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Universidade Potiguar Gabriela Pessoa - P4 1 FUNDAMENTAL, BÁSICA OU GERAL Estudo físico do ambiente cirúrgico. Relacionado com a estratégia e dinâmica do ambiente. Cuidados contra infecção hospitalar, instrumentos e seu manuseio, manobras cirúrgicas básicas. ESPECIAL OU ESPECIALIZADA Ordenação das manobras executadas no tratamento operatório, com atenção aos tempos cirúrgicos. Relacionada com a metodização da especialidade. CENTRO CIRÍRGICO Procedimentos anestésico-cirúrgicos, recuperação pós-anestésica e operatória imediatas. ÁREAS Irrestrita: livre circulação. Semirestrita: circulação apenas com pijama cirúrgico privativo. Restrita: circulação exclusiva aos completamente paramentados, ou seja, sala cirúrgica. Centro de controle do centro cirúrgico: possui a programação de todas as cirurgias em casa sala cirúrgica. Sala cirúrgica: cirurgiões (principal e auxiliar), auxiliar(es), anestesista, instrumentador, circulante. Outros: secretário (parte burocrática), funcionários da farmácia, equipe de limpeza, equipe da copa, responsável pelo arsenal (libera a instrumentação cirúrgica). Para o paciente e para os profissionais de saúde envolvidos. TERMOS E CONCEITOS Agente infeccioso: tudo que pode causar infecção. Antígeno: tudo que é capaz de estimular resposta imunológica e gerar anticorpo. Contaminação: presença de microrganismos patogênicos. ETAPAS 1) Degermação: diminuição do número de microrganismos patogênicos por métodos quimio-mecânicos (lavagem escovação com polvidine ou clorexidina). 2) Antissepsia: reduz ou inibe o crescimento de microrganismos. Deve- se utilizar a mesma substância da degermação, mas com maior concentração (ex.: caso se escovou com polvidine, realizar antissepsia com polvidine). 3) Assepsia: impede a penetração de microrganismos pela degermação do próprio cirurgião (escovação das mãos e antebraço). 4) Esterilização: destruição total dos microrganismos. PRINCIPAIS FONTES DE INFECÇÕES O pessoal (principal): infecção ativa ou latente nas vias aéreas, furúnculos, Universidade Potiguar Gabriela Pessoa - P4 2 úlceras, vestimentas inadequadas, má higienização dos profissionais, etc O ambiente: germes presentes em fômites, medicamentos, em suspensão, gotículas, por deposição de secreções, sangue e pus no chão, parede e equipamentos, etc. O paciente: quando não bem higienizado no pré-operatório, é um potencial foco de infecção por meio cutâneo, urogenital, gastrointestinal, respiratório, etc O material: quando mal limpos, esterilizados ou armazenados, etc PREPARO PESSOAL EPI’s. Degermação das mãos: escova degermante ou preparação alcóolica. Paramentação: avental cirúrgico, máscara cirúrgica, óculos, gorro e luvas estéreis. MATERIAIS ASSEPSIA Pinça Cheron, pinça Pean-Murphy, pinça Backhaus, cúpula, cuba rim. DIÉRESE Corte e divulsão. Bisturi, bisturi elétrico, tesoura Metzembaum reta/curva, tesoura Mayo reta/curva, tesoura de Potts. • Tesoura de Metzembaum: possui alças mais longas e é utilizada para tecidos delicados. • Tesoura de Mayo: possui lâmina mais larga e é utilizada para tecidos espessos. PREENSÃO (auxiliar) Apreender estruturas. Pinça anatômica, pinça dente de rato, pinça de Allis. • Pinça anatômica: atraumática, indicada para tecidos delicados, vasos, paredes de vasos. • Pinça dente de rato: traumática, indicada para pele e aponeurose. HEMOSTASIA Prevenir e deter sangramentos. Pinça Crile, pinça Halsted (mosquito) reta/curva, pinça Kelly reta/curva, pinça Kocher, bisturi elétrico. • Pinça Halsted: menores e delicadas, indicada para pequenos vasos, subcutâneo e estruturas nobres. • Pinça Kelly: estrias transversais apenas nos 2/3 distais da parte funcional. • Pinça Crile: mais “grosseira”, indicada para pedículos. EXPOSIÇÃO (auxiliar) Auxiliam na melhor visualização de estruturas. Afastador Gosset, afastador Farebeuf. SÍNTESE União dos tecidos. Porta-agulha Mayo Hegar com/sem videa, agulhas. • Porta agulha Mayo Hegar com videa é mais delicado do que o sem videa. CAMPO Auxiliam na antissepsia e fixação de campos. Pinça de Cheron, pinça de Backaus. ESPECIAIS Própria. De acordo com as especialidades e cirurgia a ser realizada. Pinça Allis, pinça Collins, pinça Durval, afastador de Finochietto, tesoura vascular de Potts-Smith, afastador de Gosset, pinça mixter, pinça Satinsky, pinça Bulldog. PREPARAÇÃO DO PACIENTE Segurança. Universidade Potiguar Gabriela Pessoa - P4 3 Posicionamento: • Decúbito dorsal. • Trendelenburg: variação do decúbito dorsal, em que o dorso é abaixado e os MMII são elevados. • Decúbito lateral. • Inclinado a “x” graus. POSICIONAMENTO DA EQUIPE CIRÚRGICA Cirurgião principal: à direita do paciente. Cirurgião auxiliar: à esquerda do paciente. Instrumentador: à frente do cirurgião principal.
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