relatorio estagio acadêmico I Farmácia Digital

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA	5
3 fARMÁCIA COMUNITÁRIA	7
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL	9
5 cONSIDERAÇÕES FINAIS	11
REFERÊNCIAS	12
 
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Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital
1 INTRODUÇÃO
Uma das mais antigas atividades do homem é a busca da cura de doenças, principalmente entre as plantas. A partir daí foi se aprimorando a profissão de farmácia. Desde do seu inicio a profissão tem um papel fundamental, sendo dentro de uma drogaria ou em uma indústria do ramo, onde os profissionais auxiliam e acompanham uma comunidade a ter saúde e bem estar assegurados.
A assistência farmacêutica inclui um conjunto de ações ligadas a proteção, recuperação e promoção da saúde, tanto com a coletiva, como também com medicamentos e insumos essenciais. A farmácia é considerada um estabelecimento de saúde (Lei 13021 de 2014) e de interesse público com o dever de assegurar a continuidade dos cuidados prestados ao paciente. De fácil acesso à população, é um espaço que se caracteriza pela prestação de cuidados de saúde de elevada diferenciação técnico-científica, que tenta servir a comunidade sempre, com a maior qualidade.
2 assistência farmacêutica 
Assistência farmacêutica tem como função de ações focadas em promover a saúde e a disponibilidade e o uso racional de medicamentos, com isso, precisa de um responsável técnico (RT) formado em farmácia, pois o mesmo tem os conhecimentos de promover a qualidade e os serviços de saúde com os auxílios dos produtos farmacêuticos nas farmácias, hospitais, unidades básicas, clinicas. Onde o responsável técnico se atribui em pesquisar, em desenvolver e produzir medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, aquisição, distribuição, programação, dispensação, onde se tem uma garantia da qualidade dos serviços e produtos, tendo uma avaliação da sua utilização na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população Segundo klein e Skupien (2017):
 A produção de conhecimento é considerada estratégica para o desenvolvimento da AF bem como dos recursos humanos e serviços. Exige articulação permanente com áreas técnicas, administrativas, coordenação de programas estratégicos de saúde, área administrativo--financeira, planejamento, material e patrimônio, licitação, auditoria, Ministério Público, órgãos de controles, conselhos e profissionais de saúde, entidades de classe, universidades, fornecedores e setores de comunicação da secretaria entre outros segmentos da sociedade, para melhor execução, divulgação e apoio às ações.
A regulamentação da Constituição Federal, específica para a área da saúde, foi estabelecida pela Lei Orgânica da Saúde (Lei n. 8080/90) que em seu Artigo 6º determina como campo de atuação do SUS, a “formulação da política de medicamentos (...)” e atribui ao setor saúde a responsabilidade pela “execução de ações de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.” (BRASIL, 1990). Os medicamentos disponíveis para tratamentos de doenças são normatizados pelo Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). O departamento de assistência farmacêutica e insumos estratégicos (DAF) tem um vinculo a secretaria de ciências, tecnologia e insumos estratégicos (SCTIE), tem como objetivo principal a execução de ações que garanta e amplie a população o acesso a medicamentos, que com isso se tenha uma qualidade, segurança e eficácia promovendo o uso racional dos medicamentos, sempre com a orientação técnica e com o acompanhamento da política nacional de saúde e assistência farmacêutica.
O componente estratégico da assistência farmacêutica (CESAF) destinasse a garantia do acesso a medicamentos e insumos para prevenção, tratamentos, diagnósticos e controle de doenças e agravos de perfil endêmicos com a importância epidemiológica, tem tenha impacto socio econômico ou que prejudique a população vulnerável, contemplados em programas estratégicos, disponibilizado medicamentos. O componente especializado da assistência farmacêutica é composto por 196 fármacos em 387 apresentações farmacêuticas, indicados para tratamento das diferentes faces evolutivas das doenças contempladas.
 As atividades prestadas do farmacêutico são fundamentais, e depois da implantação da assistência farmacêutica ficou mais conhecida e valorizada pela população. Cabe ao profissional auxiliar o paciente/cliente aconselhando qual a melhor forma da utilização dos medicamentos, buscando evitar o uso irregular ou até mesmo a automedicação e quais os seus ricos. É necessário que o profissional sempre esteja buscando estar atualizado, aperfeiçoando seus conhecimentos e habilidades, com isso seu desempenho irá aumentar a qualidade de vida e o bem-estar da comunidade.
Assim como qualquer outra profissão, os profissionais de farmácia enfrentam desafios, que seja, nas dificuldades da graduação ao até mesmo na area escolhida de atuação. Segundo Oliveira et al (2005): 
Contudo, inúmeros obstáculos erguem-se frente à classe farmacêutica no trilhar deste caminho para seu reencontro como profissional da saúde por meio da realização plena da Atenção Farmacêutica. Entre eles, o despreparo do profissional na área clínica, atualmente sendo reduzido pela busca de atualização e pelo aprofundamento do conhecimento dentro da formação acadêmica. A formação generalista, preconizada pelas novas diretrizes curriculares para os cursos de farmácia, representa uma mudança conceitual, estrutural e filosófica da profissão farmacêutica, enfatizando os temas relacionados às questões sanitárias e sociais, incluindo a prática da atenção farmacêutica, formando um profissional de múltiplas habilidades, apto a exercer a farmácia em todos os seus segmentos e atividades.
Com todas essas dificuldades, o profissional de farmácia deve estar sempre se atualizado tanto teoricamente, como também na parte pratica, para assim se destacar na area de atuação. Buscando contínua do conhecimento por meio de cursos, licenciaturas, site do Conselho Federal de Farmácia e outras fontes de dados confiáveis.
3 FARMÁCIA COMUNITÁRIA
Farmácia comunitária é uma nomenclatura utilizada mundialmente para os estabelecimentos de farmácias que atendem ao público, oferecendo medicamentos, outros produtos, serviços a saúde e bem-estar de quem a frequenta, com exceção das farmácias hospitalares. Onde é um dos locais de atuação dos profissionais de farmácia, para prestação de serviços como prescrição farmacêutica, atendimento aos clientes dispensação de medicamentos. Segundo Sarmento et al (2020) “Nos últimos trinta anos vem ocorrendo um forte movimento no Brasil em busca da ampliação da atuação do farmacêutico e da participação da farmácia comunitária no sistema de saúde brasileiro.” Sendo assim, o farmacêutico é um profissional indispensável dentro das farmácias e estabelecimentos que precisam da sua atuação.
Segundo a Lei nº 13.021/14 “No âmbito da assistência farmacêutica, as farmácias de qualquer natureza requerem, obrigatoriamente, para seu funcionamento, a responsabilidade e a assistência técnica de farmacêutico habilitado na forma da lei.” Onde os profissionais habilitados na area da farmácia executem as funções como responsáveis técnicos e assistências nos estabelecimentos das farmácias comunitárias, ele deve seguir o que foi passado na sua graduação e jurado no dia da sua formação, que é sempre atuar com responsabilidade, comprometimento, ética e respeito com a saúde de quem frequenta a âmbito das farmácias. Segundo Batista et al (2020)
 A farmácia comunitária é definida casualmente como um estabelecimento comercial, destinado a aquisição e a dispensação de medicamentos. Ao decorrer dos anos, Leis Federais e Resoluções aprovadas enfatizaram a importância do farmacêutico na farmácia comunitária. O farmacêutico possui a competência de elucidar dúvidas referente aos medicamentos, além de auxiliar na promoção a saúde, com ferramentas especificas no âmbito da farmácia. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre a perspectivada farmácia comunitária como um estabelecimento de saúde e como as competências técnicas do farmacêutico, contribuem positivamente na comunidade.
A Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é uma autoridade com um regime especial. Tem como finalidade a proteção da saúde da população, com a ajuda do controle sanitário no consumo e na produção de produtos e serviços submetidos com a vigilância sanitária. De acordo com Correr (2021) 
As Resoluções da Anvisa e do CFF representam um importante avanço na regulamentação dos serviços farmacêuticos na farmácia comunitária, na definição de critérios de qualidade e na identificação da farmácia como estabelecimento de saúde. Atividades como a elaboração do perfil farmacoterapêutico, avaliação e acompanhamento farmacoterapêutico ou, nas palavras da Anvisa, o próprio serviço de atenção farmacêutica estiveram ausentes das boas práticas de farmácia brasileiras durante muitos anos. 
 
