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Baby-Led
Weaning
Baby-Led
Weaning
Begoña Prats Criadora da Happy Recipes
80 receitas para 
que os bebés 
comam sozinhos
Tradução de
RITA CARVALHO E GUERRA
e LUCÍLIA FILIPE
ÍNDICE
Introdução .................. 7
Almoços e Jantares ...... 45
Sobremesas ..............143
Índice de Receitas ..... 210
Índice de Ingredientes ..212
INTRODUÇÃO
8 • BABY-LED WEANING
1. O QUE É O BLW?
COMIDA INTEIRA, A SÉRIO?
O BLW é um método de alimentação 
complementar à lactação, em que se 
oferecem os alimentos a pedido da 
criança.
BLW são as siglas de Baby-Led 
Weaning, o que numa tradução literal 
significa «desmame conduzido pelo 
bebé» ou, para que o entendamos 
melhor, alimentação regulada pelo bebé.
Deixe-me ver… como assim,
regulada pelo bebé? Ele é que decide 
o que comer e quando?
Bem, sim e não.
Quando optamos por começar a utilizar 
o método, assume-se que o bebé, a partir 
dos seis meses de idade, tem o instinto e 
a capacidade para se regular a si mesmo.
Isto significa que sabe quanta comida 
precisa e, como tal, sabe que deve parar 
de comer quando se sentir saciado.
Mas, atenção, não irá comer qualquer 
coisa, nem em qualquer momento!
A ideia é incluí-lo na rotina familiar, 
para que coma, quando todos comem, 
os alimentos que lhe oferecemos, 
saudáveis e adequados à sua idade.
Além disso, o BLW não é o equivalente 
a um bar aberto de alimentos. Há 
que perceber que muitos não se 
adequam a um bebé ainda em processo 
de amadurecimento e com pouca 
dentição.
Basicamente, para começar, ofereça-
-lhe alimentos saudáveis que possa 
desfazer facilmente com as suas 
gengivas.
PORQUÊ FAZÊ-LO ASSIM?
Quando pensa em crianças 
e vegetais, com certeza que 
imagina automaticamente jantares 
complicados: crianças que choram 
porque não querem comer um 
pedacinho de cenoura cozida, pais 
que se esforçam por preparar pratos 
o mais criativos possível para que os 
filhos os achem atractivos, ou mesmo 
preparados industriais que ostentam na 
sua composição «vegetais escondidos».
Porque é que isto acontece? 
Em que momento é que se distorceram 
as coisas a ponto de muitas crianças 
e adolescentes não quererem sequer 
avistar os vegetais?
Talvez tenha a ver com a relação 
que estabeleceram com este tipo de 
alimentos desde tenra idade, quando 
iniciaram a alimentação complementar.
No âmbito da nutrição, defende-se 
que é melhor ingerir alimentos do que 
produtos alimentares que, dada a sua 
excessiva manipulação, acabamos 
por não reconhecer e que, além disso, 
contêm aditivos, como conservantes, 
corantes, etc.
Assim, o ideal é iniciar cada alimento 
em separado, para dar a conhecer 
individualmente a diversidade 
de sabores, cores, cheiros e texturas.
INTRODUção • 9
Desse modo, o bebé descobre os 
alimentos como algo natural e divertido 
e estabelece com eles uma relação 
saudável, desde o primeiro momento.
As refeições em família deixam de 
ser algo imposto e forçado, para se 
transformarem num momento lúdico, 
no qual, aproveitando a sua curiosidade 
inata, os bebés descobrem, entre risos, 
a sua nova alimentação.
Mas, atenção, como todo o processo 
de aprendizagem, levará algum tempo 
a ver os resultados (pelo menos, 
aqueles que imagina a curto prazo).
Espremer, chupar, cheirar… Vai ver 
que, durante um tempo, o bebé brinca 
e «não come», mas a verdade é que está 
a aprender a fazê-lo. Nesta primeira 
etapa é mais importante o que e como 
come e não tanto a quantidade. Não se 
preocupe se o seu alimento principal 
continuar a ser o leite materno ou 
o adaptado.
NOVA MODA?
Talvez para muitos, sim, seja algo 
de novo, inventado por pais hippies 
ou modernaços (vão fartar-se de ouvir 
coisas destas, aviso-vos desde já) mas o 
certo é que as comidas preparadas para 
bebés, tal como as conhecemos, têm a 
sua origem no ano de 1928, quando 
a empresa norte-americana Gerber 
comercializou as primeiras conservas 
destinadas ao público infantil, 
convencendo as mães de então de que 
os seus produtos eram mais nutritivos 
do que qualquer comida confeccionada 
em casa. Lamentavelmente, esta ideia 
perdura até hoje, graças ao marketing 
das grandes empresas de produtos 
alimentares. Bom… E antigamente?
