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Lara de Aquino Santos .Terapia Pulpar em Odontopediatria. OBJETIVO DA TERAPIA PULPAR: → Manter a integridade dos dentes e de seu tecido de suporte. DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE SAÚDE DA POLPA: ANAMNESE E HISTÓRIA DA DOR: → É preciso ponderar e saber interpretar as características dadas pela criança e pelo seu responsável, pois pode direcionar a um diagnóstico incorreto, visto que depende da subjetividade de interpretação da criança; → História da dor: É provocada ou espontânea? → Hiperemia já caminhou para a necrose? (muitas vezes é assintomática). EXAME CLÍNICO: → Analisar se há presença de fístula nos tecidos de suporte; → Verificar a quantidade de remanescente dentário, levando em consideração o processo de rizólise e a reabilitação final do dente; → Analisar se há presença de restaurações insatisfatórias ou fraturadas, ou com recidiva de cárie; → Presença de alterações de cor dentária; → A mobilidade pode existir, e é considerada anormal quando o elemento dentário não está na fase de esfoliar. INTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA: → Analisar se a lesão cariosa se encontra próxima ao tecido pulpar; → Se há presença de áreas de radiolucidez; → Se há o espessamento do ligamento periodontal ou presença de lesão periapical. Grau de Reabsorção Radicular (Fisiológica X Patológica): → Fisiológica: Processo lento e uniforme; → Patológica: Irregular e mais acelerada, pois o processo de reabsorção ocorre tanto internamente como externo. TESTES PULPARES: → Não são recomendados para dentes decíduos; As indicações e o tipo de terapia dependem do diagnóstico obtido. Lara de Aquino Santos → As respostas não são confiáveis, visto que a criança não apresenta maturidade suficiente para interpretar a dor. Além disso o estímulo provocado pode prejudicar a colaboração da criança, levando a um descondicionamento da mesma. CONDIÇÃO FÍSICA DO PACIENTE: → Analisar a presença de qualquer comprometimento sistêmico; → Em casos de celulites: Iremos fornecer condições para que a criança permaneça bem, inclusive respirar, quando houver o comprometimento das vias aéreas superiores, medicando, e posteriormente intervindo de forma propriamente dita. ASPECTOS ANATÔMICOS DOS DENTES DECÍDUOS: → São dentes menores e menos mineralizados; → Apresentam um camada de esmalte com espessura constante; → Possuem raízes delgadas; → A câmara pulpar é maior e os cornos pulpares são mais acentuados. CANAIS RADICULARES: → Geralmente molares superiores apresentam três condutos radiculares, enquanto que os molares inferiores apresentam dois. É preciso estar atento as variações anatômicas, pois os dentes decíduos também podem apresenta-las. CONSIDERAÇÕES: → Não se realiza patência em dentes decíduos, devido a presença do germo do dente permanente; → O alargamento deve ser cuidadoso, tendo em vista que as raízes são delgadas, principalmente na região dos ápices; → O assoalho pulpar fino favorece a perfuração acidental; → Quando a região apical apresenta formato em bisel significa que se deu início ao processo de rizólise. É preciso estar atento a indicação do tratamento, pois a lima pode ultrapassar o canal radicular e atingir o germe do dente permanente. TERAPIA PULPAR EM DENTES DECÍDUOS: OPÇÕES DE TRATAMENTO: 1. Terapia Pulpar Vital: → Terapia pulpar indireta; → Terapia pulpar direta; → Pulpotomia. 2. Terapia Pulpar Não Vital: → Pulpectomia. Grandes insucessos no tratamento podem acontecer por um erro no diagnóstico. Lara de Aquino Santos TRATAMENTO PULPAR CONSERVADOR: → É realizado através de técnicas que buscam prevenir a exposição acidental ou mecânica da polpa. 