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Paramentação e Instrumentação Cirúrgica

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a AULAS 1 E 2 – TÉCNICAS CIRÚRGICAS a 
• Área não restrita: corredores 
externos, vestiário, secretaria 
• Área semi restrita: expurgo, sala de 
recuperação 
o Nessa área já deve estar 
paramentado 
• Área restrita (vermelha/crítica): 
sala cirúrgica 
Ambiente Cirúrgico 
• É a unidade hospitalar onde se 
realizam as intervenções cirúrgicas 
(ambiente restrito). 
• É um local limpo (desinfectado), 
porém não estéril. Há presença de 
janelas para ventilação e curvaturas 
arredondadas entre as paredes, 
impedindo a proliferação de 
microrganismos. 
O centro cirúrgico contém na estrutura: 
1. Sala de cirurgia (possui relógio, 
mesa cirúrgica, carrinho de 
anestesia, aspirador, régua com 
oxigênio/ar ambiente/vácuo para o 
aspirador) 
2. Sala de pré e pós-operatório 
3. Farmácia 
4. Expurgo 
5. Sala de materiais 
6. Secretaria cirúrgica – agendamento 
de cirurgia, identificação do 
paciente e assinatura de termo de 
consentimento. 
7. Sala pós-anestésica 
Observação: todo centro cirúrgico deve ter 
uma sala de cirurgia vaga, disponível para 
EMERGÊNCIAS. 
O centro cirúrgico deve ser organizado, de 
tal maneira que ocorra a padronização em 
cores dos materiais e, da mesma forma na 
sala de cirurgia, tudo é indicado por cores. 
 
Exemplo: 
• Verde: oxigênio 
• Amarelo: ar comprimido – óxido nitroso 
• Branco: vácuo 
Como se vestir? 
1. Retirar toda a roupa, ficando 
apenas com as roupas íntimas 
2. Vestir a roupa cirúrgica (azul ou 
verde) – essas vestimentas não são 
estéreis, mas sim limpas 
3. Colocar o gorro (envolvendo todo o 
cabelo) e a máscara (envolvendo 
boca e nariz) 
4. Colocação do pró-pés – ao sair do 
vestiário (apenas) – Se houver 
necessidade de voltar ao vestiário, 
o pró-pés deve ser trocado. 
 
5. Bolsas e pastas devem ser 
guardados dentro dos armários dos 
vestiários. 
 
Escovação Cirúrgica 
É feita das mãos aos antebraços. 
Importância: remoção da flora bacteriana 
transitória e de parte da flora permanente – 
medida de assepsia. 
Para a assepsia é usada uma esponja com 
escovinha, em que a parte da esponja serve 
para colocar o antisséptico na mão e as 
cerdas para escovar. 
Procedimento de escovação: 
1. Cortar as unhas e limpá-las 
2. Escova + solução degermante 
(clorexidina ou PVPI degermante) – 
a escovação se inicia da ponta dos 
dedos até o cotovelo. 
Sequência da escovação: 
Ponta dos dedos e espaço subungueal → 
palma da mão → face palmar dos dedos → 
dorso da mão → entre o 1º e 2º dedo 
(interdigital) → dorso dos dedos → entre os 
dedos (interdigital) → face anterior do 
punho → face anterior do antebraço → face 
dorsal do punho → face dorsal do 
antebraço → cotovelos 
ATENÇÃO: nunca enxugar os cotovelos 
 
Paramentação Cirúrgica 
Uma vez escovadas as mãos e antebraços, a 
equipe cirúrgica entra na sala operatória 
para efetuar a paramentação. 
• Colocar avental e luvas 
Observação: manter os braços acima da 
cintura, tomando cuidado para não esbarrar 
em nada que possa estar contaminado. 
LAP: pacote estéril que vem os panos, 
materiais e aventais estéreis 
Passo a passo da paramentação: 
1. Enxugar as mãos e os dedos com 
compressa esterilizada. Utilizar um 
lado da compressa para cada 
antebraço (LAP) 
2. Pegar o avental esterilizado pelas 
dobraduras da gola, deixando que o 
restante dele se desdobre e fique 
esticado. 
3. Pela face interna do avental, 
introduz em um único movimento, 
ambas as mãos e antebraços pelas 
mangas do avental. 
4. Em seguida, a circulante de sala 
amarra os cadarços do avental (da 
gola e da cintura) – acaba 
contaminando a face dorsal do 
avental 
5. Colocação das luvas estéreis – 
importante saber a numeração 
adequada, para que não fique 
apertada ou folgada. 
 
