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em����lo��� IFSULDEMINAS - CAMPUS MUZAMBINHO Bacharelado em Medicina Veterinária AP����HO ���R��U��R MA���L��O COMPOSIÇÃO: composto pelo pênis, testículos, o epidídimo, glândulas acessórias e glândulas genitais. ➔ Túnica Albugínea: envolve os testículos, formada por tecido conjuntivo. A partir da Túnica, partem Septos - os septos se dividem em partes menores: ◆ Lóbulos testiculares: onde são encontrados os Túbulos Seminíferos TÚBULO SEMINÍFERO nos túbulos seminíferos, ocorre a produção de espermatozóides. ● ESPERMATOGÊNESE: Ocorre a formação das Espermatogônias (células primitivas) em Espermátides. - Espermatogônias crescem e se tornam Espermatócitos. São responsáveis por realizar duas divisões meióticas (haplóides, 23) - Espermatócitos Primários e Secundários; - Na segunda divisão meiótica, há a formação das Espermátides (4 células haplóides, 2X e 2Y) ● ESPERMIOGÊNESE É a diferenciação das células Espermátides em Espermatozóides. A diferenciação ocorre da periferia do Túbulo Seminífero para o centro. - Espermátides são transformadas em espermatozóides maduros nesse processo; Os espermatozóides maduros entram na cavidade dos túbulos seminíferos (luz); se movem para os Ductos Epididimário, onde são armazenados; Os Túbulos Seminíferos recebem outros nomes devido ao epitélio que se constitui ao longo dos testículos. O túbulo reto e rede testicular é a continuação. Os espermatozóides são levados da rede testicular para o Ducto Eferente - para o Ducto Epididimário para o Ducto Deferente (extratesticular) Quando os espermatozóides passam para o Ducto Deferente -> saem dos testículos Fases da Espermiogênese - formação do Acrossomo; - condensação e alongamento no núcleo; - desenvolvimento flagelo; CÉLULAS DE SERTOLI E CÉLULAS DE LEYDIG ● CÉLULA DE LEYDIG presente no interstício entre os vários túbulos seminíferos. São responsáveis pela produção de testosterona. ● CÉLULAS DE SERTOLI responsáveis pela produção do líquido seminal, que transporta o espermatozóide maduro até aos ductos epididimários; - presentes na parede dos testículos. - função de suporte, proteção e suprimento nutricional do desenvolvimento dos espermatozóides; - são piramidais: da membrana basal ao centro dos túbulos; - Fagocitam pedaços do citoplasma das Espermátides → ajuda no desenvolvimento dos esperm. - formam barreira hematotesticular → faz reconhecimento de substâncias e moléculas para os testículos; TECIDO INTERSTICIAL Tecido presente no meio intersticial - entre os Túbulos seminíferos localizados dentro dos testículos. É tecido conjuntivo Células presentes: ● macrófagos - células de defesa; ● mastócitos - têm grânulos de histamina - aumenta o calibre dos vasos sanguíneos nos testículos e regulam a temperatura na bolsa escrotal para os espermatozóides ( -1 a menos de todo o corpo) ● Leydig - núcleo central, arredondada → produção de testosterona se dá pelas gotículas de Lipídios presentes no citoplasma; DUCTOS INTRATESTICULARES presentes dentro dos testículos; ● túbulos seminíferos ● Túbulos Retos continuação do TS mas com epitélio diferente. Epitélio células cubóides envoltas por tecido conjuntivo; ● Rede Testicular também é continuação, epitélio cubóide - desemboca nos: ● Ductos Eferentes vão em direção ao Epidídimo e forma o Ducto Epididimário DUCTOS EXTRATESTICULAR transportam espermatozóides do testículo para o pênis. ● Ductos Epididimários - transição entre a passagem dentro do testículo para fora ○ músculo liso EPIDÍDIMO → armazenamento de espermatozóide. Presença de músculo Liso - contração responsável por empurrar os espermatozóides para os ductos Deferentes. - epitélio de células Pseudoestratificado ciliado ● Ductos Deferentes - localizados fora dos testículos - presença de músculo liso - expulsa o sêmen durante a ejaculação ○ epitélio pseudo estratificado com estereocílios GLÂNDULAS ACESSÓRIAS formado por: ● Glândulas seminais envolvidas por músculo liso - produzem