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im����og�� INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS - IFSULDEMINAS Bacharelado em Medicina Veterinária SISTEMA IMUNOLÓGICO E RESPOSTA IMUNOLÓGICA O QUE É?: o sistema imunológico (S.I) é o sistema de defesa do corpo animal, do organismo; A RESPOSTA IMUNOLÓGICA OU RESPOSTA IMUNE: é a ação do sistema imunológico contra um antígeno (agente invasor); ANTÍGENO: microrganismo capaz de causar doença ou PATÓGENO; A falha do sistema imune acarreta na expressão da doença, o que pode levar à morte. O animal que for exposto a um patógeno não capaz de causar doença (cepa avirulenta), estimulará o S.I a desenvolver uma R.I para que se defenda do corpo estranho. Quando exposto há um patógeno que causa essa doença, o organismo já terá uma R.I pronta. VIRULÊNCIA é o grau que um antígeno tem para causar doença em um animal, podendo ser: ● baixa virulência: grau de causar a doença pequena; mas quando o animal tem o S.I comprometido ou antígenos em grandes quantidades irão causar doença. ● alta virulência: antígeno mesmo em poucas quantidades irá causar a doença; devido a sua resistência contra a R.I IMUNIDADE INATA A resposta imune Inata se dá pelo Sistema Imune Inato, nascemos com ele. Ao patógeno passar pela primeira barreira de defesa do corpo (pele) a R.I Inata é a primeira a responder. - sempre com as mesmas respostas imunitárias inatas: inflamação; - Células: macrófagos, natural killer, neutrófilos e células dendríticas; IMUNIDADE ADQUIRIDA Para que haja a R.I adquirida, o animal precisa ser exposto ao patógeno para que as células possam se defender. - resposta imune específica para cada patógeno; - células: Linfócitos T e B; o R.I Adaptativo se torna mais eficiente depois da primeira exposição, podendo levar algumas horas ou dias. Quanto mais o indivíduo for exposto a um patógeno, mais memória será adquirida e a R.I será mais eficiente contra o antígeno. ANTICORPOS Ou Imunoglobulinas, são proteínas encontradas no plasma sanguíneo, tem funções de defesa contra antígenos. ● São produzidos pelos Linfócitos T → sintetizam devido a atração dos anticorpos que atrai os linf. T; ● OPSONIZAÇÃO → função de marcação que o anticorpo tem ao se ligar ao antígeno; ● Região Variável → região com uma cadeia leve e cadeia pesada de aminoácidos que varia, é a região que se liga ao antígeno; na região variável há SÍTIO DE LIGAÇÃO; ● EPÍTOPO → região com formação de variação molecular no antígeno que se liga ao sítio de ligação; Ao antígeno ser inoculado no animal, o anticorpo que for capaz de se ligar a ele para destruir o antígeno, será produzido. ● ao se ligar ao antígeno, o anticorpo tem função de neutralizar as possíveis infecções ao indivíduo; O animal inoculado pelo antígeno pela primeira vez, terá uma produção de anticorpos mais lenta - ao ser exposto repetidas vezes, sua capacidade dessa proteína se ligar ao antígeno e neutralizá-lo aumenta. O Linfócito B só libera os anticorpos depois do reconhecimento do antígeno; PAMP → são padrões moleculares associados ao patógeno - são sequências comuns presentes nos patógenos devido a importância para a sobrevivência deles. Esse padrão molecular é reconhecido pelo receptor das células dos hospedeiros TIPOS DE IMUNOGLOBULINAS As imunoglobulinas (anticorpo) são glicoproteínas, que se diferenciam em 5 classes, que tem sua diferenciação dada pela função da cadeia pesada. IgG produzida no baço, linfonodos e medula óssea; imunoglobulina mais presente no sangue (soro); é específica, atua na resposta imune adquirida; pequena e consegue migrar dos vasos sanguíneos para os tecidos e mucosas em caso inflamatório; realizam opsonização, neutralização e ativam o sistema complemento; tem subtipos (IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4); em humanos atravessa a placenta - realiza imunidade placentária; podem se ligar a superfícies bacterianas quando presente antígenos nessas superfícies e realizam aglutinação IgM Segunda com maior concentração no soro; produzida e secretada por plasmócitos (mesmo IgG); atuam na resposta imune INATA, dessa forma são mais eficientes na ativação do sistema complemento, neutralização, aglutinação e opsonização do que as IgG; as primeiras Ig formadas após primeiro contato com antígeno; são grandes não atuam em fluidos teciduais; Na superfície de Linfócitos B → atua como monomérica; Quando secretada → atua como pentamérica (forma); IgA secretada por plasmócitos nas mucosas e produzida no trato intestinal, respiratório e sistema urinário; tem duas formas → monomérica e dimérica (forma que é mais