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CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA I

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1 
Jenn Rodrigues 
 
 
 
2 
Jenn Rodrigues 
CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA I 
ÍNDICE 
 
Avaliação, tratamento em pacientes com comprometimento e protocolo de ansiedade _________________________________ 3 
Diérese, exérese, hemostasia e síntese _____________________________________________________________________________________________________________________________ 8 
Fios de sutura ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 12 
Indicações e contraindicações das exodontias___________________________________________________________________________________________________________ 14 
Acidentes e complicações___________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 20 
Alveolite___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 25 
Manobras fundamentais da cirurgia buco-maxilo-faciais______________________________________________________________________________________ 26 
Normas para prescrição______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 31 
Protocolo terapêutico medicamentoso___________________________________________________________________________________________________________________________ 37 
Equipamentos e instrumentos usados em cirurgia oral básica_____________________________________________________________________________ 47 
Montagem de mesa e campo____________________________________________________________________________________________________________________________________________ 54 
Exodontia simples com fórceps / extratores_______________________________________________________________________________________________________________ 56 
Exodontias de molares, alveolectomia e odontossecção___________________________________________________________________________________________ 60 
Paramentação cirúrgica_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 62 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Jenn Rodrigues 
AVALIAÇÃO, TRATAMENTO EM PACIENTES COM COMPROMETIMENTO E 
PROTOCOLO DE ANSIEDADE 
◢Qual a importância da avaliação pré-operatória? 
 ▸A avaliação pré-operatória tem como objetivo otimizar a condição clínica do paciente 
Atenolol e losartana são remédios para pressão, são muito comuns. Então a medicamentos que devemos saber por ser muito de uso 
comum. As vezes o paciente não fala o que tem, mas quando fala os medicamentos tomados já devemos imaginar o porquê. 
 ▸É fundamental para a prevenção de intercorrências e também no pós-operatório 
 ▸Leva a um diagnóstico e plano de tratamento correto 
Glicemia de jejum normal: inferior a 99 mg/dL 
Glicemia de jejum alterada: entre 100 mg/dL e 125 mg/dL 
Diabetes: igual ou superior a 126 mg/dL 
Glicemia de jejum baixa ou hipoglicemia: igual ou inferior a 70 mg/dL. 
 
✦Paciente com pressão cardíaca muito alta é um risco, pelo fato da aplicação do anestésico com vaso que vai causar vasoconstrição 
 
◢Exame clínico 
 ▸Para um bom exame clínico é necessário 
 ▹Apuro dos sentidos (temos que ficar de olho nas aparências clinicas, vendo algum edema, avermelhamento, odor) 
 ▹Capacidade de observação 
 ▹Bom senso 
 ▹Critério 
 ▹Conhecimento básico sobre a doença 
 Sinal × sintoma 
 Sinal – manifestações visíveis e perceptível a olho nu 
Exemplo.: mobilidade dental, abscesso, tumor, aftas e mau hálito 
 
 Sintoma – manifestações subjetivas percebidas pelo paciente e relatadas ao profissional 
Exemplo.: dor, náusea, cansaço, prurido (coceira, normalmente de um processo inflamatório) 
 ▸Conduta do profissional durante a anamnese 
 ▹Diálogo franco com o paciente (uma fala/termos fáceis de se entender) 
 ▹Disposição para ouvir, deixe o paciente falar muito 
 ▹Demonstrar interesse não somente no relato como também na pessoa 
 ▹Possuir conhecimento, dignidade, controle emocional e boas maneiras 
 
 ▸Basicamente utilizamos duas técnicas 
 ▹Técnica do interrogatório cruzado – sente dor? Local? Quanto tempo? 
 ▹Técnica da escuta – paciente relata todo o problema sem a necessidade de intervenção 
 
◢Princípios da cirurgia 
 ▸Avaliação do estado de saúde pré-operatória 
 ▸História médica (quais medicamentos tomados? alguma cirurgia/tratamento feito recentemente?) 
 ▸Dados biográficos 
 ▸História da queixa principal 
 
 
4 
Jenn Rodrigues 
 ▸Exame físico 
 ▸Tratamento de pacientes com comprometimento médico 
 ▹Cardiovasculares (todo paciente com problema cardiovascular a primeira coisa no tratamento vai ser a profilaxia 
antibiótica para se evitar endocardite bacteriana; paciente com dor de garganta por exemplo e com problema cardíaco o 
certo é esperar melhorar ou em casos urgentes tem que fazer a profilaxia antibiótica) 
 ▹Pulmonares (usuários por exemplo de bombinha quando estressados, no meio da cirurgia com tudo estéril e usa a 
bombinha) 
 ▹Renais (normalmente com edemas e machucados), endócrinos (hipo e hipertireoidismo não controlado não é bom 
continuar o procedimento) 
 ▹Hepáticos (paciente meio esverdeado/amarelado), hematológicos neurológicos 
 ▹Pacientes grávidas (em casos de urgência/dor se tem preferência de se fazer o tratamento do 4° ao 7° mês, chamamos 
de repouso do bebê) 
 ▹Pós-parto (como alguns procedimentos necessita de prescrição, pode se ter problema em relação a amamentação) 
 ▸O CD devem ser capazes de reconhecer e tratar adequadamente as condições patológicas orais 
 
◢Dados biográficos 
 ▸Dados pessoais 
 ▸Nome completo 
 ▸Endereço 
 ▸Sexo 
 ▸Idade 
 ▸Ocupação (isso que dependendo do que a pessoa trabalha pode alterar na cor da mucosa e dente, mas com uma 
limpeza melhora; saber ainda sobre o trabalho é importante já que ele pode ser o causador da queixa principal do paciente 
ou ainda implicar no processo de recuperação) 
 ▸Estado civil e nome do médico clínico 
 
◢Queixa principal 
 ▸Ajuda o dentista a estabelecer prioridades durante a tomada da história e a confecção do plano de tratamento 
 ▸Deve se solicitar ao paciente que descreva a doença, principalmente seu aspecto inicial alterações e seu efeito causador 
 ▸História da queixa principal 
 ▹Descrição da dor (tipo (dor pulsante é processo inflamatório indo pro infeccioso), intensidade, localização, duração) 
 ▹Fatores que pioram ou melhoram a dor 
 ▹Questionar sobre febre (se sim, possível infecção), calafrios, letargia (moleza), anorexia (para de comer pelo tanto que tá doendo), 
mal-estar e fraqueza 
 
◢História médica 
 ▸E a informação mais importante que o dentista pode ter quando decide se o paciente pode ser submetido com 
segurança ao tratamento dentário planejado 
 ▸Se a história médica for bem conduzida os exames físicos e laboratoriais possuem papel menor na avaliação pré-
cirúrgica 
 ▸Os questionários de saúde devem ser preenchidos em linguagem clara e não devem ter abreviações informais 
 ▸As informações devem ser confidenciais 
 ▸Além das informações básicas, os questionários devem conter informações de problemas médicos 
 ▹Angina (dor no peito; é preocupante dependendo da pressão do paciente isso porque pode determinar um possível 
AVC ou infarto) 
 
 
5 
Jenn Rodrigues 
 ▹Infarto do miocárdio 
 ▹Ruídos cardíacos 
 ▹Doença reumática (corticoide que é um anti-inflamatório e usado por muito tempo ele quebra a bomba de sódio e 
potássio, por conta disso o médico recomenda a diminuição da ingestão de sal) 
 ▹Desordem de sangramento (discrasiassanguíneas) 
 ▹Problemas pulmonares, renais (desde que faça uma dieta rigorosa não tem problema), diabetes (complicações 
durante a cirurgia por aumentar o sangramento (isso se não estiver controlada) e ainda a dificuldade de cicatrização após o 
procedimento), hepatite, uso de medicamentos (interação medicamentosa) 
 Diabete tipo 1: O paciente que têm a diabete tipo 1 não é capaz de produzir insulina para controle da sua glicemia, assim a glicose 
permanece no sangue e não é usada como energia pelas células. 
 Diabete tipo 2: O paciente que têm a diabete tipo 2 não consegue usar adequadamente a insulina que produz e, portanto, não é 
capaz de controlar a taxa de glicemia. 
 Diabetes gestacional: O diabetes gestacional é um tipo de diabetes que acontece durante a gravidez, geralmente após a 20 semana 
de gestação e ocorre em aproximadamente 4% de todas as gestações. 
 
Quando a taxa de glicose estiver alta é recomendado: 
 Beber bastante água depois de comer; 
 Usar medicamentos e insulina de acordo com a prescrição médica; 
 Reduzir o volume de carboidratos nas refeições; 
 Aumentar o consumo de alimentos com fibras; 
 Preencha metade do seu prato com vegetais sem amido. 
 Evitar alimentos com triglicerídeos alto. 
 
◢Exame físico 
 ▸Focalizar a cavidade oral e a região maxilofacial (onde vamos inspecionar tanto intra como extra-oral) 
 ▸Este registro deve ser feito minuciosamente 
 ▸Este exame deve ser começado com a aferição da pressão e de pulso como as principais e em caso de dúvidas ou 
confirmação de diabetes a de destro 
 ▸É necessária uma completa inspeção da cavidade oral, língua, assoalho da boca e mucosa oral 
 ▸Todo e qualquer achado que fuja da normalidade deve ser anotado e investigar até conseguirmos fechar o diagnostico 
para passar para o paciente 
 
◢Tratamento do paciente com comprometimento médico 
 Problemas cardiovasculares 
 ▸Angina pectoris: a obstrução do suprimento arterial ao miocárdio é um dos problemas mais comuns encontrados 
pelos dentistas 
 ▹A responsabilidade do dentista para com esses pacientes e a de usar as medidas preventivas disponíveis para reduzir 
a possibilidade de um novo episódio 
 ▹O médico deste paciente deve ser questionado quando ao procedimento a ser realizado 
 ▹Se a angina do paciente surge somente durante o esforço moderado e responde bem aos medicamentos os 
procedimentos podem ser realizados com segurança 
 
 ▸Hipertensão: a pressão sanguínea cronicamente elevada da causa desconhecida é chamada de hipertensão essencial, 
sendo que a hipertensão leve ou moderada (sistólica menor que 200 e diastólica menor que 110) não constituem um 
problema em cirurgias ‘menores’ (como é o caso da odonto, se fala menores por ser comparada por exemplo com uma 
cirurgia do coração) 
 ▹Alguns cuidados devem ser tomados com esse tipo de paciente 
 -Protocolo de redução de ansiedade 
 -Monitoração dos sinais vitais 
 ▹Anestésicos contendo adrenalina deve ser utilizado com cuidado 
https://cerpe.com.br/saude/triglicerideos-alto
 