secreção importantes para os espermatozóides (frutose, citrato, proteínas…); são ausentes em carnívoros; ● Próstata conjunto de glândulas tubuloalveolares ramificadas e envolvem uma porção da uretra prostática; as glândulas produzem secreções que são expulsas durante a ejaculação; ● Glândulas Bulbouretrais na porção membranosa da uretra onde lançam a secreção - muco age como lubrificante APARELHO REPRODUTOR FEMININO Constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de falópio), útero, vagina, genitália externa. As funções do ovário: - são produzir ovócitos ou oócitos; - produção de estrogênio e progesterona. O ovário é dividido em duas partes: uma cortical (mais externo) e medular (mais interna). OOGÊNESE É a transformação das células germinativas primárias que se dividem e resultam em oócitos/ovócitos. Para isso, há seguintes etapas: 1. Células germinativas primárias transformam-se em ovogônias; 2. Por mitose e aumento do tamanho, as ovogônias se transformam em ovócitos primários → são envoltos por camada células achatadas as Células Foliculares 3. Os Ovócitos Primários se diferenciam em Ovócitos secundários OBS: mulheres não formam ovócitos primários após o nascimento - ocorre somente antes do nascimento. O OVÓCITO É UMA CÉLULA DENTRO DO FOLÍCULO. FOLÍCULOS PRIMORDIAIS São folículos prontos, formados desenvolvidos desde a vida intrauterina, e uma ou mais camadas desses folículos primordiais recobrem os ovócitos → chamados de Células da Granulosa ou Célula Folicular. Os folículos são encontrados na região cortical do ovário, próximo a túnica albugínea; Na puberdade temos o crescimento folicular, que acarreta mudanças em um grupo de folículos primordiais que cresce, mudanças nos ovócitos, nas células foliculares e nos fibroblastos do estroma (tecido de apoio) conjuntivo que recobre esses folículos; FOLÍCULOS PRIMÁRIOS Folículos primordiais crescem estimulados pelo FSH, ocorre maturação, sofrem mitose e se transformam em folículo primário unilaminar (diplóides 2n 46 cromossomos); Células foliculares se proliferam e obtém epitélio estratificado também chamado de camada granulosa, do folículo então se chama → Folículo Primário Multilaminar. ZONA PELÚCIDA → glicoproteínas envoltas do ovócito, que está dentro do folículo primário unilaminar. FOLÍCULO SECUNDÁRIO O crescimento dos folículos primários, resulta na produção de líquido folicular (contém hormônio) entre as células foliculares - nesses espaços com líquido as células da granulosa se unem e se organizam e formam uma cavidade chamada de Antro Folicular. Cumulus oophorus → formado em local determinado na parede do folículo, espessamento - serve de apoio ao ovócito; Corona Radiata → pequenas células foliculares que envolvem o ovócito - a corona radiata acompanha o ovócito na ovulação. TECAS FOLICULARES É a mudança do estroma que está envolta, para formar as tecas com camadas: teca interna e teca externa. - Teca Interna: são poliédricas com citoplasma acidofílico (produção de esteróides), tem vaso sanguíneo; - Teca Externa: células com mesma característica das células do estroma ovariano - Lâmina Basal entre teca interna e camada granulosa; FOLÍCULOS PRÉ-OVULATÓRIOS No período menstrual, haverá um folículo antral que crescerá mais que os outros, o folículo dominante. Se torna Folículo Maduro (Pré-ovulatório), os demais folículos antrais entram em atresia. OVULAÇÃO Ruptura de parte da parede do folículo maduro e a consequente liberação do ovócito, que será capturado pela extremidade dilatada da tuba uterina. • O estímulo para a ovulação é o LH liberado pela hipófise após os altos picos de estrógeno. • A primeira divisão meiótica é completada um pouco antes da ovulação (até este momento o ovócito estava desde a vida fetal na prófase I da meiose). ➔ geração de dois Ovócitos Secundários (haploides - 23 cromossomos para cada célula-filha); ➔ o citoplasma é tomado por um dos ovócitos secundários outro se torna o primeiro corpúsculo polar → uma célula