Como podem imaginar, as trituradoras 
não são uma invenção do paleolítico. 
Durante milénios, foram dados aos 
bebés alimentos sólidos ou semi-sólidos 
(com maior ou menor textura) com 
toda a naturalidade.
Embora em Portugal ainda não 
seja uma prática muito disseminada, 
noutros países o comportamento 
estranho é dar comida triturada. Para 
não ir mais longe, no Reino Unido, 
cerca de 70 por cento dos bebés adora 
comer com as mãos.
Na verdade, parece-nos estranho 
ou choca-nos o que não conhecemos. 
Mas, felizmente, as pessoas começam 
a sentir curiosidade por um tipo 
de alimentação diferente do habitual, 
e isso é fantástico, porque significa que 
se preocupam com a saúde dos seus 
filhos, quer decidam ou não pôr em 
prática o BLW.
MASTIGAR SEM DENTES
Uma das coisas que provoca maior 
perplexidade, quando se fala de BLW, 
é o facto de os bebés ingerirem alimentos 
sólidos, sem serem triturados. Está 
verdadeiramente entranhado no 
nosso subconsciente que a maneira 
correcta, a única maneira, de iniciar a 
alimentação complementar 
10 • BABY-LED WEANING
é recorrendo a purés e papas, mas 
a verdade é que não há razão para os 
bebés comerem desta maneira e não 
têm de ser alimentados por terceiros.
Como assim? São bebés!
Pois, devo dizer que, se pensa deste 
modo, está a subestimá-los, porque com 
seis meses de idade (cumprindo os 
requisitos para iniciarem a alimentação 
complementar) podem ingerir alimentos 
com as mãos, levá-los à boca e, ainda 
sem um único dente, mastigar e deglutir 
perfeitamente sozinhos.
Surpreenda-se com as incríveis 
capacidades do seu(s) filho(s).
PRÓS E CONTRAS
Vantagens
São integrados nas refeições em família, 
num ambiente relaxado, sem pressões.
É mais prático e mais barato: não é 
necessário comprar comida especial 
nem nenhum tipo de preparado. Com 
o Baby-Led Weaning comerão o mesmo 
que o resto da família, talvez um pouco 
adaptado porque, por exemplo, não 
podem ingerir sal, mas no essencial, 
a sua comida será igual à dos restantes 
membros da família. Os bebés querem 
uma relação saudável com a comida: 
da variedade de alimentos que lhe 
oferece, decidirão o que comer e quanto, 
e serão capazes de se auto -regularem 
quando se sentirem saciados, o que os 
ajudará a evitar a obesidade.
Contribui para a saúde oral: com 
a mastigação dos alimentos, produz-se 
mais saliva que dilui e elimina os 
açúcares. Além disso, mantém o pH da 
boca constante, o que ajuda a proteger 
os dentes, incluindo a dentição 
definitiva, de possíveis infecções.
Promove a independência do bebé: 
a criança explora livremente, partindo 
da curiosidade própria da sua idade, 
e passa por experiências positivas 
de uma maneira lúdica, o que fomenta 
a confiança em si mesma.
Favorece a estimulação sensorial 
do bebé e permite-lhe descobrir 
individualmente o sabor, a cor e a 
textura reais dos diferentes alimentos.
Melhora a psicomotricidade fina. 
O bebé escolherá os alimentos e fará 
as suas refeições com as mãozinhas 
(mais tarde, com os dedos) que usará 
para os levar à boca, o que estimula a sua 
coordenação olho/mão.
Favorece o desenvolvimento da 
musculatura orofacial ao exercitar o 
maxilar durante a mastigação, estimula 
o crescimento adequado da dentição 
e previne possíveis transtornos na fala.
Desvantagens
No geral, é um método bastante sujo 
e é muito provável que o espaço de 
refeições seja prejudicado por chuva 
de brócolos… mas, o que interessa 
um pouco de sujidade comparado com 
a quantidade de benefícios 
que se obtêm?
INTRODUção • 11
Neste sentido, além de algumas 
engenhocas que apanham a comida 
directamente da fonte, os cães serão 
grandes aliados para manter a limpeza 
do seu lar. É provável que esteja à 
espera de ler que o bebé se pode 
engasgar e, de facto, essa é uma das 
principais razões para as suasreservas 
quanto a iniciar este método, certo?
Foi a primeira coisa em que pensei!
Bem, a realidade é que não se 
engasga mais do que com uma 
papa, um puré ou mesmo com leite. 
De facto, deixando-o comer com 
autonomia, aprende a comer com 
segurança, descobrindo por si que 
quantidade de comida pode gerir 
(dado que lhe oferece alimentos que 
consegue desfazer na boca).