 
6 
Jenn Rodrigues 
 ▹Em pacientes com pressão sistólica igual ou superior a 200 e diastólica de 110 ou mais devem ser remarcadas até que 
a pressão esteja controlada, ou se forem de emergência devem ser realizadas em ambientes hospitalares para segurar um 
controle adequado da pressão 
✦Nós só podemos intervir cirurgicamente no qual o paciente apresente pressão diastólica não pode estar de maneira 
alguma mais que 90 (S – sistólica; D – diastólica; PD – pressão diferencial) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ✦Além dessas pressões diferenciais temos que associar a idade, por exemplo o PD de 70 em um idoso é relativamente 
normal visto que fisiologicamente ele já começou a ter desgastes normais, comparando com um jovem que é saudável 
aparentemente e até onde o próprio paciente saiba, com essa pressão é preocupante 
 
 ▸Diabetes mellitus: os pacientes que possuem esse tipo de patologia devem realizar procedimentos cirúrgicos sempre 
de manhã, com uso de protocolo de ansiedade, sempre pedindo ao paciente que antes do procedimento faça o uso adequado 
da sua medicação (se estiver controlado podemos realizar o procedimento como se fosse alguém saudável) 
 ▹Os sinais vitais devem ser monitorados e se ocorrerem sinais de hipoglicemia (hipotensão, fome, sonolência, náusea, 
taquicardia alterações de humor) devem ser administrado glicose intravenosa (odonto não pode pegar acesso exceto nas 
especializações de bucomaxilo e implantodontia) 
 
 ▸Terapêutica anticoagulante: é utilizada em pacientes que fazem uso de válvulas cardíacas protéticas, com problemas 
cardiovasculares como fibrilação atrial ou após o infarto do miocárdio, com utilização de aspirina (AAS) 
 ▹Quando o ato cirúrgico for eletivo deve ser analisado a necessidade da terapia continua devido à necessidade da 
formação de um coágulo após a cirurgia 
 ▹Geralmente o médico deve ser consultado sobre a necessidade da suspensão da droga 
 
 ▸Desordem convulsiva: ou epilepsia, devem ser questionados sobre a frequência, tipo, duração e sequelas das convulsões 
 ▹O cirurgião dentista deve perguntar sobre os medicamentos utilizados para controlar a crise e principalmente da 
participação do paciente no tratamento 
 ▹O médico deve ser consultado a respeito da cirurgia para se evitar maiores problemas 
 
◢Tratamento de pacientes grávidas e no pós-parto 
 ▸Gravidez: embora não considerada uma patologia existe algumas considerações especiais quando a necessidade da 
cirurgia oral (quando for realmente necessário optar por fazer entre o 4° ao 7° mês, já que no começo podemos levar a um 
aborto ou se for no final induzir a um nascimento prematuro) 
 ▹Prevenção de gerar danos ao feto através de raio-X (uma só não faz mal, porém várias pode causar problemas) e de 
administração de drogas, sendo esses dois fatores impossíveis 
 ▹Caso a cirurgia seja inevitável devemos fazer uso de avental de chumbo quando tiver que tirar RX 
 ▹Acredita-se que alguns medicamentos apresentam pouca possibilidade de dano ao feto quando utilizados em 
pequenas doses como por exemplo 
 -Lidocaína e bupivacaína (anestésicos) 
 -Acetaminofen, codeína (analgésicos) 
 -Penicilina, eritromicina (antibióticos) 
 S 120 mmHg 
 D 80 mmHg 
PD 40 N
O
RM
AL
 S 140 mmHg 
 D 70 mmHg 
PD 70 
Esse diferencial de 40 p/ 70 
significa que mesmo por 
milésimos de segundos no 
coração esta faltando sangue, 
tendo potencial infarto por 
falta de sangue 
 S 120 mmHg 
 D 100 mmHg 
PD 20 
Esse diferencial de 40 p/ 20 significa que 
antes mesmo do coração se esvaziar já esta 
enchendo novamente, tendo um 
‘congestionamento’ do sangue arterial e 
venoso, isso pode consequenciar em 
derrame/AVC 
 
 
7 
Jenn Rodrigues 
 -Aspirina não deve ser administrada no final do terceiro trimestre devido a sua propriedade anticoagulante 
✦Anti-inflamatórios não pode ser dado a gestante uma vez que normalmente se prescreve de 5 a 7dias, atravessando a 
membrana placentária. Por isso quando se precisa de anti-inflamatório vai se dar corticoide em dose única, podendo ser 
Betametasona (2mg) e Dexametasona (4mg), como é pra gestante ou da dexa em única dose 1h antes do procedimento ou 
o beta 8h antes da cirurgia e outro após 
 ▹Medicamento sedativos também devem ser evitados 
 ▹O óxido nitroso não deve ser administrado no 1° trimestre da gestação, mas se necessário poderá ser utilizado no 2° 
e 3° trimestre em dose com diluição de 50% de oxigênio 
 ▹Também devemos lançar mão do protocolo de ansiedade 
 ▹Obter os sinais vitais da gestante durante o procedimento. 
 ▹A paciente precisa ficar em posição confortável, pois se o tratamento for demorado o conteúdo uterino poderá causar 
compressão da veia cava inferior (compreendida do lado direito, por isso nunca devemos virar uma gravida no fim da 
gestação para esse lado), comprometendoo retorno venoso ao coração e consequentemente o débito cardíaco 
 ▹A melhor posição para gestante é ligeiramente virada de lado 
 ▹Antes de realizar qualquer procedimento o obstetra deverá ser consultado 
 
 ▸Pós-parto: está relacionada diretamente com a amamentação, onde deve se evitar o uso de drogas que são eliminadas 
pelo leite como, por exemplo, a ampicilina, aspirina, atropina, barbitúricos, diazepan, penicilina, tetraciclina, metronidazol. 
Em casos que a amamentação já não é exclusiva e a mãe precisa usar o medicamento se recomenda que antes do uso ela 
tire o leite para dar a criança nos próximos dias, mas no pós parto não atuamos de maneira alguma 
 ▹Entretanto em geral, todas as drogas comuns são consideradas seguras para o uso de doses moderadas, com exceção 
dos corticoides e tetraciclinas, que não devem ser utilizadas 
 
◢Protocolo de ansiedade: 
 ▸Antes da consulta: 
 ▹Agente hipnóticos para provocar sono na noite anterior a cirurgia, relaxante muscular (opcional) 
 ▹Agentes sedativos para redução da ansiedade na manhã da cirurgia (opcional) 
 ▹Marcação da consulta pela manhã para diminuição do tempo de espera. 
 
 ▸Durante a consulta: 
 ▹Conversar com o paciente para distrai-lo 
 ▹Evitar surpresas 
 ▹Evitar barulhos desnecessários 
 ▹Manter os instrumentos fora do alcance da visão do paciente 
 ▹Uso de anestésico eficiente e com duração suficiente. 
 
 ▸Após a cirurgia: 
 ▹Instruções sobre os cuidados pós-operatórios 
 ▹Possível edema ou sangramento 
 ▹Analgesia eficiente 
 ▹Telefonar a noite para o paciente para saber se existem problemas. 
 
 
 
 
 
8 
Jenn Rodrigues 
DIÉRESE, EXÉRESE, HEMOSTASIA E SÍNTESE 
 ▸A técnica cirúrgica (para qualquer cirurgia) é dividida em quatro etapas, sendo: Diérese, Exérese, Hemostasia e Síntese. 
Sendo ainda nessa ordem. 
 ▹Diérese – termo cirúrgico que se leva logo após a anestesia ter sido efetiva pra chegar até ao dente/lesão/órgão em 
questão 
Se divide em incisão (por exemplo quando o dente esta recoberto por mucosa e precisa passar o bisturi para evidencia-lo) 
e divulsão (feita com tesouras/instrumentos de ponta romba e nunca se faz divulsão cortando tecido uma vez que não 
tomar cuidado com as fibras ela pode não ter mais união na hora de suturar) 
 ▹Exérese – é a remoção do dente. E para chegar nisso, pode se fazer: Osteotomia (um acesso ou desgasto pequeno), 
Ostectomia (onde se tem uma retirada maior de osso “janela óssea”). Odontossecção 
 ▹Hemostasia – quando se faz a limpeza adequada do alvéolo, se faz a técnica de Chompret que é a 
aproximação/coaptação das bordas 
 ▹Síntese – a sutura 
 
◢Manobras de diérese 
 ▸Tempo operatório logo após a anestesia ter tido efeito com finalidade de penetração e separação dos tecidos para 
atingir área anatômica de interesse cirúrgico 
 ▸Dividida em: 
 ▹Incisão – É o procedimento através do qual o bisturi comunica 
o meio externo com o interno (quando o dente ainda não está 
rompido por exemplo) 
 
 ▹Divulsão – É a cuidadosa separação dos tecidos. Deve ser feita 
com instrumento rombo como a tesoura Metzenbaun 
 
 Tecidos moles 
 ▸Incisão: promover a solução de continuidade dos tecidos 
(bisturis) 
 ▸Corte e secção: não ocorre perfeita delineação (tesouras) 
 ▸Divulsão: separação respeitando os planos de construção dos tecidos (tesoura, pinça hemostática e espátulas) 
 
 Tecidos duros 
 Realizada com cinzéis, pinças goivas (alveolótomo), e brocas 
 ▸Osteotomia: visa oferecer acesso (exemplo.: Canaleta entre alvéolo e a raiz dental) 
 ▸Ostectomia: retirada de uma parte do osso (se faz uma janela óssea, quando a osteotomia não deu certo) 
 ▸Odontossecção: brocas e cinzéis 
 ▹Só é feito em dente bi ou trirradicular que apresentem: raiz divergente, raiz com hipercementose (grande quantidade 
de cemento), raiz com anquilose 
 
⊿Incisões 
 Finalidade 
 ▸Incisional: realizar acesso à região a ser operada 
 ▸Excisional: retirar uma lesão (verruga) 
 ▸Plástica: (zetaplastia) melhorar uma área (bridas, freios, comunicações buco-sinusais) 
 
 
 
 
▸Assim que fazemos a diérese temos que fazer um 
procedimento chamado Sindesmotomia que é o 
afastamento da gengiva marginal da coroa do dente com 
a finalidade de protege-la 
▸Materiais utilizados para se fazer sindesmotomia 
 ▹Molt (mais indicado) 
 ▹Molt free (mais agressivo) 
 ▹Espátula n° 7 (não tem corte, então não tem a mesma 
eficiência que o molt) 
 
 
 
 
9 
Jenn Rodrigues 
 Requisitos 
 ▸Irrigação sanguínea do retalho: respeitar microcirculação regional (base > extremidade) 
 ▸Linha única: bordas regulares, sem linhas secundárias 
 ▸Adequada visão do campo operatório 
 ▸Apoio do traçado em tecido ósseo sadio 
 ▸Linhas de tensão da pele 
 ▸Versatilidade na amplitude: se necessário entender o traçado sem comprometer a reparação dos tecidos envolvidos 
 ▸Incisões paralelas aos trajetos dos vasos e nervos 
 ▸Respeitar os planos de construção do tecido (estratigrafia) 
 
