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Clinica grandes animais 3

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Clinica grandes 3 – Introdução – Equinos 24.02.21
 - Enterotomia: Abertura da alça intestinal, para retirada de conteúdo fecal
- Cirurgia: Ato executado com instrumentos ou pela mão do cirurgião
· Conjunto de manobras efetuadas com as mãos armadas de instrumentos que o cirurgião realiza sobre o paciente, penetrando por uma ferida pré- estabelecida ou por via natural
Classificação dos procedimentos cirúrgicos:
- Segundo a perda de sangue:
· Cruenta: há perda de sangue (moderada á grande)
· Incruenta: praticamente sem perda de sangue
- Segundo a técnica empregada:
· Conservadoras: Quando se conserva o tecido ou órgão afetada
· Multiladoras: quando há necessidade de se remover total ou parcialmente um órgão
· Reparadora: Quando se faz a reparação do tecido ou órgão afetado. 
Ex: tenorrafia (em caso de ruptura de tendão)
- Segundo a finalidade: curativas ou de necessidade
· Cirurgias de extrema urgência: visa salvar a vida do paciente. 
Ex: traqueostomia
· Cirurgias de urgência relativa: cirurgião dispões de pouco tempo para preparar o paciente, melhorando o seu estado geral para o ato cirúrgico.
 Ex: obstrução esfágica
· Cirurgias em pacientes com graves alterações funcionais: Necessário o tratamento da afecção cirúrgica e o da alteração funcional secundária. 
Ex: obstrução intestinal em equino (afecções primaria X desidratação, endotoxemia)
· De conveniência: são realizadas em pacientes hígidos.
Ex: rumenostomia
- Segundo o resultado: 
· Paliativa: Quando não há cura total.
EX: remoção de tumor em paciente com metástase em outro órgão
· Radical: Quando há cura total da lesão 
- Segundo o prognóstico:
· Bom: Ex- drenagem de abscessos
· Reservado
· Ruim: Ex- Peritonite em laparotomia exploratória
- Segundo o campo de ação:
· Geral: Ex- ferida, lacerações (procedimento não especifico e sim geral)
· Especial: Ex- Otorrinolaringologista, oftalmo, plástica (cirurgias especificas)
- Segundo a presença de microrganismos:
· Asséptica: sem contaminação
· Séptica ou contaminada: com contaminação em área determinada ou conhecida
EX: enterotomia
· Potencialmente séptica: Sinusites bacterianas, pleurites
- A mesma técnica cirúrgica pode ser classificada de diversas maneiras
- Geralmente neoplasias uterinas em éguas são cirurgias radicais com bom prognostico
Prefixos e sufixos mais usados nas cirurgias:
- Prefixo: refere-se a região que será operada (início da palavra)
- Sufixo: procedimento cirúrgicos (fim da palavra)
- Plano operatório: resultado de exame minucioso que confronta a lesão e o paciente que a apresenta. É dividido em tempos operatórios, que são as fases de uma operação durante a qual é realizada uma parcela da técnica
· Ex: diérese, hemostasia e síntese dos tecidos
- Campos operatório: região que será operada
· Tricotomia (lamina 40) -> antissepsia -> colocação dos panos de campo
- Equipe cirúrgica: cirurgião, auxiliar ou assistente, instrumentador anestesista e circulante de sala ou volante
Tempos fundamentais da cirurgia – Ruminantes
- Tempos operatórios: fase da cirurgia/ manobras cirúrgicas especificas
· Diérese: secção, separação, afastamento (permite o acesso cirúrgico)
· Hemostasia (hemo = Sangue, stasis= parado): temporário ou definitiva (parada ou controle do sangramento)
· Temporário: usa-se pinças atraumáticas para não lesionar o endotélio do vaso
· Definitiva: Ex- ligadura
· Síntese (formar; unir): restabelecer a forma e a função dos tecidos que foram submetidos a diérese (final do procedimento)
- Modelos de mesa cirúrgica:
 Paramentação 03.03.2021
Ordem
1° Instrumentador
2° Auxiliar
3° Cirurgião
Preparação
- Cuidado com hidratação e jejum
- Utilizar pijama cirúrgico/roupa limpa (mangas curtas); sapatos cômodos e limpos
- Retirar todos adereços (brincos, pulseiras, anéis, coalres), piercings expostos devem ser cobertos
- Unhas curtas e limpas
- Vestir gorro/touca cirúrgica, máscara e propés (descartáveis ou limpos)
- Verificar a abertura do avental e luvas cirúrgicas
- Degermação/Desinquinação das mãos e braços:
· Efeito mecânico da escova (levar os microorganismos o mais longe possível das mãos) + efeito antisséptico (quanto > o tempo em contato, > a efetividade)
· Respeitar sequência: tempo/número de escovações
· Iniciar nas unhas e terminar acima do cotovelo/pré lavagem
· Divisão por regiões: 1. Unhas e extremidades dos dedos; 2. Face palmar dos dedos; 3. Face dorsal dos dedos; 4. Espaços interdigitais; 5.palma da mão; 6. Dorso da mão; 7. Primeira parte do antebraço; 8. Segunda parte do antebraço até acima do cotovelo.
- Secagem da mão e antebraço respeitando a mês sequência da desinquinação (Pontas dos dedos -> cotovelo)
- Utilizar uma compressa estéril para cada antebraço ou dividir em 2 áreas a compressa (parte superior/parte inferior; virar o lado)
- Vestir o avental sem contaminação (manusear através dos cordões/velcro que serão atados atrás do pescoço OU segurar na parte interna do avental)
- Calçar as luvas cirúrgicas sem contaminação (manusear através da parte interna das luvas)
- Manter-se protegido de eventuais contatos com pessoas ou objetos até o momento de iniciar a cirurgia
Instrumentação cirúrgica
Instrumentos de diérese
Bisturi
- Cabos (n°3 e 4)
Lâminas
- N°11, 15, 23 e 24
Tesouras
- Curvas
· Tesoura Standard
· Fina-fina
· Romba-fina
· Romba-romba
- Retas
· Tesoura Standard
· Fina-fina
· Romba-fina
· Romba-romba
- Metzenbaum
· Reta
· Curva
Instrumentos de preensão 
Pinça de dissecção Anatômica
Pinça de dissecção com dente de rato
Instrumentos de hemostasias
Pinças hemostáticas 
- Crile
- Kelly
- Halsted (mosquito)
- Kocher
Instrumentos de exposição
Pinça Allis
Afastadores de Farabeuf
Afastadores de Volkman
Afastador de Finocheto (auto estático)
Afastador de Gosset
Instrumentos especiais
Pinça Backhaus
Pinça de Foerster (antissipsia)
- Pinça Duval
Pinça Doyen (pinça intestinal ou de coprostase) – Enterectomia
Instrumentos de Síntese
Agulhas
Porta agulhas
- Hegar Mayo
- Mattiew/Mathieu
Feridas. 10.03.21
-Identificação
- Anamnese/histórico 
- Exame físico (geral/exame da ferida)
- Exames complementares
- Tratamento
- A avaliação inicial do animal injuriado deve incluir uma vistoria global “em todo o corpo” do paciente. Sinais vitais devem ser examinados e qualquer sinal de choque de choque ou exaustão precisa ser considerado. Enquanto isto é feito, o histórico do animal deve ser tomado, porque poderá ter implicações importantes na conduta do tratamento da injúria, sendo exemplo um ferimento puntiforme ou perfurante, onde o material estranho pode ter sido introduzido. 
Manejo de feridas nos grandes animais
Feridas: solução de continuidade da pele geralmente produzida por ação traumática extrena, cuja a intensidade ultrapassa a resistência.
Particularidades
- Características ambientais 
- Características anatômicas
- Inflamação
- Capacidade de formação de Tecido de granulação exuberante – Péssimo para o manejo.
Formação de granulação exuberante
- Particularidades
- Afecções
- Habronemose – Ferida que não cicatriza. Diferencia por anamnese: Encontra larvas microscopias 
- Pitiose – Tem um fungo pition, que causa um processo inflamatório que causa a granulação
- Neoplasia.
Ficha de anamnese de ferida
- Avaliação da ferida: limpar, tocar, analisar
- Exame da ferida: Exames físicos 
Classificação
- Planos atingidos
· Superficial (epiderme)
· Profunda (derme e camadas mais profundas)
- Tipo de lesão
- Presença de microorgranismo
· Limpa (ferida cirúrgica)
· Limpa contaminada (cirugicas trato respiratório, alimentar, urinário)
· Contaminada (acidentes, quebra da tecidos, feridas agudas abertas)
· Suja/infectada (Tecido desvitalizado, debris, corpos estranhos)
· Classe 1 – Feridas com até 6 horas de duração, com contaminação mínima.
· Classe 2 – Feridas de 6 a 12 horas com contaminação significativa
· Classe 3 – Feridas de 12 horas ou mais de evolução macroscopicamente contaminadas.
- Fase de reparação
 - Fase inflamatória
· Bioquímicos e celulares
· Vascular- celularidade
· Plaquetas, Neutrófilos, Macrófagos, Fatores de crescimento
· 5-10 min (hemostasia)· “tampão”
- Fase proliferativa
· Nervovascularizado
· Tec.granulação
· Diferenter tipos de debridamento
· Magrofagos, fatores de crescimento, fibroblasto, colágeno
- Fase de remodelamento
· Rede vascular
· Epitelização
· Margens em direção ao centro
· Retração (miofibroblastos em direção ao centro)
· Maturação
Tratamento da ferida
- Tricotomia
- Antissepsia
-Debridamento
· O objetivo da excisão e debridamento do ferimento é converter um ferimento contaminado em um ferimento cirurgicamente limpo.
· Também remove material estranho, que iria potencializar a infecção, proporcionando um meio para a proliferação bacteriana.
