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EMBRIOLOGIA - aparelho reprodutor masculino e feminino

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IFSULDEMINAS - CAMPUS
MUZAMBINHO
Bacharelado em Medicina
Veterinária
AP����HO ���R��U��R
MA���L��O
 COMPOSIÇÃO: composto pelo
pênis, testículos, o epidídimo,
glândulas acessórias e
glândulas genitais.
 
➔ Túnica Albugínea: envolve
os testículos, formada por
tecido conjuntivo. A partir
da Túnica, partem Septos -
os septos se dividem em
partes menores:
◆ Lóbulos testiculares:
onde são
encontrados os
Túbulos Seminíferos
TÚBULO SEMINÍFERO
nos túbulos seminíferos, ocorre
a produção de
espermatozóides.
● ESPERMATOGÊNESE:
Ocorre a formação das
Espermatogônias (células
primitivas) em Espermátides.
- Espermatogônias crescem
e se tornam
Espermatócitos. São
responsáveis por realizar
duas divisões meióticas
(haplóides, 23) -
Espermatócitos Primários e
Secundários;
- Na segunda divisão
meiótica, há a formação
das Espermátides (4 células
haplóides, 2X e 2Y)
● ESPERMIOGÊNESE
É a diferenciação das células
Espermátides em
Espermatozóides.
A diferenciação ocorre da
periferia do Túbulo Seminífero
para o centro.
- Espermátides são
transformadas em
espermatozóides maduros
nesse processo;
Os espermatozóides maduros
entram na cavidade dos
túbulos seminíferos (luz); se
movem para os Ductos
Epididimário, onde são
armazenados;
Os Túbulos Seminíferos
recebem outros nomes devido
ao epitélio que se constitui ao
longo dos testículos. O túbulo
reto e rede testicular é a
continuação.
Os espermatozóides são
levados da rede testicular para
o Ducto Eferente - para o Ducto
Epididimário para o Ducto
Deferente (extratesticular)
Quando os espermatozóides
passam para o Ducto Deferente
-> saem dos testículos
Fases da Espermiogênese
- formação do Acrossomo;
- condensação e
alongamento no núcleo;
- desenvolvimento flagelo;
CÉLULAS DE SERTOLI E
CÉLULAS DE LEYDIG
● CÉLULA DE LEYDIG
presente no interstício entre os
vários túbulos seminíferos. São
responsáveis pela produção de
testosterona.
● CÉLULAS DE SERTOLI
responsáveis pela produção do
líquido seminal, que transporta
o espermatozóide maduro até
aos ductos epididimários;
- presentes na parede dos
testículos.
- função de suporte,
proteção e suprimento
nutricional do
desenvolvimento dos
espermatozóides;
- são piramidais: da
membrana basal ao
centro dos túbulos;
- Fagocitam pedaços do
citoplasma das
Espermátides → ajuda no
desenvolvimento dos
esperm.
- formam barreira
hematotesticular → faz
reconhecimento de
substâncias e moléculas
para os testículos;
TECIDO INTERSTICIAL
Tecido presente no meio
intersticial - entre os Túbulos
seminíferos localizados dentro
dos testículos. É tecido
conjuntivo
Células presentes:
● macrófagos - células de
defesa;
● mastócitos - têm grânulos
de histamina - aumenta o
calibre dos vasos
sanguíneos nos testículos
e regulam a temperatura
na bolsa escrotal para os
espermatozóides ( -1 a
menos de todo o corpo)
● Leydig - núcleo central,
arredondada → produção
de testosterona se dá
pelas gotículas de Lipídios
presentes no citoplasma;
DUCTOS
INTRATESTICULARES
presentes dentro dos testículos;
● túbulos seminíferos
● Túbulos Retos
continuação do TS mas com
epitélio diferente. Epitélio
células cubóides envoltas por
tecido conjuntivo;
● Rede Testicular
também é continuação, epitélio
cubóide - desemboca nos:
● Ductos Eferentes
vão em direção ao Epidídimo e
forma o Ducto Epididimário
DUCTOS EXTRATESTICULAR
transportam espermatozóides
do testículo para o pênis.
