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2C 6P farmacologia da gastrologia

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1 VINICIUS BARBOSA PARULA FERNANDES TURMA 3 BETA 
Farmacologia – 2º ciclo – Josy 
ANTIÁCIDOS 
PH DO MEIO E DO FÁRMACO 
➔ Quanto maior a ionização → Menor é 
a capacidade das moléculas de permear a 
membrana, logo: Quanto maior a 
lipossolubilidade → Maior é a capacidade 
de difusão → Maior é a capacidade de 
absorção. 
➔ a excreção é facilitada quanto mais 
iônica/ hidrossolúvel for o composto. 
➔ Fármacos ácidos fracos ionizam-se 
em ph alcalino 
➔ Fármacos bases fracas ionizam-se em 
ph ácido 
 
 
➔ Exemplo: Peptidina 
• A acidificação da urina acelera a 
eliminação de bases fracas e retarda a de 
ácidos fracos. 
• A alcalinização da urina reduz a 
eliminação de bases fracas e aumenta a de 
ácidos fracos. 
➔ Estomago é acido 
• A acidez estomacal pode atuar, 
dentre outros, como fator de proteção a 
instalação parasitária. 
• Logo, o uso indiscriminado de 
antiácidos torna o indivíduo mais 
suscetível. 
➔ Intestino é basico 
SISTEMA GASTROINTESTINAL 
➔ Secreção de ácido clorídrico → 
Células parietais (Glândulas oxínticas) 
➔ Fator intrínseco → Células 
parietais(Glândulas oxínticas) 
• Absorção de vitaminas e nutrientes 
➔ Muco, bicarbonato → Células superficiais (mucosas) 
• Ação das prostaglandinas 
• hormônios envolvidos 
• produção de secreção de HCl 
PROCESSO DE DIGESTÃO 
➔ Celula G com a distensão do estomago tem função de liberar gastrina para que a gastrina se ligue ao 
receptor CCKB na celula enterocromafim (ECL) e estimule a liberação de histamina por exocitose 
 
2 VINICIUS BARBOSA PARULA FERNANDES TURMA 3 BETA 
➔ A histamina vai para os receptores das celulas parietais e liberam H+ no lúmen do estomago + Cl- formando 
o ÁCIDO CLORÍDRICO (HCL) 
➔ A acetilcolina interage com receptor M3 e gastrina interage com CCKB estimulando a liberação de 
histamina 
➔ Nas células parietais além dos receptores histamina, possui receptores de gastrina e ACH 
➔ Logo, para liberação de H+, é preciso a interação das células parietais com: histamina, gastrina e ACH → 
Bomba de prótons (ação dos inibidores de bombas de prótons) 
➔ Dessa forma, o mecanismo de ação para inibir a secreção de H+ atua nos receptores de histamina (H2) nas 
células parietais. 
• Inibidores de H2 não são tão potentes porque ainda tem acetilcolina e gastrina funcionando 
SECREÇÃO DE ACIDO CLORIDRICO 
➔ Para alcalinizar o meio: Antiácidos (Possibilidade de efeito rebote após alimentação (organismo vai 
aumentar a produção de HCl, visto a distensão estomacal.) 
➔ Inibir a secreção de ácido: Inibidores de H2 e Inibidores de bomba de prótons 
➔ Neutralizar a ação do ácido: antiácidos 
➔ Proteger a mucosa gástrica: análogo a PGE (não utilizado na atualidade) 
ANTIÁCIDOS 
➔ Usados no tratamento de pacientes com dispepsia e doenças ácido-pépticas 
➔ Os antiácidos não bloqueiam a produção de HCl e sim neutralizam 
➔ Os antiácidos são de efeitos locais, logo, não necessitam de efeito sistêmico. 
➔ Obs.: Se contato com a corrente sanguínea, pode levar a alcalose sanguínea. 
➔ HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIO, HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO E BICARBONATO DE SÓDIO 
• O mecanismo de ação é o mesmo, porém, o sal derivado de cada um provoca um efeito adverso 
determinado ao ser absorvido no intestino, o que diferencia os antiácidos. 
➔ MECANISMO DE AÇÃO: os antiácidos são compostos formados por BASES FRACAS, as quais reagem com 
ácido clorídrico formando sal + agua e reduzindo a acidez gástrica (o que neutraliza o ácido) 
HIDROXIDO DE MAGNÉSIO 
➔ Reage lentamente com HCl 
➔ NÃO PRODUZ ALCALOSE SISTÊMICA (quem causa isso é o HCO3-) 
➔ associação com alumínio – mecanismo antagônico 
➔ Uso terapêutico: 
• Tratamento da dispepsia (5 a 10ml até 4xdia, máxima de 45ml/24hrs) 
• Tratamento de constipação esporádica (laxativo: 30 a 60ml de 1 a 2xdia). 
➔ Administração: com água e estômago vazio 
➔ Contra indicado: Insuficiência renal (acumulo de Magnésio -que apresenta dificuldade de excreção renal-, 
obstrução intestinal e colostomia ou ileostomia) 
➔ ANTÍDOTO: hipermagnesemia 
• Administração intravenosa de gluconato de cálcio e 10% (10 – 20ml) 
➔ E. A: DIARREIA 
• O MgCl2 que é formado na reação química, tem um efeito laxante osmótico, puxando água pra luz do 
intestino formando fezes liquidas 
HIDROXIDO DE ALUMINIO 
➔ Reage lentamente com HCl e forma sal (cloreto de alumínio) + agua 
➔ CLORETO: reabsorvido 
➔ Excreção: fecal e renal 
➔ Fosfatos: combinação com fosfatos do TGI, promovendo aumento da eliminação de fosfatos nas fezes e 
redução da eliminação renal. 
 