Como é visto e cobrado pelos farmacêuticos que esteja sempre seguindo o seu papel de boa conduta, sempre agindo com ética, profissionalismo, dedicação e respeito, com os estabelecimentos de farmácias é da mesma forma, é preciso estar com toda a documentação em dia, guardando o estoque de forma adequada, a climatização na temperatura adequada tanto para os clientes com também para o armazenamento dos produtos, para que isso aconteça de forma rigorosa e correta, além da ANVISA, existe outros órgãos que fiscalização os estabelecimentos, são eles: Conselho Federal de Farmácia (CFF), Conselho Regional de Farmácia (CRF), Ministério da Saúde, Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), Organização Mundial de Saúde (OMS). 
Segundo Reis (2020) O Cuidado Farmacêutico tem protagonizado discussões em relação às tendências para a área de farmácia no Brasil, sobremaneira após a regulamentação das atribuições clínicas desse profissional. 
Nove serviços clínicos são considerados no âmbito do Cuidado Farmacêutico, a saber:
· rastreamento em saúde;
· educação em saúde;
· manejo de problema de saúde autolimitado;
· monitorização terapêutica de medicamentos;
· conciliação de medicamentos;
· revisão da farmacoterapia;
· gestão da condição de saúde;
· acompanhamento farmacoterapêutico;
· dispensação de medicamentos.
A implantação desses serviços clínicos no Cuidado Farmacêutico, tanto no setor público quanto no privado, requer estratégias como planejamento, pactuação com gestores, capacitação dos profissionais e conscientização da equipe de saúde sobre os objetivos de cada serviço. REIS (2020)
 
