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1 
 
 
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO 
TRABALHO 
1 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................... 2 
2. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3 
3. HISTÓRICO DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO .............. 4 
1. A Importância da História .................................................................................. 9 
4. DESENVOLVIMENTO DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO 
NO BRASIL ............................................................................................................... 13 
1. A Relação das Indústrias e a Psicologia Organizacional ................................. 16 
2. Psicologia Industrial: Análise do Trabalho ....................................................... 24 
5. AS FORMAS DE TRABALHO AO LONGO DA HISTÓRIA ................................. 25 
1. Idade Antiga .................................................................................................... 27 
2. Idade Moderna ................................................................................................ 28 
6. A ORGANIZAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO ..................................................... 28 
1. 32 
2. REFERÊNCIAS .................................................................................................. 32 
 
 
2 
 
 
 
 
1. NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
2. INTRODUÇÃO 
 
A psicologia organizacional e do trabalho envolve ações em instituições e 
empresas voltadas para o desenvolvimento de estratégias. Segundo Campos et al. 
(2011) ambicionam a melhoria do ambiente de trabalho e entender fenômenos 
relacionados à vida do trabalhador em seu contexto pessoal e profissional, procurando 
promover seu bem-estar nesse ambiente. 
 Através da psicologia das organizações, torna-se possível realizar atração e 
seleção, análise de clima organizacional, resolver conflitos entre funcionários, 
organizar treinamentos para aprimoramento de habilidades e desenvolver dinâmicas 
de grupo. O trabalho é elemento transformador, não apenas da matéria, mas da vida 
psíquica, social, cultural, política e econômica (CAMPOS et al., 2011). 
 Por esse motivo, o psicólogo organizacional exerce importância na busca por 
satisfação do trabalhador para com a empresa/instituição, além de que essas sejam 
privilegiadas pela espécie do trabalho desenvolvido. Ainda, demonstra-se relevante 
destacar que o ofício do profissional dentro das organizações é atuar como facilitador 
e conscientizador do papel dos trabalhadores dentro dos vários setores que a 
compõem, considerando a saúde e a subjetividade dos mesmos e o funcionamento 
da empresa. As atividades exercidas nessa atribuição, fundamentadas em técnicas e 
instrumentos da psicologia, trazem desenvolvimento para a empresa, para o 
trabalhador e para a sociedade. 
 Conhecer aspectos dessa múltipla trajetória traz às claras elementos para a 
compressão dos modos pelos quais as relações foram estabelecidas, suas dimensões 
técnico-teóricas e a forma como o momento social e cultural influenciaram a prática. 
Visto desse modo, pode-se afirmar que a POT sofreu transformações significativas ao 
longo da história e, a partir de então, surgiram diversas definições e ampliação de 
estudos acerca dessa nova esfera psicológica, dando origem aos atuais conceitos e 
práticas desse campo da psicologia. 
 
 
 
 
4 
 
 
 
3. HISTÓRICO DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO 
 
Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO, 2012), 
resumidamente as atribuições da Psicologia do Trabalho, refere-se a recrutamento, 
seleção, orientação, aconselhamento, e treinamento profissional. Segundo pesquisa 
realizada com psicólogos do Brasil a POT, é a segunda área com mais inserção de 
psicólogos com 30%, perdendo apenas para clínica, com 34%.) 
A Psicologia Organizacional e do Trabalho (POT), aborda a relação entre o 
homem e o mundo do trabalho, sendo o campo de atuação voltado para entender o 
papel do trabalho na vida das pessoas. O tema central da POT é a preocupação com 
o trabalho em agrupamento de pessoas, em organizações, que está dividida em três 
áreas: o trabalho, a organização e o problema da gestão pessoal. 
 
Figura 1- Psicologia Organizacional 
 
Fonte: http://www.facped.com.br/psicologia-organizacional-nas-empresas/ 
 
O trabalho faz parte da vida do indivíduo, pois desde a educação as pessoas 
passam se preparando para o trabalho, assim como o trabalho é um meio de 
sobrevivência, realização, adoecimento e construção da identidade. Organização 
(estrutura), para que ocorra trabalho é necessário, que exista um lugar para que sejam 
desenvolvidas as atividades profissionais. O problema da gestão de pessoas é na 
relação do trabalho com o indivíduo, que surge a necessidade de criar e aprimorar 
técnicas, estratégias e práticas que sejam aplicadas no contexto das organizações. 
5 
 
 
Sampaio (1998, p.21) as três faces da Psicologia do Trabalho, corresponde a 
as três momentos da história desta psicologia no Brasil, sendo a primeira chamada de 
Psicologia Industrial, que resumidamente trata-se da seleção e colocação profissional. 
A segunda é a Psicologia Organizacional foi uma ampliação do objeto de estudo, 
assim como desenvolveu estudos de aprimoramento dos treinamentos e dos 
Recursos Humanos, sendo que está psicologia tinha caráter instrumental, o qual 
valorizava as teorias comportamentais. A terceira face é foi a reposição da Psicologia 
do Trabalho, como área que buscou levar a compreensão mais próxima do homem 
que trabalha. 
 
Figura 2 – A Evolução do Trabalho 
 
Fonte: https://www.dw.com/pt-br/a-evolucao-do-trabalho-ao-longo-da-historia 
 
A antiguidade Clássica e o Período Medieval tiveram um baixo 
desenvolvimento quanto aos modos de produção do trabalho, em comparação com a 
modernidade. Isso se deve ao fato de que durante os dados primeiros períodos 
citados, o trabalho não era bem visto. Na antiguidade, a desigualdade entre os 
homens, eram pautadas sobre o predestinação, só trabalhavam aqueles que não 
nasciam para pensar (artesão e escravos). Já no período medieval, o trabalho era 
visto como um castigo divino (pecado), e a desigualdade se davam por Leis Divinas. 
Com a ascensão do capitalismo e a modernização dos meios de produção, em 
meados do século XV, na Europa, ocorra uma luta por parte da burguesia que buscava 
6 
 
 
a liberdade comercial, direito lucro dentre outras características que melhorariam o 
processo de troca, os ideias burgueses deste eram, nesta época, liberdade, igualdade 
e fraternidade. 
 Com a queda do feudalismo e ascensão da burguesia ao poder, houve umamudança do ponto de vista referente ao trabalho, o qual agora era uma atividade 
valorizada, a qual na verdade, só tinha propósito de uma determinada organização e 
disciplina para que o capitalismo fosse adiante – trabalhador se equivale à mercadoria. 
Conforme a burguesia se destacava, o “povo” perdia espaço, destacava-se 
então a divergência entre os princípios de luta dos burgueses e o feito por eles. Sem 
qualquer outra saída, a classe dominada teve de vender sua força de trabalho para 
garantir a sobrevivência. Houve neste momento uma sobreposição de ideias feita pela 
burguesia. 
 
