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Puerpério Imediato - Na primeira hora pós-parto, estendendo-se até a 2ª hora. Mediato - Início da 2ª hora até o 10º dia. Marcado pela regressão das modificações nos órgãos genitais. Tardio - Início no 11º dia até o 42º dia ou até reinício dos ciclos menstruais. Consiste no período após a dequitação perdurando até a 6ª semana pós-parto. Sendo um momento de ''reajuste'' fisiológico e psicológico. É dividido, portanto, em: Aspectos anatomofisiológicos Leucócitos, plaquetas e fibrinogênio permanecem elevados nas primeiras semanas A causa da involução uterina é a queda repentina de estrogênio e progesterona. Nos casos de cesárea, há risco de íleo paralítico devido manipulação da cavidade abdominal. Incentivar o aumento da ingesta de fibras, frutas, ingesta hídrica; estimular deambulação precoce para ativar o peristaltismo intestinal. -Sangue: Normalização da P.A e F.C, aumento do volume circulante, loquiação e leucocitose. -Órgãos internos: Retorno dos órgãos abdominais e involução uterina. -Respiração: Volta ao normal em decorrência do retorno do diafragma -Gastrointestinal: As vísceras voltam ao lugar, melhorando o esvaziamento gástrico. Diástase abdominal: Deformação do abdome pelo afastamento dos músculos reto abdominais, sendo causa de flacidez abdominal e dor lombar no período após o parto. A musculatura abdominal fica enfraquecida e esticada devido ao crescimento da barriga na gravidez ou pela rápida perda de peso -Abdome: Há tumefação do tecido mamário pelo aumento do suprimento de sangue e linfa Saída e ejeção do leite sofrem influência da ocitocina liberada durante as contrações uterinas no TP; fato que é reduzido na cesariana e aumentado pela sucção do bebê na 1ª hora pós- nascimento. Dor de TORTUS -Observação - Áreas de modificação imediata: Colo uterino, vulva, vagina, períneo e endométrio. -Mamas: Entre 48-72h pós-parto ocorre descida do leite. Dentre esse intervalo de tempo, as mamas tornam-se engurgitadas/endurecidas devido a queda abrupta do estrogênio, progesterona e HPL em consequência da saída da placenta. Puerpério Útero Rubro (vermelho vivo): dura de 1 a 4 dias após o nascimento do bebê. Seroso (coloração róseo acastanhada), dura de 5 a 10 dias após o parto. Branco (coloração esbranquiçada, acastanhada ou quase incolor): de 10 dias até o final da loquiação. -Ocorre uma atrofia fisiológica após dequitação + contração das fibras musculares -Endométrio: Apoptose da camada superficial, caracterizando o processo de loquiação (sangramento/secreções eliminadas pelo útero no pós-parto). Normalmente, as fases do sangramento ocorrem da seguinte forma: -A altura uterina regride para 15cm e reduz 1cm/dia -O processo da involução é mais rápido nas mulheres que amamentam, pelo reflexo uteromamário: A estimulação dos mamilos leva a contrações uterinas, as quais, geram cólicas que fazem o sangramento/loquiação parar mais rápido. As modificações na aparência e quantidade dos lóquidos deve-se a cicatrização do local onde anteriormente estava a placenta. -Lóquios: É formado por secreções resultantes da produção de exsudatos + elementos celulares escamados + sangue, resultantes da ferida placentária, do colo uterino e vagina. Puerpério Cuidados: Puerpério imediato -Adm. ocitocina E.V -Observar tonicidade uterina (atonia/hipertonia) -Observar incisão cirúrgica Cuidados: Puerpério mediato -Observar higiene e lóquios eliminados (quantidade, aspecto, cor) -Observar tipo de mamilo (sinais de ingurgitamento, feridas, lesões, etc) Cuidados: Puerpério tardio -Revisão puerperal em unidade básica -Manter incentivo e apoio ao aleitamento -Orientar sobre cuidados com a criança -Planejamento familiar Puerpério Patologias da lactação -Mastite -Falhas nas adaptações locais -HPP (Hemorragia pós-parto) -Lacerações -Infecção puerperal -Complicações tromboembólicas Puerpério Revisão puerperal