 Tipos 
 ▸Neumann: papilas, trapezoidal e um alívio 
 
 
 
 
 ▸Novak-Peter: papilas, trapezoidal e dois alívios 
 
 
 
 
 ▸Partsch: Semilunar não atinge papilas (usada somente para cirurgia endodôntica, é técnica ‘unitária’) 
 
 
 
 
 ▸Wassmund: trapezoidal, não atinge papilas 
 
 
 
 
 
 
 ▸Oschenbein & Luebke: trapezoidal (Novak) conservar colarinho da gengiva marginal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
Jenn Rodrigues 
 Diérese em tecidos duros 
 ▸Vamos mexer com alta rotação broca zecrya (ponta ativa maior serve para cortar dentina, esmalte e aplainar osso), 
702 e 703 (são mais redondinhas serve para fazer osteotomia e ostectomia),704 
 
◢Exerése 
 ▸Manobras em que extirpa em bloco ou fragmento de tecidos, ou órgão, com objetivo terapêutico ou para biopsia 
 ▹Incisional – retira-se parte da lesão 
 ▹Excisional – remoção total da lesão 
 ▹Avulsão – retirada total ou parcial de um órgão pelo uso de força mecânica 
 
◢Hemostasia 
 ▸Conjunto de manobras com finalidade de evitar perda excessiva de sangue, decorrentes de traumas operatório ou 
acidental 
 ▸“estancamento/parada de sangue” 
-Quando tiramos o dente teremos o alvéolo com sangue ‘sujo’/venoso, com restos necróticos, resto de dente/osso dentro 
desse alvéolo e que por muitas vezes não é visível a olho nu. 
-Por isso temos que limpar e cuidar desse alvéolo fazendo o “Toalete do alvéolo” usando uma seringa com soro fisiológico e 
cureta de Luccas quantas vezes for necessária até que o alvéolo apresente duas características: um sangue vermelho vivo e 
que o alvéolo esteja completamente cheio de sangue. Quando isso acontecer fazemos a Manobra de Chompret que é se 
pegar uma gaze embebida em soro fisiológico e nas bordas da ferida/alvéolo vai apertar para se ter uma 
aproximação/coaptação dos tecidos (vai apenas aproximar, mas fechar por completo não vai acontecer) 
 
✦Temos sempre que limpar o alvéolo, mas em casos em que se tinha carie, restaurações, etc, essa limpeza então tem que 
ser mais efetiva e cuidadosa, para se evitar a alveolite 
Alveolite – processo inflamatório e até infeccioso do alvéolo 
 -Alveolite seca – quando não se cureta e irrigou o suficiente para o alvéolo se encher se sangue fazendo com que a parede do 
alvéolo fique sem sangue 
 -Alveolite úmida – quando não se cureta e irriga o suficiente a ponto de tirar todas as impurezas, deixando completamente 
contaminada gerando mal cheiro, pus e edema 
 Hemorragia 
 ▸Classificação 
 ▹Quanto a natureza do vaso 
 -Arterial: pulsátil, sangue vermelho vivo 
 -Venosa: fluxo pequeno e continuo 
 -Capilar: “nape” (lençol) – micropontos (paredes do alvéolo) 
 
 ▹Quanto ao momento – tipos de hemorragia 
 -Imediata: durante o trans ou pós-operatório (paciente pode ter tido uma alteração de pressão durante a cirurgia)-Mediata: algum tempo após ato cirúrgico (normalmente é culpa do paciente fazendo bochecho, cutucando e etc) 
 -Tardia: sugere problema sistêmicos ou fármacos que alteram os fatores da coagulação sanguínea (normalmente 2/3 
dias depois da cirurgia e pode acontecer por erro do médico as vezes tendo interação medicamentosa, mas também 
ignorando algum problema do paciente) 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
Jenn Rodrigues 
 ▸Doenças 
 -Hemofilia: deficiência de fatores VIII (A) e IX (dura 24h) (B) doença de Christmas (menos comum, porém a clínica 
é semelhante) 
 -Von Willebrand: evidencia de função anormal de plaquetas (trombocipatia) e deficiência de fator VIII (dura 12h) 
 -Trombocitopenia: plaquetas abaixo de 100:000 mm (não intervir) 
 -Purpura Trombocitopênica: devido ao baixo numero de plaquetas circulantes (pode ser induzida por uso de 
drogas) 
 -Purpura Tromboastênica: número normal de plaquetas, porém estas não possuem atividade efetividade de 
agregação 
 
⊿Mecanismos da hemostasia 
 ▸Lesão do endotélio, as fibras colágenas expostas estimulam agregação plaquetária, que formam nesta área lesada um 
tampão hemostático frouxo. Este agregado libera mediadores que causam vasoconstrição local facilitando formação do 
coagulo definitivo (via extrínseca) 
 ▸Coagulo definitivo: ativação em cascata dos fatores plasmáticos (via intrínseca), no final converte fibrinogênio em 
trombina e fibrina (chegando em fibrina temos a pele integra) 
 ▸Tempo de protrombina (TP): avalia a eficiência da via extrínseca na formação do coagulo (fator VII). De 11 a 15seg. 
 ▸Tempo de tromboplastia parcial (TTP): avalia a eficiência de via intrínseca (avalia todos os fatores exceto fator VII). 
De 25 a 40seg. (avalia tratamento pela heparina) 
 ▸T. coagulação: verifica suficiência e n° de plaquetas de 5 a 10min 
 ▸Tempo de sangramento: 1 a 3min 
 
◢Manobras de síntese 
 ▸Conjunto de manobras cirúrgicas para reposicionar as estruturas anatômicas separadas durante o ato operatório. 
(suturar) 
 ▸Tempo cirúrgico fundamental para evolução da ferida cirúrgica, contribuindo com a imobilização dos tecidos, redução 
de espaços anatômicos e estabilização do coagulo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
Jenn Rodrigues 
FIOS DE SUTURA 
SÍNTESE: Importante etapa cirúrgica que favorece a perfeita e rápida recuperação da ferida cirúrgica 
 
 Existe uma grande variedade de fios de sutura que são divididos: 
 Quanto a sua origem, podendo ser divididos em 2 tipos: 
 ▹Orgânicos (origem animal e vegetal) – encontrado na ‘natureza’ 
 ▹Sintéticos – feitos em laboratório 
 
 Quanto a sua permanência podem ser divididos em: 
 ▹Absorvíveis (normalmente quanto mais profundo o uso, mais demorado vai ser a absorção 
 ▹Não Absorvíveis (só usamos esse na clínica, para que tenhamos um contato com o paciente de como ocorreu a 
cicatrização) 
✦Estes itens de classificação dos fios são levados em consideração para a sua seleção de acordo com o tipo e o local da 
intervenção 
 
❝De maneira geral seria desejável que o fio de sutura fosse monofilamentar, mas se for multifilamentar que fosse 
adequadamente torcido e estirado não favorecendo a aderência aos tecidos. (mas se começar a ‘bagunçar’ o fim da linha 
de sutura temos que corta-la) ❞ 
❝O fio de sutura deve ser pouco irritante aos tecidos, provocando uma fase inflamatória de pequena intensidade e de curta 
duração e ainda precoce proliferação celular nas suas adjacências. ❞ 
 
 -Fio monofilamentar é composta de um único filamento compacto (mais recomendável) 
 -Fio multifilamentar são vários filamentos torcidos ou trançados 
 
⊿Fios de origem animal 
 ▸CATGUT: são encontrados como simples e cromado, são monofilamentares, geralmente indicados para suturas 
profundas e em sínteses onde os tecidos não são infectados (por isso é usado mais em pele já que ela é seca) 
 ▹Desvantagens: pode provocar reação alérgica, sua absorção pode provocar reações inflamatórias, sua esterilização é 
difícil e pode permanecer latente o bacilo tetânico 
 
 ▸SEDA: é um fio multifilamentar retorcido e trançado, apresentando o inconveniente de se embeber quando em contato 
com os tecidos (o que vai deixando o fio com uma espessura maior gerando dificuldade na hora da sua passagem). Já foi 
considerado o fio de sutura ideal e/ou mais empregado em suturas intrabucais. Atualmente sua indicação maior é para 
suturas de pele já que como é seca não tem a chance de ficar embebida 
 
⊿Fios de origem vegetal 
 ▸ALGODÃO: é o mais difundido por ser mais barato, é um fio multifilamentar (abre mais facilmente que o de seda), 
retorcido e pouco estirado. Na intimidade dos tecidos, provoca reação de corpo estranho e atrasa a proliferação 
fibroblástica. 
 
 
 
 
 
 
13 
Jenn Rodrigues 
⊿Fios sintéticos 
 ▸POLIÉSTER: é um fio multifilamentar, trançado e estirado, não absorvível. Em estudos histológicos verificou - se que 
provoca reação inflamatória por tempo limitado e de pouca intensidade. Em suturas profundas, por ser multifilamentar, 
provoca reação tipo corpo estranho 
 ▸NYLON: fio monofilamentar, não absorvível, muito difundido em cirurgias médicas e maxilo-facial. Este fio provoca 
reação inflamatória de pequena extensão e por tempo limitado. É mais indicado para sutura de pele – é difícil para dar nó 
 
 ▸POLIPROPILENO: fio monofilamentar, não absorvível, semelhante ao nylon (sendo mais grosso que o mesmo), mas 
esta semelhança do ponto de vista biológico, deixa de ser prioritária para suturas intrabucais em decorrência do 
traumatismo que suas pontas provocam na mucosa. 
 
 ▸PGA (fio de ácido poliglicólico): fio multifilamentar e trançado, absorvível. Sua absorção por hidrólise acontece entre 
30 e 60 dias, induzindo ligeira reação inflamatória. Embora seja considerado um bom fio de sutura, forte, flexível e de fácil 
manuseio e bem tolerado pelo organismo é mais indicado para suturas profundas. 
 
 ▸POLIGLACTINA 910 (vicryl): É um dos mais recentes fios do mercado e é multifilamentar, trançado e bem estirado, 
com boa resistência à tração e de fácil manuseio. É considerado uma excelente opção para qualquer tipo de plano de sutura 
em estruturas intrabucais, inclusive nas condições mais delicadas de suturas que possam requerer maior tempo de 
permanência. 
 
 ▸POLIGLECAPRONE 25 (monocryl): é um fio monofilamentar, sintético, composto de 25% de caprolactona e 75% de 
glicólida em forma de copolímeros, sendo absorvidos por hidrólise no período de 90 a 120 dias (o que é muito demorado 
pra odonto). Tem como propriedade biológica, não ter atividade antigênica (não tem aderência de alimentos), pirogênica 
(não pega fogo) e promover pequena reação inflamatória tecidual durante sua absorção. Ele não deixa memoria, ou seja, 
não deixa marcas por isso é muito utilizado em cirurgias plásticas. 
 