3 VINICIUS BARBOSA PARULA FERNANDES TURMA 3 BETA 
➔ Uso terapêutico: Tratamento da dispepsia (600 a 1200mg entre refeições e antes de deitar; hiperfosfatemia 
na insuficiência renal (300 a 600mg 3xdia nas refeições) 
➔ Contraindicação: 
• Hipercalcemia 
• insuficiência renal grave (alumínio em altas taxas pode ter comprometimento) 
• hipofosfatemia (porque ele elimina fosfato) 
• obstrução intestinal (devido a ser constipante) 
• apendicite (devido a acumulo de restos fecais) 
• inflamações intestinais. 
• Pacientes com mais de 50 anos que apresentam azia estomacal pela primeira vez ou perda de peso 
involuntária, disfagia, odinofagia, vômitos contínuos ou melena ou asfixia ou dor no peito pode indicar 
outra causa base sendo necessária maior investigação 
• Paciente com dieta restrita a magnésio 
➔ Administração: com água, e como antiácido de 1 a 3 horas antes e depois dos alimentos e hiperfosfatemia, 
administrar 20 minutos após das refeições 
➔ E.A: REDUÇÃO DO PERISTALTISMO, CAUSANDO CONSTIPAÇÃO 
SAIS DE MAGNÉSIO E ALUMINIO 
➔ São pouco solúveis e pouco absorvidos 
➔ Reação lenta com ácido gástrico com efeito mais prolongado 
➔ Equilíbrio entre os efeitos adversos na motilidade intestinal (diarreia e constipação) 
➔ ALUMINIO: inibição da atividade proteolítica da pepsina (ph ácido) e absorve os sais biliares (dissolução do 
colesterol + vitaminas lipossolúveis + toxinas + secreção de agua no intestino) 
➔ Podem alterar o ph para absorção de outros fármacos e da urina 
BICARBONATO DE SÓDIO 
➔ alívio imediato 
➔ absorção intestinal, alcalose sistêmica (devido ao hco3- em excesso ter efeito sistêmico) e restrição de sódio 
➔ são hidrossolúveis (fazem efeito rápido e são eliminados rápidos) que neutralizam o acido rapidamente 
➔ distensão gástrica (devido ao CO2), aumento da secreção de gastrina com efeito rebote hipersecretor do 
acido gástrico) 
➔ USO TERAPÊUTICO: Reposição de bicarbonato em quadros de acidose metabólica por perda de bicarbonato 
(diarreia, fístulas gastrintestinais baixas). 
• Tratamento da hipercalemia aguda. 
• Alcalinização da urina. 
• Uso crônico na IR crônica e na acidose tubular renal. 
• Prevenção na nefropatia por contraste (lesão ocasionada pelo contraste seria potencializada pelo meio 
ácido tubular). 
➔ Contraindicações: 
• Alcalose respiratória 
• Hipocalemia 
• hipocloremia. 
➔ E.A: ERUCTAÇÃO, DESCONFORTO, HIPERTENSO? IC? IR? (pode tomar em doses controladas, visto que em 
excesso o sodio pode descompensar a hipertensão arterial) 
• Eructação devido ao CO2 formado na reação quimica 
• O álcali que não reage é absorvido de imediato, podendo causar alcalose metabólica quando 
administrado em altas doses ou a pacientes com insuficiência renal. 
• A absorção de cloreto de sódio pode exacerbar a retenção de líquido em pacientes com insuficiência 
cardíaca, hipertensão e insuficiência renal. 
 
 
4 VINICIUS BARBOSA PARULA FERNANDES TURMA 3 BETA 
CARBONATO DE CÁLCIO 
➔ É menos solúvel e reage com mais lentidão do que o bicarbonato de sódio com HCl, formando dióxido de 
carbono e cloreto de cálcio (CaCl2) 
➔ geralmente não se usa como antiácido, mas sim no tratamento de osteoporose para reposição de calcio 
➔ Em associação com bicarbonato de sódio pode gerar eructação, hipercalcemia, IR e alcalose metabólica 
➔ O uso de doses excessivas de bicarbonato de sódio ou de carbonato de cálciocom derivados do leite 
contendo cálcio pode levar ao desenvolvimento de hipercalcemia, insuficiência renal e alcalose metabólica 
(síndrome do leite-álcali). 
EFEITOS ADVERSOS DOS ANTIÁCIDOS – RESUMO 
➔ Mg: diarreia 
➔ AL: constipação 
➔ CO2: eructação 
 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS DOS ANTIÁCIDOS 
➔ Tetraciclinas, Fluoroquinolonas, Itraconazol e Ferro 
• Todos os antiácidos podem afetar a absorção de outras medicações por causa de sua ligação ao fármaco 
(reduzindo a sua absorção) ou do aumento do pH intragástrico, com consequente alteração na 
dissolução ou solubilidade do fármaco (em particular os fármacos pouco básicos ou ácidos). 
• Por conseguinte, não se devem administrar antiácidos dentro de 2 horas após a ingestão de doses de 
tetraciclinas, fluoroquinolonas, itraconazol e ferro 
PROTEÇÃO DA MUCOSA GÁSTRICA 
➔ Dispõe-se de diversos agentes que potencializam esses mecanismos de defesa da mucosa para a prevenção 
e para o tratamento dos distúrbios ácido-pépticos. 
➔ TRISSILICATO DE MAGNESIO 
• Pó insolúvel que reage lentamente com suco gástrico 
• Resultado: MgCl2 + sílica – malha de proteção da mucosa gástrica 
• Efeito prolongado quando associado ao Hidróxido de Magnésio (alivio rápido) 
• Uso terapêutico: DRGE 
➔ ALGINATOS 
• Aumentam a viscosidade do muco da mucosa esofágica (PGEs), aumento da aderência 
➔ SUCRALFATO 
• É o mais utilizado 
• Sal de sacarose complexado com Hidróxido de Alumínio 
• Em meio ácido ou aquoso forma uma pasta viscosa que adere as úlceras por até 6 horas 
 
