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AVALIA??O ERGON?MICA DE ESTA??ES DE TRABALHO.pdf I Encontro África - Brasil de Ergonomia V Congresso Latino - Americano de Ergonomia IX Congresso Brasileiro de Ergonomia III Seminário de Ergonomia da Bahia AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DE ESTAÇÕES DE TRABALHO DE ESCRITÓRIO DE ENGENHARIA Tania Silva Barboza SEGEN/DIQUAL/SESEG PETROBRAS R. Gal Canabarro, 500, 7º andar. CEP 20271900, (21)8765323, (21)8765904 bte6@segen.petrobras.com.br Nivalda Marques do Nascimento SEACE/DISREC/SESAO PETROBRAS Av. República do Chile, nº 165, 5 º andar. (21)5344681 1. PALAVARAS-CHAVE – ergonomia, escritórios, posturas 2. INTRODUÇÃO Nos início dos anos 80 ocorreu reviravolta nas pesquisas em ergonomia devido aos efeitos físicos e psicológicos associados ao trabalho com computadores. A utilização maciça de terminais de computador criou uma série de condições bem distintas das existentes nos escri- tórios convencionais e nos ambientes industriais, AIHA,1994. Este trabalho é o produto de levantamento de campo, realizado através de questionários e medições, em um escritório de engenharia. É apresentado o diagnóstico da situação atual e são sugeridas recomendações para melhoria do ambiente. 3. DESCRIÇÃO DO ESTUDO O Estudo foi dividido nas seguintes etapas: - aplicação de questionário anônimo; entrevistas com os empregados; - observação da execução das tarefas (fotografias e notas); - avaliação postural; - medição do nível de iluminamento e de ruído; - medição do perfil antropométrico. 3.1 Questionário O grupo respondeu a um questionário, de forma que a obtermos informações sobre as princi- pais queixas relacionadas ao trabalho e dados sobre os hábitos sociais da população em estu- do. O questionário foi entregue e que cada um preencheu o seu individualmente. 3.2 Entrevistas/Avaliação dos Postos de Trabalho As condições de trabalho de cada empregado foram avaliadas segundo lista de verificação padronizada, contendo perguntas referentes ao mobiliário, as tarefas desenvolvidas e os equi- pamentos manuseados. Todos os empregados foram observados e entrevistados. O objetivo da avaliação dos postos de trabalho foi o de diagnosticar situações de sobrecarga em grupos musculares e articulares dos trabalhadores que poderiam provocar o aparecimento de dores e processos degenerativos precoces. I Encontro África - Brasil de Ergonomia V Congresso Latino - Americano de Ergonomia IX Congresso Brasileiro de Ergonomia III Seminário de Ergonomia da Bahia 3.3 Medições 3.3.1 Medições Antropométricas Para medição do perfil antropométrico foi utilizada fita métrica medindo-se as distâncias entre os pontos (ERGO ASSESSORIA, 1995). 3.3.2 Medição da Luminância Para medição da luminância foi utilizado o equipamento GOSSEN Panlux Eletronic 2 nas escalas 600 e 2K Lux. Foi adotada a norma ABNT/NB-57 - Iluminância de Interiores como referência. Foi medido o valor da luminância, expressa em Lux, em cada posto de trabalho, no plano de trabalho do empregado. 3.3.3 Medição do Nível de Pressão Sonora Para medição do nível de pressão sonora foi utilizado o equipamento Brüel&Kjaer – Tipo 2220, escala de leitura 50-100 dB(A). Foram adotadas as normas ABNT/NBR-10152 - Níveis de ruído para conforto acústico e a norma PETROBRÁS N-2428 - Avaliação de expo- sição do ruído em ambientes de trabalho. Foi medido o nível de pressão sonora na zona auditiva do empregado no seu posto de trabalho. 3.4 Avaliação Postural Para avaliação postural foi utilizada a metodologia usual em consultórios de correção postural de fisioterapia. 4. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESTUDADA E DO AMBIENTE DE ES- TUDO O escritório em estudo tem por finalidade dar suporte gerencial e administrativo a obras de montagem industrial. 4.1 População A população observada é constituída por um grupo de 18 pessoas, sendo 14 homens e 4 mulheres. Distribuídos nas seguintes faixas etárias : 4.2 Atividades Desenvolvidas As atividades desenvolvidas pelos empregados são : gerenciamento de pessoal, treinamento, informática, encargos gerais, planejamento, custo/faturamento e orçamento. Em maior ou menor escala, todos os funcionários executam as mesmas tarefas. 