● Ductos Epididimários -
transição entre a
passagem dentro do
testículo para fora
○ músculo liso
EPIDÍDIMO → armazenamento
de espermatozóide.
Presença de músculo Liso -
contração responsável por
empurrar os espermatozóides
para os ductos Deferentes.
- epitélio de células
Pseudoestratificado
ciliado
● Ductos Deferentes -
localizados fora dos
testículos - presença de
músculo liso - expulsa o
sêmen durante a
ejaculação
○ epitélio pseudo
estratificado com
estereocílios
GLÂNDULAS ACESSÓRIAS
formado por:
● Glândulas seminais
envolvidas por músculo liso -
produzem secreção
importantes para os
espermatozóides (frutose,
citrato, proteínas…);
são ausentes em carnívoros;
● Próstata
conjunto de glândulas
tubuloalveolares ramificadas e
envolvem uma porção da uretra
prostática;
as glândulas produzem
secreções que são expulsas
durante a ejaculação;
● Glândulas Bulbouretrais
na porção membranosa da
uretra onde lançam a secreção
- muco age como lubrificante
APARELHO REPRODUTOR
FEMININO
Constituído por dois ovários,
duas tubas uterinas (trompas
de falópio), útero, vagina,
genitália externa.
As funções do ovário:
- são produzir ovócitos ou
oócitos;
- produção de estrogênio e
progesterona.
O ovário é dividido em duas
partes: uma cortical (mais
externo) e medular (mais
interna).
OOGÊNESE
É a transformação das células
germinativas primárias que se
dividem e resultam em
oócitos/ovócitos.
Para isso, há seguintes etapas:
1. Células germinativas
primárias transformam-se
em ovogônias;
2. Por mitose e aumento do
tamanho, as ovogônias se
transformam em ovócitos
primários → são envoltos
por camada células
achatadas as Células
Foliculares
3. Os Ovócitos Primários se
diferenciam em Ovócitos
secundários
OBS: mulheres não formam
ovócitos primários após o
nascimento - ocorre somente
antes do nascimento.
O OVÓCITO É UMA CÉLULA
DENTRO DO FOLÍCULO.
FOLÍCULOS PRIMORDIAIS
São folículos prontos, formados
desenvolvidos desde a vida
intrauterina, e uma ou mais
camadas desses folículos
primordiais recobrem os
ovócitos → chamados de
Células da Granulosa ou Célula
Folicular.
Os folículos são encontrados
na região cortical do ovário,
próximo a túnica albugínea;
Na puberdade temos o
crescimento folicular, que
acarreta mudanças em um
grupo de folículos primordiais
que cresce, mudanças nos
ovócitos, nas células foliculares
e nos fibroblastos do estroma
(tecido de apoio) conjuntivo
que recobre esses folículos;
FOLÍCULOS PRIMÁRIOS
Folículos primordiais crescem
estimulados pelo FSH, ocorre
maturação, sofrem mitose e se
transformam em folículo
primário unilaminar (diplóides
2n 46 cromossomos);
Células foliculares se proliferam
e obtém epitélio estratificado
também chamado de camada
granulosa, do folículo então se
chama → Folículo Primário
Multilaminar.
ZONA PELÚCIDA →
glicoproteínas envoltas do
ovócito, que está dentro do
folículo primário unilaminar.
FOLÍCULO SECUNDÁRIO
O crescimento dos folículos
primários, resulta na produção
de líquido folicular (contém
hormônio) entre as células
foliculares - nesses espaços
com líquido as células da
granulosa se unem e se
organizam e formam uma
cavidade chamada de Antro
Folicular.
Cumulus oophorus → formado
em local determinado na
parede do folículo,
espessamento - serve de apoio
ao ovócito;
Corona Radiata → pequenas
células foliculares que
envolvem o ovócito - a corona
radiata acompanha o ovócito
na ovulação.