· A técnica da excisão e debridamento envolve uma remoção seletiva do tecido morto (fáscia, tecido adiposo, músculo) do ferimento.
- Uso de antiinflamatorios e antimicrobianos
- Uso de drenos
· Os drenos são indicados no tratamento de ferimentos traumáticos nos quais existem a presença de espaços mortos não obliterados ou a possibilidade de acúmulo de fluidos.
- Síntese
Fechamentos 
- Fechamento primário (Círurgico)
· A decisão de se fechar o ferimento para se conseguir a cicatrização por intenção primária ou deixa-la cicatrizar por segunda intenção deve ser baseada na experie^ncia, mas existem algumas premissas básicas.
· Fazendo a analise logo após o ferimento, durante o qual o mesmo é contaminado, mas não a ponto dessa contaminação não ser superada pelas defesas naturais do corpo do animal.
· Analisando o suprimento sanguíneo da região, da injúria, do grau de contaminação e da localização anatômica da mesma.
- Fechamento Secundário
· Quando a perda de tecido é tão extensa que fica impossível um fechamento primário, o ferimento é deixados cicatrizar por segunda intenção.
· Nesse processo o ferimento preenche-se com tecido de granulação e a pele restabelece continuidade pela epitelização e/ou contração do ferimento.
· Este é o principal processo para restabelecimento da continuidade da pele na cicatrização do ferimento por segunda intenção, exceto a parte distal dos membros.
· Na parte distal dos membros, a epitelização representa o principal papel no fechamento da pele.
- Fechamento primário tardio
- Os ferimentos precisam ser fechados sem tensão excessiva. É preferível deixar algumas das bordas separadas ao invés de aplicar a sutura sob tensão, pois estas suturas irão produzir isquemia das bordas do ferimento e um defeito maior que o anterior.
Métodos complementares
- Tratamento com larvas de miiase comprada em laboratório
· Elas fazem os debrimentos 
- Pele de tilápia 
· Membranas biologias 
· Ou membrana amniótica da placenta da égua 
· Pericárdio equino – quanto um cavalo morre e você cata o pericárdio 
- Engessar o membro
- Ozonio 
- Propolis 
- Mel 
Neoplasias 
Definição
- Ploriferação anormal e descontrolada em denterminado tecido – Agressiva, crescimento rápido, invade outros tecidos.
- Crescimento progressivo. – Podendo ser mais lento ou mais rápido 
- Perda de diferenciação 
Caracterização das neoplasias
- Proliferativo que se infiltra, cresce e invade outros tecidos
- Lipoma benigno/penduncular = Quadro comum em equinos
· Formação benigna, com tendencia de se desenvolver a partir do mesentério.
· Pode ser causador de cólica
· Não tem metátese, não é infiltrativo 
· Pode ter um deslocamento intestinal
- Pele ocular. Bem comum também
Sarcoide Equino
- Neoplasia benigna
- Localmente agressiva (no local que ele está, pode promover uma formação ampla, mas não tem metástase)
- Alto índice de recidiva (pode voltar a ter o desenvolvimento ao local)
- Classificação:
· Oculto (não percebe a formação em si, muitas vezes percebe pelo sintomas)
· Verrucoso – Aspecto couve flor, geralmente pequeno
· Fibroblástico - Aspecto proliferativo, parecido com ferida.
· Nodular
· Misto (mistura mais de um tipo desses)
- Bgc – Pode ser uma forma de tratamento por conta do efeito imunomodelador.
- Uma lesão, pode ser um start para começar a formação de uma neoplasia (caso o animal tenha tendencias a essas formações).
Diagnostico 
- Histopatológico
Tratamento
- BCG (Imunomodulador)
- Papiloma vírus (aciclovir/antiviral)
- Excisões cirúrgicas/criocirugico
- Eletroquimioterapia
- Quimioterápicos tópicos (Imicmoid)
Melanoma
- Neoplasia originária dos melanócitos
- Características geralmente benigna
- Cavalo tordilho mais comum de ter melanoma 
- Acomete região de períneo e base de cauda
- Nódulos cutâneos pigmentados
- 90% cutânea pigmentados; 10% acomete mucosas; Visceral (MUITO RARO)
- Tratamento: Cimetidina (anti H2; imunomodulador): 2,5-4 mg/kg
Carcinoma de células escamosas
- Comum em pseudoalbinos
- Pele despigmentada
- Pele ocular, pele de 3° pálpebra, pálpebras, prepúcio, vulva
- Comum em espécie equina e bovina
- Prevalência aumenta devido a exposição e luz solar
- Lacrimejamento constante, pisca toda hora.
- Locais mais comuns:
· Pálpebras
· Prepúcio
· Vulva
Tratamento: retirada cirúrgica 
Papilomatose
- A papilomatose bovina é uma enfermidade transmissível da pele e mucosa, caraterizada pelo crescimento excessivo das células basais, formando tumores conhecidos como “verrugas”
- Contagioso
- Mais em bezerros por conta da imunidade
- Papiloma vírus
· O Vírus infecta o animal através da solução de continuidade da pele e se replica nas células basais do epitélio, provocando crescimento excessivo dessas células, formando verrugas.
- Lesões verrucosas disseminadas no corpo
- Grandes e pequenos ruminantes
- Raro em equinos (focinho)
- Aspecto verrugoso, limitante (cresce só até um tamanho)
- Autolimitante; benigno; infectocontagioso
- Os papilomas são encontrados na cabeça, pescoço, ventre, dorso, úbere, mucosa do trato digestivo ou generalizados.
Tratamento: Cuidar da imunidade, cuidar de condições de estresse, melhorar estado geral
· Quando melhora estado geral desaparece
· Podem persistir até 5-6 meses
· Casos de persistência por maior tempo, até 18 meses, podem estar associados a imunodepressão.
Hematúria
Diagnostico
- Identificação
· Da lesão
· Do animal (sexo: predisposição somente correlacionada a anatomia)
- Anamnese
· Doença presente
· Morbidade
· Mortalidade
· Letalidade
· Tratamentos anteriores
· Prolifaxia
· Trânsito
· Doença prévia
- Exame Físico
· Geral
· Específico
· Descrever as lesões
· Emagrecimento progressivo
· Nódulos que crescem
· Feridas que não cicatrizam
· Sangramento de qualquer intensidade
· Apatia
· Perda de apetite
· Tenesmo, disfagia, dispneia
- Citológico
· Procedimento de baixo custo, pouco invasivo e pouco doloroso
· Exame preliminar não garante, mas sugere um diagnóstico
- Histopatológico
- Biopsia
· Incisional (retirada de uma parte)
· Excisional (retirada completa da formação)
- Sorológico (papiloma)
- Post-mortem
- Exames de imagem
· Radiografia
· Ultrassonografia
· Endoscopia
· Ressonância Magnética
Tratamentos
- Ressecção cirúrgica (margem de segurança)
- Crioterapia
- Imunoterapia
· BGC: - Aplicação de solução de bacilo de Calmette guerin (BCG), no volume de 1ml/cm³
· Auto vacinas
- Quimioterápicos
· Intralesional ou tópico
· Cisplatina
· 5-Fluroucil
· Imiciod
- Radioterapia (não é tão comum)
· Implantes de radiação ionizantes são colocados nas lesões
· É uma técnica usada para massas recorrentes ou tumores de difícil acesso, principalmente perioculares
· Iridium 192
· Beta terapia
- Frequente em equinos, mas rara em bovinos.
- Inicia a partir de uma porta de entrada para microrganismo que estabelecendo a solução de continuidade penetra e coloniza o tecido animal.
- Em lesões recentes obeservam-se pequenas áreas elevadas, de aproximadamente 5mm de diâmetro, desprovidas de pelo com ulceração da superfície e fistulação da pele, de onde flui líquido serossanguinolento.
· Estas lesões evoluem rapidamente podendo atingir até 50cm.
- As lesões são puriginosas levando o animal a automutilação na tentativa de aliviar a dor, hábito que pode inocular o agente em outras partes do corpo.
Desafios
 - Muitos estudos baseados em dados de necropsia
- Diagnóstico falho
- Clara correlação entre valor zootécnico e tratamento
- Busca de tratamentos alternativos- Frequente em equinos, mas rara em bovinos.
Cirurgia de cabeça e pescoço de Equinos – 17.03
Cirurgia comuns
- Manejo cirúrgico para sinusites
- Manejo das afecções dentarias/ manejo odontológicos
- Traqueostomia
- Hemiplegia Laringeana (síndrome do cavalo roncador)
Temos abordados
- Sinusites e as possibilidades de tratamento cirúrgico
- Neuropatia laríngeana e a suas possibilidades de tratamento cirúrgico 
- Técnicas adjuvantes no tratamento das afecções
Qual a importância
- Cirurgias do sistema respiratório (seios paranasais e laringe) – Muito comum
· Sinusites muito comum em equinos, normalmente relacionada a causas dentárias
· Hemiplagia laringeana, produz queda de performance e intolerância a exercício
- Cirurgia do sistema digestório (cavidade oral e esôfago)
· Odontoplastias
- Cirurgias oftalmológicas (sistema de lavagem subpapebral, flap de terceira pálpebra e tarsorrafias)
- Traumas
· Lesão traumática em globo ocular
 
Odontologia Equina
- Exame da cavidade oral é rotina na avaliação para trato digestório no Equino
- Animal que mastiga mal, digere mal, podendo causar alterações no sistema digestório
Diferentes técnicas de extração
- Extrações intra orais
- Hoje existe vários tratamentos antes de ir direto para a extração
Seios Paranasais
 - Os seios nasais que são os mais acometidos são os: seio maxilar occipital, o seio maxilar caudal e seio frontal.
