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01- No processo evolutivo, a mudança na forma de se encarar a proteção ambiental é realizada de “marchas e contramarchas. ” Não se conseguindo precisar o início e fim das várias fases que representam a maneira de como o ser humano encara a proteção do meio ambiente. Desta maneira, há de ser descrito esse fenômeno, “metaforicamente, como uma mudança no ângulo visual com que o ser humano enxerga o meio ambiente”.( RODRIGUES, Marcelo Abelha. Direito Ambiental Esquematizado, coordenador Pedro Lenza, Ed Saraiva, 3 ed. 2016, pag. 59) Indique as fases que marcaram a evolução histórica da proteção jurídica do ambiente?
RESPOSTA: Regimes ou fases da proteção jurídica do meio ambiente, são dividas em 3 fases, sendo elas: a 1ª fase da exploração desregrada do meio ambiente ou tutela econômica do meio ambiente, a 2ª fase fragmentária ou tutela sanitária do meio ambiente e a 3ª fase holística ou tutela autônoma do meio ambiente.
02- No Brasil, a proteção do ambiente como um todo teve seu marco no ordenamento jurídico com a edição da Lei nº 6.938, de 1981, que estabelece princípios, objetivos e instrumentos para a implementação da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) e instituiu o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA).A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) tem por objetivo a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar no País condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. Pergunta: Considerando a evolução jurídica e legislativa do direito ambiental, a  Lei nº 6.938, de 1981 inaugurou que fase ou regime de proteção? Indique  as  características dessa fase.
RESPOSTA: A fase holística. Adotou a concepção biocêntrica, estabelecendo a proteção de todas as formas de vida e não só a vida humana. Consiste na proteção integral do meio ambiente através de um “sistema ecológico integrado”, sendo as partes protegidas a partir de um todo. O meio ambiente passa a ser protegido de maneira integral, global, integrada. A tutela é direta, imediata ou autônoma.
03- O Estado Socioambiental se originou da percepção de que a degradação ambiental causada pelo ser humano seria capaz de comprometer-lhe a própria existência. Chegamos a uma situação de perigo tão relevante que o Estado foi obrigado a intervir em defesa do meio ambiente sadio, a fim de garantir a existência das futuras gerações e assegurando-lhes um padrão mínimo existencial para sobrevivência. A  ameaça não se restringe apenas à segurança interna ou à propriedade, atingindo “bem jurídicos tradicionais” como a vida humana atual e a vida das gerações futuras, o que exige do Estado um comportamento diferenciado a respeito, com a introdução de princípios ecológicos fundamentais na Constituição. (MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente. A gestão ambiental em foco. Doutrina. Jurisprudência. Glossário. 6ª ed. rev, atual e ampl. RT, 2009, p.863) Diante das constatações, é possível afirmar que no Estado Socioambiental a qualidade ambiental está sendo tratada como integrante do princípio da dignidade da pessoa humana? Justifique sua resposta.
RESPOSTA: Os princípios do Direito Ambiental estão voltados para a finalidade básica de proteger a vida, sendo um de seus principais a dignidade da pessoa humana, conforme o artigo 2º da lei 6.938/81, pode- se dizer, que sim, a qualidade ambiental está sendo tratada como integrante do princípio da dignidade da pessoa humana, pois o artigo estabelece que “a Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana”.
04- ENUNCIADO: [...]' numa sociedade que considera o dinheiro um de seus maiores valores,já que tem poder maior que qualquer outra mercadoria, quem tem mais pode ter melhores condições de conforto.’ Mas o conforto que o dinheiro compra não constitui todo o conteúdo de uma boa qualidade de vida. A experiência dos povos ricos o demonstra, tanto que também eles buscam uma melhor qualidade de vida. Porém, essa cultura ocidental, que hoje busca uma melhor qualidade de vida, é a mesma que destruiu e ainda destrói o principal modo de obtê-la: a Natureza, patrimônio da Humanidade, e tudo o que pode ser obtido a partir dela, sem que seja degradada (SILVA, 2010,p. 23). PERGUNTA-SE: Nesse contexto, fale sobre a importância, vertentes (pilares) e finalidade do desenvolvimento sustentável.
RESPOSTA: O desenvolvimento sustentável se finaliza como um importante princípio, não tem por finalidade impedir o crescimento econômico, mas procura determinar que as atividades sejam desenvolvidas utilizando todos os meios colocados à disposição para a menor degradação possível. O desenvolvimento sustentável vem realizar uma conscientização, propor o uso racional e equilibrado dos recursos naturais, de forma a atender às necessidades das gerações presentes, sem prejudicar o seu emprego pelas gerações futuras.
05- Para a realização de determinada atividade econômica, a pessoa física interessada solicitou ao órgão estadual ambiental competente a licença necessária. Entretanto, por ser a atividade econômica considerada potencialmente causadora de degradação ao meio ambiente, o referido ente público informou ao interessado da necessidade do prévio estudo de impacto ambiental. Pergunta: Na situação apresentada, a realização do referido estudo consagra a aplicação de qual princípio ambiental? Explique.
RESPOSTA: Será aplicado o princípio da prevenção ambiental, uma vez, que deve- se evitar quaisquer danos ao meio, visto que “uma vez ocorrido qualquer dano ambiental, sua reparação efetiva é praticamente impossível”. A noção de prevenção diz respeito ao conhecimento antecipado dos sérios danos que podem ser causados ao bem ambiental em determinada situação e a realização de providências para evitá-los.
06-Muito ao contrário, seu emprego deve implicar o aumento do investimento em ciência e tecnologia, uma vez que, em situações de risco potencial desconhecido, ele exige que se busque a solução que permita agir com segurança, ou seja, que se transforme o risco potencial, seja em risco conhecido, seja – ao menos – em risco potencial fundado (DALLARI, S. G.; VENTURA, D. F. L.  O princípio da precaução: dever do Estado ou protecionismo disfarçado? São Paulo, v. 16, n. 2, p. 53- 63, jun., 2002) A partir dessa informação e das discussões em sala de aula, explique se há distinção entre o princípio da precaução e o princípio da prevenção.
RESPOSTA: O princípio da precaução é uma garantia contra os riscos potenciais e incertos. No princípio da prevenção previne-se porque se sabe quais as consequências de se iniciar determinado ato, prosseguir com ele ou suprimi-lo. O nexo causal é cientificamente comprovado, é certo, decorre muitas vezes até da lógica. No princípio da precaução previne-se porque não se podem saber quais as consequências que determinado ato, ou empreendimento, ou aplicação científica causarão ao meio ambiente no espaço e/ou no tempo, quais os reflexos ou conseqüências.

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