O BLW provoca um certo receio. Há, 
no entanto, tanta incerteza com este 
tipo de alimentação que, muitas vezes, 
gera desconfiança junto dos que nos 
rodeiam e vemo-nos constantemente 
obrigados a justificar a decisão 
tomada.
Se decidir apresentar explicações, 
poderá apoiar-se nas recomendações 
dos pediatras, que reconhecem o 
método como mais uma alternativa 
perfeitamente válida.
Além disso, a OMS (Organização 
Mundial de Saúde) recomenda 
a lactação materna (ou, se a mãe 
não for lactante, a lactação artificial) 
em exclusivo até aos seis meses 
e, de modo complementar, pelo 
menos, até aos dois anos.
Bum!
Decididamente, não é uma loucura. 
Escolheu alimentar o seu filho de 
maneira natural.
Alegre-se por tê-lo feito.
2. QUANDO COMEÇAR
REQUISITOS
Decidiu, finalmente, iniciar o Baby-Led 
Weaning.
Que excitação 
e que vontade! Começo já? 
Agora mesmo?
Um momento… O seu bebé tem uma 
vida inteira pela frente para comer bem 
e de tudo, mas antes, tem de esperar que 
reúna uma série de requisitos necessários 
e, cuidado, não um, nem dois, mas sim 
todos os que descrevo a seguir.
Isto é importante porque é indicativo 
de que o seu filho já pode manipular os 
alimentos com segurança e de que o seu 
corpo está preparado para os receber.
1. Tem de mostrar interesse pelos 
alimentos. Há quanto tempo repara 
nesta atitude do seu filho? Observa-o 
enquanto come e saliva… chega 
12 • BABY-LED WEANING
a sentir-se, inclusive, culpado por 
não lhe dar nada, uma vez que parece 
morrer de vontade de provar qualquer 
alimento.
Seja paciente, chegará a altura, e mais 
depressa do que pensa.
2. Tem de se manter uma postura 
direita sem ajuda. Evite apoiá-lo 
com almofadas ou ajudá-lo! Tem 
de manter a postura de forma 
autónoma e mover -se sem perder 
o equilíbrio.
Porquê? Porque é um indicador da 
maturidade do aparelho digestivo. 
Se se conseguir manter assim, 
a sua musculatura orofaríngea está 
suficientemente desenvolvida para 
poder lidar com os alimentos sólidos.
3. Tem de saber mostrar saciedade
e fome com os seus gestos. O Baby- 
-Led Weaning não se reduz, tão-só, 
à incorporação de sólidos no seu 
regime alimentar, o objectivo é que 
a criança aprenda a comer auto-
-regulando-se, pelo que é essencial 
que o bebé saiba comunicar e 
compreender autonomamente quando 
tem de comer e também quando tem 
de parar de comer.
4. Não deve ter o reflexo de extrusão.
O quê? Puff…
Não se assuste, já explico.
A extrusão é um reflexo inato 
do bebé que consiste em rejeitar 
qualquer alimento que não seja leite, 
expulsando-o da sua boca com a língua.
Quando estamos a alimentar um 
bebé e este expulsa os alimentos com 
a língua, pode parecer que não lhe 
agrada a comida que lhe preparámos, 
quando, na verdade, o que acontece 
é que ainda conserva o reflexo 
de extrusão.
O mais frequente é que o percam 
entre os quatro e os seis meses de 
idade, mas também não é estranho 
que o façam mais tarde.
A pergunta secreta é: quando é que 
sabe que não o tem?
Pois, tal ocorre uma vez cumpridos 
os requisitos anteriores, quando 
não tiver qualquer problema em 
movimentar os alimentos na boca.
E, mais ou menos, quando é que tudo 
isto acontece?
O mais frequente é que seja a partir 
dos seis meses. Portanto, até essa 
altura, só leite, por favor!
NUNCA ANTES DOS SEIS MESES
A OMS recomenda a lactação 
exclusiva até aos seis meses e, 
pelo menos, até aos dois anos de idade 
de modo complementar.
Mas… porquê?
Imagine que tem a possibilidade de 
escolher entre dois carros: um é o melhor 
INTRODUção • 13
do mercado, com todos os extras e da 
cor de que mais gosta e o outro é um 
carro horroroso, a cair aos bocados 
e com mais de vinte anos. E depois, 
escolhe o segundo…
O leite, o nosso carro de última 
geração, cobre todas as necessidades 
nutricionais e é uma grande fonte de 
energia numa etapa vital e de importante 
desenvolvimento para o bebé.
Ingerir qualquer outro alimento, 
incluindo água ou infusões, fará 
com que o seu pequeno estômago 
fique cheio e não haja espaço para 
o que efectivamente promove o seu 
crescimento: o precioso leite.
Bom, as papas e os purés também
são um bom alimento, não?