secretada); quando produzidas nas mucosas, são transportadas por células epiteliais; não realiza opsonização, neutraliza vírus e impede aderência de antígenos nas mucosas. muito presente no colostro (imunidade passiva neonatal) IgD funciona como RCB (BCR) → ligada a superfície de linfócitos B - como receptora de antígeno; pequena parte (quase nada) encontrada no sangue; sem funções bem definidas; IgE produzida por plasmócitos em mucosas - no epitélio são formadas pelos Mastócitos e no sangue produzidas pelos Basófilos; participação nas reações alérgicas → ligam-se aos alérgenos e ativa hipersensibilidade inata (alergia); com a ligação da IgE ao antígeno → liberação células inflamatórias (mastócitos) que atrai mais células de defesa no local para eliminar o antígeno; imunidade contra helmintos; IMUNIDADE PASSIVA - NEONATO nos neonatos domésticos, os anticorpos são transferidos da mãe para o filhote pela: placenta e colostro; Quanto maior o número de camadas placentárias, maior a dificuldade para a transferência. Ruminantes são Agamaglobulinêmicos → nascem sem anticorpos, imunoglobulinas. Os caprinos têm capacidade de absorção de imunoglobulinas por até 4 dias; Os bezerros holandeses tem concentrações máxima por até 24h,de 30 a 45 dias há um declínio e o animal passa a realizar sua própria produção de imunoglobulina devido amadurecimento do sistema adquirido. SISTEMA IMUNE INATO Sua resposta é dada em um período de 0 a 12h. O sistema imune inato é formado por vários subsistemas, sendo um dos mais importantes a INFLAMAÇÃO. A inflamação é a concentração de moléculas de defesa e moléculas antimicrobianas nos sítios que ocorreram invasão microbiana e lesão tissular. Essa resposta sempre será a mesma, independente de quantas vezes essas células entrarem em contato com o mesmo antígeno. ❖ RECONHECIMENTO AOS ANTÍGENOS O sistema imune só é ativado quando há sinais de invasores, que ocorre de duas formas: 1. SINAIS EXÓGENOS - reconhecimento das moléculas produzidas pelos invasores. Essas moléculas são reconhecidas como PAMPS (Padrões moleculares associados a patógenos). Os PAMPs estão presentes em diversos patógenos pois são essenciais para a sobrevivência dos microorganismos, e não são encontrados nos tecidos dos animais, por isso os PRRs (Receptores de Reconhecimento de Padrão) que são presentes nas células Sentinelas (macrófagos, neutrófilos, NK, dendríticas) ● Receptores do Tipo Toll → tipo mais comum de PRRs - receptores presentes nas superfícies celulares que podem fazer o reconhecimento extracelular presente nas superfícies do corpo (bactérias e fungos) e intracelular (vírus) - os TLRs são formados por glicoproteínas transmembrânicas . ○ Cada PAMP tem seu TLRs específico - com a ligação, a células receberá sinais e produção de moléculas pró-inflamatória s 2. SINAIS ENDÓGENOS - pelo reconhecimento do composto de células danificadas(mortas ou à morte) que liberam moléculas. Moléculas chamadas de DAMPs (Padrões Moleculares Associados a Lesão) que interagem com PRRs (Receptores de Reconhecimento Padrão). ● DAMPs ↔ liberadas quando células morrem (DAMPs Intracelulares) ou com lesões do tecido conjuntivo (DAMPs extracelulares) - podem recrutar a ativação das células do sistema imune inato e promover respostas do sistema imune adquirido. COMPONENTES DA R.I INATA 1. Barreiras Epiteliais Pele, trato gastrointestinal e trato respiratório. - Linfócitos intraepiteliais fazem reconhecimento de lipídios microbianos;- Células epiteliais produzem antibióticos; 2. Fagócitos: Neutrófilos e Macrófagos Realizam fagocitose, são presentes no sangue e recrutadas para regiões com infecções. são Leucócitos formados por células-tronco da medúla-óssea. - Neutrófilos (corrente sanguínea): respondem aos invasores rápidamente fagocitando - Macrófagos: fagócitos muito eficazes. Quando imaturos são Monócitos (corrente sanguínea), quando maduros presentes no tecido (Macrófago). - quando capturam microrganismos secretam citocina Neutrófilos e monócitos migram para locais de infecção extravascular (fora vaso sanguíneo) em rolamento. Na presença de DAMPs ou PAMPs se ligam a PRRs, a P-selectina é expressa na superfície do endotélio capilar que se liga à L-selectina presente na superfície dos neutrófilos. As Selectinas forçam a diminuição da velocidade dos neutrófilos circulantes e rolam sobre as células endoteliais, quando param migram para os TECIDOS → em direção aos invasores. 