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Período neonatal: 28 dias após o nascimento; Lactente: até os 2 anos (730 dias) Pré-escolar: 2 a 6 anos Escolar: 6 a 10 anos Adolescência: 10 a 19 anos Individual: Acompanhar, recuperar ou manter o EN Indicar conduta/planejamento dietético adequado individualizado Monitorar a eficácia da conduta indicada Populacional: Diagnóstico para formulação de políticas públicas Dados antropométricos Dados físicos Dados bioquímicos Dados do consumo alimentar Devem ser realizadas cuidadosamente Exigem padronização Utilizar instrumentos calibrados faixa etária entre 0 a 23 meses: balança tipo pesa-bebê mecânica ou elétrica com divisões de 10 g a criança deve estar despida e descalça faixa etária > 24 meses: balanças do tipo plataforma p/ adultos, com divisões de no mínimo 100 g a criança deve estar descalça, com o mínimo possível de roupas, no centro do equipamento FASES DE DESENVOLVIMENTO A avaliação nutricional tem como objetivo: É composta por: MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS Medidas mais utilizadas - PESO: Avaliação do Estado NutricionalAvaliação do Estado Nutricional a criança deve estar deitada sobre uma superfície plana utilizar régua antropométrica (horizontal) a criança deve estar despida e descalça é necessário dois examinadores Deitar a criança no centro do antropômetro, com a cabeça livre de adereços Manter o queixo afastado do peito e os ombros totalmente em contato com a superfície de apoio do antropômetro Os braços devem estar estendidos ao longo do corpo As nádegas e os calcanhares devem estar em contato com a superfície que apoia o antropômetro Pressionar os joelhos da criança para baixo com uma das mãos, de modo que eles fiquem estendidos Juntar os pés fazendo um ângulo reto com as pernas fazer a aferição preferencialmente com estadiômetro de parede o antropômetro vertical deve estar fixado numa parede lisa e sem rodapé a cabeça deve estar orientada horizontalmente (plano de Frankfurt) panturrilhas glúteos costas parte posterior do crânio calcanhar Medidas mais utilizadas - COMPRIMENTO: Utilizada para faixa etária ATÉ 2 anos. PASSO A PASSO: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Medidas mais utilizadas - ESTATURA: Utilizada para faixa etária > que 2 anos (24 m) 5 pontos anatômicos a serem considerados: medir a circunferência da criança em pé. observador deverá se posicionar no mesmo nível da criança microcefalia macrocefalia hidrocefalia Tabelas e gráficos que reproduzem, para cada idade e sexo, os diferentes valores das medidas corpóreas Valores estimados com base em amostras de crianças e adolescentes saudáveis, de boa condição socioeconômica sem limitações para crescimento adequado Apresentam a tendência de evolução em função da idade Percentil: é a frequência com que ocorre determinado peso ou estatura em um determinado grupo de acordo com sexo, faixa etária ou estado fisiológico. P50 é considerado o ideal Escore Z: É a medida de quanto o indivíduo se afasta ou se aproxima da mediana em desvios- padrão Excelente para estudos de grupos populacionais Medidas mais utilizadas - PERÍMETRO CEFÁLICO: A fita deverá estar posicionada sobre a proeminência occipital e sobre o arco das sobrancelhas. Faixa etária < 2 anos: medir circunferência com a criança deitada Faixa etária > 2 anos: A circunferência cefálica tem alta correlação com o tamanho do cérebro. É importante para acompanhar crianças com retardo do crescimento intrauterino. Na pediatria, é utilizada como método diagnóstico de estados patológicos de: Crânio cresce até os 5 anos. REFERENCIAIS ANTROPOMÉTRICOS Os valores estimados são apresentados na forma de: Avaliação do Estado NutricionalAvaliação do Estado Nutricional OMS 2006: faixa etária de 0 a 5 anos longitudinal (até 24 m) e transversal (18 e 71 m) 8440 crianças saudáveis em aleitamento materno considera diferentes etnias e culturas (Brasil, Gana, Índia, Noruega, Omã e EUA) crianças de baixo peso não foram excluídas (2,3%) OMS 2007 Faixa etária de 