Figura 3 – Avanço Industrial 
 
Fonte:https://jovemnerd.com.br/nerdcast/nerdcast-487-as-engrenagens-da-revolucao-industrial 
 
A psicologia começa a aparecer em meados do século XIX, “articulado ás 
necessidades e contradições do capitalismo, impulsionada pelo progresso cientifico e 
tecnológico”. Surge de forma literal quando já houve a consolidação da burguesia, 
porém as psicologias vigentes em época, não viam o homem como um sujeito 
histórico. A psicologia burguesa tinha por objetivo justificar as naturalidade da 
7 
 
 
produção de mercadorias numa sociedade capitalista e caracterizar em cada indivíduo 
conforme sua relação com a sociedade. 
A Psicologia Organizacional e do Trabalho (POT), inicia-se como Psicologia 
Industrial, por causa da Revolução Industrial, com o surgimento das fábricas, as 
relações sociais se transformaram e as organizações tiveram como objetivo minimizar 
os conflitos seja através de acordo ou por ameaça. 
A psicologia apareceu como fonte de técnicas aplicadas à busca do bem-estar 
mental. Os instrumentos teóricos desse novo campo de estudo foram utilizados no 
recrutamento de soldados e na seleção de empregados para as fábricas. Em 1913, 
Hugo Münsterberb publicou Psychology and Industrial Efficiency, obra que focalizava, 
sobretudo, as técnicas de seleção de pessoal e de ajuste funcional. 
Frederick Taylor baseia-se na divisão do trabalho de modo prático e de fácil 
supervisão, com o lema da máxima produção e do mínimo custo por meio do 
estabelecimento do tempo padrão do trabalho. Neste período as jornadas de trabalho 
foram ficando exaustivas, com até 14 horas diárias e com o ritmo intenso exigido nas 
indústrias surgiram os primeiros estudos da POT, sobre fadiga, acidentes e fluxos de 
produção. 
Nos anos 20 e 30, as atividades dos psicólogos se estenderam ao treinamento 
dos profissionais e também às investigações de fatores ambientais que afetavam a 
produtividade, os quais vários desses estudos tinham viés behaviorista. 
Elton Mayo, foi um importante psicólogo deste período, destacava a importância do 
“sentimento”, entre gerente e empregado. Iniciou-se um período novo no universo do 
trabalho, em que a produtividade estava também associada à interioridade do 
indivíduo, à sua coleção de valores e, principalmente, a seu desejo de aceitação, de 
pertencer harmonicamente a um grupo, o qual concluiu Mayo. 
No final dos anos 50, Douglas McGregor, professor do MIT Sloan School of 
Management, apresentou a teoria X, que funda-se na certeza que o homem é sempre 
preguiçoso, desobediente, desprovidos de responsabilidades, e avesso a 
responsabilidade. Na teoria Y, indica que o trabalhador é empreendedor, criativo, 
disciplinado, auto orientado para atingir os objetivos da empresa e responsável. 
McGregor destacou, que uma efetiva pratica motivadora, depende de intervenções na 
subjetividade, para a auto realização, ou seja, é possível unir interesses corporativos 
e pessoais. Na Europa e nos EUA, a partir dos 50, foi atribuído ao psicólogo à função 
8 
 
 
de criar acordos de cooperação e reciprocidade, o qual de certa forma, já existia nas 
linhas de produção japonesas, regidas pelo sistema toyotista. 
Entre as décadas de 70 e 80 a atenção voltava-se para a satisfação dos 
indivíduos com suas atividades dentro das organizações. O objetivo era diminuir as 
tensões e os conflitos entre gestores e empregados. A partir dos anos 90, os avanços 
tecnológicos transformaram a velha sociedade do patrimônio físico, industrial e 
material para a era da globalização trouxe novos desafios para a psicologia 
organizacional dos dias atuais. 
 
Figura 4 – Organizacional em Empresas 
 
Fonte: https://www.psicologia-online.com/que-es-la-psicologia-organizacional 
 
Hoje, com o aprimoramento das máquinas e dos meios de produção, o homem 
tem desempenhado mais as tarefas de liderança, de busca de soluções, de 
criação. Por outro lado, o emprego ficou mais instável. Os desafios para o trabalhador 
e para as organizações são diários. O empregado tem de lidar com a realidade de 
que precisar estar em constante atualização em um mercado altamente competitivo. 
9 
 
 
Atualmente a Psicologia Organizacional, tem a participação da Associação Brasileira 
de Psicologia Organizacional e do Trabalho (SBPOT), que nasceu em 2001, que tem 
por objetivo promover a produção e divulgação do conhecimento cientifico. 
 Em 2003 a 2005, no segundo mandato foi realizado o 1º Congresso Brasileiro 
de Psicologia Organizacional e do Trabalho (CBPOT). A POT, conta com a FENAPSI, 
Federação Nacional dos Psicólogos, que aborda o estatuto e regimentos da Psicologia 
do Trabalho. 
 
1. A Importância da História 
 
Ao longo desta disciplina, vamos nos remeter muitas vezes à história, pois ela 
nos ajuda a compreender como os fatos queocorridos interferem no que acontece na 
atualidade.Pensar sobre as origens da Psicologia no Brasil é um desafioimportante, 
pois envolve retomar um pouco da história do paísque, por sua vez, está envolvida na 
história mundial. Alguns fatosvocê já conhece, já estudou (ou vai estudar) na disciplina 
História daPsicologia ou, pelo menos, ouviu falar sobre eles, outros poderão 
Ser novidade para você. 
Figura 
Figura 5- História da psicologia 
 
Fonte: http://historiabruno.blogspot.com/2013/05/a-historia-da-psicologia.html 
Assim, não pretendemos esgotar o assuntoaqui, mas apenas resgatar e 
identificar alguns pontos importantesque nos ajudarão a entender as origens sobre as 
quais construímos,e continuamos construindo, a nossa profissão.Um rápido 
levantamento sobre o tema nos mostra que apsicologia começou a ser construída, 
enquanto objeto de estudono Brasil, desde o início de sua história. Foi se constituindo 
10 
 
