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Paradiplomacia e diplo

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1/12/22, 15:42 Roteiro de Estudos
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=sdbvw6bfjpQ983s5HzpXXQ%3d%3d&l=QaFtUuXDXvfP%2fY6NLv13wQ%3d%3d&cd=%2fDLimYayJ… 1/16
A paradiplomacia possui como origem a globalização, uma vez que possibilitou uma ampliação
das organizações e dos governos regionais que atuam nas relações internacionais, cujos
estados não são mais os únicos atores. As regiões operam com sindicatos, empresas,
movimentos sociais e organizações transnacionais, em um universo complexo, fragmentado e
não estruturado, em que há a capacidade de uma política externa realizada por entidades
subestatais, sem a dependência de um estado maior, de forma a buscar interesses próprios.
Por sua vez, a globalização possibilitou a legitimação do poder das empresas, que passaram a
promover os interesses corporativos por meio de alianças com os agentes externos, como
governos, organizações governamentais, dentre outros.
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você vai:
reconhecer os principais aspectos da globalização;
compreender a paradiplomacia na integração regional;
entender sobre a rede mercocidades na integração regional;
aprender sobre os aspectos que envolvem a integração fronteiriça;
conhecer o papel contemporâneo da paradiplomacia nas relações internacionais.
Introdução
Neste material de estudos, você terá a oportunidade de compreender que a paradiplomacia
pode contemplar um alto grau de envolvimento da sociedade civil e do setor privado, o que
Paradiplomacia e Diplomacia Corporativa
Roteiro de Roteiro de 
EstudosEstudos
Autora: Dra. Marcela Gimenes Bera Oshita
Revisora: Ma. Maria Juliana Konigame
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1/12/22, 15:42 Roteiro de Estudos
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varia conforme fatores políticos e institucionais. Nesse sentido, trataremos da origem da
paradiplomacia e da diplomacia corporativa mediante a globalização, compreendendo os
aspectos da integração regional e o papel da rede de mercocidades. Ademais, passaremos a
compreender a integração fronteiriça e conheceremos o papel contemporâneo da
paradiplomacia e da diplomacia corporativa nas relações.
Assim, abordaremos, neste roteiro de estudos, as seguintes questões:
1. O que é paradiplomacia?
2. Quem articula a paradiplomacia?
3. Quando é necessário articular a paradiplomacia?
4. Onde ocorre as articulações da paradiplomacia?
5. Por que ocorre a paradiplomacia?
Principais Aspectos da
Globalização
O fenômeno da globalização é um processo que integra as sociedades humanas de forma que
as articulações locais e políticas publicas, muitas vezes, sofrem mais in�uencia a nível global do
que nacional, o que leva a uma menção constante das relações do local com o global (DIAS;
MATOS, 2012). Ela possibilitou acordos e �uxos �nanceiros, bem como outras formas de
cooperação política entre países. Assim, a globalização
[...] se refere à expansão das interações humanas em termos planetários
provoca o surgimento de uma vida social e de uma consciência em escala
mundial, que con�guram a existência de uma comunidade global com
interesses comuns, tanto no que diz respeito ao modo de vida quanto à
condição de desfrutar determinados direitos universais (DIAS; MATOS, 2012, p.
22).
Nesse sentido, seria importante o desenvolvimento de “políticas públicas de cunho global,
considerando o atual paradigma que estabelece, que emanam, primordialmente, do Estado”
(DIAS; MATOS, 2012, p. 22). No entanto não há um Estado com um governo capaz de
administrar o processo de globalização, mas há uma governabilidade global que vem
possibilitando a convivência de diversas culturas numa condição nunca antes conhecida pela
humanidade.
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Ocorre que não há, e não aparenta despontar num futuro próximo ou
mediano, um Estado mundial dotado de um aparato coercitivo que em última
instância faria com que se concretizassem as medidas políticas necessárias
para permitir o atendimento dos interesses comuns dessa comunidade global
(DIAS; MATOS, 2012, p. 22-23).
Perceba que há uma governança global instituída, em que há uma diversidade de organismos e
organizações mundiais - em sua maioria, relacionados com a estrutura da Organização das
Nações Unidas (ONU) - que, mediante a recomendações, estabelecem normas e regulamentos
em distintas áreas e que possibilitam uma convivência relativamente harmônica entre os
diversos atores sociais (DIAS; MATOS, 2012).