 Sete dias após o implante, mantém 60 % de sua força tênsil inicial. 
 Com isso podemos fazer um breve histórico sobre o aparecimento dos fios de sutura 
1940 - fio sintético de poliamida 
1962 - fio propileno 
1970 - fio PGA - ácido poliglicólico 
1974 - fio poliglactina 910 (vicryl) 
1981 - fio polidioxinona e poligliconato 
1993- fio poliglecaprone 25 (monocryl) 
 
 -A reação tecidual local, geralmente é o parâmetro mais comumente pesquisado em observações experimentais, na busca 
do fio ideal, ou seja, um fio que provoque pouca reação tecidual, tenha segurança no nó, tenha adequada resistência ténsil 
(resistência para quando se puxar para dar o nó), seja de fácil manuseio, não favoreça a infecção e tenha resistência ao 
meio em que atua. 
 
 -A decisão do uso de material de sutura em determinado tecido deve avaliar tanto as características do material escolhido 
com a interação com o tecido e não se basear exclusivamente na tradição ou uso habitual. 
 
 
 
 
 
 
 
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Jenn Rodrigues 
INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DASEXODONTIAS 
◢Exodontia 
 ▸“A remoção de um dente não requer grande intensidade de força, mas, ao contrário, destreza e força controlada, de 
tal maneira que o dente não seja puxado do osso, porém delicadamente elevado do processo alveolar” 
 
⊿Definição 
 ▸É a remoção cirúrgica do dente através de uma dilatação do alvéolo, e com rompimento das fibras periodontais que 
ligam dente ao tecido ósseo 
 
◢Indicações para exodontias 
 ▸Importante lembrar que essas indicações são recomendações e não regras: 
1. Cáries extensas 
 ▸É a razão mais comum e amplamente aceita para se extrair um dente. Essa decisão deverá ser tomada pelo cirurgião 
e pelo paciente 
 
2. Necrose pulpar 
 ▸A presença de necrose pulpar ou uma pulpite irreversível decorrente de um possível não tratamento endodôntico por 
causas econômicas canais tortuosos ou calcificados 
 ▸Também estão incluídos os insucessos endodônticos 
 
3. Doença periodontal grave 
 ▸Uma doença periodontal grave e extensa também é uma grande razão para a remoção dentária. Uma periodontite 
grave leva a uma excessiva perda óssea e mobilidade dentária 
 
4. Razões ortodônticas 
 ▸Com tratamento ortodôntico, é necessário extrações dentárias devido a apinhamento. Os dentes mais comuns 
extraídos são: os pré-molares superiores e inferiores 
 
5. Dentes em desoclusão 
 ▸Esses dentes devem ser extraídos por várias indicações: 
 ▹Traumatizam tecidos moles, por exemplo terceiro molar superior 
 ▹Quando houver dentes mal posicionados devido à exodontia do arco oposto 
 ▹Se 'extrui' quando perde o dente antagonista do arco o posto 
 ▹E o dente 'mesializa' quando perde o dente ao lado 
 ▹"Dependendo do caso de grau nós podemos intruir o dente de volta" 
 
6. Dentes fraturados 
 ▸Quando ocorrer um trincamento ou raiz fraturada, sendo que este dente tem seu tratamento inviável mesmo 
endodonticamente 
 
7. Extrações com indicação pré-protética 
 ▸Alguns dentes interferem com o planejamento e colocação apropriada de um aparelho protético como dentadura total 
ou parcial ou até próteses fixas 
 
 
 
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Jenn Rodrigues 
8. Dentes impactados e inclusos 
 ▸Todos devem ser indicados para exodontia desde que comprovados radiograficamente que serão incapazes de 
erupcionar, mas esses dentes devem ser mantidos na cavidade oral em pacientes com idade acima de 35 anos ou pacientes 
idosos, com comprometimento médico 
 Incluso: é quando o dente não aparece na arcada (está intra ósseo ou submucoso). Semi incluso é quando aparece uma 
pequena parte dele na cavidade bucal 
 Impactado: é quando tem algo obstruindo a sua passagem 
 
9. Dentes supranumerários 
 ▸São geralmente impactados e devem ser removidos, podendo interferir na erupção dos dentes subjacentes causando 
reabsorção e deslocamento 
 
10. Dentes associados com lesões patológicas 
 ▸Se após a realização endodôntica ele continuar comprometendo o local, deverá ser realizado a exodontia 
 
11. Terapia pré-radiação 
 ▸Pacientes que irão receber radioterapia na região de cabeça e pescoço por causa de tumores, devem ser avaliados 
minuciosamente para evitar exodontia durante o tratamento 
 
12. Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares: 
 ▸Pacientes que sofrem fraturas da mandíbula ou de processo alveolar, os dentes que ficarem na linha de frente devem 
ser removidos se estiverem lesionados ou gravemente luxados 
 
13. Finalidade estética 
 ▸A finalidade estética influencia muito quando apresenta dentes, dentes mal posicionados e dentes protusivos 
 ✦Dente supranumerário que se apresenta entre os dois incisivos centrais receberá o nome de mésiodens, ele pode causar 
mal posicionamento dos dentes vizinhos 
 
14. Motivos econômicos 
 ▸Esta é a indicação final para remoção dos dentes. Todas as indicações anteriores podem tornar-se mais fortes se o 
paciente está relutante ou é incapaz financeiramente de sustentar a decisão de manter o dente 
 
15. Raízes residuais 
 ▸Indicada exodontia desde que não haja qualquer possibilidade de sua recuperação dentro do arco dental por 
tratamento conservador 
 
16. Dentes decíduos que retardam a erupção do permanente 
 ▸Dentes decíduos mantendo-se no arco após a erupção do permanente são impedimento mecânico que dificulta o 
interrompimento do dente permanente, o dente sucessor pode desviar de sua posição normal, ocasionando apinhamento, 
além da má oclusão 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Jenn Rodrigues 
◢Contra indicação para exodontia 
 ▸Mesmo o dente estando indicado para exodontia, existem algumas situações no qual a extração pode ser modificada 
pelo uso de cuidados e tratamentos adicionais 
 ▸De modo geral, as contraindicações se dividem em dois grupos: 
 -Sistêmicos 
 -Locais 
 
⊿Contra indicação sistêmica 
 ▸Ela impede a extração dental, porque a saúde do paciente está muito debilitada e compromete a capacidade de 
suportar ou procedimento cirúrgico 
 ▸Uma das maiores contra indicações é o grupo de pacientes com doenças denominadas METABÓLICA GRAVE 
DESCOMPENSADA 
 ▸Dentre essas doenças estão: 
 
 Diabetes não controlada 
 ▸Diabetes: maior ou igual a 126mg/dl 
 ▸Pré-diabetes: entre 100 - 125mg/dl 
 ▸Sem diabetes: menor ou igual a 99mg/dl 
 ▸Analgésico que diabético não pode tomar é dipirona 
 
 Diabetes - tipo 1 
 ▸Sede em excesso, urina frequente, cansaço e fraqueza perda de peso sem razão, frequente em crianças e adolescentes 
 
 Diabetes tipo 2 
 ▸Visão turva, fome exagerada, formigamento nos pés, infecções frequentes, má cicatrização de feridas 
 
 Doença renal crônica descompensada 
 Fases da doença renal crônica → 
 ▸Anestésico usado: Articaína 
 ▸Insuficiência renal 
 ▹Hipertensão, diabetes, hemorragia importante, problemas neurogênicos, 
acidentes/traumatismos 
 
 Gravidez (no 1° e 3° trimestre) 
 ▸E lactantes 
 
 Paciente com hemofilia 
 ▸É um distúrbio hemorrágico grave e hereditário, no qual o sangue não coagula como deveria, resultando em 
sangramentos de difícil controle que podem ocorrer espontaneamente ou após um pequeno trauma 
 
 Leucemia 
 ▸Contra indicada a exodontia devido à possibilidade de hemorragia intensa e prolongada agravando ainda mais o 
estado de saúde do paciente 
 ▸Essas alterações provocam anemia, infecções, hemorragia e manchas no corpo 
 
 
 
 
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Jenn Rodrigues 
 Hipertensão arterial 
 ▸Causa 
 ▹Hereditariedade 
 ▹Obesidade 
 ▹Stress 
 ▹Hábitos alcoólicos e tabágicos 
 ▹Excesso de sal 
 ▸O não tratamento: pode causar a morte como consequência de: AVC, infarte, insuficiência renal 
 
 Pacientes submetidos a tratamento de radioterapia e quimioterapia 
 ▸Esperamos cinco anos para se fazer procedimentos invasivos após o término do tratamento 
 
⊿Contra-indicações locais 
 ▸Estão relacionados principalmente com o nosso local de trabalho, ou seja, cavidade oral, sendo as principais: 
 
 Pericoronarite 
 ▸Sintomas 
 ▹Dor 
 ▹Inchaço da gengiva no local acometido 
 ▹Linfadenomegalia cervical 
 ▹Presença de um mau gosto na boca, que pode ser causado pelo vazamento de pus da gengiva a cavidade oral 
 
 Acesso ao dente 
 ▸Observar a amplitude da abertura da boca do paciente 
 ▸Se a abertura for muito pequena, cirurgião-dentista deverá optar por retalho periodontal do que por uma remoção 
fórceps 
 ▸Observar a localização e a posição do dente 
 ▸Quando o dente estiver alinhado no arco dental, poderá ser extraído por processos normais 
 
 Mobilidade do dente 
 ▸Quando o dente apresentar uma grande mobilidade, significa que ele apresenta grave doença periodontal 
 ▸Dentes que com mobilidade abaixo do normal, devem ser avaliados quanto à presença de hipercementose ou anquilose 
de raízes 
 Hipercementose: depósito excessivo de cemento sobre a raiz dental 
 Anquilose: fusão do dente e osso alveolar, não se tem mais ligamentoperiodontal 
 
 Condições da coroa 
 ▸Devemos verificar a presença de grandes cáries ou restaurações na coroa 
 ▸Verificar acúmulo de cálculo dental 
 
 Configuração das raízes 
 ▸O principal fator na avaliação é o número de raízes, podendo algum dente apresentar um número anormal de raízes 
 ▸O tamanho e direção das raízes também devem ser levado em consideração 
 
 
 
 
 
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Jenn Rodrigues 
 Condições do osso circunvizinho 
 ▸Devemos observar a presença de patologias apicais, pois devem ser retiradas no momento da cirurgia 
 
 Exame radiográfico do dente a ser extraído 
 ▸RX periapical: fornece informações mais detalhadas do dente, suas raízes e tecidos circunvizinhos 
 ▸RX panorâmica 
 ▸Devemos nos precaver com dentes adjacentes erupcionados ou não, pois durante o ato cirúrgico poderá ocorrer 
deslocamento 
 