TECAS FOLICULARES
É a mudança do estroma que
está envolta, para formar as
tecas com camadas: teca
interna e teca externa.
- Teca Interna: são
poliédricas com
citoplasma acidofílico
(produção de esteróides),
tem vaso sanguíneo;
- Teca Externa: células com
mesma característica das
células do estroma
ovariano
- Lâmina Basal entre teca
interna e camada
granulosa;
FOLÍCULOS
PRÉ-OVULATÓRIOS
No período menstrual, haverá
um folículo antral que crescerá
mais que os outros, o folículo
dominante. Se torna Folículo
Maduro (Pré-ovulatório), os
demais folículos antrais entram
em atresia.
OVULAÇÃO
Ruptura de parte da parede do
folículo maduro e a
consequente liberação do
ovócito, que será capturado
pela
extremidade dilatada da tuba
uterina.
• O estímulo para a ovulação é
o LH liberado pela hipófise
após os altos picos de
estrógeno.
• A primeira divisão meiótica é
completada um pouco antes
da ovulação (até este momento
o ovócito estava desde a
vida fetal na prófase I da
meiose).
➔ geração de dois Ovócitos
Secundários (haploides -
23 cromossomos para
cada célula-filha);
➔ o citoplasma é tomado
por um dos ovócitos
secundários
outro se torna o primeiro
corpúsculo polar → uma célula
muito pequena que contém um
pequeno núcleo e uma
quantidade mínima decitoplasma. Imediatamente
após a
expulsão (degeneração) do
primeiro corpo polar o núcleo
do ovócito secundário inicia
a segunda divisão da meiose,
que estaciona em metáfase
até que haja fertilização.
Corpo lúteo
É uma glândula endócrina
temporária - formada pelas
células da granulosa e das
células da Teca Interna após a
ovulação.
• Se não houver fecundação se
degenera e vem a
menstruação.
• E se fecundar, o embrião envia
sinais ao corpo lúteo
(pelo HCG, esse hormônio atua
no corpo lúteo igual
ao LH).
• Corpo lúteo estimula a
secreção da progesterona ,
mantém a mucosa uterina e
estimula a secreção das
gls uterinas, importante para a
nutrição do embrião antes
da placenta se tornar
funcional.
Tubas uterinas
• Dois tubos musculares de
grande mobilidade
• Infundíbulo- uma de suas
extremidades –
abre-se na cavidade peritoneal
próximo ao
ovário e tem prolongamentos
em forma de
franjas chamadas fímbrias -
Ampola é a região com as
fímbrias; a
- intramural: outra cavidade
atravessa a parede do útero e
se abre no interior deste órgão.
Tubas uterinas
• Mucosa é formada por
epitélio colunar simples e por
uma lâmina própria de tecido
conjuntivo frouxo.
O epitélio contém dois tipos de
células, um é ciliado e o outro é
secretor. Os cílios batem em
direção ao útero,
movimentando nesta direção
uma película de muco que
cobre sua superfície.
• No momento da ovulação, a
tuba uterina exibe movimentos
ativos decorrentes de sua
musculatura lisa, e a
extremidade afunilada da
ampola (com
numerosas fímbrias) se coloca
muito perto da
superfície do ovário. Isso
favorece a captação do
ovócito que foi ovulado.
ÚTERO
Formado pelo corpo do útero,
fundo do útero, cérvix e colo do
útero
● Parede do útero
• Serosa- mesotélio e tecido
conj
• Miométrio- músculo liso
• Endométrio- mucosa uterina
Miométrio
• Músculo liso separado por
tecido conj- vasos sanguíneos
• Durante a gravidez o
miométrio passa por um
período de grande crescimento
como
resultado de hiperplasia
(aumento no número
de células musculares lisas) e
hipertrofia
aumento no tamanho das cels).
• Após-reduz ao mesmo
tamanho
Endométrio
• Epitélio e lâmina própria que
contém glândulas tubulares
simples.