1. Tratamento Restaurador Atraumático (ART): → É o tratamento restaurador de caráter definitivo das lesões cariosas utilizando apenas instrumentos manuais, na remoção parcial da dentina atingida pela cárie (infectada), seguida do selamento da cavidade com CIV. Indicações: → Dentes decíduos e permanentes; → Cavidades rasas e médias; → Cavidades com cavitação no esmalte; → Cavidades sem sintomatologia dolorosa espontânea. Aplicação: → Pode ser realizada em espaços coletivos ou na clínica odontológica. 2. Escavação Gradativa (Tratamento Expectante): → É uma técnica de mínima intervenção, efetuada em duas ou mais sessões; → Realiza-se a remoção parcial da dentina cariada (infectada) no primeiro momento e prossegue ao vedamento da cavidade para que haja a produção de dentina terciária. Somente na segunda sessão clínica realiza-se a restauração definitiva. 3. Capeamento Pulpar Indireto: → Consiste na remoção da dentina infectada e na manutenção do tecido cariado afetado, visando evitar uma possível exposição pulpar; → Era realizado em duas sessões clínica, com intervalo de 6 semanas. Hoje o tratamento tendência é realizado em sessão única com o acompanhamento; → Material utilizado para proteção do complexo dentinopulpar: Cimento de hidróxido de cálcio. 4. Capeamento Pulpar Direto: → Consiste na colocação de um fármaco diretamente sobre a exposição pulpar na tentativa de permitir a cicatrização da polpa e consequente formação de tecido dentinário. Em dentes com polpa vital e lesões profundas de cárie dentária, a remoção seletiva de cárie é a conduta mais indicada atualmente. Lara de Aquino Santos Indicações: → Dentes sem história de dor; → Pequena exposição (acidental); → Pequeno sangramento; → Crianças menores, de até 4 anos; → Dentes com raízes completas, ou seja, antes de iniciar o processo de reabsorção fisiológica. O QUE FAZER EM CASOS DE CONTAMINAÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR: → Realizar a desinfecção dentária, por meio do preparo químico-mecânico e uso da medicação intracanal. PREPARO QUÍMICO-MECÂNICO: → A limpeza dos canais radiculares, juntamente com a ampliação e modelagem, objetiva promover a dissolução de tecidos orgânicos vivos ou necrosados, a eliminação ou máxima redução possível de micro-organismos, a lubrificação, a quelação de íons cálcio e a suspensão de detritos oriundos da instrumentação. UTILIZAÇÃO DO EDTA: → É considerado um agente quelante; → Melhora a capacidade de penetração de agentes antibacterianos; → Remove a smear layer e favorece a adesão dos materiais obturadores, (pastas) usados após a finalização do preparo químico-mecânico. SOLUÇÕES IRRIGADORAS: FUNÇÕES DA IRRIGAÇÃO: → Remover tecidos remanescentes; → Facilitar a instrumentação; → Manter resíduos em suspensão; → Facilitar a instrumentação; → Aumentar a permeabilidade dentinária. CARACTERÍSTICAS IDEAIS DAS SOLUÇÕES IRRIGADORAS: → Não devem ser inertes, para uma melhor penetração nos canais radiculares; → Possuir baixa citotoxidade; → Ter amplo espectro antimicrobiano e capacidade de dissolução do tecido orgânico. OPÇÕES DE SOLUÇÕES IRRIGADORAS: Hipoclorito de Sódio: → Hipoclorito de sódio 0,5% (Solução de Dakin); → Hipoclorito de sódio 1% (Solução de Milton); → Hipoclorito de sódio 2,5% (Soda Clorada). Indicação muito restrita em dentes decíduos. Em odontopediatria se dá preferencia para as concentrações menores, principalmente para a solução de 1%. Lara de Aquino Santos Pontos Positivos: → Apresenta capacidade de lubrificação dos canais radiculares; → Possui propriedades antimicrobianas; → Possibilita o debridamento. Pontos Negativos: → Tem capacidade de causar alterações na