 Sistema de Classificação de Estado Físico ASA 
 ▸Método valioso para determinar o risco cirúrgico e anestésico antes do procedimento 
 
 ◿ASA Classe 1 
 ▸Paciente definido como normal e saudável 
 ▸Coração, pulmão, fígado, rins e o SNC estão saudáveis, pressão arterial baixo de 140/90 mm/Hg 
 ▸Excelente candidato para o tratamento odontológico, risco mínimo de sofrer evento adverso durante o procedimento 
 
◿ASA Classe 2 
 ▸Paciente apresenta uma doença sistêmica leve ou é uma pessoa saudável (ASA Classe 1) que demonstra extrema 
ansiedade e medo em relação a odontologia 
 ▸São menos capazes de tolerar o estresse quando comparados ao ASA1, mas também tem risco mínimo durante o 
tratamento odontológico 
 Exemplos 
 ▹Pacientes saudáveis grávida 
 ▹Paciente saudável mais extremamente fóbico 
 ▹Paciente com alergia a medicamento 
 ▹Paciente adulto com PA sistólica entre 140 e 159mm/Hg ou PA diastólica entre 90 e 94mm/Hg 
 ▹Paciente (NDMID) Diabetes tipo 2 
 ▹Paciente com epilepsia controlada (Sem convulsão no último ano) 
 ▹Asma controlada 
 ▹Paciente com hiper ou hipotireoidismo que esteja sob cuidados médicos 
 ▹Pacientes com IMC entre 30 e 39,9 
 Já faz umas alterações no tratamento 
 
◿ASA Classe 3 
 ▸Paciente com doença sistêmica grave que limita a atividade, mas não é incapacitante. Em repouso esse paciente não 
apresenta sinais e sintomas de dificuldade (falta de ar, dor no peito) no entanto quando estressado física ou 
psicologicamente exibe tais sinais e sintomas 
 ▸Realizar o procedimento com cautela, o tratamento eletivo não é contraindicado embora o paciente apresente risco 
maior durante o tratamento 
 Exemplos 
 ▹Paciente com DMID controlada diabetes tipo 1 
 ▹Paciente com doença tireoidiana sintomática (hipo ou hiper) 
 ▹Paciente que teve infarto há mais de 6 meses sem complicações residuais 
 ▹Paciente que teve AVC a mais de 6 meses sem complicações residuais 
 ▹Adulto com PA sistólica entre 160 e 199 mm/Hg ou PA diastólica entre 95 e 114mm/Hg 
 ▹Epilepsia não muito controlada (várias convulsões por ano) 
 ▹Paciente com asma não bem controlada induzida por estresse 
 ▹Paciente com angina (por esforço) 
 ▹Paciente com DPOC (enfisema ou bronquite crônica) 
 ▹Paciente que faz diálise renal 
 ▹Paciente com IMC 40 ou mais 
 
 
 
 
 
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Jenn Rodrigues 
 ◿ASA Classe 4 
 ▸Paciente com doença sistêmica incapacitante que é considerada risco de vida 
 ▸O risco no tratamento é grande, o CD deve adiar o tratamento odontológico até que a condição física do paciente 
melhore 
 ▸Paciente apresenta sinais e sintomas clínicos da doença mesmo em repouso 
 ▸Nos casos de emergência como infecção ou dor o CD deve tratar o paciente de maneira conservadora e cautelosa 
 Exemplos 
 ▹Paciente com angina (pré infarto) 
 ▹Infarto a menos de 6 meses 
 ▹AVC há menos de 6 meses 
 ▹Adulto com PA sistólica de 200mm/Hg ou diastólica de 115mm/Hg ou superior 
 ▹Paciente com disritmia não controlada 
 ▹Paciente com DPOC grave exigindo terapia suplementar de O2 
 ▹Epilepsia não controlada 
 ▹Paciente com diabetes tipo 1 descontrolada 
 ▹Paciente com o IMC 40 ou maior (presença de comorbidade significativa) 
 
◿ASA Classe 5 
 ▸Paciente moribundo 
 ▸Esses pacientes quase sempre estão hospitalizados e são doentes terminais 
 ▸Tratamento odontológico eletivo é contra indicado, mas o atendimento emergencial pode ser necessário 
 Exemplo 
 ▹Paciente com câncer no estágio final 
 ▹Paciente com doença cardíaca ou pulmonar no estágio terminal 
 ▹Doença hepática em estágio terminal 
 ▹Paciente com doença infecciosa terminal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
Jenn Rodrigues 
ACIDENTES E COMPLIAÇÕES 
 ▸O melhor é prevenir 
 ▸Avaliação pré-operatória (anamnese) 
 ▸História médica 
 ▸Exame radiográfico adequado 
 ▸Instrumental adequado (cada instrumental tem sua utilidade e 
função especifica) 
 ▸Condições do ambiente (em casos de alguma complicação não 
demonstrar para paciente para ele não ficar nervoso) 
 ▸Orientações ao paciente (que após o procedimento ele pode ser uma dor, pode ter um sangramento leve ainda mais se 
dormir em cima do local, pode ficar edemaciado, pode ficar um hematoma) 
 ▸Estruturas anatômicas próximas 
 
◢Danos aos tecidos moles 
 ▸Planejamento incorreto 
 ▸Retalho inadequado (a função do retalho é para nos dar boa visualização, desde que soubermos quais estruturas esta 
ao redor da região e só passar o bisturi) 
 ▸Afastadores 
 ▸Falta de atenção 
 ▸Brocas (haste) 
 ▸Extratores (pode acabar ‘soltando’ e machucando a mucosa e até fraturar um dente) 
 ▸Descoladores e cinzeis 
 ▸Força excessiva e descontrolada 
 
◢Fraturas radiculares 
 ▸Raízes longas, curvas ou divergentes 
 ▸Osso compacto (na radiografia vê que o osso no local esta diferente do resto; o paciente tem osteoporose; paciente teve um 
trauma e ficou uma linha de fratura no local, se não prestarmos atenção durante os movimentos que fazemos podemos fraturar mais 
ainda; ou em mulheres quando estão na menopausa que tomam Alendronato e Ranelato que causa osteonecrose onde o osso vai 
ficando poroso – nesses casos seria bom seccionar o dente para não forçar o osso) 
 ▸Ostectomia (retirada de uma janela óssea) 
 ▸Seccionamento (seccionar o dente) 
 ▸Visualização (raio-X), irrigação e aspiração 
 ▸Grau de luxação do dente antes da fratura 
 ▸Extratores apicais (movimentos cuidadosos) 
 
◢Fratura de mandíbula 
 ▸Rara 
 ▸Terceiros molares inferiores não irrompidos 
 ▸Ação de cunha 
 ▸Força excessiva 
Acidente é uma intercorrência inesperada que 
ocorre durante o ato cirúrgico. (paciente se mexe 
e quebra a agulha lá dentro) 
Complicação é uma ocorrência trans ou pós-
operatória imprevisível ou mesmo presumível 
conforme a enfermidade ou o ato operatório 
realizado. Não teve condições mesmo no 
planejamento de resolver (objeto que antes 
estéril deixou cair e quer usar mesmo assim) 
 
Todas essas condutas 
levam a um bom 
planejamento 
 
Em caso de fratura de túber (que é 
‘normal’ em exo de 3°M sup.) apresentar 
edema logo que termina a cirurgia, e 
devemos avisar ao paciente sobre isso 
 
 
21 
Jenn Rodrigues 
 ▸Tratamento com anestesia geral 
 ▸Redução 
 ▸Fixação 
 
Seio maxilar → localizado de canino a molar 
Raio x → local das raízes 
Exo do ⑰ (exemplo) → fazemos Manobra de Walsalva 
 ⤷Quando tirou o dente falar para o paciente tampar o nariz e assoprar e se formar 
bolhinhas de ar no alvéolo é porque teve comunicação buco sinusal 
✦A manobra de Walsalva mostra então se teve ou não comunicação buco sinusal imediata já que viu na hora 
✦Agora se não fez a manobra de Walsalva, suturou e mandou o paciente embora, vai levar a ter uma comunicação buco 
sinusal tardia. Onde depois de dois dias o paciente vai relatar gosto ruim na boca por conta de pus, quando se espirra a 
secreção sai pela boca, isso pode gerar sinusiteno paciente 
 
 CBS imediata 
▸Vai curetar o alvéolo, fazer uma pasta antibiótica coloca no alvéolo junto com a esponja de fibrina (isso é a maneira de 
selar o buraco onde deu comunicação), sutura e faz antibiótico terapia (de preferência antibióticos de 750mg, 1g porque 
senão não da conta da infecção) 
 
 CBS tardia 
▸Não se atentou na radiografia e não fez a manobra de Walsalva e paciente relatou gosto ruim na boca após alguns dias 
é porque teve comunicação buco sinusal tardia, e o procedimento da imediata já não funciona mais já que já selou com pus. 
▸Fazemos então a Cirurgia de Caldwell Luc 
 ⤷Onde é feito uma incisão de canino até molar em fundo de saco, abrindo a seio e encontrando 
pus lá dentro, fazemos então a descontaminação do seio com potentes adstringentes como Tergentol, Rifocina ou Fluimucil) 
▸Quanto mais tempo levou para descobrir mais contaminação tem ali, por isso temos que descontaminar o máximo 
possível. 
▸Vamos colocar esses adstringentes numa seringa e injeta, curetamos e limpamos, depois injeta novamente um dos 
adstringentes e cureta para limpar. 
▸Quando terminou de limpar, fazemos uma pasta antibiótica (como qualquer antibiótico vem em capsula, despejamos 
esse pó e misturamos com soro fisiológico e vamos assentando no seio selando tudo, volta o retalho que abriu, sutura e 
antibiótico terapia). 
✦A quem diga que a Cirurgia de Caldwell Luc que é feito na tardia, a partir do segundo dia não existe eficiência de 100%, 
o que pode acontecer é o paciente ter uma sinusite mais leve, porém ele ainda vai ter a sinusite. 
 