 
 
6. Proteção da face dorsal, 
previamente contaminada pela 
circulante de sala. Amarrando a 
avental lateralmente 
 
Considera-se que apenas da cintura para 
cima do avental é estéril, por isso deve-se 
manter as mãos acima da cintura, a nível do 
tórax. 
Campos cirúrgicos: Área ou região onde se 
realiza uma intervenção cirúrgica, ou as 
compressas e panos esterilizados que a 
delimitam. 
• Os campos verdes são os materiais 
permanentes, ou seja, laváveis 
• Os campos azuis são os materiais 
descartáveis. 
Disposição da Equipe Cirúrgica 
 
A disposição da equipe varia de acordo com 
a cirurgia a ser realizada, o segmento 
anatômico do corpo do paciente a ser 
operado e a dominância manual do 
cirurgião (destro ou canhoto). 
Equipe cirúrgica: cirurgião, 1º, 2º auxiliar e 
instrumentador. 
Em geral: o 1º auxiliar fica à frente do 
cirurgião tendo ao seu lado o 
instrumentador. O segundo auxiliar fica ao 
lado do cirurgião. 
 
Para as localizações, as cirurgias abdominais 
são divididas em infra umbilicais e supra 
umbilicais. 
• Supra umbilical 
 
• Infra umbilical 
 
 
Cirurgião: líder e o responsável pela 
intervenção cirúrgica. Coordena o trabalho 
de todos da equipe. 
Primeiro auxiliar: apresenta as estruturas 
para o cirurgião operar melhor e organiza o 
instrumental de sua mesa. 
Segundo auxiliar: afasta as estruturas 
anatômicas e propicia maior liberdade ao 
primeiro auxiliar nas manobras de 
hemostasia, bem como nas situações de 
síntese. 
Instrumentador: estabelece a interface 
entre a equipe e os circulantes de sala. 
Monta a mesa de instrumentos, solicita os 
materiais de síntese e hemostasia. 
Antes da Cirurgia 
Com a equipe posicionada, será realizada a 
limpeza da área a ser operada – assepsia 
Feito a limpeza, coloca-se os panos 
cirúrgicos delimitando o campo cirúrgico. 
• O pano pode ser descartável ou lavável 
• Pano cirúrgico fenestrado: utilizado em 
cirurgias com campo cirúrgico pequeno. 
A mesa cirúrgica tem mobilidade; varia 
conforme a cirurgia e paciente. 
Cirurgia 
Terapêutica Cirúrgica pode ser feita: 
• Técnica Operatória 
o Geral 
o Específica 
• Tática Cirúrgica: estuda as 
vantagens e desvantagens da 
aplicação de um dos métodos, vai 
depender de diversos fatores 
o De acordo com a situação 
o Aspectos clínicos e 
anestésicos do paciente 
o Alterações anatômicas 
locais 
 
Instrumental Cirúrgico 
Os instrumentos cirúrgicos estão dispostos 
de maneira ordenada sobre a mesa dos 
instrumentos conforme a operação 
fundamental da qual participam. 
Os procedimentos cirúrgicos podem ser 
decompostos em quatro operações 
fundamentais: 
1. Diérese 
2. Hemostasia 
3. Síntese 
4. Especiais 
Diérese 
É uma manobra destinada a criar 
descontinuidade de tecidos, ou seja, 
consiste na abertura, corte, separação e 
exposição dos tecidos e órgãos que serão 
operados. 
Observação: quando implica na retirada de 
tecido ou órgão, chama-se exérese. 
A fim de obter via de acesso para a 
realização de procedimentos cirúrgicos na 
região desejada. 
Fazem parte da diérese: 
• Incisão: ato de separar os tecidos 
com corte inciso 
• Secção: ato de cortar com tesoura 
• Divulsão: ato de separar os tecidos 
sem corte, com tesoura (parte 
romba), mixter, pinças 
• Serração: ato de serrar estruturas 
duras 
• Punção: instrumento perfurante, 
diversas finalidades 
• Dilatação: aumento do diâmetro de 
canais ou orifícios diversos 
ATENÇÃO: sempre que possível, deve seguir 
as linhas de Langer ou Kraissl. Dar 
preferência às incisões perpendiculares às 
fibras musculares. 
 