dentina; → Possui efeito negativo na polimerização dos sistemas adesivos; → Diminui a resistência de união; → Diminui o módulo de elasticidade. ATENÇÃO COM O USO DO NaClO: → Observar possíveis extravasamentosou acesso inadequado; → Evitar inserção com grande pressão ou inserção da agulha de forma inadequada; → Permitir que a solução possar ser aspirada. Clorexidina 2%: Características: → Possui amplo espectro antimicrobiano; → Tem a capacidade de manter os resíduos em suspensão (gel); → Possui ação lubrificante e efeito antimicrobiano residual; → Apresenta baixa toxicidade; → Possui incapacidade de dissolver tecidos orgânicos; → Apresenta boa redução bacteriana em dentes decíduos. Peróxido de Uréia: → Composição: Peroxido de ureia + hipoclorito de sódio. MEDICAÇÃO INTRACANAL: → Ajuda a remover os microrganismos mais resistentes; → Previne possíveis reinfecções. TIPOS DE MEDICAÇÃO INTRACANAL: → Pasta Guedes Pinto; → Pasta à base de hidróxido de cálcio; → Pasta à base de iodofórmio; → Óxido de zinco e eugenol. TERAPIA FOTODINÂMICA: → É considerada um método auxiliar na desinfecção dos canais radiculares; → Consiste na associação de um corante (azul de metileno) e uma fonte de luz (laser de baixa potência). Lara de Aquino Santos TERAPIA PULPAR VITAL: PULPOTOMIA: → Consiste na remoção de toda polpa coronária, seguida do uso de medicamentos que procuram manter a polpa radicular em condições de saúde, permitindo que o ciclo biológico de reabsorção radicular se processe naturalmente. Sinais Clínicos Que Indicam a Realização da Pulpotomia: → Sangramento de coloração vermelho vivo; → Quantidade de sangramento normal; → Consistência do tecido pulpar oferecendo resistência ao corte; → Tempo de hemostasia de até 5 minutos. Sinais Clínicos Que Contraindicam a Realização da Pulpotomia: → Sangramento com coloração clara ou escurecida; → Quantidade de sangramento ausente ou abundante; → Consistência do tecido liquefeito ou fibroso; → Tempo de hemostasia superior a 5 min. Indicações Propriamente Dita: → Exposição pulpar acidental; → Pequenas exposições pulpares por cárie; → Ausência de lesão apical; → Ausência de fistula → Tecido consistente; → Sangramento vermelho vivo. Contraindicações Propriamente Dita: → Dentes com dores espontânea que não cessam com medicação; → Dente com mobilidade, fistula ou mais de 2/3 de raiz reabsorvida; → Possibilidade de realizar remoção seletiva da cárie; → Impossibilidade de posterior restauração. Técnica Operatória: 1. Radiografia Periapical; 2. Limpeza do Dente com Clorexidina 0,12%; 3. Anestesia; 4. Isolamento Absoluto: → Em caso de dentes com pouca destruição coronária pode-se proceder ao isolamento unitário. Já os extensamente destruídos o isolamento deve ser estendido ao dente vizinho. 5. Abertura Coronária: → Por meio de broca esférica em alta rotação iremos realizar a ampliação da cavidade, para que seja removido todo o tecido cariado com curetas ou broca CA em baixa rotação (n° compatível com a cavidade); → Remove-se o teto da câmara pulpar; Lara de Aquino Santos → Procede a remoção da polpa coronária com curetas de dentina, deixando o tecido rente a embocadura dos condutos; → Irrigasse com soro fisiológico e aspira com sugador endodôntico; → Procede a secagem com bolinhas de algodão estéril com hemostop, para promover hemostasia (por 5 minutos); → Remover o hemostop e observar se ocorreu a fixação tecidual (pontinhos). 