◢Comunicação Buco Sinusal 
 ▸Manobra de Walsalva 
 ▸Sinusite 
 ▸Comunicação buco sinusal tardia 
 ▸Água e alimentos penetram no seio maxilar 
 ▸Perda de retenção na prótese total 
 
 
 
 
 
Se o dente já nasceu ali perto do seio maxilar, se não 
prestar atenção na radiografia e fazemos movimentos 
durante a retirada, pode acabar se rompendo a 
membrana 
▸A comunicação buco sinusal pode acontecer sempre em exo de PM 
para trás, já que o seio não esta na região anterior então nunca vai 
acontecer em dentes anteriores (de canino a canino) 
▸Vemos que tem a possibilidade de CBS através de Raio-X e 
panorâmica, normalmente se for em molar, na maioria das vezes é a 
raiz palatina já que ela é a maior, onde ela pode estar encostada ou lá 
dentro 
▸Nesses casos já temos que estar preparados com esponja de fibrina, 
comprimido de antibiótico e fazer antibioticoterapia, o que pode fazer 
com que o paciente não venha a ter sinusite 
 
 
 
22 
Jenn Rodrigues 
 Imediata 
 ▸Formação adequada do coágulo (não curetar até o final do ápice porque onde era uma perfuração mínima, pode 
aumentar, se cureta e volta só para formar o coagulo. Pasta antibiótica, esponja de fibrina e sutura adequada) 
 ▸Sutura adequada 
 ▸Assoar o nariz, canudos (tentar tomar água no canudo ele não vai conseguir), fumar (quando tragar o cigarro ele não 
consegue soltar pelo nariz e vai soltar pela boca) e espirrar com a boca aberta – (coisa que podemos pedir para o paciente 
fazer) 
 ▸Antibióticoterapia 
 ▸Descongestionamento nasal (pode ir para a boca, o que não vai adiantar passar) 
 ▸Controle do paciente de pelo menos uns 6meses (de como cicatrizou, se voltou a sentir o gosto normal etc – e o paciente 
não necessariamente não precisa ir ao consultório para isso) 
 
 Tardia 
 ▸Água e alimentos (e qualquer outra coisa que ele usar) 
penetram no seio maxilar 
 ▸Perda de retenção da prótese total 
 ▸Sinusite ou fístula buco sinusais 
 ▸Descontaminação do seio maxilar 
 ▹Fluimucil, tergentol, rifocina 
 ▸Antibióticoterapia pesada 
 ▸Fechamento com retalho (na sutura não devemos deixar um espaço se quer meio aberto) 
 ▸Necessidade de cirurgia em ambiente hospitalar (por ser uma cirurgia completamente contaminada) 
 ▸Sob anestesia geral (já que a cirurgia Caldwell Luc é incomoda e demorada) 
 ▸Remoção da mucosa infectada do seio maxilar 
 ▸Contra a abertura nasal 
 ▸Remoção da fístula 
 ▸Fechamento comunicação buco sinusal 
 ✦Não é regra, mas é bom que o antibiótico que usou para fazer a pasta, ser usado também na antibióticoterapia 
 
✦Em casos de dente intimamente em contato com o seio maxilar e ela é uma câmara pneumática, dependendo do 
movimento pode perfurar a membrana pode acabar ‘aspirando’ o dente lá para dentro, isso porque não estava segurando 
corretamente o dente. E para se retirar esse dente de dentro do seio vai se fazer a cirurgia de Caldwell Luc (abre o seio, 
retira o dente, lavar com um dos adstringentes já que entrou o dente contaminado...) 
 
◢Deslocamento de raízes ou dentes para o seio maxilar 
 ▸Localização radiográfica 
 ▸Cirurgia de Caldwell Luc 
 ▸Antibióticoterapia 
 ▸Cuidados pós-operatórios de rotina 
 
 
 
 
Diferença de CBS imediata e tardia 
▸Imediata – conseguimos resolver melhor já que ainda 
não teve a contaminação; fazemos a manobra de 
Walsalva 
▸Tardia – mesmo já sendo no outro dia já vai se ter a 
presença de pus; fazemos cirurgia de Caldwell Luc (pode 
ser feita na clínica como em ambiente hospitalar que é 
mais recomendável pelo grau de contaminação) 
 
 
23 
Jenn Rodrigues 
◢Deslocamento de raízes ou dentes para o seio maxilar 
 ▸Seio maxilar 
 ▸Espaço infratemporal 
 ▸Fossa pterigo-maxilar 
 ▸Espaço submandibular 
 ▸Prevenção 
 ▸Não usar forças apicais 
 
◢Danos aos dentes adjacentes 
 ▸Fratura de restaurações (cair no alvéolo) 
 ▸Fratura dentária (cárie) 
 ▸Posicionamento correto dos extratores 
 ▸Luxação → contenção 
 ▸Desgaste durante a ostectomia ou seccionamento 
 ▸Alertar o paciente (se vai ter dor, edema, hematoma) 
 
◢Danos aos nervos 
 ▸Mentoniano 
 ▸Lingual * 
 ▸Bucal 
 ▸Nasopalatino 
 ▸Alveolar inferior * 
 ▸Parestesia (temporária) – onde ‘machucou’ o nervo, relativamente normal, tem que voltar em até 6meses senão já é 
paralisia 
 ▸Paralisia (permanente) – onde seccionou o nervo, não volta mais 
 ▸Anestesia 
 ▸Incisões 
 ▸Esmagamento 
 ✦Caso de parestesia se faz tratamento com laser terapia e vitamina K o que pode voltar ao normal em até 98% 
 
◢Danos a ATM 
 ▸Dor 
 ▸Apoiada adequadamente 
 ▸Luxação 
 ✦Durante a cirurgia o auxiliar sempre observar e palpar a região da ATM para ver se não saiu de posição por estar muito 
tempo aberto ou abriu demais, é muito comum durante luxação. E é mais comum de ocorrer em quem já apresenta algum 
problema na ATM. 
 
 
 
 
 
 
24 
Jenn Rodrigues 
◢Hemorragia (complicação) 
 ▸Ferida em tecido mole e ósseo 
 ▸Ação da língua 
 ▸Anamnese (fatores que devemos nos atentar para que não ocorra hemorragia) 
 ▹Sistêmica 
 ▹Medicamentos 
 ▹Aspirina (plaquetas) 
 ▹Anticoagulantes 
 ▹Quimioterápicos 
 ▹Anticoncepcionais 
 ▹Álcool (função hepática) 
 
 Tratamento (mesmo quando tomou todos os cuidados ocorre hemorragia) 
 ▸Identificar a origem (aspiração) 
 ▸Ligadura de vasos 
 ▸Sutura em massa 
 ▸Esmagamento ósseo 
 ▸Esponjas (fibrinolR) 
 ▸Cera óssea 
 ▸Rede de celulose (surgicelR) 
 ▸Medicação (como a única coisa injetável que fazemos é anestesia, indicamos que o paciente vá a uma farmácia) 
 ▹Plasma precipitado 
 ▹PremarinR (IM) 
 ▹TransaminR (IM) – mais recomendável e menos dolorosa 
 ▹Dicinone R (IM) 
 ▹KanakionR (EV) – basante usado também, porem preferência por transamin 
 ▸Hematoma/ecmose 
 
◢Conclusões 
 ✦Uma excelente anamnese para se 
basear o planejamento e uma técnica 
cirúrgica com instrumental adequado 
vai me levar a ter pequenos acidentes e 
mínimas complicações 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acidentes e 
Complicações
Técnica cirurgica 
precisa 
Planejamento 
Anamnese 
 
 
25 
Jenn Rodrigues 
ALVEOLITE 
Alveolite → inflamação do alvéolo // um estágio inflamatório podendo ir até para processo infeccioso 
◢Tipos de alveolite▸Podemos ter dois tipos de alveolite: úmida e seca 
 ▹Úmida: Se tem a formação de coagulo, porém durante a extração pode ter caído lasca de dente/osso/restauração e 
não se curetou o suficiente para limpar o alvéolo e suturou com a ‘sujeira’ lá dentro do alvéolo. Normalmente vem derivada 
de uma não manutenção da sutura de pelo menos uma semana, onde em dois/três dias abriu a sutura e começa a entrar a 
acumular alimento lá 
 -Se o paciente já fez uso de antibioticoterapia para o procedimento cirúrgico e o paciente parou de tomar faz 2/3 dias, 
não vamos entrar com antibioticoterapia novamente. Porem se não havia feito antibioticoterapia antes podemos entrar 
agora 
 ▹Seca: Se da pela não formação do coagulo possivelmente por não ter curetado o suficiente ou dissolução de coágulo 
devido possível má sutura, mantendo a cavidade seca e com exposição óssea. Apresenta muito mais sintomas que a alveolite 
úmida 
 -Vamos fazer uso de antibioticoterapia mesmo se ele já tenha feito antes 
 
◢Alveolite 
 ▸Febre 
 ▸Edema 
 ▸Dor 
 ▸Linfadenopatia 
 ▸3° ou 4° dia 
 ▸Alvéolo vazio 
 ▸Odor desagradável 
 ▸Gosto ruim 
 ▸Lise do coágulo (microrganismos hemolíticos) 
 ▸2% geral 20% terceiros molares 
 
◢Tratamento 
 ▸Não curetar (alveolite seca) 
 ▹Porém na clinica quando tivermos casos de alveolite seca iremos anestesiar e curetar o máximo que der, suturar e 
antibioticoterapia 
 ▸Retirada de resíduos 
 ▸Irrigação (H2O2 1:1 iodeto de potássio 2%) 
 ▹Para se tratar a alveolite úmida vamos irrigar para limpar, já que inflamou por algum resíduo que permaneceu ali 
dentro do alvéolo, vai se pegar uma seringa com soro fisiológico ou água oxigenada lá dentro, o paciente normalmente 
chega com dor e após a limpeza com soro a dor diminui/cessa; não iremos suturar a alveolite úmida, já que não temos 
certeza que realmente tiramos tudo e podemos reincidir ela cada vez mais 
 ▸Antibioticoterapia 
Diferença entre alveolite seca e úmida 
Úmida Seca 
▸Tem resíduos dentro do alvéolo 
▸Possivelmente ‘perdeu’ a sutura onde já vai se chegar 
com o alvéolo aberto onde vamos apenas irrigar em 
abundancia com soro fisiológico ou água oxigenada, a 
hora que removeu tudo a dor começa a amenizar, não 
sutura e antibiótico terapia caso ele ainda não tenha 
tomado 
▸Tem osso exposto 
▸Tentamos anestesiar, cureta para se formar coagulo, 
põe a esponja de fibrina em posição e sutura e de 
qualquer jeito vamos fazer antibioticoterapia, 
independentemente se já tenhamos feito antes 
 
 
26 
Jenn Rodrigues 
MANOBRAS FUNDAMENTAIS DA CIRUGIA BUCO-MAXILO-FACIAIS 
◢Introdução 
 ▸“Os tecidos humanos possuem características geneticamente determinadas que fazem com que respostas a injurias 
facilmente previstas” 
 ▸"Os princípios ajudam a otimizar a cirurgia das feridas com base nessa previsibilidade" 
 
◢Necessidades básicas 
 Visibilidade 
 ▸Acesso apropriado (abertura da boca) 
 ▸Iluminação suficiente 
 ▸Campo limpo (sem sangramento excessivo, isso além de se não ter boa visibilidade da área tem que se pensar que há 
algo de errado, quem vai controlar o sangramento é o auxiliar com sugador) 
 
 Auxílio adequado 
 ▸Conhecimento prévio do que se vai fazer, ficando apar do planejamento do procedimento a ser realizado 
 ▸Nosso auxiliar pode antecipar etapas 
 