4.3 Principais Tarefas As principais tarefas são : tomada de notas; atendimento à ligações telefônicas; preparação de relatórios utilizando microcomputador; participação em reuniões; atualização de plantas de projeto. Além destas tarefas cada funcionário está conectado com uma rede local de informática I Encontro África - Brasil de Ergonomia V Congresso Latino - Americano de Ergonomia IX Congresso Brasileiro de Ergonomia III Seminário de Ergonomia da Bahia que é responsável pela divulgação de normas, procedimentos e demais informações necessá- rias para a execução das tarefas. 4.4 Estações de Trabalho As estações de trabalho estão dispostas em galpão provisório, devido à condição itinerante do grupo, ou seja terminada a obra, toda a instalação é desmobilizada. Desta forma, não existem estações de trabalho planejadas. As mesas e as cadeiras foram distribuídas no espaço disponí- vel sem obedecer a nenhum padrão. A iluminação é do tipo direta com lâmpadas fluorescen- tes dos tipos branca fria e luz do dia. O piso é de madeira encerada, que produz reflexos. As paredes são pintadas de branco, sendo que a parte na qual estão as janelas é em tijolo aparente. As portas são cinza claro. 4.5 Mobiliário As estações de trabalho foram organizadas com móveis aproveitados que vieram de diversos lugares, portanto existem cadeiras de tamanho e material. As mesas são todas em madeira escura. 6. RESULTADOS OBTIDOS 6.1 Questionário Foram respondidos 18 questionários. Com base nos referidos questionários obtivemos os seguintes resultados : 6.1.1 Desenvolvimento das tarefas Dentre os 18 empregados que responderam ao questionário, 04 são sedentários, 14 praticam uma ou mais modalidades esportivas, 07 realizam de maneira irregular (duas vezes na semana ou menos), o que favorece à lesões musculares e alterações cardio-respiratórias. I Encontro África - Brasil de Ergonomia V Congresso Latino - Americano de Ergonomia IX Congresso Brasileiro de Ergonomia III Seminário de Ergonomia da Bahia 6.1.3 Principais Queixas de Desconforto Físico Os resultados obtidos neste questionário foram checados com os valores encontrados na ava- liação física individual e os resultados são praticamente os mesmos. 6.2 Avaliação dos Postos de Trabalho 6.2.1 Mobiliário a) Cadeira Foram encontrados três tipos de cadeiras que, para fins didáticos denominamos A, B e C que apresentavam as características enumeradas na Tabela n º 5. b) Mesa Todas atendem aos requisitos de largura e comprimento. Contudo mal aproveitadas com material desnecessário, disposto de maneira desordenada. O tampo de cor escura e superfície lustrosa favorece reflexos e a ofuscamentos, causando ao usuário fadiga visual. As bordas das mesas não são arredondadas provocando compressão nas estruturas moles do antebraço, dificultando a circulação e aumentando o atrito dos músculos e tendões podendo causar inflamações. c) Apoio para Pés Apenas um funcionário possuia apoio para pés. d) Armários e arquivos Alguns armários apresentam localização inadequada que causam constrangimentos posturais quando da necessidade de utilização dos mesmos. I Encontro África - Brasil de Ergonomia V Congresso Latino - Americano de Ergonomia IX Congresso Brasileiro de Ergonomia III Seminário de Ergonomia da Bahia 6.2.2 Postos de Trabalho com Microcomputador a) Teclado Foi constatado que os empregados posicionam os punhos inclinados para cima ao digitar. As tarefas executadas desta forma, provocam irritação nos tendões extensores do punho e dedos, dificultando a circulação sangüínea local, com risco de aparecimento de tendinites. a) Monitor Os monitores, em geral, se apresentam fora da altura de conforto recomendada, AIHA, 1994. d) Mouse Foram encontradas mesas com espaço insuficiente para o bom posicionamento do mouse, obrigando ao usuário manter-se em posturas incorretas para acessá-lo. Além disso, foram encontrados também diversos mouses precisando de limpeza. e) Suporte para Documentos Foram encontrados 9 usuários que necessitam de suporte para documentos. 