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Cinesioterapia II – Teoria – Fisioterapia Postural 2 Cinesio - Naturalmente temos a lordose e cifose fisiológica. Para um paciente com hiperlordose/hipercifose a retificação convém para o alinhamento, mas se ele já for retificado é necessário adaptações para o tratamento. - Existem técnicas para essas adaptações: estabilização segmentar; klapp... · Estabilização segmentar: - Busca a estabilização dos segmentos: cervical e lombar. - Visa o fortalecimento muscular para a manutenção da lordose fisiológica. - Essa bolsa é colocada na cervical e na lombar para ser mensurada até a lordose fisiológica. Não necessariamente precisa dessa bolsa para analisar. Pode começar a seguir: - Posturas com carga e sem carga - Quais as principais posturas que fazemos no dia-a-dia? Em pé, sentado e deitado. Dentre essas posturas a que se tem menor sobrecarga é a deitada. Por isso, começa-se avaliando o paciente deitado em DD. - Precisamos que o paciente tenha consciência dos movimentos corporais. Em relação a lordose, tanto lombar quanto cervical, o principal movimento que se tem para melhorar ou piorar essa curvatura é flexão e extensão. - O paciente precisa saber que essa estrutura dele tem movimento, então ele tem que saber a angulação e amplitude que essa articulação possui. - Quem tem formação em estabilização segmentar geralmente usa esse tratamento, se o paciente tem cervicalgia ou lombalgia usa estabilização segmentar. - Para fazer estabilização segmentar deve-se manter isometria. Cervical: Para a cervical prevalece a isometria de lombo do pescoço – lembrar do auto crescimento da cabeça em RPG (não deve ser totalmente retificado e nem ser com hiperlordose, porque não é fisiológico). - Então, como é na prática? Paciente em DD, ele precisa ter o movimento da articulação: estende o máximo e flexiona. Pode fazer isso durante 5 min até melhorar a lubrificação dessa articulação. - Precisa-se ter em mente 2 pontos: mandíbula e frontal. Trace um plano que pegue essas 2 estruturas. - Lembre que o plano deve ser traçado com o paciente em DD paralelo ao solo. Ajuste até que os 2 pontos fiquem paralelo ao solo - O que significa estar paralelo ao solo? É quando estão no mesmo eixo. - Se o paciente chega com cervicalgia e está retificado dá para fazer estabilização segmentar com as 2 estruturas no mesmo eixo. - Daí o paciente pode fazer flexão e extensão de coluna, tendo como base a pelve fazendo anteversão e retroversão (deitado com o joelho fletido). - Em que momento terá a lordose fisiológica? Quando a espinha ilíaca e a sínfise púbica estiverem no mesmo eixo, também paralelo ao solo. - Trace o plano, faço retro e ante até achar o alinhamento. - Se a espinha ilíaca está anteriorizada: anteversão; posteriorizada: retroversão. - Pensando em joelho valgo, ele origina dos adutores na cadeia do psoas, e então o psoas faz anteversão e hiperlordose. Mas também pode se ter joelho valgo e ter retroversão, é uma morfotipologia anterior para anteversão e valgo. - Então, se o paciente chega com retificação ou com hiper, pode fazer estabilização segmentar? Sim, pois ela visa o posicionamento neutro – lordose fisiológica. - Então, além do RPG com adaptações, dá para tratar a retificação com a estabilização segmentar Lombar: - Músculos que contraem: reto, oblíquo, transverso e multifídeos. - Exige isometria, equilíbrio postural. - As posições são diversificadas: pode ser com o joelho fletido apoiado e o outro sem apoio; os dois joelhos fletidos sem apoio; os dois joelhos estendidos sem apoio... Isso para gerar instabilidade para que o paciente consiga a isometria, cada vez mais, eficaz. - Pode estar em decúbito e fazer a isometria de lombo e pescoço, multifídeos cervicais. Ainda assim, pode fazer elevação dos membros, abdução, rotação, com o objetivo de gerar instabilidade para saber se vou conseguir manter ou não. - Então, pode associar movimentos articulares do esqueleto apendicular para gerar instabilidade no esqueleto axial, e essa instabilidade proporcionar maior potência muscular. - Exemplo: exercício de prancha ventral e prancha lateral – contrai muito os m.m. transverso e lombo. - A literatura não aborda a questão de