3. Inflamação Resposta local, focada em regiões com danos teciduais ou invasão microbiana. Ocorre: ● Vasodilatação - aumento do vaso sanguíneo para maior fluxo; ● Aumento da permeabilidade dos capilares - liberação de fluído; ● Migração de leucócitos para região com lesão; ● Resposta Sistêmica: febre e proliferação leucócitos SINAIS DA INFLAMAÇÃO: edema (ocasionado pela vasoconstrição e vasodilatação), calor, rubor, dor e perda de função. 4. Fagocitose Ingestão e destruição das bactérias pelos Neutrófilos e macrófagos. O antígeno é fagocitado, ocorre a fusão do lisossomo com o fagossomo, inicia o processo de degradação pelas enzimas, antígeno quebrado em partes menores o restante liberado por exocitose; 5. Células Dendríticas São processadoras de antígeno. Funções: - Atuam como células sentinelas ativando o sistema imune inato; - Processam antígenos exógenos (pelo reconhecimento do PAMP) e inicia a resposta imune adquirida; - Regula se o antígeno irá desencadear uma resposta por anticorpo ou por células; São as únicas células capazes de estimular os Linfócitos T que nunca estiveram em contato com antígeno → iniciam as respostas imunes adquiridas primárias 6. NK Classe de linfócitos que reconhecem células infectadas; São capazes de destruir células infectadas pela produção de citocina que atrai macrófagos; SISTEMA COMPLEMENTO Formado por PROTEÍNAS e o principal sistema da Resposta Imune INATA ou Resposta Imunológica HUMORAL. Independente de quantas vezes o antígeno entrar em contato e o sistema complemento for ativado → responde da mesma forma e mesma intensidade - não tem células de memória; Funções: ● proteger contra infecções; ● regulador da resposta imune adquirida; ● regular processos inflamatórios; ● regeneração tecidual; As proteínas estão em maior parte na circulação e ligadas na membrana (receptores de superfície celular), quando as enzimas são ativadas → cascata enzimática de forma sequencial; A síntese das proteínas ocorre no fígado e em células da resposta inflamatória; As enzimas realizam OPSONIZAÇÃO, fagocitose e lise celular; As proteínas são ativadas quando QUEBRADAS; Esse sistema pode ser ativado por três vias diferentes - ordem evolutivas: VIA CLÁSSICA Foi a primeira a ser descoberta. Só é ativada quando ocorre a síntese de anticorpos e que estão ligados ao antígeno → associada a RI Adquirida; Vários anticorpos sob o antígeno, expõe diversos sítios ativos (Fc - fração constante) - onde estão ligadas. ● a ligação de IgG ou IgM ao antígeno, faz com que a proteína C1 (6 moléculas de C1q, 2 de C1s e 2 de C1r) se liga ao anticorpo → ativação da Via Clássica; ● proteína C4 circulante no plasma é atraída para a membrana do antígeno e é fragmentada em C4a e C4b por C1; ● C2 se liga a C4b e é fragmentado em C2a → forma C4bC2a = C3 CONVERTASE; ● C3 se liga na membrana e é quebrado pela C3 CONVERTASE - parte de C3b permanece na membrana e C3a para o plasma; ● os pedaços de C3b realizam POLINIZAÇÃO na membrana do antígeno; ● a formação de C4bC2aC3b = C5 CONVERTASE - ligam e quebram a proteína C5 - parte de C5b fica na membrana do antígeno; ● as partes menores de C3a e C5a são ANAFILOTOXINAS → estimulam a resposta inflamatória das células pró-inflamatórias no plasma; a C5a é grande Quimiotaxia (atração células); ● C6 se liga a C5b na membrana, com a ligação de C7 o C5b se ancora fixamente na membrana, C8 e vários C9 se ligam ao antígeno e forma um PORO → COMPLEXO TERMINAL DO COMPLEMENTO que leva a morte do patógeno com desequilíbrio iónico e balanço osmótico - diversos poro formados na membrana. VIA ALTERNATIVA Evolutivamente antiga, mais eficiente pois tem sua ativação quando as paredes microbianas interagem com as proteínas na circulação sanguínea. O C3 circulante presente no soro, se fragmenta naturalmente (C3b e C3a). ● quando há presença de patógeno, o Fator B é ligado na membrana e atraí C3b → juntos atraem Fator D; ● Fator D fragmenta Fator B (Ba e Bb) → Bb se associa com C3b - formando C3bBb = C3 CONVERTASE DA VIA ALTERNATIVA (mais eficiente); ● ocorre a atração e ligação de C3 que será ativado → C3bBbC3b = C5 CONVERTASE DA VIA ALTERNATIVA; ● C5 se liga à membrana e é fragmentado - somente C5b permanece na membrana; ● ligação de C6, C7, C8 e vários C9 → formação Poro - morte do patógeno; VIA LECTINA manose: substância vital da bactéria Via estimulada pela presença de PAMPs → inato; Ocorre ligação da Lectina Ligadora a manose ou N-acetilglucosamina nas paredes celulares microbianas; ● C4bC2a = C3 CONVERTASE da Via Lectina; ● C4bC2aC3b = C5 CONVERTASE da Via Lectina; APCs E COMPLEXO MAIOR DE HISTOCOMPATIBILIDADE (MHC) ANTÍGENO - uma proteína específica daquele patógeno, é uma parte dele. O MCH é um receptor específico de antígeno, que está presente na superfície das células