Esse quadro con�gura uma situação em que muitas políticas públicas
realizadas pelos diversos níveis de articulação do Estado – federal, estadual e
municipal, no caso do Brasil – têm um marco de referência cuja origem são os
diversos organismos que integram a estrutura de governança global. Como
exemplo, na área da Saúde, qualquer que seja o âmbito de atuação das
políticas públicas – local, regional ou nacional –, elas terão como referência as
orientações de políticas emanadas da estrutura da Organização Mundial de
Saúde (OMS) formada por diversos outros organismos e organizações (DIAS;
MATOS, 2012, p. 23).
De forma semelhante, na área da cultura, por exemplo, “as políticas públicas terão como
referência a estrutura de governança cuja ponta mais visível é a Unesco” (DIAS; MATOS, 2012, p.
23); o que ocorre também com o meio ambiente, e assim por diante.
A globalização é um processo que ocorre sustentada pela expansão do
comércio e dos investimentos em escala mundial, e que conta e depende do
apoio das tecnologias de informação e comunicação. Esse processo produz
efeitos no meio ambiente, na cultura, nos sistemas políticos, no
desenvolvimento econômico e no bem-estar físico dos seres humanos (DIAS;
MATOS, 2012, p. 22-23).
Cabe lembrar que a globalização não é algo novo e que se desenvolveu a partir de diversos
fatores, dentre os quais, conforme Dias e Matos (2012), podemos destacar:
a revolução das tecnologias de informação;
o desenvolvimento de um mercado global;
a redução de custos advinda das inovações tecnológicas;
as políticas governamentais de redução de barreiras comerciais.
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Nesse aspecto, um dos maiores desa�os a serem encarados nesse processo é a identi�cação
do papel a ser realizado pelo Estado-nação, uma vez que este tem perdido, de forma gradativa,
as suas prerrogativas econômicas, políticas, culturais e sociais (DIAS; MATOS, 2012).
As relações tradicionais entre o Estado, o mercado e a sociedade estão sendo
modi�cadas substancialmente e passam por um processo de reestruturação.
Novos atores se fazem presentes no tecido social, como as organizações não
governamentais (ONGs) e as estruturas transnacionais (Mercosul, União
Europeia, entre outras) não subordinadas a nenhum Estado em particular e
gozando de autonomia relativa na proposição de políticas comuns a serem
seguidas por vários Estados (DIAS; MATOS, 2012, p. 24).
Assim, o Estado deverá continuar desempenhando seu papel e sua função social como agente
econômico voltado para realocar os recursos escassos, buscando um equilíbrio entre e�ciência
e equidade. “Entretanto, o fará em novas bases e com outro conteúdo” (DIAS; MATOS, 2012, p.
24).
A globalização levou a uma grande mudança também no equilíbrio de poder entre empresas e
governos, bem como nas tradicionais organizações, como igrejas e sindicatos. As empresas são
percebidas como as instituições mais poderosas - com tamanho superior a status - e são,
portanto, cada vez mais responsáveis pelo emprego, meio ambiente, bem-estar, inovação e
crescimento, substituindo o governo como guardiões do bem-estar econômico (STEGER, 2003).
Assim, a globalizaçãopossibilitou o aumento do poder de legitimidade das empresas, isto é, a
diplomacia corporativa. Na literatura cientí�ca, o termo diplomacia corporativa é usado para
descrever o mesmo conceito e, portanto, pode ser considerado sinônimo de diplomacia
comercial. A diplomacia corporativa é descrita como um processo para desenvolver o poder e a
legitimidade da corporação (ORDEIX-RIGO; DUARTE, 2009). Nessa perspectiva, uma corporação
é vista como membro de uma rede de partes interessadas.
O tema central da diplomacia corporativa concentra-se em como as empresas podem entender
esse ambiente de negócios difuso, isto é, como as empresas podem atender às expectativas
sociais e ecológicas da sociedade sem sacri�carem sua missão (STEGER, 2003).
Sadek, Froio e Medeiros (2017) elaboraram uma pesquisa realizando um balanço sobre os 10
anos do Foro Consultivo de Municípios, Estados Federados, Províncias e Departamentos do
Mercosur (FCCR). Os autores concluíram que a troca de experiências entre os envolvidos existe
de maneira bem ativa, porém é necessário uma agenda mais equilibrada e e�ciente, com maior
presença dos atores políticos (prefeitos e governadores) nas reuniões.