5 VINICIUS BARBOSA PARULA FERNANDES TURMA 3 BETA 
• Barreira protetora da mucosa 
• Atividade antiulcera relacionada a absorção dos sais biliares e da inibição da pepsina, estimulando a 
síntese de PGE e do fator de crescimento epidermal promovendo a cicatrização da mucosa 
• Indicação: 
➢ ulceras por estresse 
➢ ulceras relacionadas a inflamação da mucosa gástrica refratarias a inibidores da secreção gástrica 
• Administração: 1g 4xdia, 1 hora antes das refeições (com estomago vazio) 
➢ Dose de manutenção: 1g VO 2xdia 
• O sucralfato (administrado na forma de massa semifluida por meio de sonda nasogástrica) diminui a 
incidência de sangramento gastrintestinal superior 
• Muito usado em dor aguda/desconforto estomacal 
• EFEITOS ADVERSOS: 
➢ dor e cólica 
➢ Constipação intestinal (devido a presenca de alumínio na composição) 
➢ Intoxicação por alumínio em pacientes com I.R 
• PRECAUÇÕES 
➢ Diabetes: hiperglicemia foi reportada em pacientes com diabetes. Monitorar glicemia de perto 
➢ I.R: uso cauteloso em pacientes com IR, visto que pequenas partículas de alumínio são absorvidas. A 
excreção de alumínio pode reduzir, aumentando risco de toxicidade 
➔ ANÁLOGOS DA PROSTAGLANDINA 
• MISOPROSTOL (análogo da PGE1 foi aprovado para distúrbios GI) 
➢ PGE estimula a secreção de muco e HCO3-, além de aumentar o fluxo sanguíneo na mucosa, logo, o 
Misoprostol vai estimular a secreção de muco 
➢ Atualmente é usado para estimular o parto contraindo a musculatura lisa 
• Administrado de 3 a 4x dia 
• É excretado na urina; entretanto, não há necessidade de se reduzir a dose em pacientes com 
insuficiência renal 
• Misoprostol = Contrações uterinas, afinamento do colo uterino, uso RESTRITO HOSPITALAR 
ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H2 E IBP 
➔ LEMBRAR QUE: 
• H1 → Relação com processos alérgicos 
• H2 e H3 → Relação com TGI 
• H4 → Resposta imune 
➔ CIMETIDINA, RANITIDINA, FAMOTIDINA, NIZATIDINA 
• Todos são inibidores de receptores H2 no TGI, diminuindo a secreção de H+ estimulado pela histamina, 
tendo um aumento do Ph 
• exibem inibição competitiva nos receptores H2 das células parietais e suprimem a secreção ácida tanto 
basal como estimulada por uma refeição de modo linear e dependente da dose 
• Ocorre também redução do volume de secreção gástrica e da concentração de pepsina. 
➔ Ranitidina 
• Antagonista competitivo (se aumenta acido pode competir com a ranitidina) 
• teratogênica 
• Gastrina estimula a produção de H+, superando o bloqueio da ranitidina, por isso é competitivo 
• Não é usada mais na clinica 
• É EV e não da muita reação adversa 
➔ Famotidina 
• é um bloqueio não competitivo, podendo aumentar a concentração de H+ 
• é a mais potente da classe 
➔ HISTAMINA, GASTRINA E ACETILCOLINA 
 
6 VINICIUS BARBOSA PARULA FERNANDES TURMA 3 BETA 
• Fazem inibição da secreção basal e noturna 
• Atuam na cicatrização de ulceras por conta do controle da secreção de ácido basal 
➢ Quanto menos ácido, melhor 
• Efeito 24 horas (administra 1x/dia noturno) 
➔ Eficácia reduzida em 50% após uma semana de uso continuo 
➔ Gastrina efeito ‘’up regulation’’ (receptores CCK-B e H2) 
• Estimula a secreção de ácido para equilibrar a inibição da histamina 
MECANISMO DE ESTIMULO DA SECREÇÃO DE ÁCIDO 
➔ Os antagonistas dos receptores H2 reduzem a secreção de ácido (h+) estimulada pela histamina, bem como 
pela gastrina e pelos fármacos colinomiméticos, por meio de dois mecanismos. 
• Em primeiro lugar, a histamina liberada das células ECL pela gastrina ou por estimulação vagal tem a sua 
ligação ao receptor H2 da célula parietal bloqueada. 
• Em segundo lugar, a estimulação direta da célula parietal pela gastrina ou pela ACh exerce um efeito 
diminuído sobre a secreção de ácido na presença de bloqueio dos receptores H2 
➔ gastrina que estimula secreção do acido 
➔ Acetilcolina em TGI participa da estimulação da secreção do acido + movimento peristáltico 
➔ Para inibir vomito tem que inibir acetilcolina 
➔ EFEITO REBOTE: controle por via da estimulação de mais gastrina para que ela libere histamina e siga com o 
processo de digestão 
CIMETIDINA 
➔ Antagonista competitivo 
➔ Administra para o paciente e fica atento aos efeitos colaterais 
➔ Inibidor enzimático do P450 no qual impede o metabolismo de outros fármacos 
• Ex: aumento do efeito da varfarina e paciente ter hemorragia 
➔ Aumenta os níveis de prolactina (inibição da ligação do di-hidrotestosterona nos receptores de androgênio 
e inibe metabolismo de estradiol) 
• Pode gerar como efeito colateral em homem a Ginecomastia e/ou impotência e nas mulheres a 
galactorreia 
RANITIDINA, FAMOTIDINA, NIZADINA 
➔ T ½ de 1h a 4h de duração 
➔ Indicação: 
• Úlcera duodenal (redução da secreção noturna) 
• redução da acidez gástrica e esofagiana. 
➔ Uso Terapêutico: 
• DRGE 
• Ulcera Péptica 
• Dispepsia não ulcerosa 
• Prevenção de sangramento relacionado com estresse (*SNE: IV ao invés dos IBP). 
➔ Efeitos adversos: 
• Cefaleia 
• Diarreia (alteração do TGI) 
• Fadiga 
• mialgias 
• constipação intestinal. (redução da histamina que participa da secreção do acido lentificando o fluxo 
intestinal) 
• Risco de pneumonia hospitalar em pacientes críticos 
➔ A administração endovenosa pode causar confusão mental e Insuficiência renal e hepática em idosos 
 