APCs: Macrófagos, Célula Dendrítica e Linfócito B. O MHC induz uma resposta adaptativa específica para aquele antígeno que o foi apresentado. Linfócitos: T, B e NK (linfócito - imunidade inata); Células Efetoras: são células ativadas, realizam a ação (LT, macrófagos e granulócitos); - OBS: Os granulócitos são Leucócitos (glóbulos brancos) são responsáveis pela liberação de Grânulos, principalmente de Histamina. - Eosinófilos, Basófilos e Neutrófilo; Os Linfócitos apresentam receptores específicos para Ag (únicos); O Linfócito B são os únicos que produzem anticorpos. LINFÓCITOS A R.I Adaptativa pode ser mediada por uma resposta celular. Mediada por linfócitos T, que ativam fagócitos ou destrói a célula invadida. ● ÓRGÃOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS MEDULA ÓSSEA: órgão gerador de linfócitos a partir da célula-tronco. Mas apenas amadurecem os Linfócitos B. Tem função também de produzir as células APCs (DC e macrófagos). TIMO: o timo apresenta o tamanho maior em animais na puberdade, na idade adulta o timo diminui de tamanho, localizado mais acima do coração. Os linfócitos gerados na Medula Óssea e que não é amadurecida nesse mesmo órgão, migram ao Timo, amadurece os Linfócitos T. As células precursoras de LT são geradas na medula e migram para o timo, no timo são denominadas de Timócitos e se multiplicam, algumas morrem por apoptose. Os LT que saem do timo, entram na corrente sanguínea e colonizam órgãos linfóides secundários. ● ÓRGÃOS LINFÓIDES SECUNDÁRIOS Esses órgãos, ao terem a apresentação dos antígenos, respondem contra o estímulo antigênico, acontecendo assim o aumento de tamanho desses órgãos, pela atuação das DCs e linfócitos. Ligados à corrente sanguínea e a circulação linfática. LINFONODOS: muita quantidade de linfócitos(B e T), macrófagos e DCs. atuam como filtro da linfa, que carrega os antígenos. - LB ficam em regiões separadas de LT. O LB é atraído pelas Células Dendríticas Foliculares BAÇO: ocorre a filtração do sangue. Polpa Branca: grande quantidade de Linfócitos B e T, ocorre as respostas imunes. A Polpa Vermelha: acúmulo de hemáceas, APCs e linfócitos. FÍGADO MUCOSAS LINFÓCITOS B 1. Células naive = célula virgem, faz o reconhecimento do Antígeno; 2. Proliferação 3. Diferenciação 4. atuaçãoCélulas Efetoras - são Plasmócitos, que secretam anticorpos, eliminar o Ag; 5. Células de memórias Em galinhas, são produzidos e amadurecidos na Bursa de Fabricius. Os linfócitos B não circulam. São receptores de IgE - imunoglobulinas. LINFÓCITOS T Apresentam receptores de reconhecimento de fragmentos de Ag, que estão ligadas à superfície das APCs. LT CD4+ (LTa) → produzem citocinas que ativam LB a produzir Ig e céls fagocitárias a ingerir microrganismos 1. LT reguladores (Subclasse de LT CD4+) → previnem/limitam RI 2. LT CD8+ (LTc) → causam lise de células infectadas 3. NK → destroem células infectadas, não expressam receptores CD, compõem imunidade inata CÉLULA APRESENTADORA DE ANTÍGENO (APC) A principal APC é a célula dendrítica, responsável por capturar e realizar o transporte do antígeno ao linfonodo mais próximo para apresentar o antígeno. As APCs apresentam MHC de classe II que se ligam somente ao receptor CD4 presente no LInfócito T. ● CÉLULAS DENDRÍTICAS Ao capturar o antígeno, apresenta para para o LT naive através da fenda do MHC, que ativa Linfócitos T efetores que atuam na região que ocorre a invasão do patógeno para a sua erradicação, bem como são responsáveis pela estimulação e ativação dos Linfócitos B para produção de anticorpos específicos. ● MACRÓFAGOS E LINFÓCITO B (APC) Essas APCs, somente apresentam o antígeno para células T já ativadas (efetoras), não apresentam o antígeno para um LT naive. O antígeno é apresentado para um Linfócito T helper (auxiliar) com receptor CD4+. Antígenos podem entrar no organismo pela pele, trato gastrointestinal e pelo trato respiratório. Os antígenos que entram na corrente sanguínea, são capturados pelas APCs no baço devido a filtração sanguínea ou pelas DCs circulantes. Os antígenos presentes na pele e no tecido conectivo são coletados pelo linfonodo. O Complexo de Histocompatibilidade são complexos de proteínas acoplados na membrana plasmática que agem como marcadores celulares apresentando Antígenos processados aos LT. Os LT expressam TCR em sua superfície - receptor de antígeno dos linfócitos T. O TCR mais a junção dos receptores CD4 e CD8 funcionam como correceptores para moléculas de MHC (classe II e classe I) ● MHC CLASSE I Presente em todas as células nucleadas que foram invadidas por patógenos intracelulares. O MHC II somente se