As cels que revestem a
cavidade uterina se organizam
em um epitélio colunar
formado por células ciliadas e
secretoras. O epitélio das gls
uterinas é semelhante ao
epitélio superficial, mas células
ciliadas são raras no interior
das gls.
• Pode ser dividido em duas
camadas:
• Camada basal- mais
profunda, adjacente ao
miométrio,
constituída por tecido conj e
pela porção inicial das gls
uterinas.
• Camada funcional- formada
pelo restante do tecido conj da
lâmina própria, porção das gls
e porção do epitélio
superficial.
Implantação
• A implantação ou nidação
compreende a
adesão do embrião às células
do epitélio endometrial seguida
pela penetração do embrião na
mucosa uterina. Este tipo de
implantação é chamado de
intersticial.
• Os fibroblastos são chamados
agora de células deciduais e o
endométrio inteiro recebe o
nome de decídua.
Placenta
• Órgão temporário que serve
como local de
trocas fisiológicas entre a mãe
e o embrião ou feto. Consiste
em uma parte fetal (cório) e
uma parte materna (decídua
basal).
• Produz HCG, tireotropina
coriônica,
corticotropina coriônica,
estrógeno e
progesterona.
FECUNDAÇÃO
GAMETOGÊNESE
É a formação de gametas -
oócitos e espermatozóides.
envolve os cromossomos e o
citoplasma dos
gametas, prepara as células
sexuais para a fecundação.
Durante a gametogênese, o
número de cromossomos é
reduzido pela metade e a forma
das células é alterada.
TRANSPORTE DE GAMETAS
● DOS OVÓCITOS - Na
ovulação, o ovócito é
expelido do folículo
maduro. Durante a
ovulação as fímbrias da
tuba uterina se
aproximam do ovário. O
ovócito cai no infundíbulo,
vai para a ampola em
direção ao útero.
● DOS ESPERMATOZÓIDES -
São transportados do
epidídimo para a uretra
por contrações
peristálticas da espessa
cobertura muscular do
ducto deferente. As gls
sexuais auxiliam com
produções de secreções
que são adicionadas no
líquido contendo
espermatozóides.
○ Durante a ovulação o
muco cervical é
menos viscoso e
facilita o transporte
dos espermatozóides.
○ As contrações
musculares do útero
e tuba uterina
ajudam o trajeto do
espermatozóide.
○ A prostaglandina
(liberada pelo ovócito)
presente no sêmen
estimula a motilidade
uterina no momento
do intercurso e
auxilia no movimento
dos espermatozóides
para o local da
fecundação na
ampola da tuba. A
frutose, secretada
pelas gls seminais, é
uma fonte de energia
para os
espermatozóides no
sêmen.
MATURAÇÃO DOS
ESPERMATOZÓIDES
Quando recém-ejaculados, os
espermatozóides não
conseguem fecundar ovócitos,
passam por capacitação no
útero devido há substâncias ali
secretadas. A maturação
ocorre em um período de 7h.
Uma cobertura de
glicoproteína e proteínas
seminais são removidas do
acrossomo. O espermatozóide
capacitado se liga a uma
glicoproteína na zona pelúcida.
o espermatozóide capacitado
entre em contato com a corona
radiata resulta em perfurações
no acrossomo. Ocorrem então,
vários pontos de fusão da mp
do espermatozóide com a
membrana acrossômica
externa.
Os acrossomos liberam
enzimas que facilitam a
fecundação.
As fímbrias não auxilia somente
o ovócito na locomoção mas
também os espermatozóides.
A fecundação ocorre na tuba
uterina. Quando o ovócito não
é fecundado, ele passa para o
corpo do útero onde é
degenerado e reabsorvido. A
fecundação ocorre em 24h.
Quando o Zigoto é formado
(cromossomos maternos e
paternos) é um embrião
unicelular.