6.2.4 Telefone Foi constatado que 13 usuários fazem uso do telefone em cima de mesa móvel e 2 em cima da bancada do microcomputador, fato que os obriga a assumirem posturas inadequadas acarre- tando em agressões para as regiões cervical, ombros, dorsal e lombar. 6.2.5 Iluminação do Ambiente O nível de luminância recomendado para escritórios de engenharia é de 500 a 750 lux, confor- me a NBR - 5413. Vale observar que, para trabalhos exclusivos computador estudos sugerem nível de iluminamento entre 200 –500 lux, AIHA, 1994. Foram encontrados 13 postos de trabalho posicionados de frente ou de costas para a janela, o que é inadequado devido a formação de reflexos no monitor. O piso é do tipo encerado, na cor amarela oferece um alto índice de reflexão , faixa de 77%, quando o valor recomendado é da ordem de 15 a 20%. 6.5.6 Medições do Nível de Pressão Sonora As medidas do nível de pressão sonora foram tomadas na zona auditiva de cada funcionário e os valores encontrados atendem à NR-17, que é de 65 dBA. 6.3 Medições Antropométricas O perfil antropométrico dos funcionários foi medido e utilizado como base para as recomen- dações de modificações no mobiliário. 6.4 Confecção do Retrato Postural do Trabalhador 6.4.1 Análise Dinâmica Postural do Trabalhador na Posição Sentado 6.4.1.1 Ângulo do Pescoço Foram encontrados 89% da população com antero-pulsão. I Encontro África - Brasil de Ergonomia V Congresso Latino - Americano de Ergonomia IX Congresso Brasileiro de Ergonomia III Seminário de Ergonomia da Bahia Fatores que podem estar causando estas alterações: tela do monitor posicionada abaixo do ideal; cadeira com altura inadequada; hábitos posturais incorretos. Possíveis conseqüências : alterações musculares e/ou articulares ao nível cervical; alterações posturais 6.4.1.2 Ângulo do Antebraço Quando da utilização de microcomputadores, o ideal é o posicionamento do antebraço, em relação ao braço com ângulo de 90º. Foram encontrados 70% da população com posicionamento inadequado do cotovelo. Fatores que podem estar causando estas alterações: cadeira com altura inadequada Possíveis conseqüências: sobrecarga e fadiga da musculatura do antebraço; tendinites no cotovelo. 6.4.1.3 Antebraço Apoiado sobre a Bancada Na população em estudo 89% não apoiam o braço na bancada. Fatores que podem estar causando estas alterações: falta de espaço na bancada; altura inade- quada de cadeira e mesa. Possíveis conseqüências: sobrecarga na musculatura dos ombros e pescoço; cervicalgias e dores nas regiões dos ombros. 6.4.1.4 Ângulo do Tronco sobre a Coxa Em atividades de escrita ou utilização do computador o ideal é que o tronco faça um ângulo de 90 º com a coxa. Da população estudada 65% apresentam posicionamento inadequado. Fatores que podem estar causando estas alterações : altura inadequada da cadeira; ausência de apoio para os pés. Possíveis conseqüências: sobrecarga da região lombar; alterações circulatórias nos membros Inferiores 6.4.1.5 Curvatura Dorsal A coluna vertebral apresenta curvaturas fisiológicas consideradas normais. Qualquer desvio destes padrões determinam alterações posturais. Da população estudada 77% apresentam curvatura aumentada. Fatores que podem estar causando estas alterações :altura inadequada da cadeira; vícios posturais. Possíveis conseqüências: dores nas costas. 6.4.1.6 Ombros O posicionamento ideal dos ombros durante a digitação é aquele em que a pessoa fica com os ombros alinhados e abertos em relação à linha do tronco. Na população estudada 71% mantém o ombro na posição rodada internamente. Fatores que podem estar causando estas alterações : vícios posturais. Possíveis conseqüências: dores nas costas; hipercifose 6.4.1.7 Torção de Tronco O posicionamento ideal durante a execução de uma tarefa é aquele em que a pessoa direciona-se de frente para a mesma, evitando as torções de tronco. Foram encontrados 53% da população em posição inadequada. I Encontro África - Brasil de Ergonomia V Congresso Latino - Americano de Ergonomia IX Congresso Brasileiro de Ergonomia III Seminário de Ergonomia da Bahia Fatores que podem estar causando estas alterações: mau posicionamento de ferramentas ( mouse, telefone, documentos); hábitos posturais incorretos. Possíveis conseqüências: dores nas costas; alterações posturais. 