muito pequena que contém um pequeno núcleo e uma quantidade mínima decitoplasma. Imediatamente após a expulsão (degeneração) do primeiro corpo polar o núcleo do ovócito secundário inicia a segunda divisão da meiose, que estaciona em metáfase até que haja fertilização. Corpo lúteo É uma glândula endócrina temporária - formada pelas células da granulosa e das células da Teca Interna após a ovulação. • Se não houver fecundação se degenera e vem a menstruação. • E se fecundar, o embrião envia sinais ao corpo lúteo (pelo HCG, esse hormônio atua no corpo lúteo igual ao LH). • Corpo lúteo estimula a secreção da progesterona , mantém a mucosa uterina e estimula a secreção das gls uterinas, importante para a nutrição do embrião antes da placenta se tornar funcional. Tubas uterinas • Dois tubos musculares de grande mobilidade • Infundíbulo- uma de suas extremidades – abre-se na cavidade peritoneal próximo ao ovário e tem prolongamentos em forma de franjas chamadas fímbrias - Ampola é a região com as fímbrias; a - intramural: outra cavidade atravessa a parede do útero e se abre no interior deste órgão. Tubas uterinas • Mucosa é formada por epitélio colunar simples e por uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo. O epitélio contém dois tipos de células, um é ciliado e o outro é secretor. Os cílios batem em direção ao útero, movimentando nesta direção uma película de muco que cobre sua superfície. • No momento da ovulação, a tuba uterina exibe movimentos ativos decorrentes de sua musculatura lisa, e a extremidade afunilada da ampola (com numerosas fímbrias) se coloca muito perto da superfície do ovário. Isso favorece a captação do ovócito que foi ovulado. ÚTERO Formado pelo corpo do útero, fundo do útero, cérvix e colo do útero ● Parede do útero • Serosa- mesotélio e tecido conj • Miométrio- músculo liso • Endométrio- mucosa uterina Miométrio • Músculo liso separado por tecido conj- vasos sanguíneos • Durante a gravidez o miométrio passa por um período de grande crescimento como resultado de hiperplasia (aumento no número de células musculares lisas) e hipertrofia aumento no tamanho das cels). • Após-reduz ao mesmo tamanho Endométrio • Epitélio e lâmina própria que contém glândulas tubulares simples. As cels que revestem a cavidade uterina se organizam em um epitélio colunar formado por células ciliadas e secretoras. O epitélio das gls uterinas é semelhante ao epitélio superficial, mas células ciliadas são raras no interior das gls. • Pode ser dividido em duas camadas: • Camada basal- mais profunda, adjacente ao miométrio, constituída por tecido conj e pela porção inicial das gls uterinas. • Camada funcional- formada pelo restante do tecido conj da lâmina própria, porção das gls e porção do epitélio superficial. Implantação • A implantação ou nidação compreende a adesão do embrião às células do epitélio endometrial seguida pela penetração do embrião na mucosa uterina. Este tipo de implantação é chamado de intersticial. • Os fibroblastos são chamados agora de células deciduais e o endométrio inteiro recebe o nome de decídua. Placenta • Órgão temporário que serve como local de trocas fisiológicas entre a mãe e o embrião ou feto. Consiste em uma parte fetal (cório) e uma parte materna (decídua basal). • Produz HCG, tireotropina coriônica, corticotropina coriônica, estrógeno e progesterona. FECUNDAÇÃO GAMETOGÊNESE É a formação de gametas - oócitos e espermatozóides. envolve os cromossomos e o citoplasma dos gametas, prepara as células sexuais para a fecundação. Durante a gametogênese, o número de cromossomos é reduzido pela metade e a forma das células é alterada. TRANSPORTE DE GAMETAS ● DOS OVÓCITOS - Na ovulação, o ovócito é expelido do folículo maduro. Durante a ovulação as fímbrias da tuba uterina se aproximam do ovário. O ovócito cai no infundíbulo, vai para a ampola em direção ao útero. ● DOS ESPERMATOZÓIDES - São transportados do epidídimo para a uretra por contrações peristálticas da espessa