Os farmacêuticos são os profissionais da area da saúde que tem mais proximidade da população, sendo assim, o profissional tem um papel fundamental na comunidade que exercer a função. Ele só não vende medicamentos, o farmacêutico auxilia na forma de ingerir o medicamento, de procurar um profissional antes de se automedicar, fornecer informações sobre os medicamentos e as doenças. 
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
1. Anexar um fluxograma sobre a organização da farmácia comunitária 
Figura 1
Fonte: Autora, 2022.
2. Anexar um fluxograma do ciclo da assistência farmacêutica e exemplificar o papel do farmacêutico em cada etapa. 
Figura 2
Fonte: Autora, 2022.
Seleção: escolha de medicamentos pelo farmacêutico responsável.
Programação: garantir a disponibilidade dos medicamentos de forma organizada e esquematizada de maneira que supra as necessidades de cada sistema de saúde.
Aquisição: é feito o processo de compra dos medicamentos.
Armazenamento: são as condições adequadas dos procedimentos técnicos administrativos que tem como abjetivos garantir com as condições adequadas o armazenamento. 
Distribuição: é a entrega dos medicamentos as unidades de saúde em qualidade e quantidade.
Prescrição: é a definição de qual medicamento é mais apropriado para o tratamento do paciente.
Dispensação: é a liberação de medicamentos por um farmacêutico na presença de uma receita feita por um profissional autorizado.
5 cONSIDERAÇÕES FINAIS
A busca da cura de doenças já vem de antigamente, onde o homem já tinha alguns conhecimentos de buscar a cura nas planas medicinais, com o passar dos séculos surgiu a profissão de farmácia e com isso o aperfeiçoamento dos medicamentos, sendo assim, o farmacêutico tem um papel fundamental dentro do âmbito de farmácia, industrias, clinicas e hospitais.
É fundamental a assistência farmacêutica nas comunidades, pois os profissionais vão auxiliar e promover uma boa qualidade de vida para os pacientes/clientes, pois os mesmos vão orientar de como são as formas de usar os medicamentos e que não pode se automedicar e quais as convergências desse ato. É fundamental e exigido um responsável técnico em cada farmácias, clinicas e hospitais, que é um profissional formado em farmácia, pois o mesmo é habilitado a prestar um serviço de qualidade, com ética, respeito responsabilidade com os clientes. Os farmacêuticos mesmo com dificuldade encontrada pelo cominho de atuação, ele deve se esforça ao máximo, onde deve estar sempre atualizado, buscando sempre o melhor para assim se destacar na sua area de atuação.
As farmácias comunitárias são estabelecimentos especializados com o atendimento ao público, fornecendo medicamentos, uma parte de perfumaria e outros produtos, com isso, prestando serviço de bem-estar e qualidade de vida para quem frequenta o ambiente da farmácia é preciso um farmacêutico para orientar os clientes. As farmácias comunitárias é uma das area de atuação que mais os farmacêuticos atuam nos dias atuais. Os estabelecimentos de farmácia são fiscalizados por órgãos para deixar o padrão. 
REFERÊNCIAS 
BATISTA, T.B. Um novo conceito de farmácia comunitária e a sua importância para a população. Disponível em: https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rems/article/view/117. Acesso em: 05 de agosto de 2022.
CORRER, C. J. et al. A farmácia comunitária no Brasil. Disponível em: https://statics-shoptime.b2w.io/sherlock/books/firstChapter/116718006.pdf. Acesso em: 05 de agosto de 2022.
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KLEIN, T.; SKUPIEN. S. Institucionalização e reconhecimento da assistência farmacêutica em municípios paranaenses, Brasil. Disponível em: https://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=1892&path%5B%5D=pdf. Acesso em 30 de agosto de 2022.
Lei Federal n. 8080/90. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, 20 set. 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm. Acesso em 30 de agosto de 2022.
Lei Federal nº 13.021. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, 8 ago. 2014. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13021.htm. Acesso em: 05 de agosto de 2022.
OLIVEIRA, A.B. et al. Obstáculos da atenção farmacêutica no Brasil. Disponível em: https://docplayer.com.br/30240901-Obstaculos-da-atencao-farmaceutica-no-brasil.html. Acesso em 02 de setembro de 2022.
REIS, Tiago Marques dos. Conhecimentos e habilidades do farmacêutico para a atuação clínica em farmácias comunitárias. Disponível em: https://portal.secad.artmed.com.br/artigo/conhecimentos-e-habilidades-do-farmaceutico-para-a-atuacao-clinica-em-farmacias-comunitarias. Acesso me 05 de agosto de 2022.
 SANTOS, Jaldo de Souza. O papel social do farmacêutico. Disponível em: https://www.cff.org.br/noticia.php?id=182. Acesso em: 30 de agosto de 2022.
SARMENTO, D.P. et al. O Farmacêutico Clínico Na Farmácia Comunitária. Disponível em: https://administradoresdevalor.com.br/images/revista/4-o-farmaceutico-clinico-na-farmacia-comunitaria.pdf. Acesso em 02 de setembro de2022.
SOLER, O.; OTUKIII, M.F.; CORRERI, C.J. Assistência farmacêutica integrada ao processo de cuidado em saúde: gestão clínica do medicamento. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-62232011000300006. Acesso em 30 de agosto de 2022.
 
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