6.4.1.8 Compressão Excessiva na Fossa Poplítea Na população foram encontrados 35% com compressão. Fatores que podem estar causando estas alterações: altura inadequada da cadeira; ausência de apoio para os pés; comprimento inadequado do assento; borda do assento não boleada. Possíveis conseqüências: alterações circulatórias nos membros inferiores. 6.4.1.9 Pés Apoiados no Chão Da população em estudo 35% não conseguem apoiar os pés no chão. Fatores que podem estar causando estas alterações: altura inadequada da cadeira; ausência de apoio para os pés. Possíveis conseqüências: alterações circulatórias nos membros inferiores; sobrecarga da região lombar 6.4.1.10 Distância dos Olhos ao Terminal Da população avaliada 94% estão com a distância inadequada. Fatores que podem estar causando estas alterações: falta de espaço ou mau posicionamento do monitor. Possíveis conseqüências : fadiga visual; dores de cabeça 6.4.2 Avaliação Postural A avaliação postural foi feita através da ficha de avaliação padronizada. As Tabelas n ºs 6, 7 e 8 apresentam a síntese dos resultados obtidos na análise postural, muscular e de sintomas, respectivamente. I Encontro África - Brasil de Ergonomia V Congresso Latino - Americano de Ergonomia IX Congresso Brasileiro de Ergonomia III Seminário de Ergonomia da Bahia As queixas de dores mais freqüentes são as de origem da coluna vertebral, podendo ser ocasionadas por desequilíbrios musculares ou processos degenerativos ao nível articular. Muitas destas alterações possuem como origem a má postura adotada durante a realização das atividades da vida diária e profissional. 7. RECOMENDAÇÕES Em função de nossa análise sugerimos diversas modificações no ambiente de trabalho. Entre- tanto, a adoção das recomendações não são garantia de que o trabalhador estará protegido do ponto de vista ergonômico. Principal, e mais importante que a substituição do mobiliário e ajustes nos equipamentos, é a conscientização sobre os problemas decorrentes das más posturas. 7.1 Iluminamento e Reflexos Equilibrar as luminâncias, não utilizar cores escuras para o mobiliário, mesas, divisórias e paredes. Como sugestão o teto deve ser de cor branca, as paredes e o mobiliário devem ser bege e o piso de preferência escuro, podendo ser na cor cinza. A iluminação deve ser geral e uniforme evitando o tipo direto que causa reflexos no monitor do computador. O piso não deve ser encerado. O ideal é um piso de cor cinza ou bege não lustroso. Todos devem estar comprometidos em verificar diariamente os seus ambientes de trabalho, avisando os responsáveis sobre possíveis lâmpadas queimadas ou oscilando visivelmente e outros eventos perturbadores no ambiente. 7.2 Temperatura A temperatura deve ser mantida entre 25 e 26 °C no verão e entre 20 e 22°C no inverno. 7.3 Estações de Trabalho Uma boa alternativa é o posto de trabalho em “L” e uma cadeira giratória dotada de rodízios. Manter o ângulo dos braços e antebraços maior ou igual a 90°, não esquecendo o apoio para os antebraços e para os punhos. 7.3.1 Mesa O tampo de cor escura e superfície lustrosa favorece reflexos e a ofuscamentos, causando ao usuário fadiga visual. Sugerimos o boleamento da região anterior da superfície do tampo da mesa. Sugerimos a compra de folha de material emborrachado em cor neutra (cinza claro, gelo ou bege), opaca e rugosa para cobrir todo tampo da mesa. 7.3.2 Cadeiras . As cadeiras devem ter altura do assento facilmente regulável, na posição sentada, com ampli- I Encontro África - Brasil de Ergonomia V Congresso Latino - Americano de Ergonomia IX Congresso Brasileiro de Ergonomia III Seminário de Ergonomia da Bahia tude variando entre 40 a 52cm, distância antero-posterior do assento com 53 cm, base frontal arredondada e apoio para as regiões lombar e dorsal acompanhando as curvaturas da coluna, sendo de preferência reguláveis. . Devem ainda ter o assento levemente inclinado para trás e a inclinação entre o assento e o encosto de 100°. . Devem possuir rodízio de forma a evitar constrangimentos posturais dos usuários. Além disso, as cadeiras devem possuir cinco pés para garantir maior estabilidade. . O assento e o encosto devem ser estofados com material que absorva e permita a transpiração. Na avaliação realizada só encontramos uma cadeira que atende a este requisito. . A altura do assento deve ser facilmente regulável pelo usuário, quando sentado. 