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A Paradiplomacia na Integração
Regional
Com o avanço do processo de globalização, os Estados não são os únicos protagonistas nas
relações internacionais. Há diversos outros atores no cenário internacional, como as empresas
transnacionais, os governos subnacionais (provinciais, Estados, Municípios, cidades etc.) e as
Organizações Não Governamentais (ONGs) (DIAS; MATOS, 2012).
Os governos subnacionais estão se tornando protagonistas dos mais ativos no
cenário global, embaralhando de tal forma a exclusividade detida pelo governo
central nas relações internacionais que �zeram surgir um termo novo –
paradiplomacia – nos últimos anos do século XX para denominar a ação
exterior dessas instâncias de governo que não podem ser incluídas na
diplomacia tradicional (DIAS; MATOS, 2012, p. 212).
Assim, a paradiplomacia é uma nova forma de relação com o exterior, onde “o sujeito não é o
Estado, e que são as ações empreendidas pelos governos subnacionais (Estados e
Municípios/cidades) no plano internacional” (DIAS; MATOS, 2012, p. 213).
Os Estados federados e os Municípios dentro do território do Estado devem ser compreendidos
como espaços de cooperação, em que distintos atores se articulam com a �nalidade de
atingirem padrões de desenvolvimento convenientes para seus territórios. “No caso especí�co
dos Municípios, o objetivo é se alcançar o desenvolvimento local sustentável e, para tanto, a
perspectiva de inserção internacional torna-se prioridade” (DIAS; MATOS, 2012, p. 213).
Nesse aspecto, a diplomacia está relacionada à condução das relações entre os Estados
soberanos, e faz parte da administração pública e do serviço diplomático de um Estado.
O termo “paradiplomacia” surge para compensar a insu�ciência do vocábulo
“diplomacia” para explicar inúmeras relações internacionais que ocorrem e que
independem de ações originadas nas estruturais estatais dos governos centrais.
Para a diplomacia tradicional, basicamente interestatal, as instituições de
governo subnacionais (Estados e Municípios) constituem atores não
convencionais difíceis de ser incorporados às negociações entre Estados
nacionais (DIAS; MATOS, 2012, p. 213).
Assim, entende-se como atividade diplomática dos governos locais aquela em que um conjunto
de instituições e ações em conjunto com as prefeituras e estados estabelecem relações com
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atores no cenário internacional, com a �nalidade de representar seus interesses no plano
global (DIAS; MATOS, 2012).
O conceito de paradiplomacia engloba as diferentes manifestações da
atividade diplomática dos governos subnacionais (no caso brasileiro, Estados e
Municípios). Como pressuposto do conceito, entende-se que essa atividade deve
estar em harmonia e em concordância com a orientação geral da diplomacia
desenvolvida pela União (DIAS; MATOS, 2012, p. 213).
Observe que na paradiplomacia ocorre uma descentralização na gestão das relações
internacionais. Por sua vez, a diplomacia está relacionada com o emprego da política exterior
dos Estados soberanos.
A paradiplomacia, por sua vez, é muito mais abrangente e envolve todas as
atividades externas das unidades não centrais (Estados e Municípios) sem
distinguir entre os que a realizam e os processos de implementação. É uma
abordagem de tipo geral e que não facilita a formulação de um critério
concreto para se saber quando atividades internacionais dos governos
subnacionais podem ser consideradas paradiplomáticas (DIAS; MATOS, 2012, p.
213-214).
A paradiplomacia não pode existir sem a existência de uma estrutura de relações “envolvendo
o governo central, o governo local ou regional e os atores estrangeiros. A natureza da
paradiplomacia pode ser descrita através da análise da essência dessa inter-relação entre esses
três atores” (DIAS; MATOS, 2012, p. 213-214). As atividades paradiplomáticas são executadas
em forma de cooperação com o governo central ou parceiros internacionais.
As atividades paradiplomáticas incluem, entre outras, manter escritórios
permanentes em outros Estados, realizar viagens de promoção e divulgação no
exterior, participar de feiras de comércio e investimentos, estabelecer zonas de
comércio exterior e participação de representantes dos governos não centrais
(subnacionais) no trabalho das organizações e conferências internacionais
(DIAS; MATOS, 2012, p. 214).