- No interior desses seios, tem as raízes de dentes, o que facilita a dor e sinusite
· Os dentes permanentes tem crescimento continuo, fazendo que cada vez mais adentre e tenha contado com os seios
Sinusites
- Causas primária – Streptococcus Sp.
· Sem uma porta de entrada conhecida 
- Causa Secundárias:
· Infecção das raízes dentárias (doenças periodontal, fraturas dentárias)
· Traumas (coices, etc...)
· Neoplasias
· Infecções fúngica (pós cirúrgica ou pós Tratamento de hematoma)
· Hematoma Etmoidal
- Como diferenciar uma sinusite primaria ou secundaria?
· Baseado em método de diagnostico 
Sinais Clínicos
- Secreção nasal unilateral
- Aumento de volume (seios paranasais/ linfonodo)
- Febre (pouco comum)
- Dor (prostração, chocalhar a cabeça, e precursão palpatória-maciço ou submaciço)
 - Epífora 
Diagnóstico
- Raio-x
- Avaliação da cavidade oral 
- Rinoscopia 
- Sinocentese
· Punção do seio para coleta de secreção (cultura,antiobiograma,citologia) e para drenar.
- Sinoscopia
· Passa uma Microcamera por dentro de um buraquinho (que você faz) para avaliação do seio paranasal
Tratamento
- Conservativo (sozinho não adianta, a não ser que seja a primária)
· Antiinflamatório
· Antibiótico
· Inalação
- Sinustomia
· Abertura do seio paranasal
· Lavagem do seio nasal – Faz uma abertura (4 a 6 mm)
· Pode se fazer para fazer a sinoscopia
· Coleta de material (biopsia)
- Trepanação
· Abertura maior do seio paranasal
- Retalho ósseo
· Abertura maior que a trepanação
· Osteótomo
Neuropatia Laringeana Recorrente
- Hemiplagia Laringeana
- Carácter progressivo
- Doença do cavalo “roncador”
- Chiado inspiratório que o proprietário relata como um ronco
- Perda progressiva do movimento de abdulação (abertura das aritenoides, mantendo a luz mais exposta, fazendo que produza o chiado)
· Isso ocorre por uma atrofia neurogênica – nervo perde sua função, para de mandar impulsos nervosos para a estrutura que para de realizar sua função, fazendo que atrofia
· Os músculos envolvidos são músculos que produziriam a abdução (Quando o processo Corniculados das aritenoides fazendo a abertura) 
- Diagnóstico 
· endoscopia
- Tratamento
· Cirurgia
· Ventriculectomia – Retirada dos ventrículos 
· Introduzo o morango de willy dentro do ventrículo, giro ele e traciono. Vou com uma pinça e corto.
· Ventriculocordectomia – Remoção cirúrgica do ou dos ventrículos e da ou das cordas cordais
· Cricoaritenopexia – Sutura a cartilagem cricoide na cartilagem aritenoide
· Aritenoidectomia (para casos que não deram certo, ou casos muitos extremos) – Remove da cartilagem aritenoide. 
- SLAP TEST? PESQUISAR
Teste a abdução e adução - "slap test". Onde se dá um tapa na cernelha para testar a adução da cartilagem aritenoide.
Cirurgia da cabeça
Olho
- Corpora nigra – Particularidade do Equino
- Membrana nictante recobre a 3° pálpebra – corpo ocular
Úlcera de corne (Comum em equinos)
- Presença de melting/ Queratomalacia
- Método diagnóstico com teste de fluoresceína
- Tratamento 
· Cólirio
· Adiministrar antibióticos/antiflamatório na conjutiva palpebral 
· Aplicação de uma sonda por debaixo da pálpebra para a administração de fármaco – Sistema de lavagem subpalpebral
· Fixa a sonda entre o globo ocular e a pálpebra superior, bem no saco conjuntival (transição da esclera com a conjuntiva).
· Flap de 3° pálpebra – Traciona a 3° pálpebra por cima do globo ocular e sutura na região mais próxima do final do globo ocular
· Vantagem: método simples e fácil, barreira mecânica e facilita a absorção de fármacos 
· Desvantagem: não consegue avaliar o globo ocular depois (durante 12 dias enquanto não solta a sutura)
· Tarsorrafia – sutura da pálpebra superior com a pálpebra inferior (temporária)
- Ulcera superficial – A princípio colírio 
- Úlcera de córneas complicados (indolente) – Sistema de lavagem, flap ou tarso
- Lesão traumática, com perda de lesão ou conteúdos oculares – Pode fazer enucleação 
Afecções de Esôfago em Grandes Animais – Clínica Cirúrgica 24.03.2021
Anatomia Cirúrgica Esofágica
- Divisão Anatômica
· Esôfago Cervical (50%)
· Esôfago Torácico
· Esôfago Abdominal
- Trajeto
· Primeiro1/3 = Dorsal á traqueia
· Esquerdo a traqueia 
· Porção torácica = Ventral á traqueia
- 4 camadas
· Camada Fibrosa (Túnica adventícia)
· Camada muscular
· Submucosa
· Mucosa
Obstrução nágica
- Compactação Intraluminal 
· Milhos, feno, fibras grosseiras (Questão alimentar mais em equinos)
· Corpos estranhos (Caroços e pinhas)
· Frutas cítricas (comportamentos em ruminantes)
- Obstrução alta (esôfago cervical)
- Situação urgência/emergencial (Asfixia – em equinos, obstruir as vias respiratórias)
- Fatores predisponentes – recuperação anestésica, após atividade física intensa, mastigação inadequada (idosos e jovens), fatores comportamentais, estenose.
- Pode causar timpanismos agudo em ruminantes
Sintomas
- Disfagia, tosse
- Sialorréia
- Timpanismo Ruminal
- Regurgitação nasal e oral
- Dilatação esofágica proximal/cranial á obstrução
- Apetite aumentado ........ Anorexia
- Hipovolemia; desquilíbrio AB
Diagnóstico
- Exame físico/Histórico
- Esofagoscopia: Dilatação esofágica com ar
- Exame radiográfico:
· Simples ou contrastado
· Esôfago cervical e torácico
Tratamento
- Tratamento emergencial: Traqueostomia, fluidoterapia, Rumenocentese
- Tratamento Conservativo: Compactação alimentar
· Manobra cuidadosa intraluminal + massagem externa – para levar o alimento para o estomago (SNG ; Endoscópio)
· Xilazina (escolha de preferência) /Acepromazina/Ocitocina/Atropina: Relaxamento muscular
· AINE: meloxicam;flunixine meglumine, firocoxib
- Cirúrgicos: Corpo estranho
· Esofagotomia
· Esofagostomia distal
- Complicações: Obstruções respiratórias; pneumonia aspirativa; ruptura, estenose ou divertículo esofágico
Esofagotomia
- Acesso médio ventral; terço médio cervical
- Afastar mm externohiódeo; externotireóide
- Incisão longitudinal (10cm): 2 planos
· Externa ou inelástica: muscular e adventícia 
· Interna ou elástica: Mucosa e submucosa
Esofagostomia
- Acesso lateral Esquerdo - Ventral á jugular
Esofagorrafia
- Interna: padrão swift (fio inabsorvível ou absorvível sintéticos. EX: Polipropileno 2-0; Poliglactina 0)
- Externa: pss; psc (fio inabsorvível ou absorvível sintéticos. EX: Nylon 0)
- PÓS: Esofagostomia ou Jejum e nutrição Parenteral (48hs); dreno opcional
Ruptura Esofágica
- Etiologia: Trauma externo, feridas perfurantes, obstrução crônica, perfuração por ingestão de corpo estranho e infecções adjacentes ao esôfago
- Sinais Clínicos: Com formação de fístula e drenagem de saliva e ingesta; edema; enfisema subcutâneo/sem drenagem = Flegmão infecção local, sinal sistêmicos.
- Tratamento: Fechamentoprimário: < 12 horas;
· >12 horas: 2° intenção; caso necessário abertura ventral á laceração -> drenagem
· Alimentação por sonda nasogástrica/ esofagostomia
· Antibióticos, AINEs, curativos 
- Complicações:
· Estenose e Divertículo Esofágico: Secundários á trauma interno ou externo (obstrução prolongada), ruptura esofágica e após esofagotomias ou esafagostomias; esofagites não específicas
Cirurgia cabeça – Mochação e Descorna
- A melhor fase para se tirar, é animais jovens sem fusão do corno com crânio – Mochação
· Destruição das células queratogênicas (epitélio germinativo) ainda não fundidas ao crânio
- Na descorna é quando já ouve essa fusão, ou seja, é a amputação do corno.
· Pode gerar complicações com o seio frontal
· Amputação cirúrgica do corno formado e fundido
- Indicações/Objetivos: Terapêuticos -> Fraturas; diminuir comportamento agressivo -> diminuir lesões traumáticas, facilitar manejo e alimentação.