Nessa idade, não. Biologicamente, 
somos mamíferos e o nosso corpo está 
preparado para receber leite. Tudo o que 
possa haver num puré ou numa papa está 
largamente coberto pela lactação, quer 
seja materna quer seja artificial.
Comer papas ou purés não tem, 
sequer, um carácter educativo ou 
lúdico, uma vez que o bebé não 
consegue manusear nada, simplesmente 
espera que chegue a colher, muito antes 
de ter perdido o reflexo de extrusão 
(condição indispensável para iniciar 
o bebé em qualquer tipo de alimentação 
complementar), o que, no mínimo, fará 
com que cada refeição seja uma luta.
Recordemos, além do mais, que 
o sistema digestivo do bebé ainda não 
está maduro e oferecer-lhe alimentos 
não adequados pode acarretar 
problemas no futuro.
y Riscos da introdução precoce (antes do quarto mês) 
da alimentação complementar y
A curto prazo:
• Possibilidade de engasgamento
• Aumento de gastroenterites agudas 
e infecções do tracto respiratório 
superior
• Interferência com a biodisponibilidade 
de ferro e zinco do leite materno
• Substituição das tomas de leite por 
outros alimentos menos nutritivos
A longo prazo:
• Maior risco de obesidade
• Maior risco de eczema atópico
• Maior risco de diabetes Mellitus, tipo 1
• Maior taxa de desmame precoce, com 
os riscos associados que isto envolve
Fonte: Recomendações da Associação Espanhola de Pediatria sobre alimentação complementar. 
Actualização: Novembro de 2018.
14 • BABY-LED WEANING
3. OS ALIMENTOS
ALIMENTOS NÃO RECOMENDÁVEIS 
(PELO MENOS) ANTES DE UM ANO 
DE IDADE
1. Sal
Não é adequado aos seus rins 
ainda imaturos. Talvez ache que, se 
não usar sal ou se não colocar um 
caldo concentrado nos vegetais, 
estes não ficarão saborosos. Não é 
preciso. Lembre-se de que os bebés 
desconhecem esse sabor.
2. Mel
O mel não é recomendável até ao 
primeiro ano de vida devido ao risco 
de botulismo e, até aos três anos 
de idade, por ser altamente 
cariogénico.
3. Frutos secos inteiros
Os frutos secos inteiros não são 
recomendáveis, mas moídos, vão dar 
que falar.
E então?
Acontece que a sua rigidez e a sua 
forma arredondada favorecem o risco 
de asfixia, são um dos alimentos 
mais perigosos, juntamente com 
as pipocas de milho e as salsichas 
tipo Frankfurt (cortadas em rodelas 
podem fazer ventosa e ficar presas 
na garganta).
É preferível não oferecer estes 
alimentos até aos cinco anos de idade, 
pelo menos.
A sério, não o faça, pode apanhar 
um grande susto!
Está bem, está bem… grrr.
4. Magros e com baixo teor de gordura
Está agora numa etapa de pleno 
desenvolvimento, precisa dessa gordura 
(saudável) para crescer.
5. Peixes grandes e mariscos
Peixes muito grandes acumulam 
mercúrio, o que pode alterar 
o desenvolvimento neural do bebé.
Além disso, as cabeças dos 
camarões e de determinados 
mariscos, como os caranguejos, 
acumulam outro tipo de metal 
pesado, o cádmio, o qual favorece 
a disfunção renal.
6. Lacticínios (leite gordo)
Porque é que acha que existe leite 
adaptado quando a lactação materna 
não é possível?
O leite de vaca gordo contém 
muita proteína que os rins, em pleno 
desenvolvimento do bebé, têm 
dificuldade em filtrar. Além disso, 
este excesso de proteína evita 
a absorção de ferro, tão necessário 
nesta etapa da vida do bebé.
INTRODUção • 15
Fonte: Recomendações de consumo de peixe por presença de mercúrio da Agência Espanhola de Segurança 
Alimentar e Nutrição (AESAN). Actualização:Outubro de 2019.
y Peixes e o seu índice de mercúrio y
* De 0 a 10 anos/grávidas 
ou que planeiem 
engravidar/a amamentar: 
evitar o consumo
* De 0 a 10 anos/ mulheres 
grávidas ou que planeiem 
engravidar/ a amamentar: 
3-4 doses de peixe por 
semana (procurando variar 
as espécies entre peixes 
brancos e azuis).
* De 0 a 10 anos/ mulheres 
grávidas ou que planeiem 
engravidar/ a amamentar: 
3-4 doses de peixe por 
semana (tentando variar 
as espécies entre peixes 
brancos e azuis).