5 a 19 anos estudo como 2006 não seria factível impossibilidade de controlar o dinamismo do ambiente construído a partir dos dados do CDC/NCHS 2000 exclusão dos dados outliers Melhor referencial para os referenciais: OMS Circunferência abdominal/quadril reflete de maneira indireta a adiposidade central a técnica mais empregada é a do ponto médio (entre a última costela fixa e a crista ilíaca superior - OMS, 2008) podemos utilizar também: a cicatriz umbilical ou no topo da crista ilíaca dislipidemia HAS resistência insulínica Circunferência do pescoço COMPOSIÇÃO CORPORAL Circunferência abdominal (> percentil 90): Quadril: maior porção do glúteo Criança em pé, cabeça ereta, circundar o pescoço na porção mais proeminente da cartilagem da tireoide. Os ombros relaxados deverão estar relaxados. Composição CorporalComposição Corporal Circunferência do braço: Medida simples, fácil e rápida de ser realizada. Pode ser usada isoladamente, caso outro método não possa ser utilizado. Tem aplicabilidade limitada em condições de edema generalizado A medida de apenas um segmento corporal limita a obtenção de um diagnóstico mais global É medida no ponto médio entre o acrômio e o olécrano do braço não dominante. O braço deve pender relaxado ao lado do paciente. Valores < P5: associado a desnutrição Valores > P95: risco de doenças associadas ao excesso de peso Circunferência Muscular do Braço (CMB) Valores < P5: associado a desnutrição Valores > P95: não indica excesso de gordura pois é um marcador muscular Área Muscular do Braço (AMB cm²) Pode ser classificada de acordo com Frisancho, 1990 Bom indicador de reserva muscular Pode ser classificada de acordo com Frisancho, 1990: Cálculo: CMB = Circunferência do braço (cm) – (0,314 x dobra cutânea tricipital) Avalia a reserva de tecido muscular corrigindo a área óssea. Reflete mais adequadamente a magnitude das mudanças do tecido muscular do que a CMB. AMB meninos = [CMB - π x DCT]²/4 π – 10 AMB meninas = [CMB - π x DCT]²/4 π – 6,5 π = 3,14 Meninos Meninas Área de Gordura do Braço (AGB cm²) Circunferência do braço (CB): Circunferência muscular do braço (CMB): Área muscular do braço corrigida (AMBc): Área de Gordura do Braço (AGB): P5-15 risco desnutrição P85-95 risco de obesidade Dobra Cutânea Tricipital (DCT): braço flexionado em direção ao tórax, formando ângulo de 90º ponto médio entre acrômio e olécrano braço relaxado e solto ao longo do corpo separar a dobra cutânea desprendendo-a do tecido muscular aplicar o calibrador formando um ângulo reto Dobra Cutânea Subescapular (DCSE): marcar abaixo do ângulo inferior da escápula levantar a pele 1 cm abaixo do ângulo ângulo de 45° entre a marca e a coluna vertebral braços e ombros relaxados Soma das pregas DCT e DCSE AGB = [CMB x DCT]/2 – [π x DCT2 ]/4 Diferença entre as circunferências do braço: soma das áreas constituídas pelos tecidos ósseo, muscular e adiposo do braço. avalia o compartimento de reserva do tecido muscular, entretanto não há correção da área óssea. determina a reserva de tecido muscular, corrigindo a área óssea. identifica a reserva adiposa e aponta o excesso, ou não, de gordura corporal. PREGAS CUTÂNEAS As mais utilizadas são a tricipital e a subescapular. Existe grande variabilidade inter e intra-avaliadores Medidas não consistentes na obesidade grave e edema Normalidade entre percentil 5 e 95 1. 2. 3. 4. 5. 1. 2. 3. 4. Composição CorporalComposição Corporal corrente elétrica introduzida pelos eletrodos distais e captada pelos proximais resistência (oposição ao fluxo de corrente elétrica através do corpo) reatância (oposição ao fluxo de corrente causada pela capacitância produzida pela membrana celular) tecido magro: maior condutividade elétrica (água e eletrólitos) gordura, osso e pele: menor condutividade elétrica (alta resistência) paciente em decúbito dorsal (deitado), com membros superiores e inferiores afastados e mãos abertas os eletrodos devem ser colocados do lado direito, no pé e na mão jejum de 4 horas e evitar a ingestão de álcool 24 h antes