◢Etapas 
 ▸Diérese 
 ▹Incisão feito com cabo e lâmina de bisturi 
 ▹Divulsão feita com instrumentos de ponta romba como tesoura Metzenbaum 
 ▹Diérese de tecidos duros: Osteotomia onde fazemos um desgaste no dente para que possamos colocar o extrator, 
Ostectomia que é onde iremos retirar um pedaço ósseo para conseguir chegar ao dente normalmente quando o dente esta 
incluso ou impactado, Odontossecção que iremos seccionar o dente bi ou tri radiculares por apresentar raízes divergentes, 
raízes anquilosadas ou com hipercementose – onde não se precisa seguir necessariamente uma ordem 
 ▸Exérese 
 ▸Hemostasia 
 ▸Síntese 
 
⊿Diérese 
 ▸Ato cirúrgico por meio do qual o cirurgião divide ou separar os tecidos, abrindo o caminho através deles, para realizar 
o objetivo da cirurgia 
 ▹Incisão – usa cabo e lâmina de bisturi 
 ‑Ato de abrir por meios mecânicos ou térmicos, os tecidos mais superficiais para se ter acesso aos planos profundos 
com o objetivo de executarem intervenção cirúrgica. 
 ▹Divulsão – tesoura Metzenbaum com ponta romba – e o afastamento da gengiva/tecido para se chegar a um dente 
incluso por exemplo 
 ‑É a manobra cirúrgica na qual separa-se os tecidos, sem conteúdo, 
 ▹Descolamento ou sindesmotomia – é o afastamento da gengiva marginal ao redor da coroa do dente após a anestesia 
ter sido efetiva, feito pelos instrumentos Molt, Molt free ou Espátula n°7 (esse afastamento é necessário para que possamos 
colocar o fórceps sem machucar a gengiva) 
 ‑Manobra que se separa o tecido mole do osso 
 ▹Passamos para exérese/ retirada do elemento 
 
 
 
 
27 
Jenn Rodrigues 
✦Diérese em tecidos duros: quando usamos brocas zekrya, 702, 703; usamos também alveolótomo ou pinça goiva 
com a lima de osso porem as brocas são as principais dessa área 
✦Diérese de tecidos mole: quando usamos cabo e lâmina de bisturi ou com eletrocautério (corta e cauteriza ao 
mesmo tempo) 
 
 Incisão 
 Princípios 
 ▸Lâmina afiada e de tamanho adequado 
 ▸Lâminas (tipos 10, 11, 12, 12C, 15, 15C) 
 ▹n° 11 → incisão intrabucal e drenagem de abscessos 
 ▹n° 12 → incisões localizadas distalmente aos 2° e 3° molares superiores 
 ▹n° 15 → incisões intra bucais e pele (a mais usada) 
 ▸Corte firme e continuo para facilitar a sutura 
 ▸Tracionar os tecidos moles previamente a incisão 
 ▸Formas de empunhar o bisturi: passar com ele no ângulo de 45° para que a ponta ativa não vá até o 
final/profundamente e atinja alguma estrutura anatômica 
 ▸Bisturi perpendicular a superfície 
 ▸Evitar cortar estruturas vitais 
 
 Incisões planejadas 
 ▸Sulco gengival 
 ▸Gengiva inserida 
 ▸Mucosa gengival – quem meche mais nessa área é periodontia 
 
 Quando for incisionar ficar atento ao local: 
 ▸Paralelo a linha de Langers 
 ▸Paralelo na linha de rugas 
 ▸Áreas de sombra 
 ▸Linha do cabelo 
 ▸Ao longo das linhas mucocutâneas 
 
 Retalho 
 Conceito 
 ▸Divisão do tecido mole que é delimitada por uma incisão cirúrgica. 
 ▸Tem como princípio a preservação de papila, pois não conseguimos uni-las depois tendo uma recessão papilar 
 
 Características 
 ▸Possui suprimentos sanguíneo 
 ▸Permite acesso aos tecidos subjacentes 
 ▸Pode ser recolocado na posição original ou em outra posição 
 ▸Pode ser mantido por suturas e pode se esperar sua cicatrização 
 ▸Geralmente de espessura total 
 ▹Mucosa + submucosa + periósteo 
O máximo que mexemos 
na cirurgia Mucosa gengival 
Gengiva livre 
Sulco gengival 
 
 
 
28 
Jenn Rodrigues 
 ▸Periósteo 
 ▹Responsável pela cicatrização do tecido ósseo 
Retalho mucoperiostal de espessura total 
 
 Desenhos das incisões 
 ▸São classificadas de acordo com o local onde são realizados 
 
 ▹Incisão sulcular 
 
 
 
 
 
 ▹Incisão submarginal 
 
 
 
 
 
 ▹Incisão relaxante 
 
 
 
 
 
 ▹Incisão semilunar 
 
→ maior indicação é para cirurgia paraendodôntica 
 
 
 
 ▹Incisões em Y 
 
→ em palato por aparecimento de tórus 
 
 
 
"Para que essas técnicas tenham sucesso, devem se seguir princípios de planejamento execução e manuseio do retalho" 
 
A maior desvantagem dos retalhos é a sutura, 
mesmo que tenhamos feito respeitando as estruturas 
adjacentes para se abrir e ter boa visão; a sutura 
desses retalhos tem que começar pela relaxante se 
não seguir isso pode abrir e também é demorado; e 
o pós operatório é muito dolorido 
 
 
29 
Jenn Rodrigues 
⊿Prevenção de necrose do retalho 
 ▸Basedo retalho sempre mais amplo que o ápice 
 ▸A altura do retalho não deve ser maior que duas vezes a largura da base 
 ▸Sempre que possível incluir um suprimento sanguíneo na base do retalho 
 ▸A base do retalho não deve ser muito torcida ou tracionada 
 
⊿Prevenção da deiscência do retalho (abertura ‘espontânea’ dos pontos cirúrgicos por ter suturado muito tracionada onde 
pode arrebentar – pode acontece se a sutura acontece sobre osso não sadio) 
 ▸Aproximação das bordas do retalho sobre tecido ósseo sadio (6 a 8 mm do defeito ósseo) 
 ▸Sutura sem tensão 
 ▸Manipulação suave das extremidades do retalho 
 
⊿Prevenção da dilaceração 
 ▸Evitar tração exagerada 
 ▸Criar retalhos com tamanho suficiente 
 
 Descolamento do retalho 
 ▸Molt, molt free, espátula n°7 – usados para se fazer a sindesmotomia 
 ▸Afastadores (Minessota, Farabeuf e Farabeuf modificado que serve para segurar retalho, porém ele é bem traumático) 
 
⊿Exérese 
 ▸É a manobra cirúrgica visando a eliminação parcial ou total de tecidos ou órgãos 
 
 Tecido duro 
 Ostectomia 
 ▸O tecido ósseo é cortado e removido 
 
⊿Hemostasia 
 ▸Considerações a hemostasia tem o objetivo de parar o sangramento 
 
 Classificação 
 ▸Hemorragia arterial: O sangue é vermelho vivo, sai e injeto que coincide com a contração cardíaca. São abundantes e 
de difícil controle. 
 ▸Hemorragia venosa: Vermelho escuro e sai em forma regular e mais ou menos constante (ideal e relativamente normal) 
 ▸Hemorragia capilar: O sangue é de cor intermediária e sai lentamente, chegando a parar espontaneamente 
✦Volemia sanguínea que é a quantidade de sangue circulante no corpo, se tiver uma perda muito rápida de sangue o paciente pode 
entrar em choque hipovolêmico e ir a óbito 
 
 Métodos 
 ▸Compressão da ferida manobra de Chompret – quando for fazer a manobra temos que ter uma força controlada para 
não quebrar o alvéolo 
 ▸Sutura em massa 
 ▸Pensamento de vasos (se for parte externa) 
 ▸Termocoagulação 
 
 
30 
Jenn Rodrigues 
 ▸Ligadura do vaso com filtro sutura 
 ▸Esmagamento de forame ósseo (se faz com alveolótomo; normalmente quando se está em estado crítico) 
 ▸Aplicações de agentes hemostáticos – gelfoam, cera óssea, fio de suturas 
 
⊿Síntese 
 ▸Manobra visando restabelecer a continuidade dos tecidos 
 
 Cuidados pré sutura 
 ▸Ver se o local esta limpo antes da sutura 
 ▸Tomar cuidado para não tracionar muito o tecido e causar uma área isquêmica, ainda mais se for em cima de área 
isquêmica 
 ▸Começamos a sutura sempre em região de relaxantes 
 
 Objetivos 
 ▸Reposicionar os tecidos na posição original ou em outra posição desejada 
 ▸Coaptar a ferida de forma a traumática e sem tensão 
 ▸Proteger e manter o coágulo do alvéolo em posição 
 ▸Sutura por planos teciduais quando possível 
 ▸Eliminar a formação de espaços mortos 
 
 Tipos de sutura 
 ▸Interrompida ou simples 
 ▹Simples – indicada para 90% dos casos de exodontia 
 ▹Em X 
 
 ▸Continua 
 ▹Simples 
 ▹Festonada ou continua 
 ▹Intradérmica – buco-maxilo-facial; normalmente em pele, já que intra-oral não tem espaço 
 
 Ordem da sutura 
 ▸Começamos com as relaxantes 
 
◢Conclusão 
 ▸O conhecimento, respeito aos princípios cirúrgicos e a seleção da melhor técnica para cada procedimento são 
fundamentais para um adequado processo de cicatrização das feridas cirúrgicas diminuindo a morbidade do 
procedimento evitando complicações pós-operatórias 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
Jenn Rodrigues 
NORMAS PARA PRESCRIÇÃO 
 RECEITA 
 ▸Entre receita e prescrição a receita é de bolo, fazemos assim a prescrição 
 ▸A receita é o que prescrevemos coisas que o paciente vai fazer e a prescrição é de uso farmacológico 
 
 PRESCRIÇÃO 
 ▸É uma ordem escrita, enviada ao farmacêutico, que define como um medicamento deve ser fornecido ao paciente. 
 ▸É considerado um documento legal, pelos quais se responsabilizam quem prescreve e quem dispensa o medicamento. 
 
 LEGISLAÇÃO 
 ▸A prescrição medicamentosa no Brasil é normatizada por: 
 ▹LEIS: 
 ▹PORTARIAS E 
 ▹RESOLUÇÕES 
 ▹Leis Federais 5.991 / 73 e 9.787 / 99 
 ▹ANVISA 80/2006 e 16/2007 
 ▹Medicamentos controlados: Portaria SVS / MS 344/98 
 
 LEI DO GENÉRICO 
 ▸Lei 9787/99 
 ▸Medicamento Genérico: produto igual ou comparável ao de referência (porém mais barato) em quantidade de 
princípio ativo, concentração, forma farmacêutica, modo de administração e qualidade. Ele é produzido normalmente após 
expiração ou renúncia da patente e dos direitos de exclusividade. 
 
