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Introdução Ciência PolíticaOque é PolíticaA sociedade e seus elementos

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Ciencia Politica.
- O que é política? – pólis: cidadania
*´´Não existem pessoas sem política.´´ -Aristóteles 
*Arte do convencimento/Exercício do poder
*A política se desenvolve de acordo com a vivência em sociedade.
- Elementos comuns nos conceitos de política:
*Relação entre política e vida pública:
*Relação entre política e poder:
*Relação entre forma de condução:
- O homem como um ser político: (Aristóteles)
*A politica surge com a própria sociedade,ela não é fruto do acaso,mas da atividade do próprio homem vivendo em sociedade..
- Introdução Teoria Geral do Estado: estudo do Estado em sua totalidade.
- Noção, objeto e método da ciência política:
*A ciência política em sentido lato, tem por objeto o estudo dos acontecimentos das instituições.
-Importância para a formação de um bom jurista:
*Conhecimento das instituições.
*Saber de que forma e através de que métodos os problemas sociais deverão ser conhecidos e as soluções elaboradas.
*O estudo da ciência não se enquadra no âmbito das matérias estritamente jurídicas, pois trata de muitos aspectos que irão influir na própria elaboração do direito.
-História da disciplina:
*Sociedade greco-romana: Platão, Aristóteles e Cícero.
* Falta de rigor exigido pelas modernas concepções científicas (Não haviam nesses escritos uma separação entre a realidade observada e a realidade idealizada)
*Idade Média: Santo Agostinho e São Tomás de Aquino
*A preocupação de justificar a ordem existente, a partir de considerações de natureza teológica.
*Fim da Idade Média: Marsílio de Padua 
*Chega a preconizar a separações, com independência recíproca, da igreja e do Estado.
*Século XVI: Maquiavel 
*Abandona-se os fundamentos teológicos.
*Era Moderna: Hobbes, Montesquieu, Rosseau, Locke
*Influenciados pela ideia de um Direito natural, mas procurando o fundamento desse direito, assim como da organização social e do poder político, da própria natureza humana e da vida social.
*A Teoria no Brasil:
*Inicialmente inserido nas disciplinas de Direito público e Constitucional
1940: inserida na disciplina de TGE e D. Constitucional.
*Nova nomenclatura: Ciência política – influência norte americana. _> Impossibilidade de considerar qualquer estudo ou pesquisa sem considerar o Estado.
A Sociedade:
-Teoria da Sociedade Natural:
Os homens passaram a viver em sociedade do impulso natural e da cooperação da vontade humana.
Filósofos: Aristóteles, São Tomás de Aquino, Cícero.
*Aristóteles: “O homem é naturalmente um ser político.”
*Cícero: Não seriam as necessidades materiais o motivo de vida em sociedade havendo, independente dela, uma disposição natural dos homens para a vida associativa.
*Tomás de Aquino: reafirma a existência de fatores naturais determinando que o homem procure a permanente associação com os outros homens, como forca normal de vida.
SINTESE: A sociedade é um fato natural, determinado pela necessidade que o homem tem da cooperação de seus semelhantes para a consecução dos fins de sua existência.
-Teoria da Sociedade Contratual:
Sustenta que a sociedade é o produto de um acordo de vontades ou seja, de um contrato hipotético celebrado entre os homens.
Filósofos: Thomas Hobbes, John Locke, Montesquieu e Rosseau. 
*Estado de Natureza: estado mais primitivo dos seres.
*A função do Estado é domar a ira do ser humano.
*Negam o impulso associativo natural.
-Hobbes: (filósofo do absolutismo monárquico)
Para ele, o estado de natureza é o caos e a desordem, uma permanente ameaça, onde os homens não tem suas ações reprimidas, ou pela voz da razão ou pela presença de instituições políticas eficiente. (Para ele, mesmo um governo ruim é melhor do que o estado de natureza.)
Leis fundamentais de Hobbes:
*Cada homem deve esforçar-se pela paz, mas quando não puder obte-la deve buscar e utilizar todas as ajudas e vantagens da guerra.
*Cada um deve consentir, se os demais também concordam e enquanto se considere necessário para a paz e a defesa de si mesmo, em renunciar seu direito a todas as coisas e a satisfazer-se em relação aos demais homens, com a mesma liberdade que lhe for concedida com respeito a si próprio. (Nós temos que abrir mão da liberdade para o bem de todos,desde que todos concordem.)
-John Locke: (traz a ideia de participação popular)
*Pai do liberalismo 
*Um dos objetivos dele é a reafirmação da necessidade do Estado e do contrato social,
*Direitos naturais: liberdade e igualdade
*A filosofia política de Locke fundamenta-se na noção de governo consentido, pelos governadores, da autoridade constituída e o respeito do direito natural do ser humano.
*O legislativo é o poder supremo, sobrepondo-se ao executivo e federativo.
-Montesquieu: (contrário ao absolutismo)
*O estado dá força aos indivíduos,logo, no estado de natureza os homens são fracos.