do exame não realizaratividade física nas 4h anteriores ao exame não estar em período pré-menstrual fazer boa hidratação no dia anterior ao teste não ser portador de marca-passo em crianças muito pequenas é impossível colocar os eletrodos com a distância recomendada método não invasivo com mínima dose de radiação e curto tempo de execução software apropriado para a faixa etária pediátrica (crianças > de 7 anos de idade) medidas diretas de conteúdo mineral ósseo, tecido muscular e porcentagem de gordura faltam dados de referência indicativos de normalidade para uso em diferentes faixas etárias BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA 1. 2. ABSORCIOMETRIA DE RAIO-X DE DUPLA ENERGIA - Densitometria (DXA) pré: tammer 1 e 2 púberes: tammer 3 e 4 pós: tammer 5 pré: tammer 1 púberes: tammer 2 e 3 pós: tammer 4 e 5 8 a 13 anos: Início do desenvolvimento mamário 8 a 14 anos: Aparecimento de pêlos pubianos 9 a 14 anos: Início do estirão do crescimento 10 a 16 anos: Menarca 12 a 18 anos: Desenvolvimento mamário completo definir o melhor critério de avaliação nutricional estabelecer a estratégia de intervenção nutricional ADOLESCENTES Período de 10 a 19 anos Transformações caracterizadas: modificações no peso, altura, composição corporal, crescimento ósseo 50% do peso e 20 e 25% da estatura de um indivíduo são adquiridos na adolescência desenvolvimento de pêlos (P) e gônadas (G) desenvolvimento de pêlos (P) e mamas (M) Características: ESTADIAMENTO PUBERAL - Estágio de Tanner Avalia a maturação sexual Deve ser realizado por médico Pode-se utilizar a autoavaliação Importância para nutricionista: conhecer a fase de crescimento e maturação sexual Composição CorporalComposição Corporal pré concepcionais perinatais (22 semanas completas e 7 dias completos após o nascimento) intraparto (durante o parto) alterações de tônus e presença de movimentos atípicos e comprometimento do crescimento severidade dos comprometimentos: limitações das atividades e presença de comorbidade Incidência: países desenvolvidos: 2:1000 nascidos vivos - deficiência física mais comum em crianças. países em desenvolvimento: considerando todos os graus de paralisia cerebral, a incidência pode chegar a 7:1000 - No Brasil, não há dados sobre a sua prevalência Definição: Grupo de desordens permanentes do desenvolvimento do movimento e da postura. Distúrbio não progressivo que ocorre durante o desenvolvimento do cérebro. Distúrbios sensoriais, perceptivos, cognitivos, de comunicação e comportamental, por epilepsia e por problemas musculoesqueléticos secundários. Etiologia: Sinais clínicos: Prevalência: Paralisia Cerebral - PCParalisia Cerebral - PC espástico: músculos são hipertônicos e os movimentos voluntários fracos, desenvolvem-se contraturas articulares - predominante em nascimento pré-termo discinético: movimentos lentos, retorcidos e involuntários das extremidades proximais e do tronco - frequente em crianças nascidas a termo atáxico: movimentos com força, ritmo e precisão anormais, provocando perturbação no equilíbrio, tremor e baixo tônus muscular - frequente em crianças nascidas a termo diminuição do crescimento no linear redução de ganho de peso alterações na composição corporal redução de massa muscular redução de gordura corporal redução de densidade óssea Classificação: Crianças com PC podem ser classificadas, de acordo com a tonicidade muscular (critério mais utilizado atualmente): Diagnóstico nutricional: Mesmo nutridas, crianças com PC são menores que as crianças que não tem deficiência: inatividade física, forças mecânicas sobre ossos, articulações e musculatura, fatores endócrinos, altas prevalências de prematuridade e baixo peso ao nascer. Curva de crescimento: Recomendadas pelo MS: as elaboradas por Brooks et al (2011), estratificadas de acordo com a gravidade funcional pelo GMFCS* e uso ou não uso de tubos de alimentação GMFCS: Gross Motor Function Classification System Estado nutricional: Percentil < 10: desnutrição Percentil 10 - 90: eutrofico Percentil > 90: excesso de peso comprimento da tíbia: medida da porção medial superior, abaixo do joelho, até a porção medial inferior do tornozelo comprimento da perna (AJ): com a perna esquerda em 90º (medindo-se a distância entre a base do calcanhar e a parte superior da patela) comprimento superior do braço: distância do acrômio até a cabeça do rádio medido com o membro superior flexionado a 90º baixo peso/desnutrição excesso de peso/obesidade refluxo gastroesofágico obstipação desidratação disfagia (dificuldade de engolir alimentos e líquidos) dificuldades de mastigação e deglutição alimentação monótona ingestão inadequada de macro e micronutrientes refeições em menor volume e mais frequentes aumentar a densidade energética elaborar refeições atrativas e nutritivas, evitando a monotonia no caso das mudanças na alimentação oral não serem suficientes, fornecer suplementos nutricionais que contemplem a alimentação em casos graves: sonda nasogástrica ou gastrostomia Estimativa de altura: Medidas antropométricas: Utilização da prega cutânea tricipital ou subescapular são adequados e podem ser comparados com curvas de referência para crianças saudáveis. Valores inferiores ao percentual 10 indicam desnutrição. Problemas nutricionais mais habituais na PC: Recomendações: Paralisia Cerebral - PCParalisia Cerebral - PC controlar a ingestão alimentar optando por porções menores não pular as refeições evitar o consumo de ultraprocessados alimentação rica em fibras e carboidratos complexos preferência a alimentos de textura suave evitar o consumo de alimentos e bebidas muito quentes ou frias evitar aqueles que possam contribuir para um quadro de azia, como álcool, cafeína, bebidas gaseificadas, alimentos gordurosos e muito condimentados dieta rica em fibras – FLV aumentar a ingestão de líquidos devem ser alimentadas com pequenos volumes de dieta pastosa e com sucos engrossados com frutas e gelatinas, procurando-se manter um bom nível de hidratação uso de espessantes: em casos frequentes de engasgos e regurgitação para ajustar a consistência e textura das refeições Avaliação do grau de disfagia e consistência da dieta: fonoaudiólogo especialista orientação na consistência indicada: nutricionista Recomendações para sobrepeso/obesidade: Recomendações para refluxo: Recomendações para obstipação: Recomendação hídrica diária: adultos: 25 - 40 ml/kg/dia crianças: 50 - 60 ml/kg/dia Disfagia: Alimentação na PC: líquido + espessante quem alimenta a criança? local que a criança se alimenta consistência dos alimentos tempo gasto em cada refeição há escape dos alimentos para fora da boca? há presença de tosse? há palidez cutânea? há regurgitação ou vômitos durante a refeição? oral: se existir boa coordenação da deglutição, sem rejeição terapia nutricional enteral: por meio da via nasoentérica ou de gastrostomia. Condição Nutricional Avaliação alimentar: Via de alimentação: dependerá do desenvolvimento neurológico, da deglutição, da coordenação motriz oral e dos riscos de complicações. Planejamento da Terapia Nutricional: 1. Após classificação do EN, traçar conduta: Se desnutrida: oferecer 20% a mais sobre oferta energética estimada até normalização 2. Há presença ou não de disfagia e outras complicações associadas? Paralisia Cerebral - PCParalisia Cerebral - PC poliméricas: nutrientes íntegros - menor custo oligoméricas: macronutrientes parcialmente hidrolisados elementar (monoméricas): totalmente hidrolisado - alto custo sonda nariz > estômago sonda nariz > duodeno sonda nariz > intestino delgado sonda parede abdominal > estômago sonda parede abdominal > intestino delgado 1866: 1ª descrição clínica - pelo pediatra inglês John Langdon Down, que trabalhava no Hospital John Hopkins em Londres, em uma enfermaria para pessoas com deficiência intelectual, e publicou um estudo descritivo e classificou estes pacientes de acordo com o fenótipo (características observáveis). Descreveu como “idiotia mongólica” aqueles com: fissura palpebraloblíqua nariz plano baixa estatura déficit intelectual. 