Muito alto
Peixe-espada/imperador
Atum vermelho
Tubarão (cação, tubarão 
sardo, cação, pata-roxa 
e tintureira)
Lúcio
Baixo
Badejo
Anchova
Arenque, Bacalhau
Verdinho/Berbigão
Cavala, Camarão
Caranguejo, Caramujo
Escamudo/eglefim
Carpa, Lula,
Amêijoa
Choco/sépia/siba, Lagostim,
Lingueirão, Dourada, 
Espadim,
Gamba, Cavalinha, Lagosta,
Camarão
Linguado europeu
Pregado, Robalo, Mexilhão,
Pescada/merlúcio, Navalha,
Ostra, Pampo, Linguado,
Pota, Polvo, Camarão 
pequeno,
Salmão-do-atlântico/salmão,
Salmão-do-pacífico,
Sardinha, Sardinela,
Solha, Truta
Médio
Pescado não mencionado 
especificamente.
16 • BABY-LED WEANING
7. Carne mal passada, peixe e ovo mal 
cozinhados
Evitamos oferecer estes alimentos 
crus ou cozinhados a menos de 70 °C, 
temperatura a que os microorganismos 
patogéneos são destruídos.
Se um adulto pode ter um problema 
sério em caso de intoxicação, imagine 
um bebé. Deste modo, nada de sushi, 
nada de «só uma migalhinha da gema do 
meu ovo estrelado», nada de carpaccio 
e coisas do género, só porque você come 
de tudo!
Esta parte vai custar…
8. Carne de caça com chumbo
Continue a evitar carnes e peixes 
contaminados com metais pesados, 
neste caso, com chumbo. Evite também 
a carne de caça até, pelo menos, 
aos seis anos.
9. Espinafres, acelgas, beterrabas 
e borragens
Então, isto é que é uma surpresa, certo?
Mas se são vegetais, 
e são muito saudáveis!
São, são… mas, antes de um ano de 
idade, devem ser evitados. Os nitratos 
são substâncias que os vegetais de 
folha verde absorvem através da terra 
de cultivo. Uma vez metabolizados 
pelo nosso organismo, transformam-se 
em nitritos que, em quantidades 
elevadas, podem revelar -se tóxicos. 
Atenção, estão em causa bebés com 
menos de um ano de idade. Poderão 
comer vegetais de folha verde mais 
à frente.
10. Bebidas e bolachas de arroz
Já está a inventar… Não!
Bem, são coisas em que não 
reparava quando não tinha filhos, mas 
a informação esteve sempre disponível.
Devido à sua localização geográfica 
e aos seus métodos de cultivo, há locais 
onde se produz um arroz com maior 
quantidade de arsénico do que noutros 
e digo «maior quantidade», porque o 
arsénico é uma substância que se encontra 
de modo natural na terra e na água.
As variedades integrais, ao conservarem 
a casca, contêm uma concentração 
ainda maior. Por isso, as bebidas de 
arroz e as bolachas, produzidas com o 
grão inteiro, a longo prazo, podem ser 
tóxicas. Não são alimentos adequados 
a menores de seis anos de idade.
Quer dizer que é melhor não 
consumir arroz?
Claro que se pode consumir arroz!
O que estou a dizer é que como 
o arroz é um alimento muito comum, 
usado frequentemente na alimentação 
INTRODUção • 17
infantil, deve ter-se em conta as 
recomendações e optar por outras 
formas de o preparar.
Indico-vos como reduzir o conteúdo 
de arsénico e assim continuar a comer 
este cereal com toda a tranquilidade:
• Deixar o arroz de molho durante 
oito horas, pelo menos;
• Lavar o arroz até a água sair limpa;
• Confeccioná-lo com água 
abundante, que deve deitar fora.
11. Algas
Sim, não é um alimento muito comum, 
mas há muitos adeptos das algas, 
porque estas contêm excelentes 
propriedades nutricionais. A má 
notícia é que também contêm uma 
percentagem de iodo muito elevada, 
que não é recomendada para um corpo 
em pleno processo de amadurecimento, 
como o de um bebé.
Assim, a incluir na lista dos 
esquecidos… Bom, neste caso, só até 
atingir um ano de idade.
12. Açúcar
Vamos distinguir primeiro os dois 
grandes tipos de açúcar:
• Açúcar intrínseco: o que se 
encontra de forma natural nos 
alimentos (frutas, legumes…).
• Açúcar livre: açúcares refinados 
(ou não refinados) adicionados aos 
alimentos por terceiros e açúcares 
presentes de forma natural no mel, 
nos xaropes e nos sumos de fruta.