Fases da Fecundação
1. Passagem do
espermatozóide pela
Corona Radiata do ovócito
(Reação Acrossômica) -
atravessa pelo auxílio
enzima hialuronidase
(liberada pelo acrossoma)
e pelo movimento da
cauda;
2. Penetração na Zona
Pelúcida - abertura de um
canal com auxílio de
enzimas do acrossomo.
Quando penetrado na
zona pelúcida a segunda
meiose finaliza e a zona
pelúcida se torna
impermeável aos outros
espermatozóides;
3. Fusão da membrana
plasmática do ovócito e do
espermatozóide A cabeça
e a cauda do
espermatozóide entram no
citoplasma do ovócito na
área de fusão, a
membrana plasmática do
espermatozóide não entra;
4. Término da segunda
divisão meiótica do
ovócito: Formação do
ovócito maduro (o núcleo
do óvulo se torna o
pronúcleo feminino) e o
segundo corpo polar.
5. Formação do pronúcleo
masculino: Dentro do
citoplasma do ovócito, o
núcleo do espermatozóide
aumenta para formar o
pronúcleo masculino,
enquanto que a cauda do
espermatozóide se
degenera. Durante o
crescimento, os
pronúcleos replicam seu
DNA.
6. Lise da membrana do
pronúcleo: Ocorre a
agregação dos
cromossomos (23
cromossomos de cada
pronúcleo resulta em um
zigoto com 46
cromossomos) para a
divisão celular mitótica e
primeira clivagem do
zigoto acontecer.
CLIVAGEM DO ZIGOTO
Ocorrência de diversas
divisões mitóticas
repetidas do zigoto que
resulta em BLASTÔMEROS
→ aumento do número de
células (hiperplasia).
Em cada divisão mitótica os
blastômeros diminuem de
tamanho.
Durante a clivagem do zigoto
contém a Zona Pelúcida.
MÓRULA → é o estágio em que
o blastômero possui de 12 a 32
células. (se formar em até 3 dias
após a fecundação)
Antes de ocorrer a Segregação
das células, no estágio em que
há 8 blastômeros acontece a
compactação dessas células -
ficam unidas.
FORMAÇÃO DO
BLASTOCISTO
Com a entrada da Mórula no
útero temos:
BLASTOCISTO INICIAL (como o
embrião é chamado nessa fase
- primórdio do embrião )
CAVIDADE BLASTOCÍSTICA →
espaço com líquido formado
pela entrada de líquido uterino
que passa pela zona Pelúcida.
Quando está totalmente
formada, a Zona Pelúcida se
degenera.
EMBRIOBLASTO → nome dado
para as células internas
segregadas da Mórula - DÁ
ORIGEM AO EMBRIÃO;
TROFOBLASTO → são
blastômeros (células)
achatados que envolvem o
Embrioblasto - DÁ ORIGEM A
PLACENTA;
O Blastocisto só começa a ter
crescimento em tamanho
quando ocorre a degeneração
da Zona Pelúcida.
Seis dias após a fecundação, o
Blastocisto se adere ao
Endométrio. O Trofoblasto se
prolifera nesse tecido e se
diferencia em dois:
- SINCICIOTROFOBLASTO→
é invasivo, produz enzimas
para degeneração do
endométrio. Camada
externa formada por fusão
de células - abre caminho
no endométrio para a
inserção do Blastocisto.
Produz Beta HCG (bHCG
induz a continuidade da
ação do Corpo Lúteo a
produzir progesterona);
CITOTROFOBLASTO → camada
interna de células.
HIPOBLASTO → células
cubóides originadas no final da
primeira semana na superfície
do embrioblasto
EPIBLASTO → camada células
espessa, células cilíndricas
A união do hipoblasto e
epiblasto origina o Disco
Embrionário com essas duas
camadas.
Através do Disco Embrionário
que se origina Camadas
Germinativas (folheto bilaminar
(epiblasto e hipoblasto), e
trilaminar (ectoderme,
mesoderme e endoderme) →
ORIGEM DE TODOS OS
TECIDOS E ÓRGÃOS.
