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Orquiectomia em Equinos

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Orquiectomia em Equinos
Significado: Remoção/extirpação dos testículos, epidídimo e parte do cordão espermático. 
Indicações 
· Facilita o manejo, 
· Evita coberturas indesejáveis 
· Tratamento de neoplasias e alguns processos inflamatórios. 
Idade ideal
Indicação geral de 12 a 18 meses.
OBS: garanhões sem função podem ser realizado em idades mais avançadas.
Anatomia
Bolsa escrotal – túnica dartos – testículo (ovalado em equinos e alongado em ruminantes) em conexão intima com o epidídimo que são irrigados pelo plexo pampiniforme (uma artéria envolvida em varias veias para que o sangue chegue ao testículo em uma temperatura menor afim de manter a espermatogênese). Musculo cremaster – ducto deferente – membrana mesórquio (parte avascular) tudo é envolto pela membrana túnica escrotal.
A túnica escrotal é uma continuação do peritônio, isso influencia diretamente nas vantagens e desvantagens do tipo de técnica cirúrgica escolhida, por exemplo abrir a túnica escrotal pode causar maior chances de infecções, se o anel escrotal for muito grande há chances de evisceração. 
Nos equinos o escroto está localizado na porção ventral do abdome caudal e os testículos estão situados mais horizontais do que nos ruminantes.
Pré-operatório
Anamnese: questionar quanto idade, vacinação (tétano, carbúnculo sintomático e edema maligno), tipo de serviço do animal e expectativa do proprietário (diferenciar de rufião);
Exame físico geral: avaliar estado clinico geral do animal, estado nutricional e avaliar ambiente;
Exame físico especifico: avaliar testículos – ambos estão no escroto? Uniformes? Dor a palpação? Feridas no escroto ou sinais de trauma? Hernia inguinoescrotal?
Pré-operatório imediato – sedação ou anestesia geral
Jejum: 12 horas de sólidos e cerca de 4 a 6 horas de líquidos.
Sedação: detominida (10 a 20 µg/kg) ou xilazina (0,5 a 1,0 mg/Kg) para procedimentos em estação;
Anestesia triple drip: xilazina (2 mg/Kg) + cetamina (4 mg/Kg) + EGG 10% para procedimentos em decúbito;
Anestesia local: infiltração de anestésico local na linha de incisão + infiltração de anestésico local no cordão espermático + infiltração de anestésico local no testículo (recomendação do CFMV);
Posicionamento:
· Decúbito lateral – membro pélvico é amarrado cranialmente (a campo ou ambiente hospitalar);
· Em pé – menos seguro indicado apenas para animais doceis (não necessita de anestesia geral).
Antissepsia do escroto: 
· Lavagem com antisséptico degermante 
· Retirada com água; 
· Lavagem com álcool 70%; 
· Aplicação de antisséptico tópico.
OBS: Obrigatória utilização antimicrobianos profiláticos e realizar analgesia.
Técnicas cirúrgicas
· Orquiectomia aberta: A túnica escrotal é incisada e o testículo é exposto.
· Orquiectomia fechada: A túnica escrotal não é incisada e o testículo não é exposto.
· Orquiectomia semi-fechada: Apenas uma porção da túnica escrotal é aberta, permitindo apenas a realização da ligadura e transecção do cordão espermático.
Equinos: técnica aberta
1. Incisões de pele separadas em cada testículo;
2. Incisões realizadas a cerca de 1 cm da rafe mediana;
3. Segurar o testículo entre o indicador e o polegar e, então, realizar a incisão de pele;
4. Após a incisão de pele, faz-se pressão com os dedos indicador e polegar e o testículo é exposto;
5. O máximo possível de tecido subcutâneo é retirado do cordão espermático com uma compressa;
6. Faz-se uma incisão sobre a túnica escrotal parietal no polo cranial do testículo – removendo o excesso e amplia-se com tesouras;
7. O mesórquio é rompido digitalmente;
8. Isola-se a parte vascular do cordão espermático;
9. Faz-se o pinçamento e duas ligaduras na parte vascular do cordão e transecção do mesmo.
OBS: Não se sutura a bolsa escrotal – a cicatrização é por meio de segunda intenção. 
Pós-operatório 
· Imunização contra tétano;
· Observação por 24 horas quanto a sinais de hemorragia e, periodicamente, na
· primeira semana
· Uso de antissépticos e repelentes;
· Confinamento por 24 horas, após esse período, exercícios duas vezes ao dia.
Complicações:
· Incomuns, mas podem ser potencialmente fatais;
· Hemorragia grave (baixa técnica de hemostasia);
· Edema exagerado (exercício inadequado, túnica escrotal dissecada erroneamente);
· Evisceração (através do anel inguinal, é a complicação mais séria. Geralmente, ocorre nas primeiras horas);
· Infecção (antimicrobianos, limpeza, drenagem e exercício);
· Persistência do comportamento masculino (relacionado a permanência de parte do epidídimo, ainda não comprovado cientificamente);
· Paralisia peniana (relacionado ao uso de fenotiazínicos).
Métodos de ligadura
· Fios absorvíveis (poligalactina 910 ou ácido poliglicólico);
· Braçadeiras de náilon (pode estar associada a complicações nos equinos e baixa segurança da ligadura) – não recomendado pelo CFMV;
· Emasculador – cada marca tem um tempo determinado para fazer a ligadura.

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