Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A respiração é controlada por descargas rítmicas espontâneas que partem do centro respiratório do bulbo. Regulação da musculatura Inervação Simpática Glândulas e vasos. Não presente em m. lisa pulmonar β2: m. lisa pulmonar: Broncodilatação Os agonistas β-adrenérgicos expressam-se abundantemente na musculatura lisa das vias respiratórias humanas. Pré ganglionar – nicotínico Pós ganglionar – noradrenalina – atua em receptores alfa e beta Inervação Parassimpática Brônquios, bronquíolos e músculo liso M1: Auxílio na transmissão nicotínica M2: Feedback negativo M3: broncoconstrição e secreção de muco. São os mais importantes nas doenças das vias respiratórias Nervos Nanc – Não adrenérgica e não colinérgica Dentre os broncodilatadores liberados por esses nervos, estão o polipeptídio intestinal vasoativo e o óxido nítrico. “Inflamação da mucosa de revestimento nasal, caracterizada pela presença de um ou mais dos seguintes sintomas: obstrução nasal, rinorreia, espirros, prurido e hiposmia (diminuição da sensibilidade olfativa).” Rinite alérgica x Sinusite Ambos apresentam inflamação da mucosa de revestimento nasal. Rinite Alérgica o Secreção clara/hialina o Secreção com mais macrófagos e monócitos com liberação de histamina o Tratamento – histamina Sinusite o Muco nos seios paranasais o Secreção espessa e amarelada/purulenta (presença de neutrófilos) Rinite - Fisiopatologia Reação de hipersensibilidade tipo 1 mediada por IgE e mastócito A crise pode ser desencadeada pela inalação de um alérgeno (como pó, pólen ou pelos de animais). O material estranho interage com mastócitos revestidos com a IgE gerada em resposta à exposição prévia ao alérgeno. Os mastócitos liberam mediadores, como histamina, LTs e fatores de quimiotaxia, que promovem espasmo bronquiolar e espessamento da mucosa por edema e infiltração celular. Os anti-histamínicos e/ou corticosteroides intranasais são preferidos contra a rinite alérgica. Degranulação de mastócito → liberação de histamina→ no segundo momento tem liberação de citocinas e leucotrienos o Resposta imediata: Histamina (30min) - Rinorreia - Prurido - Espirro o Resposta Tardia: Citocinas e leucotrienos (4-8h) - Obstrução nasal Sistema respiratório Isabelle Maia Teixeira Para alívio dos sintomas agudos Anti-histamínicos, descongestionantes nasais. Os descongestionantes nasais causam grandes efeitos colaterais e não tratam a rinite. Para tratamento Anti-histamínicos, cromoglicato, glicocorticóides, antagonistas de cis-leucotrienos (bloqueio de leucotrienos das células) Histamina Produzida por o Mastócitos, basófilos - reservatório de renovação lenta - Nessas células inflamatórias, a histamina é armazenada em grandes grânulos e sua liberação envolve a extrusão completa dos grânulos das células. Isso pode ser desencadeado por processos alérgicos, anafilaxia ou destruição celular em decorrência de traumatismo, exposição ao frio ou outras agressões. - É chamado de lenta porque são necessárias várias semanas para repor reservas de histamina após a ocorrência da extrusão dos grânulos. o Células enterocromafins da mucosa gástrica e neurônios – reservatório de renovação rápida - Essas células sintetizam e liberam histamina quando esta se torna necessária para secreção de ácido gástrico e neurotransmissão - Ao contrário de mastócitos e basófilos, estas células não armazenam histamina. Receptores: o H1 – células endoteliais e musculares lisas (inflamação