7 VINICIUS BARBOSA PARULA FERNANDES TURMA 3 BETA 
• Insuficiência hepática pode gerar acumulo de metabolitos que são neurotoxicos causando confusão 
mental principalmente em idosos 
➔ CONTRA INDICAÇÃO 
• PROIBIDO EM GESTANTES: Atravessa a barreira placentária e leite materno podendo trazer 
consequências para o feto 
• Disfunção hepática reversível porque exige muito do processo metabólico 
• EV lento: efeitos cardíacos (bradicardia e hipotensão) 
➔ LEMBRAR QUE: famotidina é o mais potente sendo administrado 20mg 2x/dia, podendo dar um a noite e 
um após almoço 
➔ não vai cair ranitidina na prova porque não tem mais no mercado 
➔ INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA COM A CIMETIDINA 
• Metabolismo pela enzima P450 
• Quando certos medicamentos são administrados juntos, a enzima P450 prioriza a metabolização da 
cimetidina, permitindo que os outros medicamentos tenham aumento de suas concentrações 
➢ Exceto a famotidina 
• os medicamentos, exceto famotidina, inibem a desidrogenase que não vai metabolizar o etanol 
SECREÇÃO DE HISTAMINA DIURNA E NOTURNA➔ Relação histamina, gastrina e acetilcolina 
 
Sobre a imagem: 
➔ H2 funciona durante o dia 
➔ Na secreção noturna o H2 é mais eficaz 
➔ Os antagonistas dos receptores H2 exercem 
acentuado efeito sobre a secreção noturna de ácido, 
➔ porém têm apenas efeito modesto sobre a 
secreção estimulada por uma refeição. 
➔ Os inibidores da bomba de prótons (IBP) 
suprimem bastante a secreção de ácido noturna e 
estimulada por uma refeição 
 
INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS 
➔ OMEPRAZOL, ESOMEPRAZOL, LANSOPRAZOL, DEXLANSOPRAZOL, RABEPRAZOL E PANTOPRAZOL. 
➔ são administrados como pros fármacos inativos 
➔ O melhor horário a se tomar é de manha devido ao fato de a bomba de prótons estar inativa 
• Devem ser administrados com estomago vazio 
• Devem ser administrados cerca de 1 hora antes de uma refeição 
➔ os IBP inibem a secreção tanto em jejum como estimulada por uma refeição, visto que eles bloqueiam a via 
comum final de secreção de ácido, a bomba de prótons 
➔ Demoram 3 a 5 dias para fazer efeito 
➔ São PRÓ FÁRMACOS - ENCAPSULADOS INATIVADOS EM MEIO ÁCIDO – CÉLULA PARIETAIS de LIBERAÇÃO 
ENTÉRICA (intestinal) 
• Os IBP são administrados como profármacos inativos. 
• Para proteger o profármaco ácido-lábil de sua rápida destruição no lúmen gástrico, os produtos orais são 
formulados para liberação tardia, na forma de cápsulas ou comprimidos de revestimento entérico, 
resistentes a ácido. Após passar pelo estômago e alcançar o lúmen intestinal alcalino, o revestimento 
entérico dissolve- -se, e o profármaco é absorvido 
➔ Sal de Magnésio 
➔ OMEPRAZOL: “desnudo” em Associação com Bicarbonato 
 
8 VINICIUS BARBOSA PARULA FERNANDES TURMA 3 BETA 
• ‘’desnudo’’ = sem revestimento entérico 
• HCO3 neutraliza ph 
➔ Inibição da secreção de ácido clorídrico basal e estimulada (alimentos) 
➔ inativação ácida e ligação as células parietais 
➔ mantém pka de aproximadamente 4 
➔ ligação irreversível 
➔ tempo de ação = tempo de vida da proteína 
➔ ativação da bomba de prótons: gastrina, acetilcolina e histamina (desloca o inibidor) independente da 
intensidade de estímulo 
➔ 80% de inibição 
➔ LANZOPRAZOL E OMEPRAZOL: mistura racêmica dos isômeros r e s 
➔ ESOMEPRAZOL: isomero s do omeprazol 
➔ DESLANSOPRAZOL: isomero r do lansoprazol 
➔ metabolismo de primeira passagem e depuração renal insignificante 
• não há necessidade de redução da dose em pacientes com I.R 
➔ interação com alimentos (omeprazol 50% - efeito mínimo) 
➔ excreção renal 
 
Sobre imagem: mais potente é o rabeprazol, porque necessita de apenas 20mg 1xdia em jejum 
➔ ESOMEPRAZOL + PANTOPRAZOL + OMEPRAZOL: suspensão oral e podem ser usados com suco de maçã ou 
laranja ou alimentos moles para deixar mais ácidos 
➔ LANZOPRAZOL: oro dispersível 
➔ RABEPRAZOL: polvilhado no alimento 
➔ JEJUM 
• meia-vida curta, mas com duração de inibição da secreção de ácido por 24 horas 
• 18 horas para síntese de novas bombas de prótons infusão contínua 
• 3 a 4 dias para alcançar potencial inibidor – suspensão 
➔ VANTAGEM: potentes e específicos (alvo é a bomba de prótons) 
➔ DESVANTAGEM: interação com alimentos e fármacos (o farmaco depende do ph) 
➔ EFEITOS ADVERSOS: 
• Cefaleia 
• Rash cutâneo 
• Sonolência 
• Confusão mental e dores musculares 
➔ PRECAUÇÃO: hepatopata (devido ao metabolismo de primeira passagem) 
➔ INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA 
• Redução da absorção do CETOCONAZOL E DIGOXINA 
• INIBIDORES DA P450: AUMENTO T1/2 – VARFARINA, FENITOÍNA, BENZODIAZEPÍNICOS - DIAZEPAN; 
• CLOPIDOGREL (antiagregante plaquetário): redução da ativação, aumento do RCV 
➔ USO TERAPÊUTICO: 
• DRGE, 
 