1959: Lejeune e colaboradores demonstraram a presença do cromossomo 21 extra nas pessoas com SD. Definição: "Síndrome" = conjunto de sinais e sintomas "Down" = sobrenome do médico/pesquisador que primeiro descreveu a associação dos sinais característicos da pessoa com SD. Pode ser chamada também de trissomia do 21. É uma condição geneticamente determinada, um desequilíbrio da constituição cromossômica, no caso, um cromossomo 21 extra (pode ocorrer por trissomia simples, translocação ou mosaicismo). É a alteração cromossômica (cromossomopatia) mais comum em humanos e a principal causa de deficiência intelectual na população. No Brasil, há 1:600-800 recém-nascidos. independente de etnia, gênero ou classe social. Histórico A expectativa de vida das pessoas com essa síndrome aumentou consideravelmente a partir da 2ª metade do século XX, devido aos progressos na área da saúde principalmente da cirurgia cardíaca. Diagnóstico: Baseia-se no reconhecimento de características físicas. Mais características = maior segurança no diagnóstico clínico. Síndrome de Down - SDSíndrome de Down - SD OLHOS: pregas palpebrais oblíquas para cima epicanto (prega cutânea no canto interno do olho) sinófris (união das sobrancelhas) NARIZ: base nasal plana BOCA: protusão lingual palato ogival (alto) retrognatia (maxilar inferior para trás) hipodontia (ausência de 1 a 6 dentes) FORMA: braquicefalia CABELO: fino e liso ORELHA: orelhas de implantação baixa pavilhão auricular pequeno CORAÇÃO: cardiopatias PAREDE ABDOMINAL: diástase (afastamento) dos músculos dos retos abdominais hérnia umbilical TECIDOS CONECTIVOS: excesso de tecido adiposo no dorso do pescoço MEMBROS SUPERIORES: prega simiesca (prega palmar única transversa) clinodactilia do 5º dedo da mão (5º dedo curvo) braquidactilia MEMBROS INFERIORES: braquidactilia afastamento entre o 1º e o 2º dedos do pé pé plano TÔNUS: hipotonia frouxidão ligamentar O fenótipo da SD se caracteriza principalmente por: 100%: instabilidade das articulações em algum grau 85%: pseudo-estenose do ducto lacrimal (ducto lacrimal obstruído) 50-70%: otite de repetição 40-50%: CIA (comunicação interatrial - buraco entre os 2 átrios do coração); CIV (comunicação intraventricular - abertura entre os 2 ventrículos); DSAV (defeito do septo atrioventricular - ausência ou deficiência das estruturas septais atrioventriculares) diagnóstico: pediatra ou clínico geral orienta a família solicitações de exames: cariótipo: diagnóstico laboratorial - preferência, realizar no 1º ano ecocardiograma: verificar cardiopatias - caso dê negativo, não é necessário repetir. caso positivo e peso de nascimento ≤ 2,5 kgs = uso de anticorpo monoclonal contra Vírus Sincicial Respiratório (VSR) hemograma: feito para afastar alterações hematológicas - até o 2 anos: repetir semestralmente e depois, anualmente. TSH e T4 livre: avaliada ao nascimento, aos 6 meses, aos 12 meses e após, anualmente. presença de instabilidade do quadril? US aos 6 meses ou raio-X após 1 ano. acompanhamento: avaliações de acuidade auditiva e visual: aos 6 meses, 12 meses e após, anualmente. cuidado com doenças respiratórias de repetição, constipação e refluxo. orientações: principalmente na primeira infância, mas em todas as fases da vida: correto posicionamento do pescoço, evitando lesão medular devido à instabilidade da articulação atlanto- axial. Movimentos de flexão e extensão total da coluna cervical devem ser evitados (cambalhotas, mergulhos, cavalgada, futebol, ginástica e durante o preparo anestésico para uma cirurgia) cuidados com a alimentação: sempre encorajado. aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e alimentação suplementar até 1 ano. acompanhamento odontológico: inicio no 1º ano de vida e seguir anualmente. solicitação de exames: hemograma dosagem de TSH e de hormônios tireoidianos (T3 e T4) obesidade? glicemia de jejum, triglicerídeos, lipidograma e avaliação do IMC. avaliações de acuidade auditiva anualmente e visual, no mínimo, bianualmente. Principais patologias associadas e prevalência: O cariótipo não é obrigatório para o diagnóstico, mas é fundamental para orientar o aconselhamento genético da família. Saúde do lactente - 0 a 2 anos: 1. 