tempo, mas, pensando em plasticidade muscular, o ideal é que não seja menos que 3 min, para que o músculo se modifique. - Músculos: multifídeos cervicais da cadeia posterior, fazem extensão, e lombo da cabeça do pescoço é anterior, faz flexão. No transverso do abdome: multifídeos lombares – reto, oblíquo interno e externo OBS.: o transverso é um músculo que está a frente das espinhas ilíacas. - É preciso fazer com que o paciente entenda qual musculatura deve permanecer contraída. - M.m. transverso é o principal músculo responsável pela estabilização pélvica e lombar. Conforme o paciente faz o movimento a pressão vai aumentando, a pressão adequada será indicada quando houver um bom posicionamento. Exercício da prancha ventral/lateral. - O paciente em 4 apoios deve ter a consciência do movimento das estruturas da pelve e da cabeça. Quem vai fazer a flexão/extensão da cervical é o posicionamento da cabeça; quem vai fazer o posicionamento da lombar é a pelve. - Então, 2 pontos principais de estabilização segmentar: cabeça e pelve. - Consciência de movimento e isometria. · Músculos dinâmicos e tônicos: - Cada um desses músculos desenvolve uma função - O aparelho locomotor desenvolve: locomoção e postura. Por conta dessas duas funções é que existe músculos específicos para cada uma delas. - Uma pessoa que permanece parada por muito tempo tem maior estímulo para desenvolver e aperfeiçoas as fibras intermediárias em fibras tônicas. Já uma pessoa que se movimenta muito vai aperfeiçoar as fibras dinâmicas. - Fibras Tônicas: tipo 1 - Fibras Intermediárias: 2A - Fibras Fásicas: 2B - O estímulo tônico é estático, fibras tônicas mais resistentes - As intermediárias vão se diferenciar em tônicas se o estímulo for estático. - Se o estímulo for dinâmico terá mais fásicas. - As dinâmicas precisam de mov. de explosão, e quem permanece no mov. são as tônicas. · McKenzie: - É uma técnica extensora. O objetivo dela é desenvolver exercícios em extensão. - Pensando que a cadeia posterior é extensora, o que acontece quando se faz uma extensão é a aproximação da origem e inserção, fazendo o movimento de extensão. - Já a cadeia anterior é flexora, então quando ela se contrai ela aproxima origem e inserção ela faz uma flexão. - Quando tem aproximação de origem e inserção o comprimento muscular diminui (contração – isotônica). Na possibilidade de afastar origem e inserção acontece um alongamento. - Na contração o músculo vai desenvolver a sua ação aproximando origem e inserção. Antagonista vai estar alongando, a origem e inserção do antagonista se afastou. - No movimento contrário o músculo deixa de ser antagonista e passa a ser agonista. Origem e inserção aproximam, vai desenvolver a contração e a ação desse músculo que deixa de ser antagonista e passa a ser agonista. - A unidade do músculo que fica dentro das fibras chama-se sarcômero. - Quando se alonga o músculo aumenta-se o sarcômeros em série. Quando se fortalece aumenta-se os sarcômeros em paralelo. - McKenzie foi desenvolvido basicamente para tratar lombalgia. - Lombalgia é só uma dor lombar? Então se o paciente tiver dor lombar já pode fazer McKenzie? Não, precisa ter uma avaliação antes. Você vai fazer o E.S.P. para saber se a pelve está em anterversão ou em retroversão. OBS.: a retificação é uma flexão de coluna vertebral; a hiperlordose é uma extensão da coluna vertebral... - McKenzie fala para tratar o paciente de lombalgia com extensão. Mas, se o paciente tem hiperlordose e ele sente dor, o que acontece se você fizer mais extensão com ele? Mais dor, porque a extensão é o mecanismo de lesão. - Como identificar o mecanismo de lesão na lombalgia? Na anamnese, com o teste E.S.P. para identificar como está a pelve: se ela está RETIFICADA o mecanismo de lesão é FLEXOR, por isso que o paciente sente dor OU pode considerar ainda que a flexão consiste num encurtamentode anterior e fraqueza de posterior, então se o objetivo é reequilibrar o que deve-se fazer é alongar a anterior e fortalecer a posterior – fazendo o movimento de extensão (resumindo: se a pelve está em RETROVERSÃO, o mecanismo de lesão é flexor, eu vou fazer extensão); já se o paciente está com hiperlordose, a cadeia posterior está encurtada e anterior