 
comocampo de estudo e ciência, mas sabemos que somente muito depois, em 1962, 
se tornou uma profissão regulamentada e oscursos de psicologia foram criados. 
Vamos relembrar! Segundo Antunes (2012) os estudos baseados na psicologia 
existem no Brasil desde a época da colonização, utilizados pelos jesuítas, tanto 
aqueles aplicados as ações na educação, quanto às questões referentes ao trabalho, 
naquele momento, ligadas as condições do trabalho e de vida dos escravos, indígenas 
e africanos. Avançando na história, já se referindo ao período pós independência do 
Brasil, no século XIX, Antunes (2012) destaca a influência europeia no pensamento 
psicológico, fundamentado, então, na educação e na medicina. Para se ter uma ideia 
dessa influência, vale tomar como exemplo que, no Brasil, o primeiro livro que teve no 
título o termo “Psicologia”, chamado Investigações em Psicologia, foi publicado em 
1854, escrito por Eduardo Ferreira França, um brasileiro que obteve seu título em 
Medicina pela Universidade de Medicina de Paris. 
A partir do final do século XIX até a década de 30, dá-se um processo de 
constituição da Psicologia como um campo de saber específico e, segundo a autora: 
A atuação do Psicólogo no Brasil: Marcos históricosComo vimos, o processo 
de construção da profissão no Brasil foi longo e influenciado pela evolução dos 
estudos de psicologia desenvolvidos em outros países, advindos de outras 
disciplinas/ciências e pela história do país. 
 Em uma tentativa de sistematização e resumo, nos baseamos em estudos de 
Soares (2010) e Pereirae Pereira Neto (2003) para desenvolver uma “linha do tempo”, 
mostrando alguns de seus pontos iniciais: 
 
 
 
 
 
Figura 6: Linha do Tempo 
11 
 
 
 
 
Fonte: Soares (2010) 
 
Segundo Soares (2010), alguns dos eventos de destaque na fase da pré-
história da Psicologia, entre 1830-1900, foram: 
 
 Criação das Faculdades de Medicina nas Universidades do Rio e da Bahia, em 
1832. Esses cursos se transformaram em uma fonte de estudos com dos fenômenos 
psicológicos no Brasil, predominantemente em neuropsiquiatria, psicofisiologia e 
neurologia. 
 Wind cria o Laboratório de Psicologia Experimental, na Universidade de 
Leipizig, em 1989. 
 Entre 1840 e 1900, foram defendidas mais de 40 teses no Brasil abordando 
temas psicológicos. 
Na segunda fase, A História da Psicologia escrita por Médicos, de 1900-1920, 
alguns pontos de destaque: 
 A psicologia experimental e os estudos práticos com testes são introduzidos no 
Brasil, trazendo métodos e técnicas de Psicologia que atendem à necessidade de 
objetividade e de confiabilidade científica dos estudos. 
 Começam a surgir “laboratórios de Psicologia” em hospitais e clínicas 
psiquiátricas. Como exemplo: Maurício de Medeiros instala o Laboratório de 
Psicologia Experimental na Clínica Psiquiátrica do Hospício Nacional. 
 Em 1922, foi criada a Liga Brasileira de Higiene Mental, que promove o 
interesse pela pesquisa pura e aplicada em Psicologia, por meio das Jornadas 
Brasileiras de Psicologia. Dez anos depois, a Liga propõe ao Ministério da Educação 
e Saúde a criação obrigatória de um Gabinete de Psicologia junto às Clínicas 
12 
 
 
Psiquiátricas. No período A história da Psicologia escrita por Educadores, entre 1920-
1960, alguns destaques foram: 
 Os educadores da época, com sólida cultura científica e seu trabalho junto às 
chamadas Escolas Normais, desenvolveram diversas pesquisas na área de educação 
e experimentação psicológica. 
 Em 1913, Ugo Pizzolli, catedrático da Universidade de Módena (Itália), criou o 
Laboratório de Pedagogia Experimental, onde com outros pesquisadores ministrou 
cursos de psicometria. 
 Em 1924, é fundada a Associação Brasileira de Educação, composta por 
grandes nomes que influenciaram os rumos da educação no país daquela época com 
seus estudos e trabalhos, como Henry Pieron, que se dedicou ao ensino de psicologia 
experimental e psicometria. 
 Em 1934, Lourenço Filho cria o Laboratório de Psicologia Educacional, mais 
tarde incorporado pela cátedra de Psicologia Educacional da USP (ano de sua 
criação). 
Finalizando esse percurso histórico, é importante resgatar o processo de criação legal da 
profissão, período que Soares (2010) classificou como A Psicologia na Legislação 
Nacional, que compreende a época de 1920-1960, destacando alguns episódios como: 
 Em 1890, a Reforma Benjamin Constant introduziu noções de Psicologia na 
disciplina de Pedagogia nas Escolas Normais. Só em 1954 o ensino de Psicologia se 
tornou obrigatório nos cursos de Medicina. 
 Em 1946, o Decreto-Lei nº 9.092, expedido pelo Ministro da Educação e Saúde, 
amplia o regime didático das Faculdades de Filosofia, inserindo a obrigatoriedade de 
que os alunos tenham um curso de Psicologia Aplicada à Educação. No mesmo ano, 
o Ministro de Educação e Saúde, divulga a Portaria nº 272, definindo as condições 
para obtenção do título de Especialista em Psicologia, que poderia ser obtido por 
estudantes de Filosofia, Biologia, Fisiologia e Estatística, desde que 
complementassem sua formação em Psicologia. 
• Em 1949, o Ministro da Guerra, expede a Portaria nº 171, com instruções para 
o funcionamento do Curso de Classificação de Pessoal, na qual incluiu-se o tema 
“Noções de Psicologia Normal e Patológica”. O diploma desse curso outorga o 
diploma de Psicólogo. 
• Em 27 de Agosto de 1962, o Presidente da República, João Belchior Goulart, 
promulga a Lei nº 4.119, estabelecendo as condições para concessão do diploma 
13 
 
 
legal específico de psicólogos, como especialistas em Psicologia, Psicologia 
Educacional, Psicologia Clínica e Psicologia Aplicada ao Trabalho. 
• Em 1964, a Lei nº 4.119 foi regulamentada pelo Presidente da República pelo 
Decreto nº 53.464. 
• Em 20 de Dezembro de 1971, o Presidente da República, Emílio Garrastazú 
Médici, promulga a Lei nº 5.766, que criou Conselho Federal e os Conselhos 
Regionais de Psicologia. Essa lei foi regulamentada em 1977, pelo então Presidente 
da República, Ernesto Geisel. 
• O primeiro Código de Ética dos psicólogos foi criado com a Resolução nº 8, de 
2 de fevereiro de 1974, do Conselho Federal de Psicologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. DESENVOLVIMENTO DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO 
TRABALHO NO BRASIL 
 