9 VINICIUS BARBOSA PARULA FERNANDES TURMA 3 BETA 
• Doença Ulcerosa péptica (associadas a H. pylori, Ulcera associada aos AINES, Prevenção da recorrência 
de sangramento de úlceras pépticas) 
• Dispepsia não ulcerosa, 
• Prevenção de sangramento da mucosa relacionada com estresse, Gastrinoma ou Distúrbios de 
Hipersecreção. 
➔ EFEITOS ADVERSOS 
• diarreia, cefaleia e dor abdominal 
• Redução absorção de vitamina B12 e minerais de alimentos (ferro, Cálcio e magnésio) 
➢ Pode causar anemia megaloblástica 
• Risco de fraturas (Cálcio e osteoclastos, uso prolongado, osteoporose) 
• Aumento do risco de pneumonia hospitalar, infecção por Clostridium difficile e infecções entéricas 
(Salmonella e Shigella, E.coli e Campylobacter) 
• Os níveis de gastrina são regulados pela acidez intragástrica 
➢ A supressão de ácido altera a inibição normal por retroalimentação, de modo que ocorre um 
aumento mediano de 1,5 a 2 vezes nos níveis séricos de gastrina em pacientes que utilizam IBP 
• A elevação dos níveis séricos de gastrina estimula a hiperplasia das células ECL e das parietais, o que 
pode causar hipersecreção de rebote transitória de ácido, com aumento da dispepsia ou pirose após a 
interrupção do fármaco com regressão de 3 a 4 semanas – normalização gastrina e ácido 
➢ Carcinoma –gastrina, nutrição de células anormais 
ESTIMULANTES INTESTINAIS 
➔ MOTILIDADE DO TRATOGASTROINTESTINAL 
ESTIMULANTES INTESTINAIS 
 
➔ Distendem a alça intestinal que estimula o 
peristaltismo 
➔ Nem todo laxativo causa diarreia, as vezes apenas 
função de deixar fezes mais pastosas para facilitar na 
evacuação 
 
 
PRINCIPAIS PRODUTOS QUE CAUSAM CONSTIPAÇÃO INTESTINAL 
➔ Antiácidos: hidróxido de alumínio e carbonato de cálcio 
➔ Anticolinérgicos/antidiarreicos: pectina e caseína 
➔ Antiparkisonianos e antidepressivos: tricíclicos e litio 
➔ Anti hipertensivos/antiarrítmicos: Bloqueadores dos canais de sodio 
➔ Metais (Bismuto, Ferro e Metais pesados) 
➔ Opioides laxativos: Uso crônico 
➔ AINES e simpatomiméticos: Pseudo efedrina 
 
 
10 VINICIUS BARBOSA PARULA FERNANDES TURMA 3 BETA 
LAXATIVOS ESTIMULANTES/CATÁRTICOS 
➔ induzem evacuação intestinal por meio de vários mecanismos pouco elucidados. 
➔ Incluem a estimulação direta do sistema nervoso entérico e a secreção colônica de eletrólitos e líquido 
➔ São hidrofílicos porque tem característica semelhante com a agua 
➔ Dependendo da quantidade de evacuação pode ocorrer perda de eletrólitos 
➔ O uso crônico de laxativos aumenta o volume de liquido no colon, distendendo-o e dificultado a firmeza da 
musculatura 
➔ DERIVADOS DE ANTRAQUINONA 
• aloe, sene e cáscara sagrada ocorrem naturalmente em plantas 
• Esses laxantes são pouco absorvidos 
• após hidrólise no cólon, produzem evacuação em 6 a 12 horas quando administrados por via oral e 
dentro de 2 horas quando administrados por via retal. 
• Seu uso crônico leva a uma pigmentação castanha característica do cólon, conhecida como “melanose 
do cólon”. 
➔ DERIVADOS DE DIFENILMETANO 
• BISACODIL para o tratamento da constipação intestinal aguda e crônica. 
• É também usado com soluções de PEG para limpeza colônica antes da colonoscopia. 
• O bisacodil produz evacuação dentro de 6 a 10 horas quando administrado por via oral e em 30 a 60 
minutos quando administrado por via retal 
➢ Geralmente não se faz via retal 
LAXATIVOS OSMÓTICOS 
➔ Esses agentes podem ser usados para o tratamento da constipação aguda ou prevenção da constipação 
crônica 
➔ SULFATO DE MAGNESIO 
➔ HIDROXIDO DE MAGNESIO (LEITE DE MAGNESIA) 
• É um laxativo osmótico de uso comum. 
• Não deve ser administrado por períodos prolongados a pacientes com insuficiência renal, devido ao 
risco de hipermagnesemia (em casos raros e mais graves) 
• Risco maior de desidratação e perda de eletrólitos 
➔ SORBITOL e LACTULOSE 
• Açucares não absorvíveis 
• utilizados na prevenção ou no tratamento da constipação intestinal crônica. 
• Esses açúcares são metabolizados por bactérias colônicas, produzindo intensa flatulência e cólicas. 
• Quando administrados em altas doses tem efeito purgativo 1 a 3 horas 
• O rápido movimento de água na porção distal do intestino delgado e do cólon resulta em grande volume 
de fezes líquidas, seguido de evacuação intestinal. 
➔MANITOL 
• Efeito mais intenso e imediato 
• Utilizado em situações de emergência 
• Usado em enema 
• Tem açúcar e causa flatulências 
➔ ENEMA DE POLIETILENOGLICOL (PEG) 
• Pouco usado em hospitais 
• É comum o uso de soluções de lavagem contendo polietilenoglicol (PEG) para limpeza colônica completa 
antes de procedimentos endoscópicos gastrintestinais 
• devem ser ingeridos rapidamente 1 a 2 L da solução (no decorrer de 1 a 2 horas) à noite antes do 
procedimento e mais uma vez dentro de 4 a 6 horas antes da realização do procedimento 
➔ TRATAMENTO DE CONSTIPAÇÃO INTESTINAL CRONICA 
• doses menores de pó de PEG podem ser misturadas com água ou com suco (17 g) e ingeridas todos os 
dias. 
 