Já a diplomacia corporativa inclui estabelecer e manter relacionamentos positivos (por altos
executivos ou seus representantes) com governos estrangeiros representantes e partes
interessadas não governamentais (econômicas e não econômicas), com o objetivo de construir
e sustentar legitimidade (salvaguardar imagem e reputação corporativa) em empresas
estrangeiras (BETLEM, 2012). Nesse aspecto, a Diplomacia Corporativa pode fornecer o diálogo
sobre os mais altos níveis de decisão no setor privado, no setor público e nas organizações da
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sociedade civil, uma vez que permite que a colaboração das partes interessadas funcione,
enfrente desa�os globais e garanta competitividade enquanto opera de forma sustentável.
Observe que a diplomacia corporativa interage com o setor público, e que a paradiplomacia,
que envolve a interação internacional dos governos subnacionais, também pode interagir com
a diplomacia corporativa.
Nesse aspecto, há diversas formas possíveis para que os governos municipais exerçam “a sua
participação nas relações internacionais. De um modo geral, os governos locais recorrem a
diversas ações para estabelecer vínculos com outras comunidades e organizações
internacionais” (DIAS; MATOS, 2012, p. 214). De acordo com Dias e Matos (2012) as seguintes
atividades podem ser relacionadas:
1. desenvolvimento de vínculos com cidades, de forma a promover interesses comuns; 
2. constituir escritórios permanentes em cidades no exterior, com a �nalidade de promover
o comércio, captar investimentos e divulgar o potencial turístico da região; 
3. desenvolvimento de acordos e convênios no exterior com outros atores internacionais; 
4. possibilitar a cooperação inter-regional multilateral e o desenvolvimento de associações
inter-regionais transnacionais; 
5. eventos e feiras internacionais de negócios, visando à promoção de produtos, tecnologia,serviços e turismo do Município; 
6. cooperação transfronteiriça entre os territórios adjacentes de distintos Estados nacionais; 
7. sediar eventos internacionais ou participação em conferências e outros eventos voltados
para temas globais, com a �nalidade de apresentar e defender os interesses relacionados
ao território municipal; 
8. participação em organizações de integração supraestatais, como o Mercosul; 
9. participação em associações e redes mundiais de governos locais; 
10. participar em organizações de governos que desenvolvam ações buscando facilitar a
gestão e a cooperação internacional nos Municípios; 
11. atuação nas organizações internacionais intergovernamentais; 
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12. atuação e gestão de centros de informações e negócios; 
13. colaboração para o desenvolvimento e auxilio humanitário; 
14. assistência às comunidades relacionadas ao seu território no exterior; 
15. apoio a programas de capacitação e eventos de sensibilização voltados para lideranças
comunitárias, realizados por organismos multilaterais.
Nesse contexto, vale ressaltar que, no Brasil, há uma falta de respaldo jurídico que limita a
difusão da paradiplomacia; por isso, há uma certa insegurança, devido à ausência de previsão
jurídica, uma vez que, conforme a Constituição Federal de 1988, Art. 21: “Compete à União:
manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais” (BRASIL,
1988, on-line ).
Por sua vez, no Art. 84 está destacado que “compete privativamente ao Presidente da
República: manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes
diplomáticos; e celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do
Congresso Nacional” (BRASIL, 1988, on-line ).
Assim, a Constituição Federal 1988 não explicita uma autorização formal para atuação
internacional dos entes subnacionais, pois há uma tradição em atribuir ao governo central a
atuação internacional. Por sua vez, de acordo com o Art. 25: “São reservadas aos Estados as
competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição” (BRASIL, 1988, on-line ).
Assim, considerando as áreas de responsabilidade exclusiva da União, seria possível os estados
atuarem no cenário externo.