6. Colocação da Pasta: → Inserção do material obturador sobre os condutos (barreira de proteção); → Opções: ZOE, pasta de hidróxido de cálcio p.a + água destilada ou soro, pasta calen espessada com hidróxido de cálcio ou MTA. 7. Restauração: → Ideal que seja realizada na mesma sessão clínica; → Pode-se realizar a técnica sanduíche com CIV e resina; → Realizar uma radiografia de controle ao final, para que se realize a proservação do caso. MATERIAIS EMPREGADOS NA TERAPIA PULPAR: 1. FORMOCRESOL: → Era muito utilizado, mas está caindo em desuso; → O formaldeído proporciona ação bactericida e o cresol ação antisséptica; → Tem como objetivo fixar o tecido pulpar. Desvantagens: → Causava a desvitalização pulpar; → Não biológico, pois não ocorre reparação pulpar; → Difícil controle da penetração; → Agressivo aos tecidos pulpares (causava necrose de coagulação, inflamação aguda e crônica, reabsorção externa e interna). 2. ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL: → Possui ação antisséptica, secativa e anti- inflamatória; → Não apresenta efeitos tóxicos ou adversos conhecidos; → Promove degradação do colágeno nos tecidos necróticos; → Possui efeito positivo na cicatrização. Desvantagem: → O material apresenta uma taxa de reabsorção diferente do dente. O elemento dentário sofre reabsorção para que o seu sucessor erupcione, porém o OZE permanece (retenção prolongada). 3. HIDRÓXIDO DE CÁLCIO: Lara de Aquino Santos → Possui pH altamente alcalino, entre 12,4 e 12,8; → Induz a formação dentinária e regeneração pulpar; → Promove o processo de mineralização; → Possui propriedades antibacterianas; → Reduz o processo inflamatório e promove a vasoconstrição capilar; → Não causa alteração de cor. 4. MTA: → É considerado o padrão ouro para pulpotomia; → MTA REPAIR HP é o mais indicado para dentes decíduos, devido a presença do Ca²+ puro e já vim preparado; → É um ótimo selador endodôntico; → Possui o potencial de induzir os odontoblastos a produzir a formar barreira dentinária; → Tem como maior vantagem não necessitar de um campo totalmente seco; → Desvantagem: Tempo de presa longo e difícil manipulação, pela consistência arenosa; → Manipulação: Mistura-se o pó com o líquido da embalagem (água destilada), formando uma pasta. 5. PASTA IODOFORMADAS: → Possui cerca de 30-40% de hidróxido de cálcio em sua composição; → O iodofórmio proporciona a coloração amarelada ao material; → Muito utilizada em odontopediatria devido a praticidade de inserção e a associação desses dois materiais. Manipulação: → Existe a possibilidade de comprar os materiais para manipula-los; → Proporção: 1 cm de rifocort, 1 cm de iodofórmio e 3 gotas de PMCC; → Importante aglutinar bem até obter a consistência de pasta. 6. PASTA GUEDES-PINTO: → É a associação do iodofórmio, rifocort e paramonoclorofenol canforado; → É o material mais usado nas universidades; → Iodofórmio: Antisséptico e antimicrobiano; → PMCC: Antimicrobiano / ação bacteriostático e bactericida e alta citotoxicidade; → Rifocort (rifamicina): Antibiótico + corticoide (prednisolona). Vantagens: → Ação antisséptica; → Boa tolerância tecidual; → Moderada reação inflamatória; Lara de Aquino Santos → Reabsorvível e de fácil remoção; → Radiopaco. Importante: → O rifocort saiu um pouco de fabricação/comercialização, com isso pode-se substituí-lo pelo Omcilon-AM. Emprego na Pulpotomia: 7. PASTA CTZ: → É obtida em farmácias de manipulações através da trituração com pistilo do cloranfenicol (500 mg), tetraciclina (500 mg) e óxido de zinco (1:1:1) e eugenol (1 gota). TERAPIA PULPAR NÃO VITAL: PULPECTOMIA: → Tratamento que realiza a remoção de toda a polpa coronária e radicular; → Inclui a instrumentação dos canais radiculares e o uso de substâncias que facilitem a remoção da smear layer, para prosseguir a obturação com as pastas reabsorvíveis; → Pode ser classificada em biopulpectomia ou necropulpectomia. Indicações: → Pulpite intensa; → Inflamação