fraca, devendo alongar posterior e fortalecer a anterior, e isso se faz com o movimento de flexão. - Então, quem faz flexão é a técnica de Williams, que vai preconizar a flexão no tratamento da lombalgia. - Deve saber o mecanismo de lesão para saber aplicar uma das duas técnicas. - Se você identificou que a pelve está em retroversão: houve uma retificação, precisa alongar anterior e fortalecer posterior, a conduta se baseará em exercícios extensores. - Se o paciente está com hiperlordose, ou seja, uma anteversão pélvica, encurtamento de posterior e fraqueza de anterior, a conduta deve se basear em exercícios de flexão, para alongar posterior e fortalecer a anterior. - Tanto uma quanto a outra buscam o equilíbrio musculoesquelético. - É preciso passar exercícios para o paciente fazer em casa, ensinar o paciente driblar o mecanismo de lesão nas Avd’s. - Por que fazer flexão e extensão de coluna diante do mecanismo de lesão da coluna? - Lembrar da biomecânica da coluna: quando as vértebras fazem flexão o disco vai para trás, e quando a coluna faz extensão o disco vai para frente. - Se o paciente vai trocar uma lâmpada, a pelve está em anterversão, possui hiperlordose lombar, o disco está para frente. Como conseguir reposicionar o disco? Consegue-se com a biomecânica, fazendo o movimento contrário. - Já se o disco está posteriorizado, mecanismo de lesão flexor, pelve em retroversão, retificação lombar, e há irradiação (porque o disco se deslocou e está pinçando o nervo), como reposicionar esse disco? Consegue-se reposicionar fazendo o movimento contrário. - Mesmo raciocínio clínico para a cervical. - Reequilibração musculoesquelética é a centralização da dor, por exemplo, se o paciente relata dor do centro até o pé, nesse caso deixou de ser uma lombalgia passando a ser lombocialtagia, existe uma compressão nervosa. Pode ser contratura do músculo ou pela própria hérnia do núcleo puposo. - O que é centralizar a dor? O paciente fica na posição e com algum tempo ele já não sente a dor até a planta do pé, depois até a panturrilha, e depois a dor está só na coxa, e depois só na lombar. Então a dor estava periférica, agora está centralizada. - Reduz o comprimento da extensão da dor, reduz a compressão nervosa. Isso é possível com o reposicionamento do disco intervertebral no espaço articular. - Resumindo, para Williams e Mckenzie, ao identificar o mecanismo de lesão na anamnese, no E.S.P. eu vou realizar a conduta que vai produzir e desenvolver um equilíbrio musculoesquelético, centralização da dor e reposicionamento do disco no espaço intervertebral. OBS.: se um paciente tem mecanismo de lesão flexor, pelve em retroversão, tem retificação lombar e você o coloca em McKenzie ele relata que a dor irradia mais. Então, mesmo que seja o ideal, você tem que ver que o objetivo da sua conduta é reduzir grau de EVA e centralizar a dor. · Exercícios McKenzie: - Pode começar sentado, depois com carga, pode usar bola, etc. - A extensão faz o que com a cadeia posterior? Fortalecer. E com a cadeia anterior? Alongar. - Alonga cadeia anterior e fortalece posterior - No exercício 3 tomar cuidado para não acentuar a hipercifose, não descer mais que a img. Tá fortalecendo posterior. - Pode ser que a pessoa jogue todo o peso do corpo para frente, fazendo uma retroversão da pelve, fazendo uma hipercifose e retificação da lombar. Ou ele compensa a hipercifose com a hiperlordose, então depende da ação da gravidade e dos hábitos de vida diários da vida desse paciente. Mas, na maioria das vezes, o paciente vai fazer uma retroversão da pelve e retificação da lombar. - Procurar a alteração da pelve no artigo. - A hipercifose é uma flexão, daí tem que fazer extensão. - A hipercifose é uma curvatura anterior, e a hiperlordose é posterior. A hiperc. faz flexão, e a outra extensão. - Temos ombro em rotação interna, dá para trata com alongamento de peitoral e fortalecimento de romboides. - No exercício 2 fortalece tríceps braquial e sural, que são posteriores, alonga peitoral e faz uma abdução de quadril. @laradepaulaz @laradepaulaz .MsftOfcThm_MainLight1_Fill { fill:#FFFFFF; } .MsftOfcThm_Accent6_Stroke { stroke:#70AD47; }
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