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A Rede Mercocidades na
Integração Regional
Na relação local-global deve ser considerado um importante aspecto de que alguns fenômenos
globais não in�uenciam igualmente, sejam estes Estados ou suas unidades político-
administrativas, como estados e cidades. “Nesse caso, as unidades menores, como os
municípios, devem-se fazer presentes no cenário internacional para defender seus interesses
que, de modo geral, estarão diretamente relacionados com os seus recursos endógenos locais”
(DIAS; MATOS, 2012, p. 24).  Vejamos alguns casos:
O Rio de Janeiro, por exemplo, enviou delegações a vários países para defender
a cidade como sede da Olímpiada. Ubatuba, uma cidade paulista, marca
LEITURA
Globalização e processos de integração
Autor : Eduardo Biacchi Gomes
Editora : Intersaberes
Ano : 2020
Comentário : A globalização e o comércio internacional são
processos amplos e complexos, que impactam os aspectos
ordinários da vida, como alimentação e vestimenta. Quando se
fala em globalização, não se trata de um conceito único, mas de
uma realidade presente que pode ser analisada em suas mais
variadas vertentes. Na obra, aborda-se, sob a ótica econômica e
social para conferirmos a atuação e as problemáticas dela
quanto às diversas relações da sociedade e aos efeitos dela
sobre o comércio internacional.
Esse título está disponível na Biblioteca Virtual Ânima.
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presença nas feiras internacionais de birdwatching (observadores de pássaros)
para atrair visitantes para seu território. A cidade do Recife envia
representantes para Nova York procurando atrair judeus dessa região para
visitar a primeira sinagoga das Américas (DIAS; MATOS, 2012, p. 24).
Cabe destacar que representantes de cidades vão até os países com a �nalidade de atrair
investimentos para seu território em áreas especí�cas. Realizam acordos com organizações não
governamentais internacionais buscando a preservação de determinados recursos ambientais
(DIAS; MATOS, 2012).
Por outro lado, nestes primeiros anos do século XXI intensi�cou-se o processo
de descentralização do governo federal (municipalização), transferindo maiores
responsabilidades aos municípios, iniciativa esta que nem sempre foi
acompanhada dos necessários recursos para sua implementação, o que em
muitos casos torna o acesso a recursos internacionais uma necessidade (DIAS;
MATOS, 2012, p. 24).
Nesse contexto, o acesso a recursos internacionais pode ser concedido quando a execução de
políticas públicas está alinhada com as recomendações dos organismos de governança global,
uma vez que concedem o auxílio visando a consolidação de suas próprias políticas (DIAS;
MATOS, 2012).
Os novos espaços de articulação global, tanto políticos como econômicos – de
que são exemplo os blocos comerciais –, tendem a modi�car a execução das
políticas públicas no âmbito do território do Estado. A interdependência
crescente dos Estados abrange não só os aspectos de execução de suas
políticas, mas até mesmo as práticas sociais e culturais de suas respectivas
sociedades (DIAS; MATOS, 2012, p. 25).
No caso do Brasil, as políticas públicas, de forma geral, possuem um alinhamento com as
políticas públicas dos países integrantes do Mercosul, que podem acontecer formalmente por
meio das instituições criadas pelo Bloco, ou informalmente, mediante as estruturas
estabelecidas pelas unidades subnacionais, por meio da articulação por meio de redes como a
rede Mercocidades (DIAS; MATOS, 2012). O Mercocidades é um exemplo de rede internacional
de cidades que:
[...] opera a partir da paradiplomacia e da cooperação internacional
descentralizada para defender os interesses locais dentro do processo de
integração regional do MERCOSUL. A rede também se foca em promover uma
efetiva articulação entre as localidades da região em temáticas de seus
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interesses. Essa rede desenvolve suas atividades a partir de unidades temáticas,
nas quais diferentes temas de políticas públicas são escolhidos, discutidos e
desenvolvidos (SILVA, 2018, p. 206).
Nesse contexto, o Mercocidades nasceu em 1995, e no ano de 2019 é uma das redes mais
importantes da América do Sul, e vem se destacado nos processos de integração regional,
contando com 349 cidades e membro de 10 países, são eles: Brasil, Argentina, Paraguai,
Venezuela, Uruguai, Bolívia, Chile, Equador, Colômbia e Peru.
Percebe-se que a construção relacional e processual, do espaço transregional do Mercosul, ao
longo do tempo tem sido permeada, de um lado, pela contínua atuação centralizada dos
Estados Nacionais, e de outro lado, pela ação descentralizadora das diplomacias corporativas e
de esferas governamentais subnacionais que contribuem segundo formatos reticulares de
articulação para a fortalecimento da integração regional (SENHORAS, 2008).
O espaço criado pela rede de Mercocidades é um fórum relevante para o processo de
integração regional do Mercosul, isto pois há um jogo de duplo nível constituído pela inter-
relação entre a política nacional e a política exterior (SENHORAS,2008).