crônica irreversível; → Necrose e/ou exsudado nos canais radiculares; → Dentes com hemorragias intensas; → Dentes com fistulas e abscesso; → Dentes que devem permanecer por mais de 6 meses na cavidade oral; → Dentes com rizólise de até 2/3, com integridade da cripta óssea e da furca e com possibilidadede restauração. Contraindicações: → Dentes que apresentam mais de 1/3 da raiz reabsorvida; → Grande perda radicular por reabsorção patológica; → Perfuração do assoalho da câmara pulpar; → Grande destruição coronária impedindo o isolamento e restauração do dente; → Lesões periapicais ou inter-radiculares extensas (envolvendo a cripta do sucessor permanente); → Falta de colaboração do paciente e saúde geral do mesmo. Dentes com evidencia clínica e/ou radiográfica de ausência de integridade da cripta óssea ou da furca devem ser extraídos, pois não podemos garantir uma boa proservação e sucesso do tratamento. Lara de Aquino Santos ATENÇÃO: → A reabsorção radicular em dentes decíduos é irregular; → É preciso ter cautela com as limas devido a proximidade com o germe do permanente. Ponto de Eleição P/ Acesso: Incisivos Superiores: → Na região central do cíngulo. Incisivos Inferiores: → Na região central, acima do cíngulo. Molares Superiores: → Na superfície oclusal, voltado para a mesial. Molares Inferiores: → Na região central da superfície oclusal. Técnica Operatória: 1. Anestesia; 2. Isolamento Absoluto; 3. Remoção do Tecido Cariado; → Já auxilia no acesso endodôntico, proporcionando a visualização da embocadura do canal. 4. Realização da Odontometria: → CRD – 2 mm; → Recua-se 2 mm para uma segurança maior. 5. Realização do Acesso Endodôntico: → Utilizar pontas esféricas diamantadas para permitir que as limas adentrem no canal de forma reta. 6. Limpeza da Câmara Pulpar: → Realizada com curetas de dentina. 7. Irrigação: → Abundante e sem pressão; → Em casos de biopulpectomia pode-se iniciar a irrigação com soro fisiológico. Mas a cada troca de lima utiliza-se hipoclorito de sódio nas concentrações de 0,5% ou 1% ou clorexidina 2%; → Em casos de necropulpectomia todo o protocolo de irrigação é com hipoclorito de sódio 0,5% ou 1%. 8. Utilização das Gattes Gliden: → A sua utilização é bem restrita, devemos ponderar o seu uso; → Prepara a entrada do canal; → Utiliza-se a numeração 1 e 2. Evitar deixar teto remanescente de esmaltes. As limas devem entrar retas no conduto. Lara de Aquino Santos 9. Instrumentação: → Pode ser realizada manualmente ou através do sistema mecanizado; → Manual: Iniciar com lima tipo Kerr compatível com o tamanho do canal, seguido de mais duas limas; → Quando obter o D.A (lima travada) já deixa as outras duas limas calibradas com o stop, recuando 1 mm a cada lima. 10. Secagem do Canal: → Realizar com sugador endodôntico e cones de papel absorvente; → Cone de papel absorvente: Utilizar a numeração semelhante a lima que travou. 11. Obturação: → Em casos de biopulpectomia podemos utilizar o OZE ou pasta Guedes-Pinto; → Ao final realiza-se a uma radiografia para analisar se a obturação foi adequada e para proservar o caso; → É normal o desaparecimento da pasta, não sendo necessária uma nova obturação. ACOMPANHAMENTO: → Trimestral; → Espera-se a resolução dos sinais e sintomas clínicos e radiográficos, e o não aparecimento de lesões ou sintomas pós- operatórios. QUANDO CONSIDERAR A EXODONTIA COMO OPÇÃO DE TRATAMENTO: → Quando o processo infeccioso não puder ser paralisado pelos tratamentos de terapia pulpar; → Tecido ósseo não pode ser restabelecido; → Estrutura dental insuficiente para o tratamento restaurador; → Reabsorção radicular avançada.
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