Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
• Acelomados e hemafroditas • Causam teníase (ingere carne suína ou bovina crua ou malcozida contendo cisticercos) ou cisticercose (contato com fezes humanas infectadas) • Vivem no intestino delgado • T. solium pode levar à cisticercose Teníase: Diagnostico: exame de fezes com diferenciação entre solium e saginata através de técnicas por DNA Patogenia: • Maioria das pessoas assintomaticas • Parasito consome grande quantidade de nutrientes • Sintomas: indisposição abdominal, náuseas, vômitos, bulimia e desnutrição. Ciclo de vida: • Adultos no intestino delgado; • Alimentação por absorção; • Não há reprodução assexuada; • Hospedeiros vertebrados; • Infeção por via oral; • Não depende da água; • Não “Botam” ovos Humanos infectados -> proglotes infectadas -> fezes com proglotes - > ambiente úmido e sem luz solar (melhor para os ovos) -> com a exposição das proglotes ao meio externo este se rompe e libera os ovos -> Hospedeiro intermediário (boi ou porco) ingere os ovos -> ação da pepsina na casca dos ovos (embrióforo – quitina + cemento) -> ativação das oncosferas ou Hexacanto pela liberação dos sais biliares -> penetração em vilosidades -> adaptação por 4 dias -> penetração no sistema circulatório -> instalação, principalmente, nos tecidos moles-> desenvolvimento para cisticercos -> Ingestão de tecido contaminado (carne crua ou mal cozida) pelo homem -> cisticerco sofre ação do suco gástrico -> fixa-se na mucosa do intestino delgado -> transforma- se em tênia adulta -> produz proglotes Taenia solium (porco) e T. Saginata (boi) Cisticercose humana • Transmissão fecal-oral • Cisticerco de T. solium o A ativação da oncosfera de T. saginata requer compostos exclusivos de bovinos. Já a de T. solium não (proximidade fisiológica entre suíno e humano) • Ingestão de Verduras cruas ou mal lavadas ou/e agua contaminada • Autoinfeção interna: retro peristaltismo -> proglotes vão para o estomago e sofrem disgetão • Autoinfecção externa: higiene • Se localizam nos tecidos subcutâneo, muscular, nervoso e olhos • Diagnostico: Tomografia Computadorizada e Rossonancia Magnetica Nuclear • Tratamento: niclosamida e praziquatel • Profilaxia: Tratamento dos infectados, inspeção sanitária, higiene e saneamento adequado, tratamento quimico Ciclo biológico • Após a ingestão de ovos de T. solium, os embriões liberados no intestino delgado irão atravessar a parede e serão levados pela corrente sanguínea para diversos tecidos. • homem é considerado um hospedeiro acidental Patogenia: Neurocisticercose: • Cisticercos no SNC • Doença grave • Vivem no sistema porta- hepático • Contaminação por contato com água contaminada • Diagnostico por exame de fezes semi quantitativo: Kato-katz (ovos na fezes) • Tratamento: Oxamniquina e Praziquantel • Profilaxia: o Métodos físicos: construção de redes de esgoto, canalização de córregos, soterramento de áreas alagadas o Métodos químicos: combate ao hospedeiro por meio de molusquicidas o Métodos biológicos: através do emprego de predadores das desovas dos caramujos Patogenia: Esquistossomose mansônica, ou barriga-d’água • Maioria assintomática • Ocorre Penetração cercaria (intensa em reinfecções por conta da hipersecibilidade); Dematite cercariana. • Fase migratória: Geralmente assintomática, leves desconfortos pulmonares e dores musculare • Fase crônica: Refluxo de ovos pelo sistema venoso e formação de granulomas menores → hipertensão venosa e fibrose dos parênquimas teciduais; Órgão afetados: fígado, baço, intestino, pulmões, sistema nervo e outros; Comum em indivíduos endêmicos (crianças); Resultado: fibrose hepática, hipertensão no sistema da veia porta, hepatoesplenomegalia, ascite (BARRIGA