e alergias) o H2 - células parietais da mucosa gástrica (secreção de ácido), músculo cardíaco, mastócitos o H3 - neurônios histaminérgicos pré-sinápticos no SNC e células ECL no estômago o H4 - mastócitos, eosinófilos e basófilos (quimiotaxia de mastócitos e produção de leucotrienos) Fármacos anti-histamínicos atuam nos receptores de histamina. Histamina liberada – liga ao receptor – ativa receptor de histamina Mecanismo de ação: Anti-histamínicos são agonistas inversos, dos receptores H1, ou seja, os anti-histamínicos deslocam a histamina e traz o receptor para o estado inativo. o Favorecem o estado inativo do receptor H1 - Também podem possuir propriedades “estabilizadoras de mastócitos” Anti histamínicos H1 de primeira geração: utilizados com mais frequência, neutros em pH fisiológico e atravessam a BHE, onde bloqueiam as ações dos neurônios histaminérgicos no SNC. - Dimenidrinato (dramin); difenidramina; hidroxizina (bom para urticária – causa sonolência); clorfeniramina; prometazina. Anti histamínicos H1 de segunda geração: mostram-se menos seletivos para o receptor H1, podem ligar-se a receptores colinérgicos, alfa-adrenérgicos e serotoninérgicos em doses convencionais. - Loratadina; Desloratadina; Cetirizina; Fexofenadina (alegra) Anti-histamínicos H1 Usos clínicos o ↓permeabilidade – edema, pápula, prurido o Cinetose, náusea e vômito – Dimenidrinato, difenidramina, prometazina o Insônia, ansiolítico fraco ou hipnóticos – difenidramina, hidroxizina e prometazina Intranasal - Azelastina o Antagonistas seletivas em receptores H1. o Inibe a síntese ou a liberação de mediadores químicos envolvidos nas reações alérgicas histamina, leucotrienos, PAF, serotonina. o Eficaz para rinorréia, congestão e prurido, mas sem efeito fora do sítio nasal o Age entre 15-30 min, com 12 h de duração o Podem causar sedação, tonturas o Atravessa BHE Agonistas adrenérgicos α1 Ex: Oximetazolina, Nafazolina, Fenilefrina Mecanismo: Agonista α1 adrenérgicos (m. lisa vascular): Vasoconstrição: ↓ Permeabilidade celular e extravasamento plasmático (edema). Melhora passagem de ar. o Quando administrados como aerossol, esses fármacos apresentam um início de ação rápido e poucos efeitos sistêmicos. o Efeitos colaterais: Efeito rebote (Rinite medicamentosa – uso > 3 a 5 dias); - Ardência, ressecamento da mucosa nasal; Taquicardia o Uso prolongado: Necrose tecidual (↓Oxigenação tecidual) No caso o paciente fazia uso crônico de vasoconstritores. Qual o grande problema do uso indiscriminado e crônico desta classe de fármacos? Justifique baseados no mecanismo de ação. O uso por muito tempo pode acontecer necrose tecidual, porque diminui a oxigenação tecidual. Estabilizadores de mastócitos Mecanismo: impedem a liberação de histamina dos mastócitos. o Inibem a liberação de citocinas dos linfócitos; o Suprime ativação de outros leucócitos. Características farmacocinéticas o Administrado por via nasal o Meia-via – 45 a 100 min o Excretado na urina e bile Efeitos adversos – sibilos, cefaléia, náuseas. Beclometasona, budesonida, fluticasona, mometasona e triancinolona o Melhoram espirros, prurido, rinorreia e congestão nasal o Diminuição das células do processo inflamatório o Uso tópico (spray nasal): Menor absorção sistêmica e os efeitos adversos Efeitos adversos – Irritação e sangramento nasal, dor de garganta e raramente candidíase. *Rinite crônica, a melhora pode não ser percebida antes de 1 a 2 semanas após iniciar o tratamento. Efeitos dos