Este último é o que não devemos 
oferecer aos nossos filhos, pelas 
seguintes razões:
a) O seu consumo está associado 
a um aumento do risco de cáries 
dentárias, porque torna a cavidade 
bucal muito ácida, o que favorece 
a erosão dentária. Para travar o impacto 
das cáries dentárias, todos os bebés, 
desde o aparecimento do primeiro 
dente, devem lavar os dentes com 
uma pasta dentífrica de pelo menos 
1000 ppm de fluor. Não se esqueça 
de consultar um odontopediatra 
a este respeito. Sim, mesmo no caso 
dos bebés!
b) A preferência inata dos bebés 
pelos sabores doces, a par da enorme 
palatabilidade do açúcar, farão com que 
o bebé sinta necessidade de consumir 
mais. Além disso, a percepção do 
sabor irá mudar, afastando das suas 
preferências outros alimentos muito 
mais nutritivos.
É ou não verdade que não se 
distingue do mesmo modo o sabor de 
um fruto depois de comer um donut?
É como se comesse 
um pedaço de cortiça…
Pois é.
18 • BABY-LED WEANING
c) O consumo repetido e precoce 
do açúcar livre está muito associado 
ao estabelecimento de condutas 
alimentares pouco saudáveis que, no 
futuro, serão muito difíceis de corrigir.
d) O seu consumo está directamente 
relacionado com doenças 
cardiovasculares, excesso de peso, 
obesidade e diabetes.
É importante perceber que, tal como 
os nossos filhos não precisam de sal 
para temperar os alimentos, também 
não precisam de açúcar. Não sentirão 
a falta dele.
Frequentemente dir-lhe-ão coisas 
como: um bebé precisa de açúcar para 
o desenvolvimento do cérebro (açúcar, 
não!; glicose, presente até nos vegetais); 
não faz mal só uma vez; mais tarde ou 
mais cedo irá a uma festa de anos e aí 
comerá até não poder mais… Bom, não 
é assim, não o pode isolar do mundo, 
mas se lhe incutir hábitos saudáveis, 
em muitas ocasiões preferirá uma peça 
de fruta a qualquer doce. Acredite.
13. Alimentos supérfluos
Deverá prescindir de tudo o que não 
é benéfico, nutricionalmente falando, 
e que altera o apetite: batatas fritas, 
pastelaria industrial ( já sabe ao que me 
refiro) e, claro está, doces e infusões…
Como? Infusões 
também não?
As infusões, pelos princípios activos 
que costumam conter e dependendo 
da concentração, podem causar efeitos 
adversos, como intoxicações ou alergias.
O facto de alguma coisa ser natural 
não significa que é inócua.
Lembre-se, também, que os bebés 
com menos de seis meses não devem 
ingerir outro líquido senão o leite 
materno ou adaptado, nem sumos, 
nem água e, como é evidente, 
infusões também não.
Pfff… não se lhe pode dar nada!
Sim. Um pouco de paciência.
COMO PREPARAR OS ALIMENTOS
O ideal é começar com alimentos 
moles que se podem desfazer ao 
mastigar (com dentes ou sem eles), 
de dimensão suficientemente grande 
para que, quando os agarra com a mão, 
sobressaiam o equivalente ao tamanho 
de um polegar. Isso será a única coisa 
que poderá levar à boca.
Curiosamente, é preferível cortar 
os alimentos em pedaços grandes 
para que, desse modo, seja mais fácil 
manuseá-los.
INTRODUção • 19
Após um ou dois meses 
depois do início da alimentação 
complementar, não conseguirá fazer 
uma pinça, ou seja, articular os dedos 
para poder agarrar coisas pequenas, 
como, por exemplo, ervilhas.
É um momento muito emocionante, 
que proporciona muita satisfação tanto 
aos pais como ao bebé.
Não é recomendável oferecer-lhe 
alimentos duros, tais como cenouras 
ou maçã crua. Pode não acontecer 
nada, mas existe a possibilidade de 
se soltar um pedaço suficientemente 
grande para pregar um bom susto. 
Que tal raladas, cozidas ou assadas? 
De certeza que adorará.
Os alimentos pequenos 
e arredondados, como cerejase uvas, devem ser preparados sem 
caroços e sem grainhas e cortados 
em quartos. Além disso, só os deve 
prepararquando souber fazer pinça, 
para que não fiquem frustrados ao 
tentar alcançá-los.
Por último, deve cortar a carne 
no sentido contrário aos veios para 
facilitar a mastigação. Também pode 
servi-la em formato de hambúrguer.
ALIMENTOS RICOS EM FERRO
As reservas de ferro do bebé 
começam a descer por volta dos seis 
meses, precisamente quando inicia 
a alimentação complementar. Que 
conveniente, não é?
É importante entender que se trata 
de uma diminuição gradual. Digo-o 
porque também há outra coincidência 
simpática: o bebé começa a fazer 
experiências com pedaços de alimentos 
e, provavelmente, não comerá muito, 
pelo menos não o que os pais estão à 
espera. Altura em que entra em pânico, 
pensando que ficará anémico ou algo 
do género.