11 VINICIUS BARBOSA PARULA FERNANDES TURMA 3 BETA 
• Diferentemente do sorbitol ou da lactulose, o PEG não provoca cólicas ou flatulência significativas. 
LAXATIVOS FORMADORES DE MASSA 
➔ Os laxativos formadores de massa são coloides hidrofílicos não digeríveis que absorvem água, formando um 
gel emoliente e volumoso, que provoca distensão do cólon e promove peristalse. 
➔ Tem menos aplicabilidade clinica porem se usa mais em rotina 
➔ Farelo e fibras 
• Efeito laxativo em altas doses 
• A digestão bacteriana das fibras vegetais no interior do cólon pode resultar em aumento da distensão e 
flatulência 
• Aumento de fezes mas sem consumo de agua causa desconforto e incomodo, logo é preciso consumir 
agua 
CATÁRTICOS OU AMOLECEDORES DE FEZES 
➔ Esses fármacos amolecem o material fecal, permitindo a penetração de água e lipídeos. 
➔ LUBRIFICANTES 
• Aumenta a retenção de água nas fezes 
• Reveste as superfícies do bolo fecal e dos intestinos com um filme imiscível com água (óleo) 
• Fezes moles mas sem característica aquosa 
• Efeito lubrificante (ex: óleo mineral) 
➔ EMOLIENTES FECAIS 
• Amolecem o material fecal permitindo a penetração de água e lipídeos 
• Fezes aquosas 
• Oral e enema 
• Efeito detergente devida alteração da característica das fezes (são fezes mais consistentes) 
• Minimizar esforço de defecação 
• Ex: DOCUSATO DE SÓDIO (evitar a constipação e minimizar o esforço na defecação) e SUPOSITORIO DE 
GLICERINA 
➔ CONTRA INDICAÇÃO: paciente com apendicite 
 
ESTIMULANTES INTESTINAIS 
➔ ATIVADOR DE CANAIS DE CLORETO 
• Pouca utilização desses medicamentos na clinica 
• LUBIPROSTONA 
➢ É um derivado do ácido prostanoico indicado para uso na constipação intestinal crônica e na 
síndrome do intestino irritável (SII) com constipação predominante. 
➢ Sua ação consiste em estimular o canal de cloreto tipo 2 (ClC-2) no intestino delgado. Isso aumenta a 
secreção de líquido rico em cloreto no intestino, o que estimula a motilidade intestinal e diminui o 
tempo de trânsito intestinal 
➢ risco c para gestante 
➢ Pode causar náuseas 
 
12 VINICIUS BARBOSA PARULA FERNANDES TURMA 3 BETA 
• LINACLOTIDA 
➢ estimula a secreção intestinal de cloreto perdendo eletrólito 
➢ aprovada para o tratamento da constipação intestinal crônica e SII com constipação intestinal 
predominante 
➢ O efeito colateral: diarreia 
➢ Risco C para gestante 
➢ Contra indicado para crianças 
➔ ANTAGONISTAS DE RECEPTORES OPIOIDES 
• A terapia aguda e crônica com opioides pode causar constipação intestinal ao diminuir a motilidade 
intestinal, resultando em prolongamento do tempo de trânsito e absorção aumentada de água fecal. 
• Receptores mi periféricos relacionados a duração do íleo operatório 
• Dispõe-se, no mercado, de dois antagonistas seletivos dos receptores de opioides μ: o BROMETO DE 
METILNATREXONA E ALVIMOPAN 
• Não atravessam com facilidade a B.H.E (inibem os receptores opioides m periféricos, sem produzir 
efeitos analgésicos no sistema nervoso central.) 
• A METILNALTREXONA foi aprovada para o tratamento da constipação induzida por opioides em 
pacientes que recebem cuidados paliativos para a doença avançada, que não obtiveram uma resposta 
adequada a outros fármacos 
• O ALVIMOPAN está aprovado para uso em curto prazo para reduzir o período de íleo pós-operatório em 
pacientes hospitalizados que foram submetidos a ressecção do intestino delgado ou grosso. 
➢ (cápsula de 12 mg) é administrado por via oral dentro de cinco horas antes da cirurgia e duas vezes 
ao dia no pós-operatório, até a recuperação da função intestinal, porém sem ultrapassar sete dias 
 
➔ AGONISTAS DOS RECEPTORES DE SEROTONINA 5HT4 
• A estimulação dos receptores de 5-HT4 no terminal pré-sináptico dos nervos aferentes primários 
intrínsecos da submucosa intensifica a liberação de neurotransmissores 
• incluindo o gene da calcitonina, que estimula neurônios entéricos de segunda ordem, promovendo o 
reflexo peristáltico 
• Esses neurônios entéricos estimulam a contração intestinal proximal (por meio da acetilcolina e da 
substância P) e o relaxamento intestinal distal (por meio do óxido nítrico e peptídeo intestinal 
vasoativo). 
• Medicamento: PRUCALOPRIDA 
➢ agonista 5-HT4 de alta afinidade para o tratamento da constipação intestinal crônica em mulheres. 
 
ANTIDIARREICOS 
➔ podem ser usados com segurança em pacientes com diarreia aguda leve a moderada. 
➔ não devem ser administrados a pacientes com diarreia sanguinolenta, febre alta ou toxicidade sistêmica, 
devido ao risco de agravamento do processo subjacente 
➔ também são usados no controle da diarreia crônica causada por certas condições, como SII ou doença 
inflamatória intestinal (DII) 
➔ Agonistas opioides 
 