2. a. b. c. d. e. 3. a. b. c. d. e. f. Saúde do adolescente - 10 a 19 anos: 1. a. b. c. d. Síndrome de Down - SDSíndrome de Down - SD apneia do sono auto estima reduzida desvios na coluna estrias lesões nas articulações pé chato problemas cardíacos problemas respiratórios risco de DM e esteatose hepática antes da puberdade: 20-50% após a puberdade: 50 - 70% período infantil: 95% 2 pais eutróficos: 9% 1 pai obeso: 50% 2 pais obesos: 80% tabelas de crescimento (min. 3 referências) circunferências braço abdominal: melhor parâmetro para diagnóstico de obesidade central e relaciona- se com risco metabólico (hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, hiperglicemia e hiperinsulinemia) - ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca dobras cutâneas - tricipital Obesidade infantil: Multifatorial: genética, sedentarismo (> 2 h de tela/dia em > 2 de anos), sobrepeso ao nascer, falta de aleitamento materno. Consequências: Probabilidade da criança obesa permanecer obesa quando adulta: Herança genética - risco de obesidade: Motivo para compra de ultraprocessados: sabor, preço, praticidade, hábitos alimentares. Avaliação do EN (estado nutricional): ObesidadeObesidade CHO: 55 a 65% PTN: 15-20 % LIP: 20-30% < 10% saturadas 10% Poli > 20% Mono Vitaminas e minerais: de acordo com as necessidades para idade e gênero (DRIs) Z-IMC > +2: perda de peso gradual - ex: 0,5 kg/mês Z-IMC > +3: perda de peso pode ser maior - não deve exceder 1 kg/semana Tratamento: Redução da ingestão calórica - Fórmula TEE e EER Aumento do gasto energético - redução do uso de telas (< 1 hora/dia); brincadeiras que envolvam atividade física vigorosa (1h/dia) Envolvimento familiar - modificação de comportamentos Recomendações dietéticas: Metas dietoterápicas: balanço energético negativo (dieta ainda mais estruturada) atividade física envolvimento familiar acanthosis nigricans infecção fúngica estrias celulite acne hirsutismo (crescimento excessivo de pêlos na mulher em região de padrão masculino) furunculose controle da hiperglicemia redução da PA controle das dislipidemias perda de peso Meta dietoterápica (continuação): Se não melhorar IMC em 3-6 meses: Rotina de atendimento: visitas clínicas semanais nas primeiras 8 a 12 semanas com equipe multidisciplinar (endocrinologista, psicólogo, nutricionista e um educador físico) Edulcorantes e dietéticos: NÃO É RECOMENDADO! Risco de ultrapassar a dose diária máxima aceita. Síndrome Metabólica: Transtorno complexo, conjunto de fatores de risco cardiovasculares, usualmente relacionados à deposição central de gordura e resistência à insulina (I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento de SD). Critérios para adolescentes - 10 a 16 anos: Exames físicos complementares: Tratamento: ObesidadeObesidade até 5 anos: discussão sobre vegetais com demonstração de alimentos in natura, exibição do filme os vegetais, atividade desenho dos vegetais para pintar, degustação de doce de abóbora com beterraba. 6 a 9 anos: discussão da pirâmide alimentar, atividade montagem de uma alimentação saudável com fotos de alimentos que serão colados em prato gigante de cartolina; degustação. 10 a 11 anos: discussão da pirâmide alimentar; atividade de pintura, desenho e colagem da pirâmide alimentar e degustação. adolescentes: degustação de preparações nutritivas; temas polêmicos: dietas da moda, distúrbios alimentares; montagem de pratos saudáveis; informações nutricionais: rotulagem. Atividades de educação nutricional: modismos alimentares fatores socioeconômicos alimento pode ser usado pelo adolescente como rebeldia ou insatisfação, omissão de refeições. identidade de grupo, promovendo aprovação, podendo levar a seletividade alimentar. comprometimento do sistema imune;aumenta o risco de mortalidade infantil e materna; prejuízos nas funções cognitivas, do crescimento e