conecta com receptores CD8+ presente no Linfócito T Citotóxico. Os LTc combatem e destroem células anormais. Os linfócitos T citotóxicos liberam perforinas e granzimas. ESQUEMATIZAÇÃO No Retículo Endoplasmático, há a presença do Proteossoma que tem função de fragmentação de partículas peptídicas, o patógeno que invadiu a célula nucleada. O transportador TAP → passagem dos fragmentos peptídicos que tentam se ligar de maneira estável ao MHC I que estará aberto. Com a ligação estável do peptídeo (Ag) o MHC I se fecha e ocorre a formação de uma vesícula pelo Complexo de Golgi que leva o MHC I para a superfície da célula nucleada. O MHC I expresso na superfície está pronto para ser lido pelo Linfócito T Citotóxico que apresenta receptor CD8 → liberação de perforinas (perfura membrana plasmática da célula infectada e danifica a estrutura) e granzimas (entra na célula e induz a apoptose). ● MHC CLASSE II Presente em células APCs e LB, responsáveis por capturar e processar antígenos. O MHC de classe II somente se comunica com o receptor CD4+ presente em LThelper - que auxilia LB para maior eficiência para fagocitose e ataque contra o patógeno. ESQUEMATIZAÇÃO Patógeno externo (bactéria) que é fagocitada pela APC. Essa fagocitose é realizada pelo Endossoma. O lisossoma também é uma vesícula, que contém enzimas que degradam partículas maiores. Ocorre fusão de vesícula endossoma com lisossoma - o patógeno é fragmentado. MHC II formado no RE e envolto por uma vesícula. Ocorre fusão da vesícula que tem o MHC com a vesícula com os fragmentos peptídicos. O antígeno está na fenda do MHC. MHC II levado para a superfície. SUBPOPULAÇÕES DE LINFÓCITOS T HELPER Essas subpopulações de LT são divididas a partir da secreção de citocinas que cada um realiza. O Linfócito Th0 é o linfócito T naive - recebeu a informação da célula dendrítica. Esse LTh0, se diferenciam através dos estímulos recebidos de determinadas Interleucinas (IL). LTh1 → são induzidos pela IL-12 secretada pelas células dendríticas, macrófagos e pelos Linfócitos B apc. Secretam IL-2 (interleucinas), IFN-y e TNF-𝛃. Essas interleucinas secretadas, promovem a ativação de macrófagos, Linfócitos T, linfócitos B (produção IgG e IgM) e células NK; geram inflamação e autoimunidade. Os LTh1 são diferenciados para combate aos patógenos intracelulares (bactérias e vírus). LTh2 → são diferenciados pela IL-4 (não se sabe por qual célula é secretada) que induz ainda mais a secreção de IL-4 para a indução do LTh2. Esses Linfócitos ativadas, secretam IL-4, IL-5, IL-10 e IL-13, interleucinas que estimulam a ativação de Linfócitos B que se proliferam, e produzem e secretam anticorpos (plasmócitos), células de memória, ativação de Eosinófilos e Mastócitos devido o maior aumento da produção de IgG, Iga e IgE (alérgeno - hipersensibilidade). LTh17 → esses linfócitos tem a função de regular a inflamação e auxiliar os linfócitos B. Ativam Neutrófilos para o recrutamento e ativação de mais neutrófilos. Contra bactérias e fungos (extracelulares). CÉLULA NK O terceiro tipo de linfócito encontrado nos órgãos linfóides secundários e na circulação, são as células NK. A célula NK, é derivada do Pré - Linfócito T. Quando uma célula nucleada não apresenta MHC em sua superfície, devido a uma falha ou pela entrada de patógenos (vírus e bactérias) intracelulares, a NK tem função de destruir esta célula. ATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS Os linfócitos apresentam receptores, que se comunica com fatores externos que estimulam a reatividade das células. Os linfócitos são clonados e amplamente distribuídos no organismo - esses clones tem especificidades específicas para cada antígeno, mas que transmitem sempre um sinal bioquímico. Com a ativação dos Linfócitos T Helper, ocorre a ativação dos LTh de Memória, assim como a atuação dos LTh Efetores. LINFÓCITOS T DE MEMÓRIA CD4 e CD8 Ao ocorrer a apresentação do antígeno, da DC para o LT Naive, na fase de expansão clonal ocorre a proliferação de LTh1. A proliferação ocorre sem que o LT e DC se separem. Há duas porções do LT naive: Polo com sinapse imunológica - nesse polo tem a presença da DC, e ocorrerá a diferenciação para os Linfócitos T Helper 1 CD4 Efetoras - farão a ativação de LB, macrófagos, outros LT e inflamação; Polo Oposto - que não contém a sinapse, dará origem aos Linfócitos T CD4/CD8 de memória. Há dois tipos de Linfócitos T de Memória: 1. Linfócito T de Memória Efetores Atuam diretamente sob os patógenos, são presentes nos tecidos inflamados. 