Estruturas extra embrionárias:
- cavidade amniótica;
- âmnio - é conjunto dos
amnioblastos;
- vesícula umbilical;
- saco coriônico - junção do
Sinciciotrofoblasto,
Citotrofoblasto e
Mesoderma
Extraembrionário
Somático;
O epiblasto forma o assoalho
da cavidade amniótica e é
perfeitamente contínuo ao
âmnio. O hipoblasto forma a
cavidade exocelômica (nome
dado para a cavidade
blastocística quando está
dentro do ENDOMÉTRIO) e é
contínuo com as células que
migram do hipoblasto para
formar a membrana
exocelômica. Esta membrana
envolve a cavidade
blastocística e reveste a face
interna do citotrofoblasto.
OBS: cavidade exocelômica
pode ter o nome de Saco
Vitelino Primitivo
ÂMNIO → membrana fina que
reveste a cavidade amniótica;
GASTRULAÇÃO
Acontece na terceira semana
Ocorre morfogênese →
desenvolvimento da estrutura e
órgãos do corpo, dado início
pela Linha Primitiva. Ocorre a
modificação do disco
embrionário bilaminar
(Ectoderma e Mesoderma) para
o Disco Embrionário Trilaminar
(Ectoderma, Mesoderma e
Endoderma); formação Placa
Neural; formação Sistema
Cardiovascular Primitivo.
● LINHA PRIMITIVA
Início para definição do eixo
crânio-caudal do embrião. No
início da terceira semana,
aparece uma faixa linear
espessada do epiblasto, a linha
primitiva. Ocorre pela migração
das células do epiblasto para
plano mediano. Surge na parte
CLOACAL (caudal) em direção a
Membrana Orofaríngea
(cefálica)
Forma o Nó Primitivo: é a
extremidade cranial da linha
primitiva com adição de
células;
Fossa Primitiva: depressão no
centro do Nó Primitivo;
O Sulco Primitivo: formado ao
longo da linha primitiva -
invaginação.
Depois da linha primitiva as
células formam o mesoblasto
(conjuntivo frouxo) –
mesênquima (diferenciação
das células epiteliais presentes
na invaginação do Sulco
Primitivo) - essas células
afastam o Hipoblasto e
Epiblasto → Folheto Trilaminar.
- tecido de sustentação do
embrião.
PROCESSO NOTOCORDAL E
NOTOCORDA
A Notocorda surge primeiro,
depois o Tubo Neural.
Algumas células migram do nó
Primitivo e da fosseta primitiva
para formar o processo
notocordal.
Esse processo adquire uma luz,
o canal notocordal.
Células da linha primitiva e do
processo notocordal formam o
mesoderma cardiogênico na
área cardiogênica .
Caudalmente à linha primitiva
há uma área circular – a
membrana cloacal que indica a
futura área do ânus.
MEMBRANA OROFARÍNGEA -
futura área da cavidade oral.
A coluna vertebral se forma em
volta da Notocorda, assim
como para desenvolvimento
para os ossos da cabeça - ela
desaparece quando há a
formação da coluna.
A notocorda é indutor primário
do ectoderma embrionário
para formação da Placa Neural
- primórdio SNC.
ALANTÓIDE
Pequena invaginação em forma
de salsicha que tem origem da
vesícula umbilical até ao
pedículo de conexão do
embrião - envolvido na
formação inicial do sangue e
no desenvolvimento da bexiga
urinária - vasos sanguíneos do
Alantóide torna as artérias e
veias umbilicais.
NEURULAÇÃO
é a formação da placa neural e
suas pregas para formação do
tubo neural.
O ectoderma da placa neural
(origina do ectoderma)
(neuroectoderma) dá origem ao
SNC e a outras estruturas tais
como a retina.
Enquanto a notocorda se
alonga, a placa neural se
alarga e se estende
cefalicamente até a membrana
orofaríngea.