Mochação
- Vantagem: Mais fácil; menor risco de infecção/sinusite; sem hemorragia; Bem estar animal
- Cauterização Química:
· Ideal até uma semana 
· Tricotomia; proteção da pele -> Círculo de contenção; uso de luvas
· Pasta cáustica sobre o botão cornual
· Acompanhamento 30 mins
- Cauterização Térmica (calor)
· Idade ideal: 1 a 2 semanas/ 5 á 10mm
· Tricotomia/Antissepsia/ Anestesia (bloqueio regional, anestesia do nervo cornual, ramificação do nervo Zigomático temporal)
· Pressão do ferro incandescente com movimentos circulares -> pressão adequada
· Cauterização da pele ao redor do botão (epitélio germinativo)/remoção da pele central -> evitar complicações
· De 1 a 4 Meses (Mais de 1cm) Usa mochador de barnes (pode não Funcionar ai vai para a descorna)
Descorna
- Mais complicado , animais deitados ou quadrupedal 
- Sedação; Bloqueio do nervo cornual; Cordão anestésico infiltrativo
- Posicionamento; Contenção; Tricotomia; Antissepsia
- Incisão de pele em formato de elipse com pontas alongadas divulsão;
- Hemostasia
- Amputação do corno
- Limpeza
- Sutura
- Pós Operatório: 
· 2hs/12hs/24hs não é para ter mais sangramento nasal
· Curativo local
· ATB sistêmico e tópico
· AINEs
Enucleação do Globo Ocular
- Definição: Extirpação/Remoção do globo ocular X Extenteração Ocular (+ Componentes órbita)
- Indicações: Neoplasias de pálpebras e de córnea; Traumatismos em órbita ou globo ocular; Exposição a irritantes químicos; Miíase
- Preparo pré operatório: Jejum, sedação, contenção, tricotomia e antissepsia da região periocular, bloqueio locoregional (retrobulbar; pálpebras e forame supra – orbitário)
- Técnincas:
· Enucleação Subconjutival: Divulsionar/separa o globo por baixo da conjutiva para preservar tecido (não neoplásico)
· Não faz tarsorrafia, já começa com a divulsão
· Enucleação Transpalpebral: Tarsorrafia (sutura a pálpebra superior e a inferior, fechando o olho) + Cantotomia Lateral = Expor tecidos periorbitais
· Incisão circular palpebral ao redor da Rima ocular 
· Nos 2
· Dissecção da musculatura extraocular (evitar tração excessiva no nervo óptico)
· Isolar nervo óptico do tecido retrobulbar (Atenção neoplasias)
· Hemostasia; pinça e ligar nervo óptico (ligar nos 2 nervo e seccionar) e mm retrator bulbar (pinça mixter)
· Secção do pedículo óptico
· Hemostasia e lavagem com solução estéril
· Sutura musculatura remanescente (ponto cruzado – Sultan)
· Sutura de pele com PSS, fio inabsorvível sintético, tam 1 a 2
· Manter compressa de hemostasia em ruminantes (2d), dreno raro
· ATB sistêmico (7 dias), AINES (3 dias); Profilaxia para tétano; curativo
· Retirar pontos de 2 á 3 semanas
Afecções cirúrgicas do aparelho genital Masculino 07.04.2021
Orquiectomias
- Complicações: Infecção/funiculite, hemorragia, edemas, evisceração 
- Criptorquidismo
- Emasculador - utiliza
ANATOMIA
- Pênis
- prepúcio
- glândulas anexas
- testículos
- Túnica albugínea, túnica vaginal (prolongamento do peritônio – se estiver cominfecção, infecta o peritônio, infecção ascendente. Ou se tracionar muito o cordão espermar e não mascular ele pode subir sangrando e fazer um hemiperitonio. Pode ter a saído do epiplo por conta de uma ferida cirúrgica no local) 
Manifestações de alterações
- Queda reprodutiva
- Secreções
- Odor
- AV
- Feridas
- Traumas
Diagnóstico
- Inspeção
- Palpação
- RX (pouco usual)
- US
- Endoscopia
- Citologia
- Cultural e atb
- Espermograma 
- Dificuldade de exposição do pênis: Fimose
· Causas: aumento de volume, neoplasia, traumas.
· O que se faz para o animal expor o pênis / relaxamento do pênis: Acepromazina (tranquilizante), Xilazina ou detomidina. Ou a realização de peles neuronais (bloqueio do nervo pudendo)
· Realização de penectomia (parcial ou total)
- Dificuldade de retrair o pênis: parafimose
· Causas: neo, traumas, aumento de volume, infecções
· Pode se fazer a realização de bandagem enquanto se faz a decisão de tratamento... Tratamento conservador
· Realizações de Penectomia (parcial ou total)
- Neo se da na região do esmegma, mais comum em animais mais velhos e castrados. Tendo regiões de dispegmentação 
Cirurgias do sistema genital masculino
- Orquiectomia
- Criptorquidectomia
- Psotectetomia 
Orquiectomia
 
Complicações: pode ocorrer, mas se torna minimas quanto se faz tudo certinho
Qual a melhor: mais usada é a técnica aberta, pois vocês consegue ver as estruturas que esta emasculando e o testiculo que está retirando.
 
 INDICAÇÕES
PREPARO
- Jejum
- Sedação/ bloqueio anestésico loca/animal em pé
- Animal deitado/ anestesia geral/ bloqueio anestésico local (intra testicular+ pele e subcutâneo)
- Antissepsia
- Faz a incisão (2 cm a raf mediana), uma para o testículo esquerdo e outra para o direito
ABERTA
- abertura da pele + subcutâneo + abertura da túnica vaginal 
- Pega uma tesoura e corta o ligamento próprio (na cauda do epidídimo), a túnica vaginal vai ser puxada para dentro do cremaster
- Pega o esmagulador e esmaga o cordão, pega a lamina e remove o testículo.
- E depois trata como ferida aberta
- Antiinflamtorio (penicilina) e antibiótico 3 a 5 dias e antissipsia local. E soro antitetanico
- Faz a incisão mais ventral do escroto para drena sangue, e líquidos inflamatórios pos op.
FECHADA
- Abertura pele e subcutâneo 
- esmacula em cima da túnica vaginal
- Não vê a estrutura que esta esmaculando 
- Não tem vantagem 
- passa o cordão (transfixação com fio), esmagula o fio/cordão e remove o testículo.
- Usa essa técnica com animais com anel inguinal grande
- Trata como ferida aberta por segunda intenção
P.S: Não se sutura por conta para deixar drenar o liquido inflamatório, coagulo no pos operatório 
Criptorquidismo
- Falha da descida do testículo para a bolsa
- Saber se tem uma cicatriz de orqui no lado contralateral, para saber se não foi castrado de um lado só por falta de paciência.
- Diagnosticar com US inguinal, transabdominal e transretal e palpação inguinal/transretal
- Deve se castrar porquanto pode se tornar neoplásico, tem caráter genética hereditário dominante, comportamento de garanhão exacerbado 
Pp -paraprepucial
Ou pode se fazer a laparoscopial (menos traumático)
Técnicas reprodutivas machos reprodutivos
Preparo rufião
- Rufião: (bovinos, caprinos e ovinos, também podem ser preparados para serem rufiões)
- 
- Interrompem a emissão de espermatozoides
· Deferentectomia = É igual a vasectomia
· São cirurgia menos invasivas, o animal pós cirurgia praticamente tem uma vida normal 
· Vantagem: impossibilidade de fecundação
· Desvantagens: Exteriorização do pênis, pode ocorrer trauma durante a monta, copula e DST
- Impedem a cópula
· Vantagem – Não transmitem DST, menor chance de traumas durante a monta
· Desvantagem – Dor associada á excitação e monta, vida útil como rufião curta (diminuição da libido, por conta da dor, tendo uma vida útil de 6 meses)
· Não é recomendado fazer essas duas técnicas abaixo segundo a lei (desde 2008), mas não é proibido pela lei, recomenda-se fazer técnicas que interrompam a emissão de espermatozoide como a deferentectomia e Epidimectomia
· Desvio lateral do pênis
· Fixação da flexura sigmóide
Deferentectomia(ectomia = ressecção) – não é multiadora
- Remoção parcial de uma porção do ducto deferente
- Igual Vasectomia
Vasectomia
· Decúbito lateral ou dorsal (sedação com Xilazina e contém o animal, para manter o bovino tranquilamente deitado no chão); Anestesia local após tranquilização e contenção, e anestesia local; 2 acessos cirúrgicos ( porque são dois ductos deferente um associado ao testículo esquerdo e outro associado ao testículo direito);
· Incisão de pele vertical (5cm) sobre o cordão espermático (é uma estrutura tubular de 2 a 3 cm), pré escrotal (palpar a estrutura testicular para sentir epidídimo e corsão espermático), cranial ao escroto, colocar o afastador para visualizar melhor as estruturas, fazer a incisão sobre túnica vaginal;
· Palpar e identitificar ducto deferente (consistência firme e bem fino)
· Ligaduras (fio não absorvível, nylon ou polipropileno) e ressecção (5cm para impedir que o animal volte a ser fertil) de porção do ducto deferente (vas deferens); demorrafia, não é necessário fechar a tunica vaginal por cima, porém caso queira, pode sim (vai de conduta medica de cada profissional), pode ser fechada com um padrão simples e continuo, com um fio delicado. Mas pode simplesmente só fechar a pele
· Pós Op: Antibioticoterapia por 5 dias e espermograma (3 semanas depois da cirurgia, para ver se tem a presença de espermatozóides ou não, no ejaculado desse animal, faz após três semanas porque as vezes alguns espermatozoides podem ter passado pelo ducto deferente e estão acumulados e na hora do ejaculado pode notar espermatozoides, mas após de três semanas não é para ter mais espermatozoides), ver como ele fica nos primeiros dias (se tem febre ou não, dor ou não, se está se alimentando bem, se já está tendo vida normal)
OBS: Não é uma cirurgia multiladora, porque está retirando um segmento do ducto deferente, impedindo a passagem dos espermatozoides, o animal vai consegui copular normalmente e, pode transmitir doenças sexualmente transmissíveis.
Epididimectomia (caudal), não é multiladora
- Ressecção parcial de caudal do epidídimo
- Anestesia local após tranquilização (não precisa de anestesia geral), 
- Animal em posição quadrupedal (usar tronco de contenção se não tiver, pode fazer com o animal em decúbito lateral ou dorso lateral)
- Palpar para sentir a caudado epidídimo e segura o testiculo e faz a incisão de pele e de túnica vaginal na região ventral do escroto (bem em cima da cauda do epidídimo), dissecção da cauda do epidídimo, para separar ele do corpo do epidídimo (divulsão)
- Fazer uma ligadura e ressecção da cauda do epidídimo, pode fazer a túnica vaginal (porque cicatriza sozinha, ou pode suturar quando o animal é muito grande), mas não é obrigatório, para fechar a pele usa sutura interrompida (ou ponto simples separado ou wolff) para não ter o risco de soltar todo os pontos
- Dermorrafia; ATB 5 dias e espermograma depois de 3 semanas
Obs: A posição da cauda de epidídimo muda de espécie para espécie
Fixação de Flexura sigmoide (mutiladora)
- Flexura sigmoide = S peniano, região do pênis do animal, que é como se tivesse uma curvatura e na hora que o animal expões o pênis, essa curvatura se desfaz. Quando faz a fixação do S peniano impede o animal de expor o pênis.