Instrumentos mais utilizados: bisturi, 
bisturi elétrico, bisturi harmônico, tesouras 
e ruginas. 
 
1. Bisturi 
2. Tesoura de Mayo curva 
3. Tesoura de Mayo reta 
4. Tesoura para fios 
5. Tesoura de Metzenbaum 
6. Tesoura de Potts-Smith 
Bisturi 
 
 
Tipos de Empunhadura: 
• Tipo Lápis: maior delicadeza e 
precisão, em incisões pequenas 
e/ou curvas 
 
 
• Tipo Arco de Violino: incisões 
retilíneas ou curvas suaves 
 
Permanente: perde corte e tem maior risco 
de infecção (menos utilizado). 
Bisturi com ponta descartável: basemetálica com a lâmina descartável (mais 
barato, mais utilizado) → Número 3 (mais 
delicado, ponta fina) ou número 4 (mais 
grosseiro) 
Totalmente descartáveis (de plástico com a 
ponta que corta; são caros e as vezes na 
cirurgia precisam usar 2 ou 3 bisturis) 
Bisturi Elétrico Monopolar 
A corrente passa através do paciente. É 
mais agressivo. Necessita de placa (função 
de terra); tem maior risco de queimadura. 
Em forma de caneta que terá duas funções: 
botão amarelo – diérese; botão azul – 
hemostasia. 
 
 
Bisturi Elétrico Bipolar 
A corrente não dispersa pelo paciente; é 
mais lento; maior precisão de coagulação; 
permite usar próximo de estruturas 
delicadas. Tem menor risco de lesão. 
Possui dois polos (em formato de pinça) – a 
corrente elétrica só percorre na ponta do 
bisturi; utilizado para a função de coagular. 
Comum na neurocirurgia. 
 
Bisturi Ultrassônico 
Bisturi bipolar com função de corte e 
coagulação. Muito utilizado em 
laparoscopia. 
Vantagens: lesão mínima aos tecidos; 
menos fumaça; sela vasos de 5mm; sem 
corrente elétrica no paciente. 
 
 
→ Tesouras 
Tesoura de Mayo 
Extremidade mais traumática, para secção 
de fios na superfície e outros materiais 
cirúrgicos. 
Mais forte (grosseira); possui sua parte 
cortante na metade do seu tamanho. Ela 
pode ser curva (dissecção mais grosseira) ou 
reta (corte de fio). 
 
 
Tesoura de Metzembaum 
Menos traumática, com extremidades finas 
e delicadas, para diérese de tecidos 
orgânicos e fios na cavidade. 
Mais delicada – a parte cortante é pequena, 
equivalente à apenas 1/3 do instrumento. 
 
 
 
 
Tesoura de Potts-Smith 
Utilizada em cirurgias vasculares. Tem 
pontas finas e anguladas em vários graus. 
 
 
Tesoura de Íris (reta e curva) 
Pequena e delicada para cirurgia oftálmica. 
 
Clamp Vascular de Satynski 
 
→ Serra 
Rugina Farabeuf Curva 
 
Rugina Doyen 
 
 
 
Costótomo 
 
Cisalha 
 
Hemostasia 
É uma manobra destinada a evitar ou 
estancar uma hemorragia. 
Existem quatro tipos de hemostasia: 
• Temporária: grampeia o vaso e 
depois libera o fluxo Ex: 
pinçamento, compressão, 
garroteamento, ação farmacológica 
• Definitiva: interrompe o fluxo 
permanentemente Ex: ligadura, 
cauterização, sutura, obturação, 
tamponamento 
• Preventiva: executada antes de 
abordar a região operada 
• Corretiva: quando o sangramento 
já está ocorrendo 
Atitude cirúrgica que visa interromper, de 
forma temporária ou definitiva, o 
sangramento causado pela diérese. 
Hemostasia é a manutenção da 
homeostasia do sistema sanguíneo. 
Consiste na interrupção fisiológica de 
hemorragias, evitando perdas de sangue e 
lesões vasculares, e também na 
manutenção da fluidez do sangue, evitando 
a formação de trombos. 
Instrumentos mais utilizados: pinças de 
Halsted, pinças de Kelly, pinças de Crile, 
Pinças de Rochester e pinças de Moyniham. 
 