Por volta do 18 dia, a placa
neural se invagina devido ao
encontro das pregas neurais
umas as outras - ao longo do
eixo central, formando um sulco
neural longitudinal e mediano,
com pregas neurais em ambos
os lados.
Primeiro sinal de
desenvolvimento do encéfalo.
As pregas neurais convertem a
placa neural em tubo neural.
Posteriormente o ectoderma da
superfície se diferencia na
epiderme da pele. A neurulação
se completa durante a quarta
semana.
A Crista Neural vai dar origem
aos gânglios espinhais e
cranianos.
Quando o tubo neural se
separa do ectoderma da
superfície, estas células da
crista neural migram
dorsalmente de cada lado do
tubo neural. Elas formam uma
massa achatada e irregular.
Formam os nervos V, VII, IX e X,
pia máter e aracnóide.
DESENVOLVIMENTO DOS
SOMITOS
Próximo ao fim da terceira
semana, o mesoderma paraxial
se diferencia e começa a se
dividir em pares de corpos
cubóides, os somitos, em cada
lado do tubo neural em
desenvolvimento. Se
desenvolvem primeiramente na
região cefálica.
formam elevações que se
destacam na superfície do
embrião, ligeiramente
triangulares em cortes
transversais.
DESENVOLVIMENTO DO
CELOMA INTRA EMBRIONÁRIO
É a cavidade do corpo do
embrião - surge como espaços
celômicos pequenos e isolados
no mesoderma lateral e no
mesoderma cardiogênico
(formador do coração).
DESENVOLVIMENTO INICIAL
DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
No final da segunda semana, a
nutrição
embrionária é obtida do
sangue materno por
difusão através do córion,
celoma extraembrionário e
vesícula umbilical. A formação
inicial do sistema
cardiovascular está
relacionada à necessidade
urgente de transporte de
oxigênio e nutrientes para o
embrião a partir da circulação
materna através do córion.
No início da terceira semana, a
formação dos vasos
sanguíneos, ou vasculogênese,
começa
no mesoderma extra
embrionário da vesícula
umbilical e do pedículo de
conexão. A vasculogênese se
inicia no córion. Os vasos
sanguíneos se desenvolvem
aproximadamente 2 dias
depois.
PERÍODO DE ORGANOGÊNESE
É o período em que ocorre o
dobramento do embrião. Na
mulher ocorre no período de 4
a 8 semanas. No final desse
período os principais sistemas
começaram a se desenvolver.
- dobramento do disco
embrionário trilaminar
achatado em um embrião
levemente cilíndrico;
- dobramento nas
extremidades caudal e
cefálica e nas laterais
acontecem ao mesmo
tempo;
- as regiões caudal e cranial
se dobram ventralmente
com o alongamento do
embrião;
No início da quarta semana, as
pregas neurais na região
craniana formam o primórdio
do encéfalo.
● Nessa fase do dobramento
cefálico e caudal,
forma-se:
– Intestino anterior
–Estomodeu (boca
primitiva)
– Membrana cloacal
– Intestino posterior
– Cloaca;
● Formam-se com os
dobramentos laterais:
– Intestino médio
– Ducto ônfalo entérico
– Cordão umbilical - a partir do
pedículo de conexão;
CONTROLE DO
DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO
● O desenvolvimento é
decorrente do plano
genético nos
cromossomos.
● Regulação do controle
celular, diferenciação das
células, proliferação e
apoptose.
● Células pluripotentes são
presentes nos tecidos
iniciais do embrião;
● Mitoses
Na 5° semana, ocorre maior
crescimento da cabeça
Na 6° semana os dígitos
aparecem com membrana,
orelha e punho
Na 8°/9° semana ocorre
principalmente o crescimento
do embrião, as demais
estruturas já estão
praticamente feitas - cara de
gente. Até 8° é chamado de
embrião.
PERÍODO FETAL
Período que ocorre
crescimento mais rápido do
feto, assim como as
diferenciações dos sistemas e
tecidos rudimentares formados
no período embrionário, ganho
de peso. Ocorre na 9° semana
até o parto.