· Anestesia: Local e tranquilização
· Decubito dorsal ou lateral
· Antes de fazer a incisão, palpar para localizar a flexura sigmoide e depois incisão caudal ao escroto: 5 a 10 cm (depende do tamanho do animal)
· Localização do pênis e flexura sigmoide (divulsionado e traciona a flexura sigmoide e exteriorizar ela)
· Suturas fixando (fio absorvível ou fio não absorvível, a sutura interrompida/wolff/sultan para não abrir todos os pontos juntos caso isso ocorra) a flexura sigmoide e assim o animal não tem mais exteriozação peniana
Desvio Lateral do Pênis e Prepúcio (multiladora)
- É uma cirurgia bem cruenta, geralmente no pós operatório o animal tem muita dor.
- Essa técnica abre um novo caminho para a passagem do pênis
· 6 – 12 meses (evitar fazer em animais muitos novos porque ele ainda estão crescendo e como nessa técninca abre um novo caminho para o pênis, as vezes tem eu fazer um acerto na cirurgia mais tarde, porque o espaço que foi deixado não foi o ideal, por isso esperar até o animal fazer um ano de idade);
· Anestesia: local e tranquilização;
· Decúbito lateral ou dorsal;
· Remoção de um círculo de pele (8cm) onde será o futuro
· Prepúcio-desvio de 30° a 45° (porque se não tem animais que mesmo assim conseguem copular)
· Fechamento do orifício prepucial (sutura) ou sonda o animal para não ter o extravassamento de urina durante a cirurgia e incisão circular ao redor do prepúcio prolongada pela linha média, divulsionar o subcutâneo até consegui fazer uma dissecção do pênis;
· Dissecção e hemostasia até porção distal da flexura sigmoide
· Abertura de túnel SC a partir do futuro orifício 
· Cobertura do pênis (com luva/ compressa estéril para não causar le~são/ inflamação peniana) e tração pelo túnel
· Sutura interrompida na linha média e novo prepúcio;
· Pode colocar dreno por ficar com muito espaço morto (que pode causar bastante edema)
· Pós operatorio pode até fazer corticoide por um dia
- Ao invés de fazer a abertura de túnel no subcutâneo pode reabeter a pele (através de duas incisões), porém a desvantagem é que vai dar inflamar mais e vai causar mais edema no pós operatório.
Orquiectomia (castração)
- Indicações:
· Manejo para criação (pastagens, qualidade da carne, casos vai deixar vários machos juntos)
· Criptorquidia
· Orquites recorrentes
- Técnica fechada:
· Sem abertura da túnica vaginal (é totalmente indicada). Mas também pode se fazer a abertura, escolhe uma ou outra pode ser por escolha pessoal, e como a manipulação da túnica vaginal o animal sente mais, opta-se por fazer a técnica fechada porque as vezes a anestesia local o animal ainda está sentindo, então faz a fachada porque manipula menos o animal.
· Baixas chances de hemorragia porque a estrutura vascular é muito menos desenvolvida, bem diferente de um equino.
- Preparo: Jejum, sedação, anestesia local
- Técnica cirúrgica:
· Incisão circular (do segmento distal), seguida de secção cutânea;
· Divulsão do SC ao redor dos testículos sem a abertura da túnica vaginal
- Técnica fechada
· Transfixação ou ligadura do funículo espermático + ducto deferente recobertos pela túnica;
· Segurar e fazer a secção distal á hemostasia definitiva (para assim ele não entrar na cavidade), e observa se a hemostasia definitiva (para assim ele não entra na cavidade), e observa- se a hemostasia foi efetiva
- Pós operatório: SEMPRE cicatriza por segunda intenção, porque se dar ponto cria muito espaço morto/edema/acumulo de exsudato, tem animal que criar infecções depois, tem animal que não consegue expor o pênis depois, o prepúcio fica inflamado 
· Fazer curativo local, antibiótico, anti inflamatório
Postectomia parcial/circuncisão (equinos) – 14.04.21
- Postectomia (circuncisão): remoção do prepúcio
· Usado em caso de fimose, neoplasia (em neo que não tenha invasão do corpo do pênis, sem caráter infiltrativo, ou seja, que seja somente no prepúcio), cicatrizes pós trauma (lesão traumática – anel cicatricial), habronemose.
· Orquiectomia é indicada pois no pós operatório o animal pode apresentar ereção, levando a perda da sutura do procedimento cirúrgico
· Acepromazina, xilazina ou adetomidina estimulam a ereção no equino.
- Cirurgia: Faz-se a incisão somente de pele com a lâmina do bisturi ao redor do local da lesão, para remoção (incisão 360° cranial e caudal a formação, pegando toda a volta peniana)
· Após, se faz uma incisão horizontal na lateral, para entrar com a tesoura e divulsionar o tecido (descolar a pele ao redor do pênis), para facilitar a aproximação. Tracionando as extremidades cranial e caudal incisionadas, para união de ambas.
· Após a aproximação, faz-se primeiro uma sutura no subcutâneo com fio absorvível, com pontos simples separados. Depois se sutura a pele com pele, com fio absorvível e pontos simples separados tambémPenectomia
- Remoção do pênis (parciais ou totais- em blocos)
· Total em bloco: corpo do pênis inteiro, prepúcio e linfonodos regionais. O animal urina por nova abertura (uretrostomia) feita na região do períneo = uretrostomia perineal
· Quando houver aumento dos linfonodos
· Comprometimento do corpo do pênis
· Parcial: Indicada para lesão somente em glande
· Indicações: Neoplasia (com caráter infiltrativo), traumas (que não se resolveram de maneira conservativa), habronemoses (que invadem o corpo do pênis)
- Cirurgia PARCIAL: o animal é colocado em decúbito dorsal, realiza-se o garrote na base do pênis e sondagem uretral. Após isso é feita uma incisão em forma de triângulo na porção ventral do pênis (incisão de pele e subcutâneo), removendo essa estrutura cortada. Levando a exposição da uretra, preenchida pela sonda uretral. 
· Com a lâmina do bisturi, divide-se a uretra no meio (uma parte do lado esquerdo, outra do direito), após a abertura sutura-se a parte do lado esquerdo e a do lado direito, em seus respectivos lados (laterais do pênis). Pega-se lamina de bisturi novamente e secciona a porção cranial do pênis, removendo a neoplasia (parte da glande). Não pode soltar o garrote antes de terminar a cirurgia, precisa antes fechar o corpo cavernoso.
· O Corpo cavernoso será fechado com suturas (túnicas albugínea com túnica albugínea), ao tracionar os fios de sutura, se fecha o corpo cavernoso. Após, puxar a pele remanescente, tracionando por cima, e suturando na uretra.
· A sutura do corpo cavernoso é com fio absorvível, e a da pele com fio não absorvível.
- Cirurgia TOTAL EM BLOCO: Tricotomia, antissepsia. Traciona o corpo do pênis para fora (expostos), e fazer uma incisão elíptica de pele e subcutâneo. A pós a incisão, se divulssiona até chegar nos linfonodos inguinais (que são muito vascularizados, deve se fazer a ligadura dos vasos), removendo pênis, prepúcio e linfonodos regionais.
· Após a remoção se faz o fechamento do subcutâneo, e o fechamento de pele. A uretrostomia perineal deve ser feita antes de remover todo o corpo peniano ou após a remoção do corpo do pênis, não esquecer de manter a sonda uretral para localização da uretra na região do períneo. Ao localizar deixa ela fechada e faz a incisão bem no meio (como na penectomia anterior), suturando nas laterais.
Traqueostomia (Ruminantes)
- Procedimento emergencial ou eletivo (quando o estimulo cirúrgico pode causar asfixia no pós operatório imediato, o animal já com a traqueo para a mesa de cirurgia)
- Novo trajeto para o ar inspirado
- Controle da contaminação:
· Procedimento eletivo
· Asfixia
- É uma técnica onde geralmente não dá tempo de realizar os procedimentos de antissepsia corretamente.
- Permitir a comunicação do lúmen traqueal com o meio ambiente
- O acidente ofídico é uma das principais causas de asfixia (geralmente o equino é mordido pela cobra na cabeça ou pescoço)
- Fechamento de glote é a reação pelo que aconteceu 
- Na obstrução esofágica a traqueo pode ser cogitada também
- Tecnica cirúrgica:
· Animal em posição quadrupedal ou em decúbito dorsal
· Área: Transição entre o terço cranial e o terço médio traqueal
· Tricotomia, antissepsia e anestesia local
· Incisão de pele e subcutâneo sobre a linha medial ventral (10 cm)
· Dissecção dos mm. Esternohioideos, e exposição dos anéis traqueais (1/3 á ½ da circunferência da traqueia). Atenção: Pinçar o segmento traqueal excisado (para que o fragmento não entre no lumen traqueal)
· Colocação do traqueotubo
· Ressecção de pequenos segmentos dos anéis traqueais adjacentes, criando abertura elíptica
- Não soltar a musculatura antes de colocar o traqueotubo pois vai fechar
- Em animais jovens, se faz apenas um meio círculo, já é abertura suficiente para permitir uma boa ventilação
- Pós operatório:
· Após a realização de procedimentos emergenciais: Tricotomia, antissepsia (pois não deu tempo antes)
· Antibióticos não são obrigatórios, pois já é uma cirurgia contaminada, porque o sistema respiratório já é contaminado.