Cabral e Chaves (2017) organizaram a obra denominada “O lugar da Amazônia nas Relações
Internacionais: novas abordagens”, e, dentre os eixos temáticos dela, estão: I - A Amazônia na
política internacional: abordagens conceituais; II - Local e global: expressões próprias, novas
escalas e pós-subalternidades; e III - Amazônia em si: povos e tradições originárias. Como o
nome do livro sugere, busca-se debater o espaço que a Amazônia ocupa nas disputas
internacionais.
Integração Fronteiriça
As fronteiras possuem uma característica de “separação entre unidades políticas, e sua
legitimidade, embora esteja embasada em leis internacionais, é assegurada muito mais pelas
lealdades construídas por seus cidadãos, e pelas formas de vigilância e controle empreendidas
pelo Estado” (SANT’ANNA, 2013, p. 1171).
A fronteira é, em geral, concebida a partir das estratégias e interesses do
Estado central, porém, devido a algumas transformações nas últimas décadas,
ela passa a ser, em certa medida, idealizada e transformada, também, pelas
comunidades de fronteira, e pelos governos subnacionais (SANT’ANNA, 2013, p.
1172).
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As zonas de fronteira são as faixas territoriais, de cada lado do limite que desmembra os países
vizinhos, que podem mostrar interações transfronteiriças ou com a presença de cidades
gêmeas. São concentrações populacionais divididas pelo limite internacional, mas que
conformam um aglomerado urbano. Normalmente, nas cidades gêmeas, ocorre uma intensa
interação transfronteiriça (SANT’ANNA, 2013).
Nesse contexto, a integração regional é um processo que traz um novo signi�cado às
fronteiras, uma vez que estas passam a ser vistas não apenas como linhas de separação entre
as unidades políticas, “mas também como limites permeáveis que permitem um aumento da
circulação (econômica, principalmente), para um maior desenvolvimento econômico de seus
membros” (SANT’ANNA, 2013, p. 1182).
Os estudos da integração regional [...] fazem referência, geralmente, aos
processos de cooperação e integração bilateral ou multilateral, especialmente
em matéria econômica e comercial. Assim por exemplo, referem-se a
organismos criados pelos Estados, sendo o caso paradigmático a União
Europeia. Na América do Sul, destacam-se atualmente a Comunidade Andina, o
Mercado Comum do Sul e, mais recentemente, a Aliança para o Pací�co (NIÑO,
2017, p. 16).
Assim, na América Latina, os processos de integração regional passaram a ocorrer na década
de 1960, em que alguns pereceram, outros continuaram e novos foram desenvolvidos.
Em geral a integração regional é fruto dos interesses construídos no âmbito
doméstico, somados aos interesses de política externa, de qualquer forma, é o
governo central o responsável pelo seu desenvolvimento. Assim, as regiões
fronteiriças passam também a ter um novo papel, pois com a descentralização
cada vez maior dos governos latino-americanos e a atuação de seus governos
subnacionais e sociedade, além das inúmeras causas do aumento das
interações transfronteiriças, têm estimulado uma cada vez maior integração
fronteiriça (SANT’ANNA, 2013, p. 1182-1183).
Cabe destacar que há iniciativas de integração fronteiriça que nascem de forma espontânea,
isto é, sem o apoio dos Estados ou da integração regional. Já em outros casos, ocorrem
mediante a integração regional com a construção de infraestruturas nas zonas de fronteira e
podem estimular as interações transfronteiriças (SANT’ANNA, 2013). Assim, tanto a integração
fronteiriça pode contribuir para a integração regional como a integração regional pode
fomentar a integração fronteiriça. E ambas promovem a valorização dela.
Colares, Aguiar e Oliveira (2011, p. 207) realizaram um estudo sobre as políticas públicas na
Amazônia e a interface dela com as cidades fronteiriças de Tabatinga/Brasil e Letícia/Colômbia
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1/12/22, 15:42 Roteiro de Estudos
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e concluíram que há “necessidade de uma diligência por parte dos dois países para a
propagação da cooperação internacional em face da carência de ações governamentais por
parte das lideranças e das organizações internacionais dos dois países”.
O Papel Contemporâneo da
Paradiplomacia nas Relações
Internacionais
Olhando para a nova paradiplomacia da perspectiva das regiões, podemos identi�car três
conjuntos de motivações para que entrem na arena internacional: econômica, cultural e
política. Na parte econômica, as regiões buscam investimentos, mercados para seus produtos e
tecnologia para modernização. Em um mundo em crescente mobilidade, as regiões
desenvolvem estratégias para a promoção cultural e o fomento do turismo (ALDECOA;
KEATING, 2013).