D’ÁGUA), diarreia, hematemese, tenesmo retal; • Ganuloma esquistossomótico ou reação granulomatosa o Processo inflamatório que ocorre envolta do ovo que ficou retido nos tecidos hepáticos o Há fibrose do tecido Ciclo de vida: • Adultos nas veias mesentéricas; • Hematofagia; • Há reprodução assexuada; • Hospedeiro vertebrado + invertebrado; • Infeção por via cutânea; • Alta dependência de água; • Dimorfismo sexual • Ciclo de 40 dias • Miracídios e cercarias atraídos pelo calor, período de 11 as 15 maior urgencia Penetração de cercaria na pele do homem -> perda da cauda -> entra somente o corpo (esquistossômulo) -> Corrente circulatória -> sistema porta hepático -> adulto -> copulação de macho e femea nas veias mesentéricas -> oviposição na submucosa -> ovos atravessam a parede do intestino -> eliminado com as fezes (ovos também podem Schistosoma Mansoni ser encontrados no fígado) -> fezes em contato com a agua eclodem -> liberação do miracídio -> infecta o molusco (hospedeiro intermediário) -> pliembrionia -> cercarias. • Países subdesenvolvidos • Lombrigas • Cosmopolita • Ascaris Lumbicoides: três lábios que envolvem a boca apresentam pequenos dentículos triangulares e com lados côncavos • Ascaris suum: Dentículos maiores e com bordas retas • Movimentação contínua: contra a corrente peristáltica podem se fixar momentaneamente à mucosa por meio dos lábios ou migrarem pela luz intestinal • Nutrição: Alimentos semidigeridos e células do revestimento da mucosa intestinal. Ciclo biológico: • Ciclo Pulmonar ou Ciclo de Looss • Monoxênico Ingestão do ovo larvado no estagio L3 -> contato com meio acido no trato intestinal -> larva liberada no intestino -> atravessa a parede -> corrente sanguínea -> pulmão -> larva L4 -> sob pela arvore brônquica -> pode deglutida ou expectorada -> retorna ao intestino -> L5 -> maturidade sexual -> copulação entre macho e femea -> ovos que são eliminados junto com as fezes -> Condiçoes ambientais favoráveis -> ovo com larva L1 -> L2 -> L3 quando se torna infectante. Patogenia: • Infecções de baixa intensidade geralmente assintomática • Depende da Idade; Carga parasitária e resposta imune principalmente pelo aumento de eosinófilos sanguíneos e teciduais e bem como anticorpos do tipo IgE específicos. Fase lavar migratória hepática • Migração maciça • Processo inflamatório peri- larval • Hepatomegalia • Pontos necróticos e inflamatórios Ascaris Lumbricoides (Ascaridíase) Fase larvar migratória pulmonar • Migração maciça • Maior interação parasito- hospedeiro (maior antigenicidade larvária) • Anafilaxia mais intensa • Hemorragias petequiais nos brônquios ou bronquíolos • Reações mais pronunciadas. Edema inflamatório, aumento de • linfócitos, PMN (neutrófilos e eosinófilos • Exame radiológico – campos pulmonares semeados de manchas • isoladas confluentes que desaparecem espontaneamente. • Infecções maciças – broncopneumonia, pneumonia difusa bilateral, fatal • Processos asmáticos. Síndrome de Löeffler • Febre • Tosse • Dispnéia • Manifestações alérgicas • Bronquite • Eosinofilia Vermes adultos – fase intestinal • Infecções médias ou intensas • Ação espoliadora: Consumo de vitaminas (subnutrição) • Ação tóxica: reação entre antígenos parasitários e anticorpos • Ação mecânica: irritação na parede do intestino delgado, espasmos e obstrução intestinal, com ou sem perfuração intestinal • Obstrução do íleo • desconforto abdominal, cólicas intermitentes, dor epigástrica, má digestão, náuseas, vômito, perda de apetite, emagrecimento, irritabilidade • Obstrução Mecânica: • Localizações erráticas em função de febre, medicaçãoerrada, ingestão de alimentos muito condimentados pode levar a um deslocamento do helminto para diferentes locais (boca, narina, ouvido médio, tuba auditiva, ceco, pâncreas) Diagnostico: Clinico: sintomas podem ser confundidos com outras infecções Laboratorial: • Fêmeas eliminam milhares de ovos nas fezes • Sedimentação espontânea • Kato-Katz – quantificação da infecção Profilaxia: • Repetidos tratamentos em massa em indivíduos de área endêmica • Tratamento das fezes humanas que eventualmente possam ser utilizados como fertilizantes • Saneamento básico • Educação em saúde Tratamento: • Mundo todo • Prevalente em crianças • Vivem no intestino delgado • Transmissão pela ingestão de ovos por agua ou alimento contaminados Ciclo biológico: direto e monoxênico • Ovo larvado -> ingestão -> liberação da larva no instestino delgado -> migração para o ceco -> transformação em verme adulto -> macho e femeas copulam -> ovos liberados nas fezes. Patogenia: • T. trichiura mergulha a cabeça na mucosa do ceco e secreta substancia lítica produzida pelas glândulas esofagianas, causando ulceras e sangramento. • Caso atinja o reto com grande carga parasitaria observa-se sangramento e edema. Pode ocorrer tenesmo e até prolapso retal. Diagnostico: • Clínico – não patognomônico • Laboratorial – Sedimentação por gravidade, microscópio direta e HPJ Tratamento: Albendazol e Mebendazol Profilaxia: Saneamento básico, higiene de mãos e alimentos, tratamento dos infectados, orientação da população. Trichuris trichiura (Tricuríase) • Comum em regiões temperadas por maior viabilidade dos ovos e menos frequência de banhos e trocas de roupas • Prurido noturno perianal e vulvar • Idntificação: Coleta com fita gomada (método de graham): positividade em 55-88% dos casos • Tratamento: Palmoato, Mebendazol, Albendazol Ciclo biológico: monoxênico Ovo larvado -> ingestão -> intestino delgado -> liberação de larvas -> migram até o ceco -> desenvolvimento em larvas adultas -> copula -> macho eliminado -> femeas com ovos migram para regial perianal -> especialmente de noite por conta do calor das cobertas -> femeas se rompem e liberam ovos -> pode causar autoinfecção interna ou externa, caso a criança coce a região perianal e leve a boca. Enterobius vermicularis (Enterobiose, ou oxiuríase) Espécies: • Ancylostoma duodenalis • Necator americanos • Anemia intensa e crônica • Areas de condições geoclimáticas favoráveis e precariedade de saneamento • Hospedeiros mais apropriados são os cães e gatos • Se prendem a mucosa do duodeno por meio da capsula bucal • Transmitido pela penetração da larva L3 na pele ou por ingestão da larva L3 com água ou verduras contaminadas • 25% da população mundial está infectada com vermes • Grave problema de saúde publica Ciclo biológico: Indireto com passagem pulmonar e monoxênico. Eliminação de ovos do parasito pelas fezes -> desenvolvimento caso tenha condições geoclimáticas favoráveis -> origina a larva L1 -> eclosão do ovo -> solo -> origina L2 trocando a bainha -> L3 nova bainha dupla que possua ressitencia ao ambiente e ao passar pelo trato gastro intestinal -> L3 penetra na pele -> corrente sanguínea -> fígado -> pulmão -> alvéolo -> L4 -> sobem pela arvore brônquica podendo ser expectorado ou deglutido -> deglutido -> trato digestório -> viram adultos jovens -> formam órgãos sexuais -> reprodução -> ovo Patologia e clínica da ancilostomíase • Prurido eritematoso e edema localizado durante a penetração das larvas L3 (ainda mais nos pés e nas mãos) • Tosse e irritação da garganta (L3 e L4) • Perda crônica de sangue causada pelos vermes adultos, grudados na mucosa, causando anemia Sintomas: • Sensação de picada após 10 min de infecção e coceira leve após 16 min; coceira permaneceu durante 12-16 horas. • Tosse noturna e dor de garganta (dias 22-23). • Leve dores abdominais (dia 46). • Fortes movimentos intestinais (48d) e cólicas localizadas (64d). Infecção crônica • Náuseas • Vômitos • Dores abdominais • Anorexia/hiperexia Ancilostomose e necatorose ou amarelão • Fezes sanguinolenta • Anemia Casos fatais: • Jejunite e jejuno-ileíte • espessamento da parede do intestino com edema e inflamação; hemorragias e petéquias na mucosa • No local dos vermes: trombose e inflamação dos vasos da submucosa Diagnostico: Pode ser clinico ou feito por testes parasitológicos como a sedimentação, flotação; kato-katz, método Stoll; ELISA Tratamento: Albendazol, Mebendazol, Levamisol, Pirantel Pode haver REINFEÇÂO após tratamento Larva Migrans – A. braziliense (bicho geográfico) • Distribuição mundial • Infecta a maioria dos mamíferos Ciclo biológico: Penetração das larvas L3 na pele secretando melanoproteases -> larvas atingem a circulação venosa e linfática -> seguem para o coração e pulmões -> Chegam nos caplares pulmonares -> L4 -> membrana alveolar -> migração pela arvora brônquica -> faringe _> deglutidas -> intestino delgado -> femeas partenogenéticas -> ovos depositados na mucosa intestinal -> larvas na luz intestinal • Habitat: Femeas partenogenéticas localizam-se na parede do intestino mergulhadas nas criptas da mucosa • Nas formas graves são encontradas no estomago e ate no intestino grosso Autoinfecção: Externa: Larvas rabditóides presentes na região perianal de indivíduos infectados transformam- se em larvas filarióides infectantes e penetram completando o ciclo direto (crianças, idosos ou pacientes internados que defecam na fralda ou por deficiência de higiene). Interna: Larvas rabditóides transformam-se em larvas filarióides, que penetram a mucosa intestinal (em casos de constipação intestinal ou de baixa imunidade: uso de drogas imunossupressoras, Strongyloides stercoralis (Estrongiloidíase) radioterapia, HIV, HTLV, desnutrição, alcoolismo). Fatores de risco: • Morar em área endêmica. • Má-nutrição crônica. • Algum tipo de câncer gastrointestinal. • Pacientes com transplante de órgãos. • Diabetes mellitus. • Doença crônica de obstrução pulmonar (COPD). • Alcoolismo. • Falha renal crônica. • Leite de mulher infectada. Patologia • Cutânea: Larvas mortas causam uma reação de hipersensibilidade com formação de edema, eritema, prurido, pápulas hemorrágicas e urticárias • Pulmonar: Tosse, febre, dispnéia e crises asmatiformes, hemorragia, infiltrado inflamatório, pneumonia; síndrome de Loeffler, edema pulmonar e insuficiência respiratória. • Intestinal: Enterite leve até enterite ulcerosa com participação de bactérias; diarreia em surtos; náuseas e vômitos, até síndromes disentéricas • Estrongiloidíase crônica: Anemia, eosinofilia, sudorese, incontinência urinária, palpitações, tonturas, alterações no eletrocardiograma, depressão, insônia e emagrecimento. Diagnostico: Sintomas clínicos, Endoscopia, biopsia intestinal, hemograma, raio X do tórax, anticorpos, PCR Imuno-diagnosticos: IFAT, ELISA Migração ativa das larvas: Método de baermann-Moraes Tratamento: Ivermecrina, Tiabendazol, Albendazol. Profilaxia: Higiene, utilização de calcados, melhoria na alimentação, busca de pacientes assintomáticos. Taenia e S. mansoni Prova Pratica Taenia solium Taenia saginata larva Proglote T. solium Proglote T. saginata Obs: T. saginatasão maiores. Não sei diferenciar o gênero Shistosoma mansoni – Granuloma fígado e intestino C. mansoni cercaria C. masoni macho (menor) C. masoni fêmea (maior) Taenia – Cisticerco Ovo taenia Ovo C. masoni Ascaris lumbricoides Trichuris trichiura Ovos “Ferreiro rocher” Abdômen ovo Enterobius vermicularis macho Femea Strongyloides stercoralis Larva filariode Verme adulto - fêmea Ancilostomídeos Ovos
Compartilhar