· Caso o animal já esteja tomando antibiótico, ou tenha exceções necessárias pode administrar
· Limpeza da ferida
· Limpeza da traqueotubo e desinfecção
- Traqueostomia é um procedimento em sua grande maioria dos casos temporário, em casos permanentes se sutura a mucosa da traqueia na pele.
- O tempo de duração da traqueostomia depende do pós operatório, mas antes de retirar o traqueotubo, se faz um teste no dia da retirada, tampando o traqueotubo, para induzir o animal a respirar pela cavidade nasal.
- Não se faz sutura na região, pois é muito contaminada. Se cicatriza por segunda intenção. Mantém com curativo e limpeza diária.
Genital feminino 28.04.2021
Alterações comuns
- Prolapsos (vaginal/cervical/uterino) 
*Menos comum nas éguas e mais comum em bovinos e ovinos (e um pouquinho menos comum em caprinos)
- Distocias 
- Neoplasias (ovarianas) – Neoplasia mais comum das células da granulosa com prognóstico bom, tem também casos de teratomas e leiomiomas
- Queda reprodutiva (não apresenta Cio ou Cio infértil)
- Feridas/ Traumas (lacerações e fistulas retovaginais)
- Secreções/Odor 
- Ruídos (Pneumovagina – ar que adentra o vestíbulo vaginal. Urovaginal -acumulo de urina)
Anatomia
- Vulva
- Vestíbulo vaginal
- Vagina
- Cervix
- Utero
- ovários 
Diagnóstico
- Inspeção
- Palpação
- Métodos semiotécnicos
- Exames complementares
· Citologia
· Cultura e antibiograma
· US- Para avaliar corpo do útero, ovários, trompas
· Exames hormonais 
Alterações operáveis
- Pneumovagina
- Urovagina
- Lacerações
· Primeiro grau
· Segundo grau
· Terceiro Grau
- Neoplasias Ovarianas
- Prolapso Uterino
- Torção uterina
- Distocia
· Manobras obstétricas
· Cesáreas
· Fetotomia
Pneumovagina
- A pneumovagina é originada pelo fechamento defeituoso dos lábios da vulva como resultado de uma má-conformação ou traumatismo.
- As éguas que têm os lábios da vulva inclinadas em direção ao ânus são propensas a ter vaginite, cervicite, metrite, e infertilidade, devido a contaminação pelo material aspirado através da vulva.
- Éguas velhas, magras e debilitadas com ânus são mais propensas à pneumovagina. 
- Os traumatismos da reprodução e os traumatismos do parto também poderão originar a pneumovagina pela deformidade da pele e mucosa dos lábios, resultando num lacre defeituoso.
- Inflamação crônica
- Infertilidade
- Aspiração de ar (ruído)
- Conformação perineal ruim
- Comum no estro
- A operação da pneumovagina nas éguas é feita para evitar a aspiração involuntária de ar no interior da vagina. 
Instrumentação e preparo 
- Caslick
· É ralizada sob anestesia local pela infiltração direta na borda labial vulvar.
· Antes da cirurgia as fezes devem ser manualmente retiradas do reto, e o rabo precisa ser enfaixado e preso para fora do campo cirúrgico.
-Usando tesoura para tecido, o cirurgião remove uma faixa de mucosa de aproxidamente 3mm de largura de cada lábio vulvar. Para que seja mais fácil aparar o tecido, um par de pinças de polegar é empregado para agarra a faixa do tecido para aplicar a pressão na direção inferior alargando a área.
- Cuidado com a remoção tecidual excessiva
- Remover sutura 10-12 dias
- Urovagina
· A retenção urinaria é mais comumente encontrada nas éguas velhas e multíparas, que desenvolveram vaginas afundadas.
· A parede da ventral da vagina inclina-se na direção crânio-ventral e o líquido uterino e a urina acumulam-se no fórnix da vagina ao redor do cérvix.
- E a vida reprodutiva?
- Episioplastia/ Reconstrução perineal
- UROVAGINA – uretroplastia
· A intensão desta operação é a promoção da evacuação caudal da urina e impedir que fique retida na vagina.
Cirurgias Genitais em Ruminantes Fêmeas
Introdução
- Prolapso Vaginal = Procidência da Parede vaginal através da vulva podendo estar associado à cérvix (prolapso cérvico vaginal) e útero (prolapso uterino)
- Bovinos, ovinos e caprinos (menos frequência em caprinos)
- Crescente aumento de incidência, inclusive em não gestantes; Raças brahman e nelore
- Afecção progressiva; recidivante
- Fator determinante em gestantes· Relaxamento dos ligamentos pélvicos e perineais (estrógeno e edema)
- Fatores Predisponentes (afecção Multifatorial)
· Fêmeas prenhes ou idosas/Pluríparas
· Piso do estabulo excessivamente inclinado
· Decúbito e sedentarismo (pressão intrapélvica)
· Disturbios hormonais/Cistos ovarianos/alimentar
· Obesidade (tecidos conectivos perivaginais)
· Traumas e inflamações na região da vulva e do reto
· Tenesmo
· Predisposição hereditária/racial
Classificação
- Severidade e duração do processo
- Grau I: envolve apenas o assoalho vaginal e ocorre apenas em decúbito inflamação e disúria
- Grau II: Protusão vaginal contínua, independente do posicionamento
- Grau III: O prolapso também envolve a cérvix, com exteriorização constante
- Grau IV: Extensa necrose causada pela exposição crônica da mucosa vaginal e cervical, complicações sistêmicas (peritonite), desenvolvimento de aderência, baixas chances de sobrevivência fetal
Sinais Clínicos
- Exposição tecidual através da rima vulvar, edema, congestão e desvitalização do tecido prolapsado
- Disúria e retenção urinária
- Inquietação
- Prolapso retal secundário á tenesmo
- Vulvite, vaginite, cervicite
- Aborto e morte fetal
Diagnóstico
- Inspeção direta (meato urinário)
- Palpação retal -> Viabilidade fetal e localização da bexiga
- Ultrassonografia transretal
Tratamento
- Limpeza, hidratação e redução (soro gelado +2% PVPI, glicerina, açúcar, nitrofurazona)
- Grau I: lImpeza
- Sutrua Perivulvar (estreitamento vulvar)
· Caslick; Buhner; Flessa
· Epidural intercoccígea
· Gestantes 
· Recidivas
- Grau IV: Vaginectomia parcial (colpoplastia)
- Fixação Interna: Vaginopexia; Cervicopexia
Tratamento
- Vaginopexia Dorsal
· Fixação da Vagina na parede dorsal da cavidade pélvica
· Evita recidivas
· Epidural + Bloqueio local, posicionamento de espéculo vaginal no reto (bolsa de fumo)
· Acesso transvaginal e 2 acessos percutâneos ( 5 cm borda lateral VS)
· Abraçadeira de Nylon por 90 dias
- Cervicopexia
· Epidural; L invertido 
· Laparotomia esquerda + acesso transvaginal 
· Fixação da cérvix no tendão pré púbico
Pós operatório 
- Antimicrobiano Sistêmico
- AINEs
- Curativo local
- Gestantes: Acompanhamento e retirar fixação externa antes do parto
Laparotomia e Celiotomias em ruminantes -05.05.2021
- Celiotomia: Abertura da cavidade abdominal (independentemente de onde for)
· Celiotomia pela linha ventral (linha alba)
- Laparotomia: abertura da cavidade abdominal pelo flanco
· Direita ou esquerda
· Esquerdo: rumem, reticulo (se acessa através de uma ruminotomia – faz a incisão sobre o rumen e retira todo o conteúdo dele, assim consegue se progredir com a mão para chegar até o reticulo)
· Laparo é mais utilizada, por possibilitar resolver a maioria das afecções
- Laparotomia é preferencial nos ruminantes
- Reticulopericardite: Corpo estranho metálico que perfurou a parede do reticulo, passou pelo diafragma e acometeu o pericárdio
- Reticuloperitonite: Peritonite causada por uma lesão na parede do reticulo, levando a contaminação da cavidade abdominal
- Cesariana e acesso a cérvix faz-se pelo lado esquerdo, pois é do lado direito está o intestino delgado ocupando o espaço antes do útero, no lado esquerdo é necessário deslocar somente o rumen (menos estruturas para atrapalharem a manipulação)
- Omento maior = Tecido que recobre boa parte do rumen
- Um problema digestório pode causar peritonite. 