14 
 
 
O desenvolvimento da psicologia organizacional e do trabalho no Brasil 
acompanhou as mudanças mundiais, destacando-se inicialmente em um nível mais 
genérico, a psicologia geral. Seu aparecimento está associado à crescente 
industrialização dos principais países do cenário ocidental, no fim do século XIX e 
início do século XX. A partir do processo de regulamentação da profissão de psicologia 
na década de 1960, foi possível incluir fatos, eventos e estudos, os quais mencionam 
a POT (BORGES, 2010). 
 Apesar do ingresso da psicologia organizacional nos estudos de psicologia, 
essa passava uma visão de compromisso com setores ideologicamente 
conservadores, fazendo com que pesquisadores criassem certa distância de 
pesquisas voltadas para a área. Contudo, com o crescente e visível aparecimento de 
indústrias passou-se a questionar a ação da POT, e de que maneira essa poderia 
auxiliar nos processos funcionais das empresas (BORGES, 2010). 
 Diante desse processo, foi nas universidades, principalmente em São Paulo, 
no Rio de Janeiro e em Pernambuco, que aconteceram as primeiras experiências em 
psicologia organizacional, no que se refere à psicometria (WELL, 2005). A partir desse 
contexto iniciou-se a utilização dos testes, nomeados psicotécnicos, tendo sido 
destinados à área do trabalho, a fim de realizar seleção profissional. Com o avanço 
das tecnologias, a mudança de contexto cultural e social, as pesquisas apresentaram 
aumento significativo. O âmbito empresarial mostra a necessidade da presença de 
psicólogos para o desenvolvimento corporativo. 
 
Figura 7: Psicologia Organizacional 
 
Fonte: https://blog.softwareavaliacao.com.br/psicologia-organizacional 
 Somando-se, vale registrar que aliados ao crescimento da psicologia 
organizacional e ao surgimento de pesquisadores, estão ações institucionais de 
15 
 
 
associações científicas como a SBPOT (Associação Brasileira de Psicologia 
Organizacional e do Trabalho) e a ANPEPP (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-
graduação em Psicologia) (BORGES-ANDRADE; PAGOTTO, 2010). Em decorrência 
da necessidade de se construir caminhos inovadores e saudáveis para o exercício do 
trabalho e responder às exigências do mercado brasileiro, a POT atualmente, ocupa 
importante espaço como atividade profissional. 
 É válido salientar que as demandas modificam-se junto com a sociedade e a 
cultura, desse modo, o psicólogo deve estar aberto à incorporação de novas 
intervenções e ampliação dos objetivos de seu trabalho. 
Segundo Spector (2005, p. 7) “psicologia é a ciência do comportamento 
humano (e não humano), da cognição, da emoção e da motivação”. Ela pode ser 
dividida em várias especializações, algumas delas se preocupam somente com o 
próprio conhecimento da psicologia como ciência, enquanto outras se voltam também 
para a aplicação daquela ciência. A psicologia organizacional está inserida nesta 
última categoria ocupando-se tanto da ciência psicológica como com a sua aplicação 
aos problemas das pessoas nas organizações. 
O campo da Psicologia Organizacional possui duas divisões principais: a 
industrial (de recursos humanos) e a organizacional.Apesar destes dois conteúdos se 
sobreporem e não poderem ser facilmente separados, tradicionalmente eles têm 
origens diferentes. 
A parte industrial, que deu início a este campo de atuação é a mais antiga e 
busca gerenciar a eficácia organizacional por meio do uso adequado dos recursos 
humanos. Ela se preocupa com a questão de eficiência no projeto de tarefas, seleção 
e treinamento de funcionários e avaliação de desempenho. 
 
Figura 8 – Relações Humanas nas empresas 
 
Fontehttps://www.ibccoaching.com.br/portal/conheca-teoria-de-relacoes-humanas 
A parte organizacional se desenvolveu a partir do movimento das relações 
humanas nas empresas. Seu foco no trabalhador como indivíduo é maior do que a 
16 
 
 
existente na parte industrial. Ela se preocupa em entender e compreender o 
comportamento individual e aumentar o bem-estar dos colaboradores no ambiente de 
trabalho. Os aspectos organizacionais abordam o comportamento e as atitudes dos 
funcionários, o estresse no trabalho e práticas de supervisão. 
 
1. A Relação das Indústrias e a Psicologia Organizacional 
 
Como podemos observar a área industrial e organizacional não podem ser 
distinguidas com clareza, e juntas elas sugerem toda a amplitude da psicologia 
organizacional (SPECTOR, 2005). 
Aguiar (2002) coloca que “a psicologia organizacional no seu processo de 
desenvolvimento histórico enquanto ciência aplicada, tem se dedicado à adequação 
dos indivíduos membros da organização aos fins por ela definidos”. Isto caracteriza 
uma razão técnica identificada pela utilização dos indivíduos como meio para atingir 
objetivos determinados pela organização. 
 
Figura 9 – Psicologia Organizacional e do Trabalho no mundo 
 
Fonte:https://www.timetoast.com/timelines/surgimento-da-psicologia-organizacional-e-do-trabalho 
 
A psicologia organizacional utiliza técnicas e instrumentos que atuam desde a 
seleção a partir de critérios pré-determinados pela empresa como características de 
personalidade, valores e sentimentos. O verdadeiro papel da seleção é atender a 
17 
 
 
demanda da organização, admitindo pessoas que se moldem a ela e que se integrem 
à sua cultura e filosofia, sem questionamentos. 
O desenvolvimento da psicologia organizacional e o do trabalho no Brasil 
acompanharam as ocorrências mundiais relativas à área. Seu aparecimento está 
associado à crescente industrialização que ocorreu nos principais países do cenário 
Ocidental, no fim do século XIX e início do século XX (ZANELLI & BASTOS, 2004). 
Segundo Zanelli & Bastos (2004) a busca de critérios e procedimentos para 
atender as demandas de avaliação e seleção de pessoal para as indústrias em grande 
expansão e de militares para o exército fez com que os métodos e teorias tivessem 
seus primórdios na área. O desempenho e eficiência no trabalho constituíram, desde 
o começo, preocupações que orientam as atividades dos psicólogos nas 
organizações. 
 
Figura 10 – Psicólogos Fundadores 
 
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide 
 
Dois psicólogos são considerados os principais fundadores da área: Hugo 
Munsterberg e Walter Dill Scott eram psicólogos experimentais e professores 
universitários que se envolveram na aplicação de técnicas da psicologia para resolver 
problemas em organizações.Munsterberg estava mais interessado na seleção de 
pessoal e no uso de novos testes psicológicos, mas por falta de apoio dos colegas da 
universidade ele acabou mudando para a nova área da psicologia industrial. Scott 
18 
 