O investimento interno é uma forma de obter emprego e crescimento, bem como mudar para
novos setores, mas traz consigo o risco de dependência e insegurança; exemplo: o capital pode
sair tão facilmente quanto se move. Por isso, muitas vezes, o investimento interno é
equilibrado por políticas, para construir o setor empresarial local, especialmente em pequenas
e médias empresas (ALDECOA; KEATING, 2013).
Os mercados e a promoção de exportações são de maior importância para as pequenas
empresas locais, empresas sem conexões internacionais ou com conhecimento e recursos para
estabelecê-los. A transferência de tecnologia é igualmente importante para pequenas
empresas, que não possuem capacidade de pesquisa e desenvolvimento própria ou conexões
para explorar circuitos de pesquisa e desenvolvimento (ALDECOA; KEATING, 2013).
Há regiões que buscam, por meio da colaboração entre pequenas e médias empresas em
diferentes locais, explorar as mesmas complementaridades e sinergias que caracterizam
distritos industriais bem-sucedidos, melhorando novamente o mercado com competitividade.
Além de promoverem o investimento interno, algumas regiões tentam aumentar a
internacionalização de suas economias e o desenvolvimento de empresas locais, bem como
desenvolver mercados por meio de investimentos externos (ALDECOA; KEATING, 2013).
Algumas regiões procuraram construir um modelo distinto de desenvolvimento com base em
vínculos estreitos entre governo e empresas privadas, na a�rmação de um interesse territorial
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comum e a subsequente inserção da região na economia global (ALDECOA; KEATING, 2013).
Essa estratégia neocorporativista é sustentada por uma cultura e identidade compartilhadas e
um projeto político destinado a assegurar uma autonomia funcional e�caz para a região,
garantindo a segurança local e o controle das alavancas políticas e econômicas (ALDECOA;
KEATING, 2013).
Enquanto manter controle econômico nas mãos locais estava, geralmente, associado, no
passado, ao protecionismo, alia-se agora a uma estratégia de inserção da política regional de
economia nos mercados globais sem ser completamente dominada por eles (ALDECOA;
KEATING, 2013). Observe que, com a globalização, surgiram novos desa�os e papéis para os
negócios, o que exige uma nova visão sobre o papel político dos negócios na sociedade e sua
contribuição para os valores privados e públicos. Os negócios devem se tornar conscientes de
seu capital social e de sua responsabilidade social e ambiental.
Empresas de negócios globais são confrontadas com demandas sociais e ambientais, e são
solicitadas a assumirem a responsabilidade por questões de interesse público na criação de
sociedades mais justas e pací�cas. A realidade no século XXI é que as empresas transnacionais
não podem escapar da política, nempodem consistentemente �ngir serem politicamente
neutras. A solução é abraçar a necessidade de se envolver política e diplomaticamente
(BOLEWSKI, 2017).
Ives (2018, p.6) realizou uma revisão bibliográ�ca de processos de integração regional pela
perspectiva da transferência de políticas públicas, após analisar textos sobre a União Europeia,
o Mercosul, a Unasul e a Alba, e descobriu que “há um programa de pesquisa em pleno
desenvolvimento, fora e dentro do Brasil, acerca da teorização desses processos, abarcando
esquemas de integração tanto supranacionais quanto intergovernamentais”, que há um
movimento de compartilhamento de práticas entre os envolvidos, e por �m, que o sucesso da
ação dependerá da capacidade de disseminação de conhecimento que o bloco tem.
Conclusão
Caro(a) estudante, a partir do roteiro de estudos, você pôde compreender que a
paradiplomacia nasceu inerente ao processo de globalização. Nesse aspecto, há outros agentes
que possibilitam a articulação internacional, que antes era voltada apenas para a função do
Estado. Assim, vimos que sem dependência de um Estado maior, uma política externa pode ser
realizada por entidades subestatais, de forma a buscar interesses comumente econômicos,
políticos ou culturais. Pudemos entender, portanto, que, no geral, a paradiplomacia, em
conjunto com a diplomacia corporativa, exige um alto nível de envolvimento da sociedade civil
e do setor privado.
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