Corticoides na Rinite o Reduz o recrutamento e influxo de células inflamatórias, principalmente mastócitos o Reduz secreção de leucotrienos, IL-4, IL-5, IL-6, IL-8 o Reduz ativação de plasmócitos e produção de IgE o Reduz ativação de linfócitos T Principal fármaco para tratar rinite: corticoide inalatório e anti – histamínicos de via oral. Tipos: alérgica, asma do exercício, obesidade, tardia e medicamentosa. Caracterizada por: hiperresponsividade e hiper- reatividade brônquica; sibilos, dispneia, aperto no tórax e tosse. Os asmáticos apresentam episódios de broncoconstrição aguda causando encurtamento da respiração, tosse, tensão torácica, respiração ruidosa e rápida. “Doença inflamatória crônica, com obstrução recorrentee reversível das vias aéreas em resposta a estímulos irritantes que são fracos para afetar os não asmáticos” A obstrução do fluxo aéreo na asma resulta de broncoconstrição por contração de músculos lisos brônquicos, inflamação da parede brônquica e aumento na secreção de muco. A inflamação subjacente das vias aéreas contribui para a hiper-reatividade das vias aéreas, para a limitação do fluxo aéreo, para os sintomas respiratórios e para a cronicidade da doença. Os ataques de asma podem ser desencadeados por exposição a alérgenos, exercício, estresse e infecções respiratórias. A asma, diferentemente da DPOC, da fibrose cística e da bronquiectasia, não é uma doença progressiva (ou seja, ela não evolui inevitavelmente para vias aéreas incapacitadas). Entretanto, se não for tratada, a asma pode causar remodelamento das vias aéreas, resultando em aumento da incidência e da gravidade das exacerbações de asma e/ ou morte. Alérgeno → apresentado a linfócito TCD4 → linfócito T → linfócito TH2 → interleucinas → IL-4 - estimula célula B → IgE → IL-5 e IL-13 - ativam eosinófilo Reação de Asma Aguda: ativação de mastócito → desgranulação → histamina, fatores de ativação de plaquetas, causando broncoconstrição, edema das vias respiratórias e produção de muco Reação de Asma Crônica: IL-5 → eosinófilo → libera MBP e ECP → agride epitélio respiratório Existem dois tipos de Farmacoterapia para asma Broncodilatadores Usados para alívio rápido dos sintomas, bem como no tratamento auxiliar para controle de longo prazo da asma o Agonistas dos receptores β2 adrenérgicos; o Antagonistas dos receptores muscarínicos; o Antagonistas dos receptores de cis-LTs; o Xantinas Anti-inflamatórios o Glicocorticóides o Imunoterapia - Anti-IgE e anti IL-5 Agonistas β2-adrenérgicos Atuam em agonistas β2-adrenérgicos, para atuar na broncodilatação Mecanismo de ação: Agonista de receptor β2 adrenérgico o M. lisa pulmonar: Broncodilatação o Inibem liberação de mediadores em mastócitos e monócitos; o Aumentam remoção do muco o Aumentam o efeitos dos glicocorticóides (AIEs) Ação curta Ação longa Salbutamol, Terbutalina e Fenorerol (berotec) Salmeterol e formoterol Início de ação: 30 min; duração: 3/5h Duração: 8/12h SABA LABA Agonista β2 de curta ação Agonista β2 de longa ação Efeitos colaterais: tremor, taquicardia, vasodilatação periférica, arritmias. Antagonistas muscarínicos Mecanismo de ação: Antagonista de receptores M3 (não-seletivo) – diminuição da broncocontrição o Bloqueio em m. lisa pulmonar: Broncodilatação o Aumentam depuração mucociliar Administração/efeitos o Ipratrópio (SAMA): Via inalatória. Duração: 3/5h (curta) o Tiotrópio (LAMA – antagonista muscarínicos de longa duração): DPOC: Bombinha ação longa: 9/12h o Efeitos colaterais: constipação e vasodilatação acentuada É comum associação de um SABA (agonista beta 2 adrenérgico) + SAMA (antagonista muscarínicos de curta duração) – tendo uma broncodilatação. Ex: fenoterol + atrovent Coadjuvantes dos agonistas β2 e corticosteróides Metilxantinas -Teofilina, Aminofilina, cafeína Mecanismo de ação: o Inibição das isoenzimas da fosfodiesterase (PDE ou FDE), com resultante ↑o do AMPc e/ou do GMPc: Broncodilatação (2a escolha à β2 adrenérgicos). o Antagonista de receptores de adenosina: ↓ Desgranulação de mastócitos e broncodilatação Administração: Oral ou parenteral o Meia-vida 3 a 7 h o Associadas a β2 adrenérgicos ou anticolinérgicos = broncodilatação adicional; Efeitos colaterais o SNC: ↑alerta, tremor, nervosismo, convulsões. o Cardiovascular: ↑FC e FC = arritmias o Faixa terapêutica estreita Em condições normais, há o tônus da musculatura lisa brônquica que poderá sofrer ação de broncodilatação ou broncoconstrição. A adesina e acetilcolina favorecem a broncoconstrição Já os agonistas atuando em receptores beta 2, vão atuar no aumento de adenilatociclase, aumentando AMPc e quanto maior AMPc, maior a broncodilatação. Mas a fosfodiesterase, pode quebrar AMPc em AMP Ao dar uma teofilina que é uma xantina (xantinas são responsáveis por bloquear receptores de adenosina ou inibir a enzima fosfodiesterase). Caso bloquear os receptores, irá favorecer a broncodilatação, além disso, também tem capacidade do bloqueio de fosfodiesterase e não tem a mesma, terá um aumento de AMPc, e quanto mais AMPc, mais favorece a broncodilatação. Antagonistas dos receptores de cis-LTs - montelucaste e zafirlucaste Mecanismo de ação: Bloqueio da ligação dos cis-LTs nos receptores CisLT1 nas células de m. lisa e inflamatórias Efeitos o Reduzem as frequências das exacerbações; o Relaxam as vias aéreas (asma aguda); o Ação aditiva β2; o Reduzem a eosinofilia do escarro. o Alternativa no tratamento de controle da asma leve o E.feitos Colaterais: Cefaléia e distúrbios gastrointestinais Um fator como alérgeno, exercício, frio, PAF, S02 recrutam mastócito e eosinófilo que produzirá ácido araquidônico. Uma vez que a lipoxigenases é atuada, há produção dos leucotrienos (LTC4, LTD4, LTE4), que atuará nos receptores CisLT1, que terá como ação exudação plasmática, secreção mucosa, broncoconstrição, recrutamentos de eosinófilos. Há 2 classes de fármacos: 1 bloqueia a lipoxigenases ou bloqueia diretamente os receptores. Caso clínico No início do tratamento obteve alívio dos sintomas, porém, continuou necessitando com grande frequência de seu medicamento broncodilatador de ação rápida, o salbutamol e pelo menos duas vezes por mês ainda precisa ir ao pronto-socorro devido “crises mais fortes”. Nas últimas duas semanas vem apresentando piora da dispneia e sua tosse passou de seca para secretiva. Também tem apresentado dores no corpo e sensação de febre. Já fazia uso de broncodilatadores: Tiotrópico: LAMA atua em M3 + LABA atua em B2 Por quê a utilização dos broncodilatadores não foram suficientes para reverter de forma prolongada o quadro do paciente? Sugira outra classe terapêutica. Uso de corticoide Mecanismo de ação: Induzem a anexina 1 que bloqueiam a PLA2. Quando dá corticoide, faz bloqueio da fosfolipases A2 e a partir disso, tudo estará diminuído. Na asma: Reduzem a transcrição do gene da IL-2 e diminuem a formação de citocinas, em particular as citocinas Th2 Em condições fisiológicas, quando o alérgeno entra em contato com LTCD4, que