13 VINICIUS BARBOSA PARULA FERNANDES TURMA 3 BETA 
• os opioides exercem efeitos constipantes significativos 
• Inibe a liberação de acetilcolina e PGEs, diminuindo movimentos peristálticos e aumentando tempo de 
trânsito e absorção da água fecal. 
• diminuem os movimentos colônicos de massa e o reflexo gastrocólico. 
• todos os opioides exercem efeitos antidiarreicos, 
➔ LOPERAMIDA (IMOSEC) 
• Não age a nível de SNC 
• é um agonista opioide (ativa os receptores) de venda livre, que não atravessa a barreira 
hematencefálica e que não exibe nenhuma propriedade analgésica nem potencial de adição 
• é administrada em doses de 2 mg, 1 a 4 vezes ao dia. 
• Absorção oral 
• Metabolização hepática 
• Excreção na urina e fezes 
• E.A: náuseas, boca seca (inibidor de acetilcolina), distensão abdominal 
➔ DIFENOXILATO 
• É um agonista opioide 
• Altas doses atravessam a B.H.E 
• Uso prolongado cauda dependência 
• ATROPINA: As propriedades anticolinérgicas da atropina podem contribuir para a ação antidiarreica 
RESINAS DE SAIS BILIARES 
➔ Efeito local 
➔ Usadas para emulsificar as fezes sem causar diarreia, essencial na doença de chron 
ANTIOBESIDADE 
➔ ORLISTATE 
• Gordura do próprio intestino se junta ao bolo fecal emulsificando as fezes 
• Perde muita gordura, podendo ter uma incontinência fecal e urgência fecal 
PROTETORES GÁSTRICOS, ANTIEMÉTICOS E 
PROCINÉTICOS 
FÁRMACOS ANTIEMÉTICOS 
FISIOPATOLOGIA 
➔ O “centro do vômito” no tronco encefálico é uma região neuronal que coordena o complexo de ato do 
vômito por meio de interações com os nervos cranianos VIII e X e redes neurais no núcleo do trato solitário, 
que controlam os centros respiratório da salivação e vasomotor. 
➔ Foram identificadas concentrações elevadas de receptores muscarínicos M1, histamínicos H1, de 
neurocinina I (NK1) e serotonina 5-HT3 no centro do vômito 
➔ Algumas substancias são liberadas e estimulam vomito 
• Substancia P 
• Serotonina (5HT3) 
• Neurocinina (NK1) 
• Dopamina (D2) (segura a atividade da acetilcolina) 
➔ 4 fontes importantes para o centro do vomito: 
• Zona de gatilho quimiorreceptora 
➢ Encontra-se fora da barreira hematoencefálica, porém acessível a estímulos emetogênicos no 
sangue ou no líquido cerebrospinal. 
 
14 VINICIUS BARBOSA PARULA FERNANDES TURMA 3 BETA 
➢ é rica em receptores D2 dopamínicos e receptores opioides e, possivelmente, receptores 5-HT3 de 
serotonina e receptores NK1. 
• Sistema vestibular➢ Estimulo de receptor de h1 e m1 que estimulam o centro do vomito em casos de labirintite 
• Os nervos aferentes vagais e espinais do trato gastrintestinal são ricos em receptores 5-HT3. 
➢ A irritação da mucosa gastrintestinal por quimioterapia, radioterapia, distensão ou gastrenterite 
infecciosa aguda determina a liberação de 5-HT da mucosa e a ativação desses receptores, que 
estimulam o influxo aferente vagal para o centro do vômito e a zona de gatilho quimiorreceptora 
➢ Serotonina é estimulada pelos mecanorreceptores que estimulam acetilcolina e estimulam os 
centros de vomito 
• O sistema nervoso central desempenha um papel no vômito, devido a transtornos psiquiátricos, estresse 
e vômito antecipatório antes da quimioterapia para o câncer. 
 
ANTAGONISTAS DOPAMINÉRGICOS 
➔ FENOTIAZINAS -> PLOCLORPERAZINA: EFEITO CENTRAL 
➔ BUTIROFENÔMICOS -> DROPERIDOL: PÓS OPERATÓRIO 
➔ BENZAMIDA -> METOCLOPRAMIDA: ANTAGONISTA DOPAMINÉRGICO E AGONISTA COLINÉRGICO 
• Dopamina controla acetilcolina (Se estimulação da dopamina, tem inibição da acetilcolina) 
METOCLOPRAMIDA, DOMPERIDONA E BROMOPRIDA 
➔ Antagonista do receptor dopaminico D2 (faz Inibição de D2) 
➔ MECANISMO DE AÇÃO: a ativação dos receptores de dopamina inibe a estimulação colinérgica do músculo 
liso; acredita-se que o bloqueio desse efeito constitui o principal mecanismo procinético de ação desses 
fármacos. Esses fármacos aumentam a amplitude peristáltica do esôfago, elevam a pressão do esfíncter 
esofágico inferior e aceleram o esvaziamento gástrico 
➔ ZONA DE GATILHO: A metoclopramida também bloqueia os receptores dopamínicos D2 na zona de gatilho 
quimiorreceptora do bulbo (área postrema), resultando em poderosa ação antináusea e antiemética. 
➔ EFEITOS ADVERSOS 
• efeitos extrapiramidais (distonia, discinesia, acatisia e parkinsonismo) 
➢ causa essa sintomatologia porque atravessa a BHE 
➢ relacionados a ação no 5HT3 
• pode aumentar secreção de prolactina causando ginecomastia e galactorreia 
• Não muito recomendado em idosos podendo causar sintomas indesejados (paciente ansioso, agitado) 
• Metoclopramida junto com a bromoprida quando inibem receptores D2 na região mesolimbica (região 
responsável por controle psicótico) pode ter surto psicótico 
 