Aaaaaargh!
Antes de se enervar, tenha em conta 
duas coisas:
• Se a clampagem do cordão 
umbilical foi tardia, haverá mais 
disponibilidade de ferro nas suas 
reservas.
• O ferro do leite materno tem muito 
boa absorção, cerca de 50%.
• No caso de o seu bebé tomar 
leite adaptado (no início ou na 
continuação), saiba que estes leites 
contêm um suplemento de ferro.
Além disso, deverá ter em conta 
uma série de alimentos ricos em ferro 
no momento de preparar as refeições:
20 • BABY-LED WEANING
y Ferro de origem vegetal ou não-hemo y
Legumes
Lentilha
Grão-de-bico
Ervilha
Feijão branco
Feijão riscado
Amendoins
Cereais 
Aveia
Amaranto
Cereais 
integrais
Quinoa 
(pseudocereal)
Vegetais 
e hortaliças 
Batata
Tomate
Brócolos
Couve-flor
Alcachofra
Salsa
Frutas 
Uva
Damasco
Figo
Banana
Abacate
Melancia
Ameixa
Coco
Manga
Romã
Morango
Tâmara
Frutos 
secos** 
Semente 
de abóbora
Semente 
de girassol
Pinhão
Amêndoa
Caju
Pistácio
Noz
Avelã
Sésamo
Vários 
Gema 
de ovo*
* A gema do ovo, apesar de ser de origem animal, é não-hemo. Não se esqueça de servir os ovos 
bem cozidos.
** Frutos secos e sementes sempre descascados, sem sal, crus ou tostados. Moídos, nunca inteiros.
y Ferro de origem animal ou hemo y
(De absorção três vezes superior ao de origem vegetal)
Carnes
Frango
Peru
Vaca
Vitela
Porco
Peixes
Pescadinha
Sardinha
Biqueirão
Moluscos 
Mexilhão
Amêijoa
Ostra
INTRODUção • 21
Sim!
Sabia que o ferro oriundo 
de alimentos de origem vegetal 
(não -hemo) é tão bem assimilado 
quanto o de origem animal (hemo), 
uma vez conjugado com alimentos 
ricos em vitamina C? 
¡Guau!
Pois, é isso. Mãos à obra.
Desta vez, destacam-se apenas 
os alimentos de origem vegetal:
PROTEÍNAS VEGETAIS
Bom, já sabe que alimentos (adequados 
para bebés) contêm ferro, quais os que 
são ricos em vitamina C para ajudar 
a sua absorção e, agora, é a vez de… 
tcham-tcham! Sim! As proteínas 
vegetais!
Mas o que é que está 
para aqui a dizer?
Já lhe dou carne e peixe, 
não me baralhe!
Perfeito, mas não se esqueça 
que o mais saudável é manter um 
equilíbrio entre as proteínas vegetais 
e as proteínas animais. Portanto, 
tome nota (espreite o quadro da p. 20):
y Vitamina C de origem vegetal y
Verduras e hortaliças
Brócolos
Couve-flor
Tomate
Pimento (verde ou vermelho)
Ervas aromáticas (coentros, cebolinho, 
tomilho, manjericão de folha larga e salsa)
Frutas
Morango
Cereja
Groselha
Framboesa
Quivi
Melancia
Melão
Papaia
Citrinos (limão, laranja, lima e toranja)
22 • BABY-LED WEANING
COMBINAÇÕES VEGETAIS 
PARA OBTER PROTEÍNAS 
COMPLETAS
Legumes + cereais
Vegetais + frutos secos + cereais 
ou legumes
PROTEÍNAS VEGETAIS 
COMPLETAS
Soja / quinoa / grão / pistácio / 
amaranto / trigo-sarraceno
Apercebeu-se de que muitos 
alimentos se repetem? 
Aha! Isto começa a fazer sentido, 
não é? Tudo se faz por alguma razão. 
Agora, atenção, entramos num tema 
delicado…
ALERGIAS
Talvez por esta altura se esteja 
a perguntar se não existem 
demasiados alimentos considerados 
potencialmente alérgicos, 
e os quais sugiro que, calmamente, 
dê ao seu bebé. Compreendo 
a reflexão, mas a verdade é que 
se concluiu que não é necessário 
adiar a introdução de alimentos 
para prevenir as alergias.
y Proteínas de origem vegetal y
Legumes
Lentilha
Grão-de-bico
Ervilha
Feijão branco
Feijão riscado
Favas
Edamame
Amendoins 
Cereais 
Espelta
Trigo- 
-sarraceno
Arroz
Milho
Aveia
Seitan 
Quinoa
(pseudocereal)
Vegetais 
e hortaliças 
Brócolos
Couve-flor
Cogumelo 
Batata-doce
Batata
Soja
Tomate
Espargo
Frutas 
Abacate
Frutos secos 
e sementes
Semente 
de abóbora
Semente 
de girassol
Chia
Amêndoa
Avelã
Noz
Caju
Pistácio
INTRODUção • 23
Como? Não se faz a pouco e pouco?