 MEDICAMENTO SIMILAR 
 ▸Medicamento que utiliza denominação genérica, apresenta o mesmo fármaco, concentração, forma farmacêutica e via 
de administração que o medicamento de referência ou de marca, mas não tem controle comprovado sua eficiência. – não 
é garantido que a concentração ou componentes que esta indicada na embalagem realmente esta na composição do 
medicamento ou não esta mencionado nos componentes mas esta na composição diferentemente do genérico – não é 
regulado pela ANVISA 
 
 ✦Toda e qualquer indicação do uso de medicamentos a um paciente, deve ser feita 
na forma de receita em talonário próprio de receituário 
 ▸A justificativa para isto é que a receita orienta a dosagem (mg, mL, g) e a posologia 
(como vai recomendar o uso – 8/8h por 7 dias v.o.) da medicação, garantindo os benefícios 
de sua administração 
 ▸Além disso, a receita limita a automedicação, que pode levar ao vicio e permite ao 
prescritor incluir precauções ou orientações adicionais, servindo de instrumento legal 
no caso de uso indevido pelo paciente 
 ▸O CD, pode utilizar 2 tipos de receitas: 
 ▹Comum: Empregada na prescrição das especialidades farmacêuticas ou quando 
se desejam selecionar fármacos ou outras substâncias, quantidades e formas 
farmacêuticas para manipulação em farmácias; 
 ▹Receita de controle especial: Substituiu a receita carbonada, sendo utilizada para prescrição de medicamentos 
controlados. 
quando formos prescrever temos que 
que perguntar ao paciente se ele vai 
comprar na farmácia ou pegar no 
posto de saúde, isso porque na 
farmácia podemos colocar pra 
comprar a caixa inteira com 30 comp. 
ou 21 comp. (se já quiser dar a 
quantidade certa pro paciente tomar), 
porém se for pegar no posto temos que 
colocar a quantidade exata dos 
compridos a ser usado, já que é para 
tomar 21 comp. e esta 1 caixa na 
prescrição não vai se ter a liberação do 
medicamento 
*posto só tem genérico 
▸Dentista tem três tipos de prescrição: 
▹Receita comum ou Receita Branca – 
Analgésicos (2vias), Anti-inflamatórios 
(2vias) e Antibióticos (3vias) 
▹Receituário de controle especial (2vias) 
▹Receita Azul 
 
 
32 
Jenn Rodrigues 
◢Denominação Comum Brasileira (DCB): denominação do fármaco ou princípio ativo aprovado pelo órgão federal 
responsável pela Vigilância Sanitária através da ANVISA 
 ▸Atualmente a lista dos DCB contem aproximadamente 10.000 nomes genéricos, que são de propriedade pública e 
proporcionam informações simples e concisas para os profissionais de saúde e o público em geral 
 
◢Normas para elaboração de uma receita 
 ▸Com relação às normas de receituário, somente será aviada a receita médica ou odontológica que: 
1 – Contiver a denominação genérica do medicamento, ou seja, a denominação do princípio ativo ou fármaco, adotada pelo 
Ministério da Saúde 
 ✦OBS.: A prescrição genérica é somente obrigatória em serviços públicos de saúde, em clinicas particulares podem ser 
prescritas pelo nome fantasia (ESPECIALIDADE FARMACEUTICA) 
2 – Deve ser escrita à tinta, de modo legível observada a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, indicando a 
posologia e a duração total do medicamento 
3 – Deve conter o nome o endereço do paciente (principalmente se for antibiótico e ter controle daautomedicação onde 
fizemos uma prescrição de um antibiótico, porem ele por algum outro problema médico pode já estar fazendo o uso de 
antibiótico e ele não falou durante anamnese/consulta, mas quando ele vai na farmácia pra comprar bate as informação 
de que ele já comprou recentemente então vai barrar a compra ou se conseguiu comprar e bateu os dados mais tarde a 
farmácia vai na residência recolher o medicamento) 
4 – Deve conter a data e a assinatura do profissional, endereço do seu consultório e / ou residência, e o número de inscrição 
no respectivo conselho regional 
 
◢Formato de uma receita 
 ▸A receita comum que é a mais utilizada pelos CD deve ser feita em talonário próprio, sem restrição quanto a cor do 
papel 
 ▸Identificação do profissional 
 ▹Quando o CD exercer suas atividades em consultório particular, o talonário próprio deve conter o nome do 
profissional, sua especialidade, o número de inscrição no CRO o endereço do local de trabalho e/ou residência 
 ▹Quem trabalha em serviços púbicos o talonário deverá conter nome da instituição e o endereço, e o nome e a inscrição 
do CD deverá ser informada logo abaixo da data e assinatura 
 
 CABEÇALHO 
 ▸O cabeçalho de uma receita deverá conter o nome e o endereço do paciente e a forma de uso do medicamento, que 
pode ser interno ou externo 
 ▸Interno somente quando for deglutido, como por exemplo comprimidos, capsulas, drágeas gotas, etc 
 ▸Todas as demais são de uso externo como comprimidos sublinguais, soluções para bochechos, pomadas, cremes, 
supositórios e as soluções injetáveis 
 
 INSCRIÇÃO 
 ▸A inscrição de uma receita comum deverá conter: 
 ▹Nome do medicamento (pode ser o da droga original (de referência) ou o nome genérico 
 ▹Concentração (quando não for padrão) no caso de amoxicilina na forma de suspensão oral, deve-se acrescentar sua 
concentração que pode ser de 125, 200, 250, 400 e 500 mg / 5ml 
 ▹Ao contrário quando se prescreve uma solução oral de Penicilina V, não é preciso acrescentar sua concentração 
(400.000 U.I. / 5mL), pois é a única forma 
 ▹Quantidade: 2 caixas, 1 frasco, 2 ampolas, etc. Ou no caso de medicamentos que podem fracionados: 10 comprimidos, 
12 capsulas etc 
 
 
 
 
33 
Jenn Rodrigues 
 ORIENTAÇÃO 
 ▸Destina-se ao paciente como fazer uso do medicamento especificando as doses, horários das tomadas ou aplicações e 
duração do tratamento 
 ▸Ainda aqui podem conter as precauções com relação ao uso do medicamento, como não ingerir bebidas alcoólicas, 
não ingerir com leite, não deglutir a solução 
 ▸Em um receituário separado prescrever as informações necessários como não fazer bochechos nas primeiras horas, 
evitar esforços físicos e exposição ao sol 
 
 DATA E ASSINATURA DO PROFISSIONAL 
 ▸A data e a assinatura do profissional, devem ser acrescentadas no final da receita sempre à tinta e de próprio punho 
 ▸Se houver espaços em brancos o profissional deve se preocupar em preenche-lo com riscos para que não seja nada 
mais anotado na receita 
 
 OUTRAS RECOMENDAÇÕES 
1 – O CD pode receitar todo e qualquer medicamento que seja de uso odontológico, na prescrição de benzodiazepínicos, a 
receita deverá ser acompanhada da notificação de receita do tipo B de cor azul para a dispensam do medicamento nas 
farmácias 
 ▸Para prescrição de drogas que constam da lista C1 Portaria 344/98, deverá ser empregada a receita de controle especial 
em duas vias 
2 – Evite deixar espaços em branco entre a orientação e a assinatura o que pode permitir a adulteração da receita original 
3 – Esclareça qualquer dúvida que o paciente venha a ter em relação a medicação 
4 – É recomendável que a receita seja feita em 2 vias, solicitando que o paciente faça uma rubrica após a sua leitura, onde 
a via original é entregue a ele e a outra deverá ser mantida dentro do prontuário 
5 – Quando for prescrito um medicamento que não pode ser substituído por genérico, o CD deverá relatar que não autoriza 
substituição 
 
 ✦Para melhor ilustrar as normas de elaboração e formato de uma receita comum, são apresentados alguns exemplos de 
prescrição, tanto de especialidades farmacêuticas quanto de formulações para manipulação em farmácias 
 
RECEITA COMUM 
Nome do profissional – Especialidade(s) – n° de inscrição no CRO 
Endereço do local de trabalho e/ou residencial 
P/ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
Endereço: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
Uso interno 
Amoxicilina 500 mg --------- 15 cápsulas 
Tomar 1 capsula de 8 em 8h // Tomar 1 capsula as 7h, 13h e 23h (pacientes mais ‘simples’) 
 
Dipirona sódica 500 mg --------- 3 comprimidos 
Tomar 1 comprimido a cada 4h (quando estiver fracionado na receita, obrigatoriamente não 
 precisamos especificar quantos dias, apenas se é de 4/4h ou 8/8h etc) 
 
Data e assinatura 
OBS.: No caso de receituários de serviços públicos, carimbo com nome e CRO do profissional 
 
 
 
34 
Jenn Rodrigues 
Nome do profissional – Especialidade(s) – n° de inscrição no CRO 
Endereço do local de trabalho e/ou residencial 
P/ menor ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Peso = ___________ 
Endereço: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
 Uso interno 
Amoxil suspensão oral 250 mg = 1 frasco 
Tomar 5mL de 8 em 8h // Tomar 5mL as 7h, 13h e 23h 
OBS.: Não autorizo substituição por genérico 
 
Paracetamol solução gotas = 1 frasco 
Tomar 20 gotas à cada 6 h, durante o dia de hoje 
 
Data e assinatura 
 
Para preparar uma formulação nas farmácias de manipulação, neste caso os nomes das substâncias ativas que irão compor 
a formulação deverão obedecer a lista da DCB (Denominação Comum Brasileira). 
 
PARA PREPARAR UMA FORMULAÇÃO NAS FARMÁCIAS DE MANIPULAÇÃO 
Nome do profissional – Especialidade(s) – n° de inscrição no CRO 
Endereço do local de trabalho e/ou residencial 
Preparar: 
 
Digluconato de clorexidina 0,12% 
Água mentolada q.s.p. ----- 500mL 
 
Data e assinatura 
 
PARA ORIENTAÇÃO DO PACIENTE 
Nome do profissional – Especialidade(s) – n° de inscrição no CRO 
Endereço do local de trabalho e/ou residencial 
P/ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
Endereço: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 
Uso externo 
Digluconato de clorexidina 0,12% - frasco com 500 mL 
Bochechar com o conteúdo de uma colher (sopa) da solução não diluída, pela manhã e a noite, durante uma semana 
OBS.: Cuidado para não deglutir a solução 
 
Data e assinatura 
 
 
 
35 
Jenn Rodrigues 
◢Receita de controle especial 
 ▸Foi criada para substituir a antiga receita carbonada, sendo utilizada na prescrição de medicamentos à base de 
substâncias sujeitas a controle especial, capazes de produzir modificações nas funções nervosas superiores (não é tarja preta, 
tarja preta será no azul) 
 ▸Deve ser preenchida em 2 vias, da seguinte maneira 
 1ª via - retenção da farmácia drogaria e,

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