Ex: Perfuração da parede reticular
- Colon e abomaso para ser acessado também é do lado direito
- Abomaso não tem a cobertura do omento
- No intestino os ruminantes tem as voltas centrípetas e centrifugas (giros). Cobertos pelo omento
Indicações laparotomias
- Laparatomia esquerda: DAE – Deslocamento do abomaso á esquerda (abomasopexia), rumenotomias, reticuloperitonites traumáticas; cesarianas 
- Laparatomia direita: exploratória, DAE e DAD – deslocamento do abomaso á direita (abomasopexia, piloropexia e omentopexia); intestino delgado e intestino grosso
- Celiotomia ventral: Explorar e exteriorizar alças intestinais, cesarianas; DAED ou DAD (abomasopexia)
- No deslocamento do abomaso se precisa fixar (fazer uma pexia – sutura ele na parede ventral abdominal) após reposicionar
· Pode ser fixada o piloro ou omento na parede abdominal também 
Vantangens
 - Laparatomia: menor risco e custo anestésico (faz o bloqueio locorengional com sedativos); não há necessidade de jejum prévio; sem recuperação anestésica 
- Celiotomia ventral: melhor acesso e exteriorização dos ID e IG, sem risco de mudança de decúbito ou acidentes no tronco
Preparo pré-cirurgico
- Restaurar equilíbrio hidrolítico (fluidoterapia); Rumenocentese (punção do rumen, pode ser realizada com cateter); analgesia (opioide tem perda de peristaltismo, utilizado nos primeiros 3 dias pós, depois troca) sondagem rumenal
- Laparatomia
· Analgesia paraventral/L invertido (Epidural) – Anestesia locoregional
· Faz um cordão anestésico na linha horizontal e vertical do L invertido, para bloqueio locoregional
· Tricotomia e limpeza da área de 30cm ao redor do local de incisão 
- Incisão cirúrgica – Laparotomia: usadas do lado esquerdo, lado direito usa-se a perpendicular alta
1- Paracostal
2- Perpendicular alta (mais usada)
3- Perpendicular baixa (usada para cesariana – para quando a vaca está em trabalho de parto deitada) – Em medica 40 cm de incisão
4- Obliqua (usada para cesariana – usada quando a vaca está em trabalho de parto e em pé [ quadrupedal]) – Em média 40 cm de incisão
- O tamanho da incisão depende do objetivo e do tamanho do animal que está manejando
Laparatomia
- Incisão da pele: 10-25 cm
- Hemostasia
- Divulsão do subcutâneo
- Incisão 3mm: camadas musculares
· Obliquo abdominal externo
· Obliquo abdominal interno
· Abdominal Transverso
- Incisão do peritônio (peritônio tem coloração esbranquiçada, cuidado ao incisionar para não perfurar o rumen)
- Laparorrafia (aproximação da musculatura e fechamento)
· 3 Planos de suturua:
· Peritônio + mm abdominal transverso: ponto simples continuo ou sultan (em x)
· Musculo obliquo abdominal interno e externo + subcutâneo: ponto simples continuo ou sultan (ancorado no plano anterior – a vantagem é diminuirá o espaço morto, diminuindo o risco de problemas de cicatrização, pois quanto o maior o espaço morto mais liquido/secreção, formação de seroma). A ancoragem será a cada 3-4 pontos
· Pele: pss, wolff
- AGRAFF: grampos de pele que substituem a sutura.
	Vantagem: Muito mais rápido do que a sutura. 
	Desvantagem: Deve se ter o alicate especifico para retirar depois e causa eversão dos 		bordos, podendo ocasionar infecção, miiase, etc
- Pode ocorrer deiscência de pontos como qualquer outro animal
- Celiotomia ventral: Acesso
1- Paramediana: paralela a linha media
2- Paramamaria: Dorsal a veia mamária
· Os dois acessos podem ser usados para cesariana, explorar o ID...
· Quando se faz um acesso paramediano corta-se o musculo reto abdominal ao meio, levando a maior dificuldade de cicatrização 
· Evita-se a linha media por causa da vascularização 
· Padrão de sutura simples continua ou interrompida
Rumenotomia
- Procedimento de abdômen mais frequentes em ruminantes
- Indicações:
· Dilatações rumenais: não responsivas ao tratamento conservativo: retirar/extrair conteúdo ruminal -> rumenotomia
· Timpanismo (espumoso)
· Alcalose ruminal severa
· Empanzinamento
- Corpo estranho: indigestão traumáticas -> acesso ao reticulo -> rumentomia
· Reticulite simples
· Reticulo peritonite
· Reticulo perciardite
Obs: Indigestão vagal – dilata o rumen, o que pode ser confundido com timpanismo
Tecninca cirúrgica
· Laparatomia esquerda
· Sutura de ancoragem temporária (fixação da serosa rumenal à pele – pontos simples continuo); ou
· Extra – peritonialização do rúmen, como essas duas suturas são temporárias, tanto faz o fio que vai usar, só usa fio estéril, o padrão de sutura também tanto faz
· Incisão longitudinal do rúmen com bisturi/tesoura
Obs.: Ancoragem do rúmen é feita para não cair conteúdo dentro da cavidade abdominal
Ancoragem temporária
- Passa a agulha pela pele e na serosa, nãoprecisa ir até o lúmen do rúmen, e faz o padrão de sutura escolhido. (wolff, simples continuo, tanto faz).
Obs.: Caso não queira usar a ancoragem temporária, pode usar um afastador (chamado de porta retrato), mas é mais agressivo para parede do rúmen; Ou bastidor de plástico, mas a desvantagem é que ele pode sair do lugar, e pode cair conteúdo dentro da cavidade abdominal;
 Extra- Peritonialização
- Sutura entre o peritônio e a serosa (pode fazer sero muscular) ruminal.
- Essa técnica, é definitiva, vai criar uma aderência com o passar do tempo, e não prejudica a função do tempo.
- Essa técnica também é uma escolha do cirurgião.
- É errado falar que está fazendo essa técnica para evitar um deslocamento/torção do rúmen
-Técnica Cirúrgica: usado para:
· Drenagem do conteúdo ruminal
· Exploração intraluminal (musculatura ruminal e reticular)
· Extração de Corpo estranho
- Depois faz a:
· Rumenorrafia (fechamento do rúmen):
· Dois planos, sempre o segundo plano invaginante para evitar o extravasamento de conteúdo (pode ser o Cushing), o primeiro plano pode ser ponto simples contínuo
- Por último:
· Laparorrafia (fechamento da cavidade abdominal)
Deslocamento de abomaso
Introdução
- Etiologia similar com diferentes sintomas:
· Deslocamento do abomaso à esquerda (DAE)
· Dilatação e deslocamento do abomaso à direita (DAD)
· Vôlvulo abomasal - geralmente é uma evolução do DAD
· DAE (80% dos casos); DAD associada aos vôlvulos;
· Distopia abomasal de alta incidência
· Vacas leiteiras, grande profundidade abdominal
· Puerpério: pós parto (DAE), uma vaca que acabou de parir tem mais chance do deslocamento do abomaso por conta da involução uterina;
· Hipomotilidade abomasal;
- Fazer a palpação retal pode me ajudar a perceber que o rúmen está deslocado para o meio do abdômen, e que está sentindo uma estrutura no local do rumen que é o abomaso.
Sinais Clínicos e Exame Físico
- Anorexia, recusam concentrado (cetose- hálito com cheiro de acetona), fezes escassas ou ausentes;
- Hipomotilidade/Atonia rumenal
- Distensão abdominal:
· Dorsal esquerda = DAE – aumento de volume do lado esquerdo
· Dorsal direita = DAD - aumento de volume do lado direito
- Percussão auscultatória - Percute enquanto ausculta, acaba sendo especifico para o deslocamento do abomaso a esquerda, porque na hora que executa esse exame, escuta um ruido chamado de timbre metálico/ pingue;
- Queda da produção leiteira; arqueamento de coluna
- Perda de status corporal gradual; prostração; apatia
- Taquicardia, taquipneia, mucosas hipocoradas ou congestas, desidratação; morte súbita;
 Omentopexia; Piloropexia
- Laparotomia direita (Acesso perpendicular alto/ paracostal)
- Explorar cavidade
- Drenagem gasosa (Se o abomaso estiver deslocado para lado direito, geralmente quando faz isso, o abomaso já volta para o local normal dele, e lembrar que sempre tem que fixar depois, pela omentopexia ou piloropexia)
- Reposicionamento abomasal
- Identificação duodeno, mesoduodeno, piloro e prega espessa omento maior
- Piloropexia – traciona o piloro até o acesso da cavidade, e sutura ele no acesso que foi aberto, depois garantindo que não vai ter recidiva;
Obs.: Se só reposicionar tem 90% de recidiva
- Omentopexia- sente onde o omento é mais fixo, traciona essa porção do omento e suturar junto ao peritônio com o musculo abdominal transverso (pode fazer ponto simples continuo, ou ponto simples interrompido), usa fio absorvível (poliglactina, poliglecaprone, categut cromado, porque tem maior tempo de degradação tamanho 1 ou 2);
Abomasopexia
- Laparotomia Direita ou esquerda (para o lado que ele está deslocado)
- Sucção conteúdo abomasal
- Curvatura maior do abomaso = sutura festonada contínua da 10 cm;
- Fio absorvível (Poliglactina, Polglecaprone, Categut Cromado), tamanho 1 e 2
- Reposicionamento abomasal
- Progressão ventral com agulha ocultac(para não perfura o intestino do animal); perfurar parede abdominal; manutenção ancoragem por 4 semanas;
Técnica Cirúrgicas:
- Fechadas:
· Toggle (reposicionar o abomaso sem abrir acavidade abdominal, animal anestesiado, funciona mais quando o abomaso não está muito distendido, e é feito um rolamento do animal e é confirmado através de um ultrassom se o abomaso está no local, a vantagem é que não abre o animal) e Sutura fechada
- Abertas:
· Animal em pé:
· Flanco esquerdo - faz a abomasopexia
· Flanco direito - faz omentopexia ou piloropexia ou abomasopexia
· Decúbito dorsal:
· Paramediana ventral abomasopexia
 Pós operatório (rumenotomia; omentopexia; abomasopexia)
- Antimicrobiano sistêmico
- AINES (não fazer uso exacerbado, por esses animais tem tendencia a ter ulcera de abomaso, diminui a produção de muco, altera o processo cicatricial), faz só no primeiro e segundo dia, muda para dipirona.
- Curativo local
- Acompanhamento clínico, fluidoterapia; transfaunação de liquido ruminal
Complicações: peritonites, estenose funcional (oclusão lúmen piloro), recidiva omentopexia (faz ultrassom para confirmar, mas depois que houve aderência de pele não vai ocorrer mais recidiva), deiscência sutura de pele.
Celiotomia e laparotomia nos grandes animais. 12.05.21
- Celiotomia= Incisão na cavidade celomática, abertura da cavidade abdominal
- A laparotomia é comumente executada para objetivos exploratórios quando o diagnostico clinico ainda é incerto, ou para finalidade específica, quando o diagnostico clinico já foi feito.