2. Linfócitos T de Memória Central Não atuam de maneira efetiva, são localizados nos órgãos linfóides secundários. Quando ocorre a passagem dos patógenos nesses órgão, ocorre a atuação desses LT de Memória. ATIVAÇÃO LINFÓCITOS B A ativação ocorre com a apresentação do antígeno pela DC ou por um Linfócito B para o Linfócito B Naive (receptor de IgM e de IgD). Os LB não somente são ativados só pelas APCs, precisam ser estimulados pelos LTh que devem ter sido apresentados ao antígeno também. Com a estimulação do LTh através de citocinas, ocorre a proliferação e diferenciação de LB. Os LB são diferenciados pela secreção de LTh2 que secretam diversas citocinas: 1. PLASMÓCITOS LB são diferenciados em plasmócitos pela citocina IL-5. Secretam anticorpos, principalmente IgG e IgM 2. TROCA DE ISOTIPO Induzido pelas IL-4, ocorre produção de IgG 3. LB DE MEMÓRIA LB que impressora de Ig de alta afinidade - são células que sobrevivem durante anos. Quando houver segundo contato com o mesmo tipo de antígeno, ocorre a rápida expansão e combate ao invasor. Expressam BCR IgG ou BCR IgM. DESENVOLVIMENTO DE CÉLULAS T As células precursoras de células T entram no Timo através de vênulas. Notimo, essas células são os Timócitos e são presentes na região do córtex. As células epiteliais foliculares do timo, expressam MHC I e MHC II, enquanto os timócitos CD4 e CD8 na mesma célula. Se o timócito for capaz de fazer o reconhecimento do MHC I expresso pela célula epitelial, receberá um sinal de maturação e de sobrevivência, para se tornar um LT Citotóxico com receptor CD8. O mesmo ocorre com timócitos que expressam receptor CD4 e recebe sinal de maturação e de sobrevivência, será um LT receptor CD4. SELEÇÃO NEGATIVA Ocorre quando as células precursoras de LTh ou LTc, reconhecem o MHC de classe I ou de classe II de maneira muito intensa. Essa leitura abrupta gera respostas autoimunes - esses linfócitos atuam contra o próprio organismo. São mortas. HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO I A hipersensibilidade do tipo I ou imediata é causada pela ligação do alérgeno a IgE que está ligada ao mastócito. O mastócito libera grânulos que causam inflamações agudas. A atopia, como pode ser chamada, é desencadeada por alérgenos ambientais ao se ligarem a IgE. Animais predispostos a atopias/alergias, tem mais LTh2 no S.I. Ao entrarem em contato com alérgenos, os LT2 secretam de maneira exagerada IL-4, IL-5 e IL-13 que aumentam a produção exacerbada de Imunoglobulina E produzida pelos LB. A hipersensibilidade/alergia é a produção exagerada de IgE e resposta exagerada de Th2, que leva a alta ativação de Eosinófilos e Mastócitos (também secreta IL-4) nos tecidos. OBS: a hipersensibilidade com risco de morte é chamada de Anafilaxia alérgica ou Choque anafilático A hipersensibilidade do tipo I ou Atopia, é a única que não desencadeia respostas autoimunes, as demais hipersensibilidades sim. As hipersensibilidades podem não existir em animais que forem expostos de maneira natural às infecções, mas podem ser fatores genéticos. ● COMO OCORRE A DC que apresenta o alérgeno para a célula T naive, faz a ativação de LTh que produz IL-4. Esse LTh fará a estimulação de LB, que recebe em grande quantidade da citocina secretada. Esses LB, se diferenciam em Plasmócitos, que realizam a secreção de IgE. Com a secreção de IgE ocorre a Sensibilização do Mastócito que ocorre pela ligação da imunoglobulina ao receptor dessa célula, devido a alta afinidade desse receptor de IgE presente na superfície do mastócito, é recoberto por IgE. O mastócito só é ativado quando ocorre a ligação do alérgeno na IgE que consequentemente está ligada ao receptor do Mastócito (FceRI) - com essa exposição ocorre a liberação de grânulos pelos mastócitos, as aminas vasoativas → causam a hipersensibilidade imediata - inflamação aguda. A citocina liberada, acarreta em uma reação tardia (2-4 horas após a exposição ao alérgeno) - PRINCIPAIS GRÂNULOS: Histamina, Prostaglandina, Leucotrienos e serotonina Mastócitos (tecidos conectivos e tecidos de mucosas), basófilos (corrente sanguínea), eosinófilos (atraídos para os locais que ocorre desgranulação de mastócitos) e neutrófilos têm receptores para IgE. A Anafilaxia Sistêmica grave é causada pelo fechamento das vias aéreas pela desgranulação de mastócitos, causando asfixia e produzindo colapso cardiovascular, e levando a morte. A asma é causada pelo fechamento das vias aéreas inferiores As reações alérgicas causam erupções cutâneas, congestão sinusal, diarreia e dificuldade respiratória. HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO II Ou Hipersensibilidade Citotóxica é mediada por autoanticorpos (uma