15 VINICIUS BARBOSA PARULA FERNANDES TURMA 3 BETA 
➔ Dopamina além de antagonista dopaminérgico e agonista colinérgico, ela tem resposta do 5ht4, que 
estimula a liberação de acetilcolina e estimula o peristaltismo 
➔ USO TERAPEUTICO: 
• DRGE, Comprometimento do esvaziamento gástrico, Dispepsia não ulcerosa, Prevenção de Vômitos (D2 
área postrema bulbo - ZGQR), Estimulação da lactação pós parto. 
➔ METOCLOPRAMIDA 
• (pro cinético) 
• Antagonista de receptor dopaminérgico 
• A dopamina está relacionada a acetilcolina (Se dopamina inibida tem estimulo colinérgico, sendo o 
peristaltismo um deles) 
• Mais segura que a bromoprida 
➔ DOMPERIDONA 
• Alto peso molecular 
• Mais segura porque não atravessa a BHE 
• E.A: cólicas e aumento da prolactina 
➔ BROMOPRIDA: Atravessa a BHE e causa efeitos extrapiramidais, inquietação, sonolência e astenia 
ANTIEMÉTICOS ANTAGONISTAS DE 5HT3 
ONDANSETRONA, GRANISETRONA, DOLASETRONA, PALONOSETRONA E TROPISETRONA 
➔ possuem propriedades antieméticas potentes, que são mediadas, em parte, por meio do bloqueio dos 
receptores 5-HT3 centrais no centro do vômito e na zona de gatilho quimiorreceptora, porém 
principalmente pelo bloqueio dos receptores 5-HT3 
➔ Altamente seletivo 5HT3 do centro do vomito 
➔ Não previne vômitos por cinetose 
➔ VÔMITOS DE ESTIMULAÇÃO VAGAL (Ex: pós operatório) e associados a QUIMIOTERAPIA, pouco controla por 
Cinetose. 
➔ ONDASETRONA (VONAL), ALOSETRONA, GRANISETRONA 
• rápida absorção TGI com tempo de meia vida de 4 a 9 horas 
• biodisponibilidade ev ou oral (de 50 a 60%) 
• IM: Metabolismo hepático P450 (pouca interferência) 
• EA: prolongamento intervalo QT (pouco), cefaleia, constipação intestinal 
• ALOSETRONA – dissociação lenta do receptor e ação longa 
➢ mulheres com Síndrome do Intestino Irritado – 1mg de 1 a 2xdia- redução das cólicas, urgências e 
diarreia) 
• Metabolismo Hepático e excreção renal 
• Ins. Hepática – Ajuste de dose ondasentrona 
• Uso Terapêutico 
➢ Náuseas 
➢ Vômitos por Quimioterapia (pouca eficácia com administração tardia > 24 horas) 
➢ Náuseas e Vômitos pós operatório e pós Radioterapia; 
• ONDASETRONA (vonal): Inibidor da 5ht3 
➔ DEXAMETASONA E METILPREDNISOLONA 
• aumento da eficácia dos antagonistas de 5ht3 
• Dexametasona: 8 a 20mg IV pré QT 
➢ 8mg VO de 2 a 4 dias pós QT 
ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES DE NEUROCININA 
➔ Possuem propriedade antiemética que são mediadas por meio do bloqueio central na área postrema. 
➔ APREPITANTO e FOSAPREPITANTO 
➔ ALPREPITANTO 
• Formulação oral 
 
16 VINICIUS BARBOSA PARULA FERNANDES TURMA 3 BETA 
• Antagonista seletivo dos receptores NK, que atravessa a BHE e ocupa os receptores NK cerebrais 
• Não tem nenhuma afinidade pelos receptores de serotonina, dopamina ou corticosteroides 
• Meia vida de 12 horas 
➔ FOSAPREPITANTO: Formulação intravenosa convertida em aprepitanto dentro de 30 minutos após sua 
infusão 
➔ INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: Os fármacos que inibem o metabolismo da CYP3A4 podem aumentar de 
forma significativa os níveis plasmáticos de aprepitanto (p. ex., cetoconazol, ciprofloxacino, claritromicina, 
nefazodona, ritonavir, nelfinavir, verapamil e quinidina). 
• O aprepitanto diminui o INR em pacientes com uso da Varfarina (risco trombo) 
ANTI-HISTAMÍNICOS (H1) 
➔ DIFENIDRAMINA, DIMENIDRINATO (H1), MECLIZINA 
➔ possuem atividade antiemética fraca, embora sejam de particular utilidade na prevenção ou no tratamento 
da cinetose. 
➔ DIFENIDRAMINA e um de seus sais, O DIMENIDRINATO 
• são antagonistas dos receptores H1 de histamina de primeira geração, que também possuem 
propriedades anticolinérgicas significativas. 
• Em virtude de suas propriedades sedativas, a difenidramina é muito utilizada em associação com outros 
antieméticos para o tratamento dos vômitos induzidos pela quimioterapia. 
➔ DIMENIDRINATO 
• abundante no locus cerúleos (vigília) 
• região reticular (ponte e bulbo) 
• noradrenalina, dopamina e histamina (SNC) possuem ação neuro excitatória 
• dimenidrato atravessa bhe e bloqueia receptores h1 no locus cerúleos 
➔ MECLIZINA 
• é um fármaco anti-histamínico H1 com propriedades anticolinérgicas mínimas, que também produz 
menos sedação. 
• É utilizada na prevenção da cinetose e no tratamento da vertigem causada por disfunção do labirinto 
➔ EFEITOS ADVERSOS: tontura, sedação (menos meclizina), confusão, boca seca, cicloplegia e retenção 
urinária 
ANTICOLINÉRGICOS 
➔ HIOSCINA (ESCOPOLAMINA) 
• um protótipo dos antagonistas dos receptores muscarínicos 
• é um dos melhores agentes para a prevenção da cinetose e cólicas. 
• apresenta uma incidência muito alta de efeitos anticolinérgicos quando administrada por via oral ou 
parenteral. 
➢ Esses efeitos anticolinérgicos podem ser alteração da atividade intestinal, efeito antiespasmódico e 
pode alterar as glândulas sudoríparas e salivação 
➢ E.A: boca seca – xerostomia e atropina (sialorreia) 
• PROVA: ESCOPOLAMINA é usada em cólica renal e menstrual, sindrome do intestino irritável e 
peristaltismo 
• CUIDADO: idosos (causa redução da peristalse) e gestantes 
• Associação entre anti histamínicos e antagonistas D2 melhora os sintomas extrapiramidais 
DROPERIDOL 
➔ É um antipsicótico 
➔ Inibe ação dopaminérgica que age na via nigoestriatal e na via do gatilho do vomito, inibindo a vontade de 
vomitar 
➔ Dopamina que controla movimentos finos, quando inibe a dopamina os movimentos começam a surgir 
(sintomas extrapiramidais)

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