilidade na ligadura (apenas
vasos, nervos e o ducto deferente são ligados).
 Desvantagem  maior chance de formação de uma hérnia
escrotal (extremamente raro). Maior o risco de edema pós-
operatório.
Técnicas cirúrgicas
 Orquiectomia aberta:
• Realizar a ablação da bolsa escrotal ou a
incisão pré-escrotal;
• Após exposição da túnica vaginal parietal
(setas), incisá-la com o bisturi e expor o
testículo (*);
• Não incisar o parênquima do testículo.
*
Técnicas cirúrgicas
 Orquiectomia aberta:
• Localizar o ligamento da cauda do
epidídimo;
• Separar o ligamento (seta) com auxílio de
uma pinça hemostática ou através de
manobra manual com auxílio de uma gaze.
Técnicas cirúrgicas
 Orquiectomia aberta:
• Após separar o ligamento da cauda do
epidídimo (seta);
• Localizar o plexo pampiniforme e o ducto
deferente;
• Realizar o pinçamento duplo com pinças
hemostáticas;
• Confeccionar a ligadura abaixo da pinça
mais distal ao testículo;
• Seccionar o plexo e o ducto entre as duas
pinças;
• Conferir se não há sinais de hemorragia.
Técnicas cirúrgicas
 Orquiectomia aberta:
Técnicas cirúrgicas
 Orquiectomia fechada:
 A túnica vaginal parietal não é incisada.
 Vantagem  menor chance de ocorrência de hérnia
escrotal. Menor o risco de edema pós-operatório.
 Desvantagem  menor segurança na ligadura (é
recomendado o uso de ligadura por transfixação).
Técnicas cirúrgicas
 Orquiectomia fechada:
• Realizar a ablação da
bolsa escrotal ou a
incisão pré-escrotal;
• Após exposição da túnica
vaginal parietal, localizar
o cordão espermático
(círculo).
Técnicas cirúrgicas
 Orquiectomia fechada:
• Colocar duas pinças
hemostáticas no cordão
espermático;
• Confeccionar a ligadura ou
transfixar o cordão espermático
abaixo da pinça mais distal ao
testículo (círculo);
• Seccionar entre as duas pinças
hemostáticas.
Técnicas cirúrgicas
 Orquiectomia fechada (transfixação do cordão
espermático):
Técnicas cirúrgicas
 Orquiectomiano gato:
 Localização da bolsa escrotal é diferente;
 Posicionamento e técnica cirúrgica diferentes.
Animal em decúbito dorsal com os 
membros pélvicos tracionados 
cranialmente
Técnicas cirúrgicas
 Orquiectomia no gato:
 É feita a orquiectomia escrotal.
Incisões sagitais que se estendem 
desde a região dorsal até a região 
ventral do escroto
Técnicas cirúrgicas
 Orquiectomia no gato:
 Pode-se realizar tanto a técnica aberta quanto fechada
(exatamente como nos cães);
 Contudo, a bolsa escrotal pode não ser fechada. A ferida
permanece aberta para que cicatrize por segunda
intenção;
 O motivo de permanecer aberto é facilitar a drenagem
pós-operatória, evitando edema excessivo que poderia
culminar com deiscência de sutura, necrose e outras
complicações.
Técnicas cirúrgicas
 Orquiectomia no gato:
Ligadura do cordão espermático utilizando o próprio cordão  não 
recomendado devido a baixa confiabilidade da ligadura e alta possibilidade 
de hemorragia
Pós-operatório
 Retirada dos pontos de pele entre 7 e 10 dias;
 Uso do colar elizabetano;
 Uso de compressas geladas por 15 minutos no pós-
operatório imediato e por três dias seguidos após a
cirurgia (mínimo de três vezes ao dia);
 Uso de analgésicos.
Pós-operatório
Fármaco: Dose para cães (mg/kg): Dose para gatos (mg/kg): Indicação:
Dipirona 25 (VO, IM) 25 (VO, IM) dor leve
Cetoprofeno 1 a 2 (VO, IM, IV) 1 a 2 (VO, IM, IV) dor leve a moderada
Meloxican 0,1 a 0,2 (VO, IM, IV) 0,1 a 0,2 (VO, IM, IV) dor leve a moderada
Butorfanol 0,1a 0,4(IM, IV, SC) 0,1 a 0,4(IM, IV, SC) dor moderada
Tramadol 2 a 10 (VO, IM, IV) 2 a 6(VO, IM, IV) dor moderada a intensa
Morfina 0,5 a 2 (IM, SC) 0,2 a 0,5 (IM, SC) dor moderada a intensa
Meperidina 3 a 5 (IM, SC) 3 a 5 (IM, SC) dor moderada a intensa
Metadona 0,05 a 0,2 (VO, IM, SC) 0,05 a 0,2 (VO, IM, SC) dor moderada a intensa
Fentanil
0,002 a 0,01,e 0,002 0,03/h 
(IV)
0,001 a 0,005, e 0,002 a 
0,03/h (IV)
dor moderada a intensa
Complicações
 Complicações gerais:
 Hemorragia  relacionada a ligadura mal feitas  pode
ser necessária uma celiotomia para correção (complicação
grave e com potencial fatal rápido);
 Infecção  relacionada a assepsia pobre  uso de
antimicrobianos (pode evoluir para septicemia);
 Dor  relacionada a manipulação excessiva dos tecidos e
edema;
 Deiscência  relacionada a uma baixa técnica de síntese.
Complicações
 Complicações relacionadas a técnica cirúrgica utilizada:
 Orquiectomia pré-escrotal em animais de maior
porte (acima de 20 Kg)  edema, seroma e
hematoma na bolsa escrotal.
 Orquiectomia aberta  eventração ou evisceração.
O animal castrado engorda? 
Por que?
O animal castrado engorda? 
Por que?

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