As pinças podem ser curvas ou retas. 
Pinça de Kelly 
Possui ranhuras internas na metade 
anterior. Usada para pinçamento de vasos e 
reparo de fios. 
 
 
 
Pinça de Crile 
Possui ranhuras internas em toda pinça. 
Usada para pinçamento de vasos viscerais e 
reparo de fios. 
 
Ambas não possuem dentes. 
 
 
 
Pinça de Halsted (pinça mosquito) 
É uma pinça pequena e mais delicada, com 
ranhuras até o final. 
 
 
 
Pinça de Rochester reta e curva 
Mais grossa e firme, entalhe em toda a 
pinça. Usada para pedículos de vasos mais 
calibrosos, tubos ou alças intestinais 
ressecadas. 
 
 
Pinça Mixter 
É uma pinça hemostática mais longa e 
curva, entalhe parcial da pinça. Tem uma 
ponta dobrada a 90 graus. 
Usada para pinçamento de vasos mais 
profundos e pedículos vasculares, e 
também para dissecção de tecidos e 
passagem de fios cirúrgicos. 
 
 
 
Pinça Moyanihan 
Semelhante à pinça Mixter, porém não é 
curvada a 90 graus, mas sim acima de 90 
graus. 
 
 
 
Pinça de Crawfoord 
É uma pinça longa e com discreta curva, 
com entalhes em toda pinça. Usada para 
hemostasia profunda e/ou extensa. 
 
As pinças de hemostasia também são 
utilizadas para pinça de apreensão e pinça 
de dissecção: 
• Kelly 
• Crille 
• Kocher 
• Allis – tem um serrilhado na ponta, não 
é um dente. Usado para pinçar o 
estômago. 
 
Síntese 
É a aproximação adequada dos tecidos, 
visando apressar a cicatrização. 
Visa reconstruir, recompor e restituir a 
integridade das estruturas, órgãos e 
tecidos que foram explorados. 
Reunião das partes divididas ou separadas. 
Instrumentos mais usados: porta-agulhas, 
pinças anatômicas e dente de rato, as 
agulhas e os fios cirúrgicos. 
 
 
 
→ Porta Agulhas 
Porta Agulhas de Hegar 
Mais utilizado nas cirurgias; possui 
cremalheira. Cabo dourado possui maior 
precisão, é mais delicado. 
 
 
 
Porta Agulha de Mathieu 
Parece alicate – utilizado em cirurgias 
obstétricas; muito pouco utilizado. 
 
 
Porta Agulha de Castroviejo 
Usado em microcirurgia. 
 
→ Pinças de Dissecção 
• Também são usadas na hemostasia. 
• São usadas com o Porta Agulha 
Pinça Anatômica 
Possui um serrilhado na ponta e não tem 
dente. Utilizada para dissecções. Podem ser 
curvas ou retas. É boa para tecidos 
delicados. 
 
Pinça Dente de Rato 
Não tem serrilhado e possui um “dente de 
rato” na ponta. Utilizada para dissecções 
em tecidos duros. Podem ser curvas ou 
retas. 
Segura melhor o tecido, então pode 
machucar. Pode ser usado na pele, porém 
com cuidado. 
 
 
 
Pinça de Adson 
Pode ser com dente ou sem dente. A ponta 
é mais espessa e possui um afilamento 
maior. Utilizadas para procedimentos mais 
delicados, como suturar pele. Podem ser 
curvas ou retas. 
 
 
 
 
→ Pinça de Apreensão 
Pinça Debakey 
É a melhor para pegar, além de ser mais 
delicada. Muito usada em cirurgia vascular. 
 