 
também tinha os mesmos interesses de Munsterberg, assim como na Psicologia da 
publicidade. 
Cada um deles escreveu um livro sobre esses tópicos, incluindo The Theory of 
Advertissem, de Scott, e Munsterberg escreveu o primeiro compêndio sobre 
Psicologia Organizacional, com o título Psychology and Industrial Efficiency 
(SPECTOR, 2005). De acordo com Spector (2005, p. 14): 
A principal influência sobre o campo foi o trabalho de Frederick Winslow Taylor, 
um engenheiro que estudou longamente a produtividade de funcionários em sua 
carreira. Taylor desenvolveu o que ele chamava de administração científica como uma 
abordagem para manejar os operários de produção em fábricas. (Spector, 2005, p.14). 
 Ainda segundo este autor, a administração científica inclui diversos princípios 
para orientar as práticas organizacionais.Em seus escritos Taylor sugeriu o seguinte: 
1. Cada trabalho deve ser analise com atenção, para que o modo otimizado de 
executar as tarefas possa ser especificado; 
2. Os colaboradores devem ser contratados de acordo com as características 
relacionadas ao desempenho do trabalho. Os gerentes devem estudar os funcionários 
para descobrir quais características pessoais são importantes; 
3. Os funcionários devem ser treinados para executar suas tarefas; 
4. Os funcionários devem ser recompensados por sua produtividade para 
incentivar melhor desempenho. 
Podemos observar que apesar de mudanças e ajustes ocorridos ao longo dos 
anos, estas ideias ainda são consideradas importantes nas organizações até 
hoje.Para Zanelli & Bastos (2004) as raízes que vinculam a Psicologia com o trabalho, 
são encontradas no final do século XIX, fora dos Estados Unidos da América. Em 
1889, Patrizi fundou o Laboratório da Psicologia do Trabalho em Moderna, Itália. 
Kraeplin, na Alemanha e Mosso, na Itália, nos anos 90, investigaram aspectos 
psicofisiológicos ligados à fadiga e a carga de trabalho. 
Partindo das ideias de Taylor, Frank e Lilian Gilbreth passaram a investigar a 
forma pela qual as tarefas são realizadas pelas pessoas, desenvolvendo o que veio a 
ser chamado estudo do tempo e movimento. 
Estes estudos, cerne de uma perspectiva taylorista para potencializar a 
eficiência do desempenho no trabalho, estiveram na base do campo denominado 
Fatores Humanos, voltado para analisar e projetar ambientes de trabalho e 
tecnologias que levassem em consideração as características humanas. 
19 
 
 
Depois o avanço desta área ocorreu de modo tão rápido quantos as exigências 
dos acontecimentos do mundo impuseram, como nas grandes guerras na primeira 
metade do século XX, quando os testes psicológicos tiveram longo uso e 
desenvolvimento, para atender as seleções de recursos humanos (ZANELLI & 
BASTOS, 2004). 
Figura 11 – Guerra Mundial 
 
Fonte: https://www.psicologia-online.com/la-segunda-guerra-mundial-y-la-psicolgia-social 
 
Durante as décadas entre as duas guerras mundiais, a psicologia 
organizacional cresceu para a maioria das áreas nas quais é utilizada hoje. À medida 
que as organizações foram ficando maiores, elas começaram a contratar psicólogos 
organizacionais para atender a muitos de seus inúmeros problemas funcionais, 
principalmente aqueles que eram relevantes para a produtividade.Em 1921, a Penn 
State University concedeu o que muitos consideravam o primeiro título de PhD 
chamado naquele tempo de Psicologia Industrial, a Bruce V. Moore. 
Os psicólogos organizacionais começaram a montar empresas de consultoria 
que podiam oferecer serviços às empresas mediante remuneração. A mais conhecida 
destas consultorias foi a Psychological Corporation, fundada em 1921 por James 
20 
 
 
Mckeen Cattell, e que se mantêm ativa até hoje.Um dos mais importantes eventos 
desse período foram os estudos de Hawthorne, que duraram por mais de dez anos na 
Western Eletric Company, nos Estados Unidos (SPECTOR, 2005). 
Segundo Zanelli & Bastos (2004, p 468) “as investigações de Elton Mayo na 
Western Eletric Company, marcaram as décadas de 20 e 30 e revelaram a importância 
de considerar fatores sociais ligados às situações de trabalho”. As ciências do 
comportamento atingiram relevância no mundo dos negócios. 
Mayo divulgou The human problems of industrial civilization, em 1933, um livro 
que sintetizou as descobertas daqueles estudos e deu impulso à Era das Relações 
Humanas.O campo de aplicação até meados da década de 30 estava direcionadoa 
estudos e intervenções juntos aos incentivos financeiros, como treinamento, fadiga e 
monotonia, luminosidade e ventilação, testes de admissão, estudos de tempo e 
movimentos, turnos de trabalho, segurança e disciplina. 
Nas décadas seguintes, cresceu também para outros países industrializados, 
além dos EUA, as atividades dos psicólogos e de outros profissionais ligados à Ciência 
do Comportamento, dirigiram-se para os incentivos financeiros como liderança e 
supervisão, relações interpessoais, comportamentos e atitudes, moral, avaliação de 
executivos, relação homem-máquina, entrevistas e aconselhamentos (ZANELLI & 
BASTOS, 2004). 
A segunda guerra mundial provocou um efeito estimulador sobre o 
desenvolvimento da disciplina, com muitos psicólogos de todas as áreas e 
especialidades contribuindo para o esforço de guerra. 
Com o resultado da guerra, as portas da psicologia aplicada se abriram, e criou 
uma divisão para a Psicologia Comercial e Industrial em 1944 e hoje conhecida com 
SIOP (Sociedade de Psicologia Industrial e Organizacional). 
Com o final da guerra, as duas áreas da Psicologia Organizacional continuaram 
a crescer, e por demonstrar seu valor à sociedade, as empresas privadas passaram 
a ter interesse cada vez maior no campo, implantando muitos procedimentos como os 
testes psicológicos (SPECTOR, 2005). 
Segundo Spector (2005) outro acontecimento que ajudou a formar o campo da 
psicologia organizacional foi a aprovação de da Lei dos Direitos Civis de 1964 nos 
Estados Unidos, colocando em movimento as forças que causaram um grande 
impacto na forma das organizações contratarem e lidarem com seus colaboradores, 
sendo necessário a mudança de muitas práticas antes discriminatórias. 
21 
 
 
Os psicólogos foram chamados a elaborar procedimentos que pudessem eliminar a 
discriminação no ambiente de trabalho. 
 Em 1991, houve a criação da lei que beneficia as pessoas inválidas e 
deficientes e outra vez os psicólogos foram chamados para encontrar meios de 
eliminar mais este problema envolvendo a discriminação. 
Até agora estudamos a Evolução Histórica da Psicologia Organizacional nos 
Estados Unidos que é onde foi iniciada. Agora falaremos um pouco sobre este 
processo no Brasil e nos demais países do mundo. 
Segundo Zanelli & Bastos (2004, p. 473):Até quase o final do século XIX, a 
economia brasileira era essencialmente escravocrata. Com o aumento do fluxo 
migratório e a chegada dos imigrantes europeus, deu-se início ao cultivo do café foram 
incrementadas as manufaturas e pequenos negócios, sobretudo nas regiões sul e 
sudeste. (Zanelli & Bastos, 2004, p. 473).Uma figura importante neste período foi o 
Visconde de Mauá, cuja diversidade nos setores de atuação e sucesso nos negócios 
fez atrair o capital estrangeiro. Mais estrangeiros buscaram o país nas primeiras 
décadas do século XX. 
 