entrará em contato com TH2, liberará IL4, IL-5, IL-13, que ativará células B e por fim sintetizará IgE que se liga a mastócitos e eosinófilos, aumentando o quadro inflamatório. Quando dá corticoide, faz bloqueio de ILs, não ativa células B, não produz anticorpos IgE e dá uma diminuída no quadro inflamatório do paciente. Outras ações: Aumentam ou diminuem a transcrição de diversos genes: o Inibem o influxo de células (ex.: eosinófilo no pulmão); o Reduzem a síntese de citocinas (IL-2, IL-5 e IL-3); o Regulação (upregulation ↑) de receptores β2- adrenérgicos – Aumenta expressão de receptores B2 adrenérgicos Se administrar um AINE, vai favorecer uma broncoconstrição, ou seja, piorará o quadro do paciente asmático!!! Glicocorticóides - Principais compostos utilizados na asma o Beclometasona* - tem no SUS o Budesonida o Fluticasona o Mometasona o Ciclesonida Administração: inalação (solução ou pó) Efeito: Efeito ótimo sobre a hiper-responsividade brônquica após semanas ou meses de terapia. Todos são utilizados na rinite e asma. Efeitos adversos: o Inalatórios – candidíase orofaríngea, disfonia o Sistêmicos – distúrbios do humor, aumento do apetite, alterações glicêmicas, osteoporose, atrofia adrenal, Síndrome de Cushing. Anti-IgE – Omalizumabe O omalizumabe é um anticorpo monoclonal derivado de DNA recombinante que se liga seletivamente à imunoglobulina E (IgE) humana. Isso diminui a ligação do IgE ao seu receptor na superfície dosmastócitos e basófilos Mecanismo de ação: o Liga-se à IgE e ↓a quantidade de IgE livre e ↓ a quantidade de IgE ligadas aos seus receptores. o Previne a ligação do alérgeno com os mastócitos ou basófilos ativados. Eficácia depende de redução de mais de 90% da IgE livre Ao dar o Fármaco, o IgE livre é ligado ao fármaco, e uma vez ligado, o IgE não consegue se ligar nos mastócitos, eosinófilos e basófilos. Mas para o tratamento ser eficaz, é importante que seja bloqueado 90% do IgE livre. É um fármaco de custo alto (R$2.229,00). Novas células que o organismo está produzindo, este fármaco não vai deixar sensibilizar. Anti IL-5 Benralizumabe - 18 anos; Mepolizumabe- 6 anos 1. Se liga ao receptor de IL-5 (IL-5Rα) impedindo sua ligação e ativação de eosinófilos 2. Se liga ao receptor FcγRIIIα das células NK induzindo a apoptose dos eosinófilos pela ADCC Anticorpos monoclonais o Adultos e adolescentes com alergias e asma grave. o Eficaz em reduzir dependência de corticóides inalatórios e orais. o Omalizumabe - 1 injeção subcutânea a cada 2-4 semanas; meia-vida – 26 dias o Benralizumabe – 1 injeção subcutânea a cada 4 semanas nas 3 primeiras doses, depois a cada 8 semanas; meia-vida – 16 dias o Mepolizumabe – 1 injeção subcutânea a cada 4 semanas por 32 semanas; meia-vida de 16 a 22 dias Resumo Etapa 1 – Asma leve intermitente - Alívio dos sintomas Etapa 2 – Asma leve persistente - Alívio dos sintoma + medicação de controle Etapa 3 – Asma moderada persistente - Alívio dos sintomas + 1 ou 2 de controle Etapa 4 - Asma grave – Alívio dos sintomas + 2 ou 3 de controle Etapa 5 – Asma grave persistente - Alívio dos sintomas + controle adicional Obstrução persistente das vias aéreas causada pelo enfisema e/ou pela bronquite crônica. o Afeta as pequenas vias aéreas e o parênquima pulmonar o Fator de risco – tabagismo; poluição ambiental e ocupacional o Limitação crônica do fluxo de ar, dispnéia, tosse e aumento da produção de muco o 5a causa de internação entre adultos no Brasil Na bronquite crônica tem