desenvolvimento infantis; e diminuição da capacidade de aprendizagem infantil e futuramente menor produtividade em adultos. Definição: condição na qual a concentração de hemoglobina no sangue está abaixo do normal. Acomete principalmente gestantes e crianças menores de dois anos. Em torno de metade das crianças menores de cinco anos apresentam algum grau de anemia ferropriva. A vulnerabilidade para a anemia ferropriva na adolescência é maior nas meninas, sendo que na adolescente gestante o risco é ainda maior. Adolescência: Puberdade: estirão de crescimento, aquisição do corpo adulto com maior massa muscular e por fenômenos biológicos hormonais. Há aumento do volume sanguíneo total, da massa magra corporal (síntese de mioglobina – que é um pigmento vermelho do músculo, transporta e armazena oxigênio utilizado durante a contração muscular), e o início das perdas menstruais no gênero feminino. Alimentação inadequada dos adolescentes - risco de anemia: Consequências da falta de ferro no organismo: Anemia FerroprivaAnemia Ferropriva priorização da suplementação de ferro medicamentosa em doses profiláticas; ações de educação alimentar e nutricional para alimentação adequada e saudável; fortificação de alimentos, que no Brasil, refere-se à fortificação de farinhas de trigo e milho com ferro e ácido fólico – Resolução RDC nº 344 - devem conter, em 100g, a quantidade de 4,2mg de ferro de alta biodisponibilidade e 150 mcg de ácido fólico; controle de infecções e parasitoses - acesso à água e esgoto sanitariamente adequado. redução da ferritina sérica (reserva de ferro) insuficiência de ferro para produção normal de hemoglobina e de outros compostos. redução na saturação da transferrina (Tf) na circulação. anemia - redução na concentração de hemoglobina em níveis abaixo dos valores considerados ótimos. palidez cutânea e de mucosa fadiga falta de apetite coiloníquia (unha com aspecto de colher) hemoglobina: medida da anemia, etapa mais grave da deficiência de ferro VCM (volume corpuscular médio): representa o volume médio dos eritrócitos. Se há microcitose é sinal de anemia ferropriva receptor de transferrina sérica: intensidade de eritropoiese (produção e maturação das hemácias) e da demanda de ferro ferritina sérica: quando a concentração é de > ou = 12/15 mcg/L (para menores e maiores de 5 anos de idade, respectivamente), as reservas estão adequadas, se menor, reservas depletadas Medidas para a prevenção da anemia: Etapas da depleção do ferro: 1. 2. 3. Sinais e sintomas da anemia ferropriva: Indicadores bioquímicos para avaliação: ferro não heme (forma férrica Fe 3+): encontrado em vegetais - convertida, na luz intestinal, em sal ferroso para ser absorvida ferro heme (forma ferrosa Fe 2+): encontrado nos animais - maior biodisponibilidade situações fisiológicas: gravidez, infância situações de deficiência nutricional: anemia ferropriva situações de baixa acidez gástrica: consumo de antiácidos, idade avançada fitatos (cereal integral, feijões, aveia, gérmen de trigo) oxalatos (espinafre, beterraba, algumas leguminosas) cálcio compostos fenólicos (polifenois, taninos, flavonoides - chá preto, chá mate, alguns refrigerantes, café) vinho tinto chocolate fosvitina da gema do ovo em dieta mista, a quantidade média de ferro varia de 5/7 mg de ferro/1000 Kcal consumo de ácido ascórbico (frutas cítricas), ricos em vitamina A (mamão, manga), hortaliças (abóbora, cenoura) e alimentos ricos em proteína (cisteína) melhoram a absorção de ferro não heme (fatores externos) fontes de ferro heme: carnes vermelhas, principalmente vísceras (fígado e miúdos), carnes de aves, suínos, peixes e mariscos. fontes de ferro não heme: hortaliças folhosas verde-escuras e leguminosas, como o feijão e a lentilha Tipo de ferro e absorção: Fatores internos que afetam a biodisponibilidade do ferro não heme: Fatores inibidores de ferro (externos) não heme: Recomendações de ferro (RDA): Conduta nutricional: Anemia FerroprivaAnemia Ferropriva
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