Figura 12 - Visconde de Mauá – Irineu Evangelista de Sousa 
 
Fonte:https://unifei.edu.br/personalidades-do-muro/extensao/visconde-de-maua-irineu-evangelista-de-
sousa/ 
Irineu Evangelista de Sousa, Visconde de Mauá 
 (Arroio Grande, 28 de dezembro de 1813 – Petrópolis, 21 de outubro de 1889) 
foi um comerciante, armador, industrial e banqueiro brasileiro. Ao longo de sua vida 
foi merecedor, por contribuição à industrialização do Brasil no período do Império 
(1822-1889), dos títulos nobiliárquicos primeiro de barão (1854) e depois 
de Visconde de Mauá (1874). Foi pioneiro em várias áreas da economia do Brasil. 
Dentre as suas maiores realizações, encontra-se a implantação da primeira 
fundição de ferro e estaleiro no país, a construção da primeira ferrovia brasileira, 
a estrada de ferro Mauá, no atual estado do Rio de Janeiro, o início da exploração 
22 
 
 
do rio Amazonas e afluentes, bem como o Guaíba e afluentes, no Rio Grande do Sul, 
com barcos a vapor, a instalação da iluminação pública a gás na cidade do Rio de 
Janeiro, a criação do terceiro Banco do Brasil (o primeiro, de 1808, concretizou em 
1829 a possibilidade existente em seu estatuto de se dissolver ao final de 20 anos), e 
a instalação do cabo submarino telegráfico entre a América do Sul e a Europa. 
Primeiro como barão, título recebido após construir a primeira estrada de ferro 
da América do Sul, e vinte anos depois, Visconde de Mauá, Irineu Evangelista de 
Sousa é o principal representante dos primórdios do capitalismo na América do Sul, 
ao incorporar e adotar, no Brasil, ainda no período do Império brasileiro (1822-1889), 
em suas empresas, os recursos e maquinários aplicados na Europa e nos Estados 
Unidos no período da Revolução Industrial do século XIX. É considerado, pelos 
registros históricos, como o primeiro grande industrial brasileiro. Foi um dos grandes 
opositores da escravatura e do tráfico de escravos, entendendo que somente a partir 
de um comércio livre e trabalhadores libertos e com rendimentos poderia o Brasil 
alcançar situação de prosperidade. 
Nascido em uma família de proprietários de pequena estância de criação de 
gado no Rio Grande do Sul, na fronteira com a República do Uruguai, Irineu 
Evangelista de Sousa ascendeu socialmente pelos seus próprios méritos, estudos e 
iniciativa, sendo considerado um dos empreendedores mais importantes do Brasil, no 
século XIX, estando à frente de grandes iniciativas e obras estruturadoras 
relacionadas ao progresso econômico no Segundo Reinado. De início incompreendido 
e contestado por uma sociedade rural e escravocrata, hoje é considerado o símbolo 
dos empreendedores capitalistas brasileiros do século XIX. Foi precursor, no Brasil, 
do liberalismo econômico, defensor da abolição da escravatura, da valorização da 
mão de obra e do investimento em tecnologia. 
No auge da sua carreira (1860), controlava dezessete empresas localizadas 
em seis países (Brasil, Uruguai, Argentina, Inglaterra, França e Estados Unidos). No 
balanço consolidado das suas empresas em 1867, o valor total dos ativos foi estimado 
em 115 mil contos de réis (155 milhões de libras esterlinas), enquanto o orçamento 
do Império, no mesmo ano, contabilizava 97 mil contos de réis (97 milhões de libras 
esterlinas). Sua biografia ficou conhecida, principalmente, pela exposição de motivos 
que apresentou aos credores e ao público ao ter a falência do seu banco, a Casa 
Mauá & Cia., decretada em 1878. 
23 
 
 
Antunes (1998, apud ZANELLI & BASTOS, 2004 p. 473) coloca que psicologia 
aplicada ao trabalho surge nesta época, ligada às tentativas de racionalização e à 
procura de um caráter científico e inovador no controle dos processos de produção, 
exigindo assim maior eficiência econômica sob o argumento de melhoria das 
condições de trabalho dos operários. 
Nesta mesma época Léon Walther trouxe a psicotécnica para o país que foi 
colhido como um instrumento para colocar em práticas as teorias de Taylor. 
Posteriormente Henri Piéron iniciou os estudos dos testes psicológicos, também em 
curso sobre Psicotécnica, ministrado na Escola Normal de São Paulo. As primeiras 
aplicações de testes foram em 1924, no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, sob 
direção do Roberto Mange. 
A partir daí houve a expansão da aplicação de testes psicológicos na seleção 
de pessoas. Em 1930 foi criado o Instituto de Organização Racional do Trabalho 
(IDORT) para atender as expectativas dos empresários, treinando profissionais para 
a aplicação do Psicotécnico, que passou a ter considerável penetração nas empresas. 
O IDORT teve grande participação e importância para a aplicação da Psicologia do 
Trabalho no Brasil (ZANELLI & BASTOS, 2004). 
Podemos observar que a inserção da psicologia no mundo do trabalho 
acompanhou as mudanças industriais e veio se tornando uma necessidade dentro das 
grandes empresas, um trabalho que tinha um foco inicial somente na seleção de 
funcionários foi se expandindo e ganhando seu espaço o que a tornou essencial para 
as organizações do mundo moderno. 
SegundoZanelli & Bastos (2004) em um estudo importante realizado na década 
de 80 o Conselho Federal de Psicologia traçou uma descrição da atuação do psicólogo 
no Brasil, pontuando dificuldades que envolviam a atuação profissional e sinais de que 
as transformações ocorridas estavam começando a traçar novos afazeres ou novas 
práticas nos diversos campos da psicologia. 
A este núcleo também se agregam outras funções clássicas da gestão de 
pessoas: treinamento e avaliação de desempenho. É perceptível também o 
aparecimento de algumas atividades que podem ser consideradas modernas e não 
vinculadas tão estritamente ao modelo tradicional do psicólogo organizacional, entre 
elas: planejamento e execução de projetos, os diagnósticos situacionais e as funções 
de assessoria e consultoria. Tais atividades mostram um tipo de inserção profissional 
diferente por ampliarem o nível de intervenção frente aos problemas organizacionais, 
24 
 
 
levando o psicólogo a lidar com problemas mais complexos e globais das 
organizações. 
A pesquisa mostra ainda, o aumento de psicólogos em atividades 
administrativas, de planejamento, consultoria, supervisão e assessoria.A crítica de 
diversos autores e profissionais da área sobre o modelo clássico de atuação do 
psicólogo organizacional ajudou a consolidar linhas de atuação inovadoras. Linhas 
estas que nascem das transformações no mundo do trabalho decorrentes do aumento 
do mercado interno e da competitividade entre as empresas que passam a exigir 
novas competências e formas de trabalho. 
Com relação à prática da psicologia organizacional, podemos dizer que ela 
muda de acordo com o país e região. Nos Estados Unidos a psicologia organizacional 
dedica sua atenção para a parte industrial e menos para parte organizacional.No 
Canadá e na Europa, a prática concentra-se um pouco mais na direção 
organizacional. Em partes isso ocorre devido ao forte movimento dos sindicatos 
nesses lugares, que depositam mais atenção nos direitos dos funcionários. 
 