Ou seja, se tivermos de ser 
alérgicos a qualquer coisa, sê-lo-emos 
independentemente do momento em que 
ingerimos esse alimento pela primeira vez.
Pode (e deve) dar-se todos os grupos 
de alimentos desde os seis meses: 
cereais (com ou sem glúten), frutas 
e vegetais, frutos secos, carne e peixe…
Paradoxalmente, apesar de serem 
as indicações das AEP no seu guia 
Recomendações da Associação Espanhola 
de Pediatria sobre a alimentação 
complementar (actualizada em 2018), 
em muitas consultas pediátricas, continua 
a ser disponibilizada a famosa fotocópia 
com directrizes desactualizadas.
Mas atenção, não vamos dar 
os alimentos ao acaso. Para maior 
tranquilidade, teremos certos cuidados. 
Vamos seguir uma lista de introdução 
de alimentos, a «regra dos três dias»:
Durante três dias, não necessariamente 
consecutivos, daremos um novo alimento 
ao bebé, que o manipulará, provará 
e poderá até pô-lo na cabeça (por favor, 
fotografe isso). Se em nenhuma das três 
vezes a criança mostrar sintomas de 
alergia, podemos dar esse alimento 
como introduzido ou controlado.
Exemplo prático: durante três dias 
damos pão, depois pão com tomate, 
noutros três dias pão com tomate 
e azeite, e assim sucessivamente, 
até comer (quase) de tudo.
Que confusão! 
Mas porque se faz isto?
Pois, se lhe oferecesse vários 
alimentos novos e algum lhe 
provocasse alergia, não o conseguiria 
identificar e teria de expor novamente 
o seu filho aos mesmos alimentos até 
encontrar o alimento certo, ou deixar 
de lhe dar todos os que nos parecessem 
suspeitos de terem provocado a alergia.
Dá-los um a um pode ser trabalhoso, 
é verdade, mas vale a pena.
Mas porquê três dias?
Porque uma manifestação alérgica 
nem sempre se dá na primeira 
exposição. Por isso, três dias costumam 
ser suficientes para constatar uma 
possível reacção.
Na página seguinte, deixo um quadro 
para o ajudar a controlar melhor os 
alimentos que experimentou introduzir.
A reter:
Lembre-se de lhe dar cada 
alimento durante três dias, mas 
não necessariamente consecutivos. 
Nunca lhe ofereça um alimento novo 
à noite, porque, a dormir, será mais 
difícil ver a evolução de uma possível 
manifestação alérgica.
Além disso, deve prestar especial 
atenção às crianças com antecedentes 
familiares de alergias alimentares.
24 • BABY-LED WEANING
1 2 3 1 2 3 1 2 3
Brócolos Pêra Salmão
Cenoura Melancia Cavala
Couve-flor Maçã Sardinha
Batata Laranja Pescada
Batata-doce Ameixa Dourada
Curgete Melão Truta
Abóbora Nêspera Bacalhau
Pimento vermelho Damasco Robalo
Pimento verde Nectarina Peixe-galo
Cebola Tangerina Anchovas
Alho Limão Linguado
Tomate Toranja Robalo
Pepino Abacate Mexilhão 
Alho-porro Ananás Gamba 
Couve-de-bruxelas Pêssego Camarão 
Cogumelo Morango Berbigão
Beringela Quivi Ostra
Alcachofra Banana Lula 
Espargos Tâmara Badejo
Feijão Papaia
Feijão-verde Cereja
Gengibre Figo
 Uva
Arando
Pêssego paraguaio
Groselha
Amora
Verduras e hortaliças Frutas Peixes
INTRODUção • 25
1 2 3 1 2 3
Azeite Pão de trigo
Orégãos Pão de milho
Manjericão Massa de trigo 
Pimenta Massa de arroz
Salsa Farinha de trigo
Avelãs Bulgur 
Castanha de caju Flocos de aveia 
Pistácios Farinha de aveia
Tempeh Cuscuz
Tofu Milho
Soja texturizada Farinha de milho
Seitan* Grão-de-bicoColorau Farinha de grão-de-bico
Cominhos Lentilhas
Amêndoas Massa de lentilhas
Nozes Feijão
Quinoa
Farinha de alfarroba 
Edamame 
Ervilhas
Favas
* Frutos secos sempre descascados, sem sal, 
crus ou torrados, e sempre moídos, nunca 
inteiros / tempeh, seitan e tofu sem sal.
Vários Cereais e legumes

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