Leis naturais de Montesquieu:
*O desejo de paz
*O sentimento das necessidades
*A atração natural entre os sexos opostos 
*O desejo de viver em sociedade
-Rosseau: (filósofo da revolução francesa)
*Defende a ideia da bondade humana no estado de natureza.
*Suas ideias dão base a concepção do povo como soberano 
*As legislações devem então buscar primar pela liberdade e igualdade.
*Vontade geral X Vontade de todos 
Vontade do Estado Vontade individual,particular.
+Teoria dominante: Sociedade natural. 
A sociedade e seus elementos:
-Elementos necessários para a formação da sociedade:
*Uma finalidade ou valor social (formação da sociedade)
*Manifestações de conjunto ordenado
*O poder social
1 – Finalidade Social:
*Deterministas: estes explicam a finalidade social sendo condicionada a leis naturais, sujeitas ao principio da causalidade, não havendo a possibilidade de escolher um objetivo.
*Finalistas: estes sustentam que há uma finalidade social, livremente escolhida pelo homem. Não obstante de haver um impulso associativo natural na origem da sociedade humana, há também a participação de inteligência e da vontade humana. 
SINTESE: Por fim, vê-se que a finalidade social é o Bem comum: isso quer dizer que ela busca a criação de condições que permitam a cada homem e a cada grupo social a consecução de seus respectivos fins particulares.
2 – Ordem social e Ordem jurídica 
*Ordem da natureza (Causalidade): Isto quer dizer que sempre que for verificada a mesma condição,ocorrerá a mesma consequência, não podendo haver qualquer interferência que altere a correlação.
*Ordem social (Imputação): Neste caso, que é o da ordem humana, a condição deve gerar determinada consequência, mas pode não gerar.
Classificação: 
-Norma moral: ligado à ética/valor pessoal
-Convencimento social: meramente estético/regras feitas pela sociedade
-Norma jurídica: determina como você deve agir/pressupõe uma relação e direitos e deveres.
3 – Poder social;
*Poder: é a posse dos meios que levaram à produção de efeitos desejados. (fazer valer a sua vontade)
Divisão do poder:
-Poder do homem sobre a natureza: modificação da natureza.
-Poder do homem sobre o homem:
1 – Poder econômico: utiliza da posse dos bens socialmente necessários para induzir quem não os possuem.
2 – Poder ideológico: utiliza a posse de certas ideias, valores e doutrinas para influenciar a doutrina alheia
3 – Poder político: utiliza da posse dos meios de coerção social (uso da força legal) para alcançar seus fins.
Elementos do poder: Coerção + Influência = Poder.
*Coerção: obrigar a outros, pela força ou imposição, que façam aquilo que desejamos.
*Influência: fazer com que os outros ajam como se fosse por vontade própria ,por persuasão.
Recurso de poder:
*Poder e autoridade: autoridade: o poder que emana da posição num grupo ou na sociedade.
*Dominação/Autoridade legitima:
- o poder pode fundamentar-se sobre: medo, promessas, afeto ou ganância.
-autoridade legitima: significa que alguém tem o direito de comandar outros e esses outros têm a obrigação de obedecer. 
Relação entre Poder e Sociedade:
Seja qual for a época da historia da humanidade, ou o grupo humano que se queira conhecer, será sempre indispensável que se dê especial atenção ao fenômeno do poder.
Característicasdo poder:
*Sociabilidade: significado que o poder é um fenômeno social, jamais podendo ser explicado pela simples consideração de fatores individuais.
*Bilateralidade: indicando que o poder é sempre a correlação de duas ou mais vontades, havendo uma que predomina.
Teorias que negam a necessidade do poder:
*Grécia antiga: 
Filósofos cínicos: Deve-se viver de acordo com a natureza, sem a preocupação de obter bens, respeitar convecções ou submeter-se às leis.
Os estóios: Opunham-se aos cínicos quanto ao método de vida. Estes também preconizavam a vida espontânea de conformidade com a natureza, afinal, era também uma atitude anarquista
O epicurismo: Exaltação do prazer individual e consequente recusa das imposições sociais; Há um principio de anarquismo embora não se tenha chegado a uma clara e direta condenação do poder social.
*Anarquismo: Ideologia política que se opõe a todo tipo de hierarquia e dominação, seja ela política, econômica, social ou cultural, como o Estado, o Capitalismo, as instituições religiosas, o racismo e o patriarcado.
-Buscam uma sociedade liberitária baseada na cooperação e na ajuda mútua..
- Visão atual do Poder: 
Elemento necessário a vida social. 
Atualmente formou-se a consciência de que o poder utiliza a força, contudo, sem se confundir com ela, chegando-se no século XIX, à aspiração de fazer coincidirem as noções de poder legitimo e poder jurídico. 
- Poder e direito:
O poder e o direito devem ser vistos como fenômenos concomitantes, podendo-se falar, isto sim, em graus de juridicidade de poder, na medida em que ele é mais ou menos empenhado na realização de fins de direito.
Embora, o poder pretenda ser conforme ao direito, isto não quer dizer que todo poder seja, ou mesmo possa vir a ser puramente jurídico.

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