2. Psicologia Industrial: Análise do Trabalho 
 
Nessa linha, é importante ressaltar que a psicologia estava buscando se 
consolidar como ciência e, portanto, os pesquisadores buscavam determinar métodos 
científicos próprios da psicologia e promover as primeiras formas de aplicação desse 
conhecimento.Como acabamos de discutir, essa aplicação específica no campo da 
Psicologia Industrial se deu na seleção e avaliação de profissionais. Pois bem, para 
fazer isso os psicólogos tiveram que desenvolver uma forma de compreender o 
trabalho a ser desempenhado pelos futuros operários das fábricas e militares. 
Utilizaram as teorias e estudos existentes, como o Estudo de Tempo e 
Movimento, que possibilitou a racionalização dos métodos de trabalho e a fixação do 
tempo necessário para a realização de cada tarefa. Esse estudo foi desenvolvido a 
partir da observação de operários na execução de tarefas comuns ao cargo. 
Tempo e posterior análise sobre a melhor forma de desenvolver uma 
determinada tarefa, visando economia de tempo e rapidez na sua conclusão, ou seja, 
produtividade (Dourado, 2010). Assim, surgiu a metodologia de Análise do Trabalho, 
ainda utilizada 
25 
 
 
Atualmente. Considerando a evolução de estudos e aplicação no campo, pode 
ser definida como: “o método de identificação e avaliação dos fatores que podem 
determinar ou influenciar o volume potencial de resposta do ser humano às 
solicitações que lhe são feitas no desempenho das tarefas, as quais se realizam em 
Condições que mudam sem cessar” (NAGUEL; DENCK, 2007, p. 21). Ainda 
segundo os autores, a análise do trabalho inclui a consideração de: características do 
trabalho, características do trabalhador econdições de execução do trabalho. Seus 
objetivos incluem, não só fornecer informações para seleção de pessoal, mas também 
para a gestão de treinamento, remuneração, avaliação de desempenho, 
periculosidade e insalubridade, dentre outros aspectos (NAGUEL; DENCK, 2007). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. AS FORMAS DE TRABALHO AO LONGO DA HISTÓRIA 
 
Essa delimitação inicial é fundamental para que possamos compreender como 
essa história transformou a forma de se trabalhar e sua organização desde a pré-
história até os dias de hoje. Para compreendermos esse longo e rico trajeto 
desenvolvido, vamos tentar sintetizá-lo em alguns períodos e informações essenciais, 
mostrando em cada um deles a forma de trabalho predominante. Quando dizemos 
que a história do trabalho está ligada à história da humanidade, não é exagero, 
pois desde a Pré-Históriao homem já trabalhava. Nesse período, o trabalho era 
aplicado na busca da sobrevivência da espécie humana, sendo inicialmente 
baseado na caça, pesca e colheita de frutos silvestres. 
Nesse período, o homem já vivia em grupos, residia em cavernas e era 
nômade, ou seja, mudava de lugar em função da disponibilidade de recursos para 
sua sobrevivência. Já nesse período, o ser humano teve que desenvolver 
ferramentas (pedra lascada, ossos) e técnicas específicas para essas atividades. 
26 
 
 
Mais tarde, com o domínio do fogo, o homem começou a desenvolver técnicas de 
plantio e domesticação de animais. 
 Com isso, passou a fixar-se em terras produtivas, o que possibilitou o início da 
formação de agrupamentos e a divisão sexual do trabalho, quando as mulheres teriam 
ficado com responsabilidade pela criação dos filhos e pelo plantio, e os homens pela 
caça. A partir do desenvolvimento de ferramentas utilizando metais (princípios da 
metalurgia), foi possível aumentar a produção e o estoque de alimentos, podendo-se 
realizar trocas de excedentes com outros grupos, como se fosse o início de uma 
atividade comercial, mas ainda só havia o trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13 - O Trabalho na pré-história 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:https://pt.slideshare.net/pre-historia/prhistria-10177199 
 
1. Idade Antiga 
 
Já na Idade Antiga, começaram a se formar agrupamentos maiores, que mais 
tarde deram origem às cidades (polis), sendo que as grandes civilizações da época 
situavam-se na Europa, Ásia e norte da África (por exemplo, as civilizações romana, 
grega e egípcia). Conforme as lutas pelo domínio de terras aumentavam, o comércio 
se expandia e os “mais fortes” foram acumulando poder e recursos. Assim, foi se 
criando uma divisão do trabalho, em que os senhores de terras eram donos da “força 
de trabalho” dos demais, que eram escravos. Havia, também, parte da população que 
era “livre”, tal como os artesãos, que tinham como ocupação aprodução de armas e 
artefatos ligados à necessidade dos senhores e guerreiros. 
O fim dessa era foi marcado pela queda dos impérios. Já havia, então, o que 
chamamos de trabalho (escravo) e ocupação (dos artesãos, que, comparada aos dias 
de hoje, seria o trabalho autônomo ou empreendedorismo). 
Na transição para a Idade Média, o trabalho escravo foi sendo substituído pelo 
trabalho dos camponeses, e a relação estabelecida era de “servidão”. Essa relação 
era diferente da escravidão, pois o servo era livre para sair dos domínios do senhor 
das terras e ir para onde quisesse, desde que não tivesse dívidas junto ao “senhor”. 
Também não havia remuneração, a troca era de trabalho (agricultura, criação de 
animais) pelo direito de permanecer nas terras (feudo). Os senhores feudais, por sua 
vez, pagavam impostos ao reinado a que pertenciam. Nesse período havia “trabalho” 
e “ocupação”, mas não “emprego”. 
 