Na 9° semana ocorre:
● cabeça constitui quase a
metade do CR
(cabeça-nádegas)
● A face é larga, olhos muito
separados
● Orelhas baixas
● Pálpebras fundidas
● Pernas curtas
● Coxas relativamente
pequenas;
Na 13° a 16° semana ocorre:
● cabeça constitui quase a
metade do
CR(cabeça-nádegas);
● A face é larga, olhos muito
separados;
● Orelhas baixas;
● Pálpebras fundidas;
● Pernas curtas;
● Coxas relativamentepequenas;
Na 17° a 20° semana ocorre:
● Pontapés na mãe
● A pele é coberta por um
material gorduroso
chamado verniz caseoso,
que é constituído por
células da epiderme
mortas e por um material
gorduroso secretado pelas
glândulas sebáceas do
feto.
● Esse verniz protege a pele
do feto contra rachaduras
e endurecimento –
exposição ao líquido
amniótico.
● Os fetos são cobertos por
lanugo (penugem
● muito delicada)
● Sobrancelhas
● Cabelos
● Formação da gordura
parda - produção de calor
para recém-nascido;
● Com 18 semanas o útero já
está formado no feto
feminino - ovário com
folículos ovarianos
primordiais- formados
● 20° semanas- testículos
começaram a descer;
Na 21° a 25° semana:
● Ganha peso;
● Feto proporcional
● 21° movimentos rápidos de
olhos-piscar
● 24° pneumócitos II
secretam surfactante;
● presença de unhas.
Com nascimento prematuro
consegue sobreviver, podendo
ocorrer problemas neuronais
devido ao pulmão imaturo.
PLACENTA E MEMBRANAS
FETAIS
A placenta é um sistema de
transporte entre a mãe e o feto.
É um órgão fetomaternal:
- porção fetal: desenvolve
de uma parte do saco
coriônico;
- porção materna: deriva do
endométrio;
Córion, âmnio, vesícula
umbilical e alantóide constitui
as membranas fetais. Junto
com a placenta tem funções:
- proteção, nutrição,
respiração, produção
hormonal.
DECÍDUA
É a porção interna do
endométrio gravídico - camada
funcional;
● Decídua basal →–parte da
decídua abaixo do
concepto que constitui a
parte materna da
placenta;
● Decídua Capsular - a
parte superficial da
decídua que cobre o
concepto;
● Decídua Parietal - as
partes restantes
envolvidas na decídua;
DESENVOLVIMENTO DA
PLACENTA
As vilosidades coriônicas
cobrem todo o saco coriônico
até o início da 8 semana.
Conforme esse saco cresce, as
vilosidades associadas com a
decídua capsular são
comprimidas, reduzindo o
suprimento de sangue para
elas.
• Essas vilosidades logo se
degeneram e produzem
uma área nua relativamente
avascular, o córion liso.
• À medida que essas
vilosidades desaparecem,
aquelas associadas com a
decídua basal
rapidamente aumentam em
número, ramificam-se e
aumentam. Essa parte do saco
coriônico é conhecida
como córion viloso ou córion
frondoso.
JUNÇÃO FETOMATERNAL
A forma da placenta é
determinada pela forma da
área de vilosidades coriônicas
persistentes.
Normalmente é uma forma
circular- forma
discóide.
• Os septos placentários
(formado pela erosão do
espaço interviloso) dividem a
parte fetal da
placenta em áreas irregulares
convexas chamadas
de cotilédones. Cada
cotilédone consiste em duas
ou mais vilosidades-tronco e
muitas vilosidades
ramificadas.
ESPAÇO INTERVILOSO
● O espaço interviloso da
placenta contém sangue
materno.
● O sangue materno entra
no espaço interviloso
pelas artérias espiraladas
da decídua basal.
No parto, as contrações
uterinas são induzidas pela
ocitocina. A sequência de
contrações resulta na dilatação
do colo do útero.

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