autoimunidade) , e pelo sistema do complemento (Ac) que destroem células normais. Mediada por ANTICORPOS (IgM e IgG) que se ligam a antígenos em células próprias do organismo. Esses antígenos podem ser próprios, podem ser adquiridos por uma transfusão sanguínea ou por uso de medicamentos. Quando ocorre a ativação do sistema do complemento pelos Ac, temos as seguintes situações ocorrendo: ● Opsonização de células próprias em algum tecido - feitas pela IgG e IgM; ● Fagocitose - célula-alvo tem atuação constante de células fagocitárias (macrófagos) ● Morte de células próprias normais. A Doença Hemolítica é um exemplo: Os eritrócitos (hemácias) contém em suas superfícies antígenos próprios (fator Rh) - os Ac se ligam a esses antígenos e ocorre fagocitose dos eritrócitos. Ou ocorre quando é realizado transfusão sanguínea em animais, os Ac atacam os eritrócitos transfundidos. A Inflamação é ocasionada também pela ativação do Sistema do Complemento. As anafilatoxinas (C3a e C5a) são responsáveis por desencadear reações pró-inflamatórias nos tecidos em que ocorrem fagocitose e ocorre a lise celular. Doenças: ● Anemias hemolíticas autoimunes: Ac que se ligam a antígenos na membrana das hemácias. A liberação da hemoglobina no sangue é tóxica aos rins. ● Púrpura Trombocitopênica: Ac que se ligam a plaquetas, gerando hemorragias ERITROBLASTOSE FETAL Reação de LB da mãe, contra o fator Rh + do feto, ou seja, contra os eritrócitos do feto. A mãe é Rh - (ausência proteína D nos eritrócitos). Na 1° gravidez e o feto for Rh+, a mãe será sensibilizada - irá ocorrer a passagem dos eritrócitos fetais para a corrente sanguínea da mãe. O sangue com Rh- ao entrar em contato com Rh+, iniciará a produção que irá induzir a produção de Ig anti D; que irão atacar os eritrócitos do feto (destruição das hemácias). Por isso, a mãe deve tomar Rhogan - que atua contra as células B de memória: ● evita que ocorra a sensibilização - que o fator Rh+ não entre em contato com sangue Rh-; ● na 2° gravidez, não ocorrerá a produção de Ig anti D HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO III Imunocomplexos - combinação de antígenos e anticorpos. Excesso. Essa hipersensibilidade causa doenças autoimunes ou infecções prolongadas. Os imunocomplexos circulantes se depositam em algum tecido que seja altamente vascularizado - ativam o sistema complemento (via Clássica) - recrutam neutrófilos para esse tecido causando lesão tecidual, devido a liberação de enzimas e oxidantes. Ocorre inflamaão aguda. ● VASCULITE formação de IC - fixação de IC que não foram fagocitados nas paredes dos vasos - ativação do complemento - atuação dos neutrófilos no local, gerando inflamação - não ocorre fagocitose, gera lesão tecidual. ● GLOMERULONEFRITE Causada pelo excesso de IC formados na corrente sanguínea e depositados nos glomérulos renais - causa lesões glomerulares. HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV É tardia, ocorre entre 12h a 24h após a exposição - mediada por LT (CD4 ou CD8) que reconhecem Ag próprios. Secretam citocinas que induzem as reações inflamatórias, ocorre ativação de macrófagos. ● DIABETES MELITUS TIPO 1 LTh1 destroem células beta pancreáticas; ● ESCLEROSE MÚLTIPLA LT CD4 reconhecem Ag da bainha de mielina (neurônios motores). HIV E AIDS Imunodeficiência Humana - é um retrovírus (contém enzima Transcriptase Reversa - converte o rna do vírus em DNA. O HIV do tipo I é o mais comum e virulento. - tem rna de fita simples + - contém envelope - atingem os Linfócitos T CD4 e macrófagos - causam a AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida), câncer. ESTRUTURA DO VÍRUS ● LT CD4 - receptor ● GP120 - presente no envelope, na superfície. Uma proteína viral, faz a ligação do vírus com a células hospedeira ○ e é usado como alvo pelos Anticorpos ○ é muito mutagênico - sempre havendo mudanças - dificulta em uma resposta imune eficiente ● TRANSCRIPTASE REVERSA - uma enzima que leva a ocorrência de mutação (erros na transcrição) e a transformação do RNA de uma fita em um DNA viral de duas fitas; ● CO RECEPTOR CCR5 E CXCR4 - presente na superfície do Linfócito T CD4. Usado para reconhecimento do HIV com o LT ○ o co receptor faz com que o vírus entre na células FORMAS DE TRANSMISSÃO ● relações sexuais ● vertical (placentária - da mãe ao filho) ● transfusão sanguínea ● aleitamento materno (até os 3 meses) O vírus HIV ao ligar ao receptor CD4 e com a ligação ao coreceptor (CCR5) o vírus entra na célula T (o envelope do vírus fica fora da célula - usado para identificação para as células de defesa). O vírus introduz na célula a Protease, Integrase