28 
 
 
2. Idade Moderna 
 
Na Idade Moderna, com o comércio cada vez mais crescente e lucrativo, e com 
o crescimento da população nas cidades, teve início uma nova configuração 
econômica e social. Os donos do capital, predominantemente mercadores (hoje 
seriam como empresários e comerciantes), começaram a formar uma nova classe 
social: a burguesia (comparável a atual classe média/alta). Com isso, foram 
constituindo empresas,baseadas no comércio e nas primeiras indústrias. Nesse 
período, na Inglaterra, houve a Reforma Protestante, promovida por Martinho Lutero, 
que pregava uma “nova ética do trabalho”, segundo a qual trabalhar de forma árdua, 
diligente e abnegada equivalia a cultivar a virtude, ligando o trabalho a religião. 
Assim, unindo demanda e procura, as empresas começaram a captar mão de 
obra para o trabalho e inicia-se a constituição da ideia de “profissão” e “emprego”. Os 
trabalhadores, que começaram a vender a sua força de trabalho, constituíram também 
uma nova classe social: o proletariado. Foi ainda nesse período que ocorreu a 
Revolução Industrial, também na Inglaterra, transformando de forma significativa a 
Forma de trabalhar e as relações de trabalho, a partir da criação de máquinas 
à vapor, que produziam mais e em menos tempo. Ao mesmo tempo, as indústrias 
começaram a substituir a força braçal mão de obra humana sem qualificação) e 
absorver mais mão de obra qualificada (agora para operar as “novas máquinas”). 
 
 
6. A ORGANIZAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO 
 
Toda a história que vimos até agora, além de ilustrar o caminho que a “noção 
de trabalho” percorreu ao longo do tempo, mostra também que ele: 
• Esteve ligado à evolução da espécie humana desde seus primórdios, sendo 
essencial para sua sobrevivência. 
• Exigiu a aplicação das capacidades físicas e intelectuais do homem para a 
criação de novas ferramentas e tecnologias para desenvolvê-lo com cada vez mais 
eficiência e produtividade. 
• Teve sua evolução marcada por mudanças ocorridas no contexto social, 
econômico e político de cada época, ou seja, como parte desse contexto. 
29 
 
 
• Foi condicionado, desde o início, ao atendimento das demandas pessoais ou 
coletivas de cada período. 
• Sofreu influência e influenciou as relações de poder, de capital e das tensões 
que essas relações provocam. Pois bem, vamos pensar nessas relações tomando 
como base a história e a contexto brasileiro, mas forma resumida, afinal essa história 
você conhece. 
 
Figura 14: Extração do pau-brasil 
 
Fonte: https://www.historiadetudo.com/pau-brasil 
 
 O Brasil entra nessa história a partir de seu descobrimento, ou seja, na Idade 
Moderna, no momento em que os países, recém constituídos depois de muitas 
guerras, buscavam expandir seu poder através do comércio. No primeiro período 
(entre 1550-1530), chamado Pré-Colonial, o objetivo era basicamente extração do 
pau-brasil e, para tanto, os portugueses contaram com o trabalho exercido pelos 
arrendatários de terra (degradados de Portugal), apoiados pelo trabalho de indígenas. 
Esse trabalho era baseado no escambo, ou seja, troca da força de trabalho por 
objetos e utensílios que eram do interesse dos nativos. Já a fase Colonial representa 
a intenção de povoar e ocupar o território conquistado, defendendo-o de outros países 
interessados nas outras riquezas descobertas (ouro, pedras preciosas, etc.). 
Nesse momento, as relações de trabalho com os indígenas mudaram. Estes 
foram tornados escravos para trabalhar nos engenhos de açúcar, que demandavam 
um grande volume de mão de obra. O trabalho escravo dos indígenas foi 
30 
 
 
gradualmente sendo substituído pela escravidão de negros africanos (de 1538 até 
1888). Havia também os colonos, que eram relativamente livres e exerciam funções 
como pequenos comerciantes e artesãos ou trabalhavam nas terras como capatazes 
(portanto, empregados). Muitas vezes, abandonavam o trabalho nas terras em busca 
de aventuras e maiores ganhos (como parte das expedições e mineração). 
 
Figura 14 – Proclamação Da Republica 
 
Fonte:https://www.históriabrasil.com.br/enem/historia/proclamacao-da-republica 
 
Depois desse período, muitos acontecimentos históricos importantes 
ocorreram no Brasil. Apenas para citar alguns deles, destacamos: a vinda da Família 
Real (em 1808), que transformou o Brasil em sede do governo de Portugal; a 
Independência do Brasil (21/04/1822), que libertou o país do domínio político, 
administrativo, econômico e social de Portugal; a Abolição de Escravatura (Lei 
Áurea”), em 13/05/1888, que pôs fim a escravidão no país; e a Proclamação da 
República, em 15/11/1899, que mudou o regime de governo de Monarquia para 
República que, novamente, provocou profundas transformações em todos os níveis 
da vida brasileira. 
Mesmo com tanta ebulição, quando se trata das formas de trabalho no Brasil o 
quadro das relações de trabalho sofreu alterações significativas. Porém, mantivemos, 
concomitantemente, uma mistura de trabalho escravo com o aumento da diversidade 
de ocupações, como o trabalho autônomo (artesãos, trabalho de intelectuais e 
31 
 
 
políticos) e o fortalecimento do empresariado (comércio, agricultura e primeiras 
indústrias), gerando algumas formas de emprego mais próximas das que conhecemos 
hoje. 
A revolução industrial, que ocorreu na Inglaterra, no final do século XVIII, 
alcançou o Brasil apenas por volta de 1930. Essa nova forma de trabalho, agora 
“emprego assalariado”, gerou desemprego dos trabalhadores brasileiros sem 
qualificação, que foram substituídos por imigrantes europeus, com mais qualificação, 
que foram substituídos por imigrantes europeus, com mais qualificação, na época. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
1. 
2. REFERÊNCIAS 
 
MACALVES1. Evolução Industrial no Brasil. 29 abr. 2010. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=0rp7CiqXlmk>. Acesso em: 15 fev. 2018. 
 
SENA e SILVA, M. de F. e BRAZ DE AQUINO, C. A. (orgs). Psicologia social: 
desdobramentos e aplicações. São Paulo: Escrituras Editora, 2004 – Coleção 
Ensaios Transversais, cap. 4, p. 93-113. 
 
SAMPAIO, J.R. Psicologia do Trabalho em três faces. In. GOULART, Íris; Sampaio, 
Jader R. (Orgs.). Psicologia do Trabalho e gestão de recursos humanos: estudos 
contemporâneos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998, p. 19-40. 
 
ZANELLI, José Carlos et al. Organizações de trabalho: compreensão e 
intervenção baseadas em evidências. Porto Alegre: Artmed, 2010. 
 
WELL, Pierre. Evolução da psicologia industrial e organizacional no Brasil. 
Arquivos Brasileiros de Psicologia Aplicada, Rio de Janeiro, v. 24, n. 3, p. 7-13, set. 
2005.

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