→ Pinças de Algodão 
Pinça de Algodão 
 
→ Agulhas 
São instrumentos afiados e pontiagudos, 
usados para perfurar os tecidos carregando 
um fio cirúrgico. O material é de aço 
inoxidável ou aço carbono. Possuem 
diversas formas, tipos, comprimentos e 
espessuras. 
Possuem: ponta, olho e corpo. 
• Ponta: pode ser cilíndrica ou 
triangular cortante 
o Cilíndrica: mais macia. 
Atraumática; utilizada em 
regiões delicadas, como 
suturas cardiovasculares. O 
calibre é praticamente o 
mesmo do fio. 
 
o Triangular Cortante: para 
tecidos duros. Traumática 
(podem cortar o tecido), 
prismática. Utilizadas em 
região plantar, pele. 
 
• Corpo: 
o Curva: possui diferentes 
tamanhos como 3/8, ½, 
5/8. O tamanho depende 
da profundidade, ou seja, 
para sutura do reto deve-se 
utilizar a 5/8. A 3/8 é 
utilizada para superfícies) 
o Semi Curva: (utilizadas para 
suturas mais profundas; 
usadas em cirurgias 
laparoscópicas) 
o Reta 
 
• Olho (fundo): 
o Traumática 
o Atraumática 
Pinça de Backhauss: usada para fixar o 
campo cirúrgico. 
 
Instrumentos Especiais 
Possuem finalidades variadas e de acordo 
com a especialidade cirúrgica. 
Afastadores: 
• Não auto estático: precisa da 
pressão/ação do cirurgião para que 
ocorra o afastamento 
• Auto estático: à medida que abre o 
afastador, ele permanece afastando a 
região. 
 
 
 
 
 
 
→ Afastadores Manuais 
 
Afastador de Farabeuf 
É o mais comum. Afasta a pele e 
subcutâneo. 
 
Afastador de Richardson 
É mais largo e curto. 
 
 
 
 
Afastador de Langenbeck 
É mais fino. 
 
Afastador de Volkman 
Encaixa melhor na pele. Usado na 
dermatologia. 
 
Afastador de Doyen 
Afasta a cavidade. 
 
→ Afastadores Autostáticos 
Afastador de Gosset 
É usado para separar a cavidade abdominal 
(mais alto). 
 
Afastador de Finochietto 
É usado para cirurgia de tórax (tem controle 
mais fino com a manivela). 
 
Afastador de Balfour 
É usado para cirurgia da cavidade 
abdominal, região da pelve (ginecologia). 
 
Afastador de Weitlanar 
É usado para cirurgia mais delicada. 
Pinça deKocher 
Possui ranhuras até o final, além do dente 
de rato. Tem maior capacidade de se fixar 
aos tecidos, ou seja, é mais traumática. Tem 
curvas e retas. 
 
 
 
 
Pinça Satinsky 
Pinça hemostática para pedículos 
vasculares. 
 
Clamp Buldog Reto e Curvo 
Pinças hemostáticas. 
 
Curvo. 
 
Reto. 
Pinça de Babcock 
Usada para pressão atraumática. 
 
Pinça de Allis 
Para pressão traumática. 
 
Pinça de Collin: anel, oval e coração 
Para preensão de estruturas. 
 
 
Pinça de Duval ou triangular 
 
 
Cheron 
Para antissepsia do campo operatório. 
 
Backhaus 
Para fixação dos campos cirúrgicos. 
 
Clamp intestinal reto e curvo 
Para evitar extravasamento de secreções. 
 
→ Espátulas 
São lâminas de várias larguras usadas na 
cavidade pleural ou abdominal. Adaptável a 
qualquer necessidade durante o ato 
operatório. 
Espátula Reverdin baioneta 
 
Espátula Reverdin ou sapata 
 
Espátula Maleável 
 
Pinça de Faure 
 
Pinça de Foerster-ly 
 
 
 
 
 
 
Pinça de Foerster curva 
 
Afastador supra púbico 
 
 
→ Instrumentos Laparoscópicos 
Possuem os mesmos nomes que os demais 
instrumentos, porém a única diferença é 
que eles são longos. 
MESA CIRÚRGICA 
Dividida em 4 quadrantes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAIS

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