inflamação dos brônquios – muco mais espesso, inflamação da glândula e espessamento da musculatura lisa. Enfisema: dilatação alveolar. Principais células envolvidas no DPOC? Neutrófilo, macrófago e células linfócitos TH1 TC1 o que vai desencadear toda a hipersecreção, fibroblasto depositado na musculatura lisa – fibrose. A característica fisiopatológica primordial da DPOC é a limitação do fluxo aéreo provocada por estreitamento e/ou obstrução das vias respiratórias, perda de retração elástica, ou ambas Ainda que os sintomas sejam similiares aos da asma, a característica irreversível da obstrução ao fluxo de ar da DPOC é uma das diferenças mais significativas entre as doenças. Tratamento da DPOC Terapia farmacológica da DPOC β2-agonistas: o Curta duração (SABA): salbutamol, fenoterol o Longa duração (LABA): formoterol, salmeterol, indacaterol Anticolinérgicos: o Curta duração (SAMA): ipratrópio Longa duração (LAMA): tiotrópio, glicopirrônio, umeclidinio Corticóides inalatórios (CI) o Beclometasona, budesonida, fluticasona, mometasona Roflumilaste – Inibidor da fosfodiesterase-4 (PDE4). Dose única diária o Aumento de AMPc intracelular = reduz liberação de mediadores inflamatórios, expressão de marcadores de superfícies em células e a apoptose o Usado também para exacerbações na bronquite crônica grave o Efeitos adversos – náuseas, emese, diarréia, cefaléia, perda de peso, dor abdominal e distúrbios do sono Apresenta eficácia clínica comprovada na diminuição do processo inflamatório estabelecido na patologia e significativa melhora da função pulmonar de pacientes em fases mais avançadas da DPOC. Estes efeitos benéficos também foram observados quando o fármaco foi associado a broncodilatadores de ação prolongada (tanto agonistas dos receptores β e antagonistas dos receptores muscarínicos), ressaltando a atividade anti- inflamatória de roflumilaste na DPOC. o Indicado para DPOC grave o Trata tosse e excesso de muco associado a bronquite crônica Reflexo protetor que retira material estranho e secreções dos brônquios e bronquíolos. o Aguda: < 3 semanas o Subaguda: entre 3 – 8 semanas o Crônica: > 8 semanas o Seca o Produtiva o Água é o melhor antitussígeno: facilita movimentação do muco sobre a camada de cílios o Chás são bons e muitas vezes tem propriedades anti-inflamatórias Sempre que possível trate a causa subjacente e não a tosse! ↓ ou inibem a tosse. Somente em casos de: o Tosse não produtiva e de curta duração o Doentes sem patologia crônica de base o Comprometimento do sono Facilitam a eliminação do muco das vias aéreas superiores 1. Mucolíticos - diminuem a viscosidade das secreções o Acebrofilina (teofilinato de ambroxol) (Brondilat®) – broncodilatador (aumenta cAMP e PDE), mucolítico (aumenta surfactante) e expectorante o Ambroxol (Mucosolvan®) Inibe liberação de citocinas (TNF-α, IL-2) e mucolítico (aumenta surfactante) o N-acetilcisteína (Fluimicil®) mucolítico-fluidificante, antioxidante (L-cisteína – GSH), quimiotaxia de neutrófilos Carbocisteína (Mucofan®) altera síntese de glicoproteínas no muco tornando a secreção mais fluida Aumenta produção de glutationa (efeito antioxidante) 2. Fluidificantes: aumentam o fluxo das secreções o Iodeto de potássio (MM expectorante®, Expec®) o Quase não há provas de sua eficácia clínica o Guaifenesina (Xarope vick de guaifenesina®) Formam uma película protetora sobre o revestimento irritado. - Úteis para a tosse causada por irritação da laringe o Mel o Glicerol
Compartilhar