· Média ventral: Pela linha alba
· Estruturas incisadas:
· Pele
· Subcutâneo
· Linha alba
· Peritônio 
· Paramediana: Lateral a linha média ventral 
· Incisões:
· Pele
· Subcutâneo
· Divulsiona Fáscia do musculo reto do abdômen
· Parainguinal
· Inguinal
· Paraprepucial
· Todas com o animal anestesia geral e em decúbito dorsal
· Estruturas incisadas:
· Pele
· Subcutâneo
· Linha alba
· Peritônio 
- Laparotomia: Abertura da cavidade abdominal pelo flanco
· Pode trabalhar com animal em pé
· Precisa de sedação e de bloqueio anestésico local (lidocaína)
· Precisa do Diagnostico para poder fazer a cirurgia pelo flanco, e saber se é possível de resolver o problema pelo flanco.
· Indicações:
· Enterólito no colon menor
· Ovarioctemia
· Torção uterina
· Encarceramento inguino escrotal
· Estruturas incisadas 
· Pele
· Subcutâneo 
· Musculo (obliquo externo, obliquio abdominal interno, obliquo transverso abdominal)
Quais indicações 
- Exploração
- Geniturinário: bexiga, útero, ovários, testículos ectópicos
- Gastrointestinal: Deslocamento, torções, obstruções
Cuidados pré operatórios
- Equilíbrio hídrico eletrolítico
· Choque
- Descompensassão/controle de dor
- Diagnostico/acesso cirúrgico
- Tricotomia/limpeza
- Limpeza dos cascos e boca
- Proteção de cascos
- sondage uretral/fechamento do prepúcio
- Tricotomia a antissepsia amplas
Celeiotomias
- Mediana ventral 
· Pré umbilical
· Retro umbilical
· Pré retro umbilica
- Pramediana (incisão de 20 a 40cm)
- Inguinal: cranial ao anel inguinal e menores
- Flanco
· Perpendicular
· Oblíqua
· Paracostal
- Paramamária
· Dorsal à veia mamária
Mediana ventral
- Incisão de pele, subcutâneo, linha alba e peritônio 
- 30 a 40cm de comprimento
- Indicicação: para exploração de quadros de cólicas e para exteriorização do seco (quadros de compactação)
- Fechamento da linha alba (Sultan interrompido com ponto simples separado – entre os sultan) 
- Sutura de subcutâneo com fio absorvível 
- Sutura de pele com fio inabsorvível 
 - Sutura uma proteção/Gase envolta da sutura da cirurgia
Complicações
- Infecção da ferida cirúrgica 
- Periotonite
- Aderência intra abdominal – manipulação exacerbada, contaminação, corpo estranho, lesão da camada serosa 
- Hernia incisional 
- Laminite
Paramediana
- 20 a 25 cm de comprimento
- + ou – 10 cm lateral á linha média ventral lateral
- Pele, subcutâneo, fáscia do musculo reto abdominal, divulsão do musculo reto abdominal, peritônio
· Não sutura nem peritônio e nem o musculo reto só a fáscia
- Mais sangramento e cicatrização mais rápida (incisão menor e maior aporte sanguíneo)
- Indicação: quando eu tenho que operar novamente em curto espaço detempo (fez pela linha média primeiro) -, testículo ectópico, ovarioctomia 
Laparotomia
 limitações 
- Preciso do diagnóstico previamente formado
- Indicações pelo flanco:
· Ovariectomia, torções uterinas, algumas síndromes de cólica, testículo ectópico
- Determinação do lado do acesso
- Dificuldade para exploração abdominal
- Limitaçao para exteriorização de alças intestinais 
Vantagens
- Menor custo do procedimento 
- Menor risco anestésico 
- Ausência da recuperação da anestesia geral
- Menor influência dos fármacos anestésicos sobre a motilidade intestinal
Risco
- O paciente pode pular o tronco- acidentes no tronco de contenção
- Queda durante o procedimento
- Necessidade de nova celiotomia (mediana Ventral)
- Incisão de pele e subcutâneo, quando eu visualizo o musculo oblíquo externo eu escolho se quero incisional ou divulsionar, o interno e transverso eu divulsiono.
Cirurgias intestinais
- Enterotomia = Abertura da alça intestinal
· Indicações(para processo obstrutivos): Entrólitos, corpo estranho (pouco suscetível), Bolos verminóticos, compactações/ingesta (mais comuns) 
· Os processos obstrutivos não tem lesão primaria
· Após esvaziamento da alça, Fechamento da alça intestinal com sutura (enterorrafia)
- Enterectomias = Remoção de uma alça intestinal
· Indicações: Intussuscepções, neoplasia, torções, vólvulos, encarceramentos.
· Aqui tenho lesão obstrução/vascular primaria 
· Como decide se faz enterectomia: após processos estrangulativos se avalia se houve necrose (colaração, textura, fragilidade da parede, expressura, motilidade, Temperatura)
· Baseados em fatores que indiquem a viabilidade intestinal
· Precisa manter o fluxo patente então após a enterectomia eu faço a junção de dois segmentos (enteroanastomose), pra que o transito intestinal seja mantido.
Possibilidades
- Enterotomia: abertura intestinal
- Enterorrafia: sutura da alça intestinal
- Enterectomia: Ressecção de segmento intestinal
- Enteroanastomose: Junção de dois segmentos intestinais
 
- Todos esses critérios são avaliados depois do processo
- No intestino delgado se estiver rósea é porque esta viável, enegrecida e roxa não está viável
· No grosso ele demora para poder demostrar a verdadeira coloração, então não se usa muito a coloração no grosso, delgado é confiável.
Sutura
- Materiais de Sutura (sutura com fio absorvível- Polyglactina 910 2.0)
- Padrões de sutura (sutura dupla camada – 1° plano sutura ponto simples continuo somente na mucosa e 2° plano invaginante seromuscular)
- Preparo: Exteriorizar o máximo a alça intestinal, proteger a cavidade, manipula adequadamente, umedecer com solução fisiológica 
- Procedimento /técnicas 
- Aderências: ocorre por conta de manipulação exacerbada, contaminação, inflamação, fios expostos, lesão da serosa
Enterotomia
- Isolomaneto do segmento intestinal
- Paralela ao eixo longo intestinal
· Região anti mesentérica
- Tamanho da incisão 
- Lavagem intestinal/remoção de corpo estranhos os vermes 
 (incisão)
Enterorrafia
- 
Entetectomia/enteroanastomose
- Diferentes técnicas de acordo com a região intestinal
- Enterectomia deve ser realizada de orma compatível com a enteroanastomose
- Regiões aos troncos vasculares
- Isolamento da região: Preparo semelhante
· Precisa de ligadura dos vasos 
· Coprostase 
- Sutura: 1°plano somente mucosa ponto simples continuo fio absorvível 
2° plano seromuscular invaginante fio absorvível 
Sutura 360°, e fechamento do mesentérico também 
- Anastomose termino terminal: jejujo jejunal e jejuno ilíaca 
COMPLICAÇÕES PÓS LAPAROTOMIA NOS EQUINOS 19.05.2021
Complicações da celiotomia choque/endotoxia
-Reação alérgica traumática/ Complicações da anestesia 
- Aderências 
- Peritonite
- Laminite
- Complicações de ferida cirúrgica
- Colite
- Ileus
- Tromboflebite
Complicações a curto prazo
- 10 a 15 dias pos cirurgia
- Complicações anestésicas 
· Miosite e lesão/compressão de nervo = relacionadas a mal posicionamento na mesa
· Reação alérgica conturbada
- Complicações da ferida cirúrgica 
· Infecção
· Inflamação/dor
· Deiscencia
· Eventração
· Evisceração
· Evita: pouca tensão, bordos regulares, tricotomia, antissepsia adequada, escolha de material e padrão de sutura adequado, cuidado com tempo cirúrgico, hemostasia, contaminação
· Fazer: aplicação de fármacos antiflamatorios e antibióticos, uso de bandagens 
- Peritomite
· Fazer antiinflamtorio e antibiótico antes
· Menor manipulação possível
· Encaminhamento o quanto antes
· Evitar contaminação 
· Manter alças sempre hidratadas 
· Recobrimento da cavidade protegida, pano de campo na área que não está usando
- Colite
· Vários fatores podem desencadear a colite
· Saber a origem da colite para trata-la 
· Uso indiscriminado do antiflamtorio e antibiótico pode causar colite.
- Ileus
· Alça para de movimentar por conta da inflamação, acontece em pos alteração de intestino delgado
· Alta chance de relaparotomia
· Evitar manipulação excessiva e inflamação
- Tromboflebite
- Dor
· Dor por espasmo ou dor por distensão de alça intestinal 
· Cavalo com dor no pós, pode ser o problema se mantendo ou um novo problema
· Para saber se faz uma nova procura para diagnostico 
 - Aderência (pode começar ter a partir de 7 dias após pós)
· Usar heparina sistêmico ou na cavidade, lavar a cavidade abdominal no pós para evitar e diminuir a chance de aderência.
· O uso de lidocaína como procinético para diminuir a chance de aderência 
· Fio de suturo exposto aumenta a chance de aderência
· Cirurgia mais contaminada e com muita manipulação também aumenta a chance de aderência 
- Relaparatomias
- Laminite
p.s: tudo relacionado a demora de intermédio ou tratamento errado/falho
Complicações a longo prazo
- Após 10/15 dias até semanas/meses/anos após a alta
- Aderência 
- Hérnia incisional
· Ligada a complicações da ferida cirúrgica como infecção.
- Dor
· Identificar se esta relacionado ao quadro anterior ou um novo caso
- Relaparotomias

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