7.3.3 Teclado O teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo que se façam os ajustes neces- sários de acordo com as tarefas a serem executadas. Deve situar-se a uma altura que as mãos do digitador assuma postura neutra, sem inclinações para cima ou para baixo, permitindo aos dedos repousar sobre o teclado e moverem-se livre- mente. 7.3.4 Monitor A posição da tela deve estar entre 0 e 40° com a horizontal, pois o monitor posicionado muito no alto ou muito embaixo favorece a existência de fadiga e dor muscular. A altura da tela de vídeo deve ser adequada aos olhos do usuário. Um campo de visão confortável é aquele no qual uma linha imaginária dos olhos do usuário é traçada até a parte superior do computador. A distância adequada entre os olhos do usuário à tela varia entre 45 e 70 cm. A cabeça deve estar bem alinhada com o tronco. I Encontro África - Brasil de Ergonomia V Congresso Latino - Americano de Ergonomia IX Congresso Brasileiro de Ergonomia III Seminário de Ergonomia da Bahia 7.3.5 Mouse Deve-se prever espaço para o mouse, junto ao plano horizontal inferior onde se situa o tecla- do, como se fosse uma continuação do mesmo, evitando-se grande deslocamentos ou eleva- ção do braço para alcançá-lo. Outro dado importante é limpeza do equipamento, pois a poeira acumulado no rolante impede um bom deslizamento do mesmo. 7.3.6 Suporte para Documentos Para as atividades que envolvam leitura de documentos para digitação e datilografia, deve ser fornecido suporte para documentos que possa ser ajustado na mesma altura e distância da tela, proporcionando boa postura e visualização, evitando movimentação freqüente do pesco- ço e consequentemente levando a fadiga visual. 7.3.7 Apoio para Pés Os joelhos devem ficar um pouco acima, ou pelo menos no mínimo no nível da articulação dos quadris para não haver retificação excessiva da curvatura lombar, portanto os pés devem estar firmemente apoiados no chão. Para atender esta necessidade, certos usuários devem dispor de apoio para os pés, que tanto serve para posicionar adequadamente aquelas pessoas que não conseguem alcançar, com os pés, o chão e ficam colocando os pés sobre os rodízios da cadei- ra, bem como de uma maneira generalizada facilita a circulação sangüínea de retorno dos usuários. 7.4 Postura Na postura sentada, os pés devem estar bem apoiados no chão. Devem ser providenciados apoios reguláveis para os pés, com ângulo inclinado, para as pessoas de baixa estatura. Levantar a cada hora de trabalho, modificar a inclinação do encosto da cadeira, de vez em quando, e alternar a postura para relaxar a musculatura. Evitar a compressão da parte poste- rior das coxas. Sentar com os quadris bem posicionados no assento. 7.5 Prática de Atividade Física A caminhada que é altamente indicada por seus benefícios cardiorespiratórios e por oferecer menos riscos de lesões osteomusculares. Sugerimos a este grupo, para um melhor condicio- namento físico, a prática de atividade física por no mínimo 3 vezes na semana. 8. BIBLIOGRAFIA AMERICAN INDUSTRIAL HYGIENE ASSOCIATION. An Ergonomic Guide to VDT Workstations, 1994. ERGO ASSESSORIA. Curso Básico de Ergonomia, 1995. LIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Ed. Edgard Blücher Ltda, 1993. MINISTÉRIO DO TRABALHO. Ergonomia. NR-17. I Encontro África - Brasil de Ergonomia V Congresso Latino - Americano de Ergonomia IX Congresso Brasileiro de Ergonomia III Seminário de Ergonomia da Bahia PETROBRÁS. Avaliação da Exposição ao Ruído em Ambientes de Trabalho. Rio de Janeiro, 1992, N-2428. ABNT. Iluminância de Interiores. Rio de Janeiro, 1991, NBR-5413. ABNT. Níveis de Ruído para Conforto Acústico. Rio de Janeiro, 1987, NBR-10152.
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