e seu material genético.Ocorre a conversão do RNA do vírus para DNA, que será introduzido junto ao DNA da célula - ocasionando a produção de proteínas virais, a replicação do vírus - invasão de novas células. Esse DNA Viral - pode ativar oncogenes (genes que podem causar câncer). A Fase Aguda: com o início da invasão dos LT CD4, há declínio dessas células mas em um período de tempo, ocorre a produção de anticorpos que combatem o vírus HIV e ocorre o declínio desse vírus - ocorre queda de imunidade, sintomas como o da gripe. Fase Crônica: pode durar por mais de 10 anos. Os LT CD4 voltam a atuar, mas com cópias do DNA viral dentro de si. Com a expansão clonal dos LT CD4 ocorre simultaneamente a expansão desse DNA. A Fase de Latência: ocorre equilíbrio entre o vírus e o combate dos anticorpos. Fase Crônica: Após esse período, o vírus HIV se replica intensamente e ataca as células de defesa - ocorre declínio quase a 0 e replicações exponenciais do HIV - expressão da AIDS (fase crônica) . As células de defesa (LT) não conseguem realizar a defesa contra pequenas partículas, resistência à gripe, etc. A AIDS causa a disfunção em todo o sistema imune. Coquetel: AZT e Videx ATUAÇÃO DE ANTIRRETROVIRAIS Atuação para impedir a ação da transcriptase reversa e uma protease. Diminuição da invasão dos LT pelo HIV. ● Os inibidores de CCR5 ou CXCR4 - impedem a conexão do vírus HIV à célula hospedeira; ● Inibidores de Transcriptase Reversa alógenos e não alógenos; ● Inibidor de Integrase Raltegravir - impede a recombinação do DNA Viral ao DNA célula (humano) ● Inibidor de Protease As pessoas podem permanecer por 10 anos com o vírus (transmitindo) sem aparecimento dos anticorpos. ● o HIV positivo - quando o teste de sorologia é positivo (presença de doença), presença do vírus SOROS E VACINAS Imunidade Adquirida Passivamente - é o SORO, pois já tem as imunoglobulinas prontas, ocorre uma ação rápida no organismos, assim que aplicada. - VANTAGEM: a resposta imune é imediata - DESVANTAGEM: os anticorpos não utilizados serão degradados, não gera células de memória, ocorre degradação dessa proteína; ● PRODUÇÃO DO SORO Na grande maioria, produzidos em cavalos - vem de outra espécie. 1. Ocorre a injeção do antígeno atenuado no cavalo; 2. Em um período de tempo ele produz anticorpos para esse antígeno; 3. Ocorre a sangria, que é retirado bolsas de sangue com esse soro OBS: como o soro vem de outra espécie, pode ocorrer uma hipersensibilidade - causada pela sensibilização das células próprias pelas células “estranhas” - gera a Febre do soro: produção de anticorpos próprios para combater os anticorpos induzidos. Imunização ativa - é a VACINA, pois ela contém de diferentes formas o antígeno que irá induzir a imunidade adquirida a produzir anticorpos. Demora mais tempo para ter uma ação efetiva. - VANTAGEM: produzir células de memória (LT e LB), pode gerar imunidade para uma vida toda, seguras. - DESVANTAGEM: leva semanas para ter o anticorpo pronto, falha vacinal (armazenamento, erro na aplicação); ● PRODUÇÃO DA VACINA Vários usos da forma do patógeno. Pode ser usado parte dele (antígeno), pode ser usado uma versão mais fraca desse microrganismo (ex: Brucella). As vacinas apresentam adjuvantes que também ativam o sistema imune, principalmente as DC e suas expresões de MCH II 1. ANTÍGENO VIVO ATENUADO O microrganismo é enfraquecido ou um semelhante. EX: sarampo, raiva Vacina não recomendada para as pessoas com o sistema imune comprometido 2. ANTÍGENO MORTO Uso da inativação desse microrganismo, pode ser usado um versão mais fraca desse patógeno. EX: gripe, Poliomielite 3. FRAGMENTOS DO PATÓGENO Uso de antígenos (proteínas) específicas de determinado patógeno, usada para reconhecê-lo. EX: vacina contra Ebola 4. MATERIAL GENÉTICO DO PATÓGENO (RNA ou DNA) O uso do RNAm nas vacinas, induz a produção de proteínas específicas para nosso SI reconheça. EX: vacina contra câncer O uso do DNA nas vacinas induz a produção de anticorpos, de células citotóxicas e células de memória Existem várias formas de administração vacinal: intramuscular, subcutânea, intradérmica, oral. - A forma ORAL induz a produção de grande quantidade de IgA na mucosa, o que impede a entrada de patógenos por essa via. Mais proteção, impede infecções orofecais (boca) ● VACINAÇÃO COMBINADA - 2 ou mais agentes imunobiológicos na mesma preparação; ● VACINAÇÃO ASSOCIADA - misturados no momento da aplicação; ● VACINAÇÃO SIMULTÂNEA - 2 ou mais vacinas administradas em diferentes locais ou por diferentes vias num mesmo atendimento;
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