cobertura muscular do ducto deferente. As gls sexuais auxiliam com produções de secreções que são adicionadas no líquido contendo espermatozóides. ○ Durante a ovulação o muco cervical é menos viscoso e facilita o transporte dos espermatozóides. ○ As contrações musculares do útero e tuba uterina ajudam o trajeto do espermatozóide. ○ A prostaglandina (liberada pelo ovócito) presente no sêmen estimula a motilidade uterina no momento do intercurso e auxilia no movimento dos espermatozóides para o local da fecundação na ampola da tuba. A frutose, secretada pelas gls seminais, é uma fonte de energia para os espermatozóides no sêmen. MATURAÇÃO DOS ESPERMATOZÓIDES Quando recém-ejaculados, os espermatozóides não conseguem fecundar ovócitos, passam por capacitação no útero devido há substâncias ali secretadas. A maturação ocorre em um período de 7h. Uma cobertura de glicoproteína e proteínas seminais são removidas do acrossomo. O espermatozóide capacitado se liga a uma glicoproteína na zona pelúcida. o espermatozóide capacitado entre em contato com a corona radiata resulta em perfurações no acrossomo. Ocorrem então, vários pontos de fusão da mp do espermatozóide com a membrana acrossômica externa. Os acrossomos liberam enzimas que facilitam a fecundação. As fímbrias não auxilia somente o ovócito na locomoção mas também os espermatozóides. A fecundação ocorre na tuba uterina. Quando o ovócito não é fecundado, ele passa para o corpo do útero onde é degenerado e reabsorvido. A fecundação ocorre em 24h. Quando o Zigoto é formado (cromossomos maternos e paternos) é um embrião unicelular. Fases da Fecundação 1. Passagem do espermatozóide pela Corona Radiata do ovócito (Reação Acrossômica) - atravessa pelo auxílio enzima hialuronidase (liberada pelo acrossoma) e pelo movimento da cauda; 2. Penetração na Zona Pelúcida - abertura de um canal com auxílio de enzimas do acrossomo. Quando penetrado na zona pelúcida a segunda meiose finaliza e a zona pelúcida se torna impermeável aos outros espermatozóides; 3. Fusão da membrana plasmática do ovócito e do espermatozóide A cabeça e a cauda do espermatozóide entram no citoplasma do ovócito na área de fusão, a membrana plasmática do espermatozóide não entra; 4. Término da segunda divisão meiótica do ovócito: Formação do ovócito maduro (o núcleo do óvulo se torna o pronúcleo feminino) e o segundo corpo polar. 5. Formação do pronúcleo masculino: Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozóide aumenta para formar o pronúcleo masculino, enquanto que a cauda do espermatozóide se degenera. Durante o crescimento, os pronúcleos replicam seu DNA. 6. Lise da membrana do pronúcleo: Ocorre a agregação dos cromossomos (23 cromossomos de cada pronúcleo resulta em um zigoto com 46 cromossomos) para a divisão celular mitótica e primeira clivagem do zigoto acontecer. CLIVAGEM DO ZIGOTO Ocorrência de diversas divisões mitóticas repetidas do zigoto que resulta em BLASTÔMEROS → aumento do número de células (hiperplasia). Em cada divisão mitótica os blastômeros diminuem de tamanho. Durante a clivagem do zigoto contém a Zona Pelúcida. MÓRULA → é o estágio em que o blastômero possui de 12 a 32 células. (se formar em até 3 dias após a fecundação) Antes de ocorrer a Segregação das células, no estágio em que há 8 blastômeros acontece a compactação dessas células - ficam unidas. FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO Com a entrada da Mórula no útero temos: BLASTOCISTO INICIAL (como o embrião é chamado nessa fase - primórdio do embrião ) CAVIDADE BLASTOCÍSTICA → espaço com líquido formado pela entrada de líquido uterino que passa pela zona Pelúcida. Quando está totalmente formada, a Zona Pelúcida se degenera. EMBRIOBLASTO → nome dado para as células internas segregadas da Mórula - DÁ ORIGEM AO EMBRIÃO; TROFOBLASTO → são blastômeros (células) achatados que envolvem o Embrioblasto - DÁ ORIGEM A PLACENTA; O Blastocisto só começa a ter crescimento em tamanho quando ocorre a degeneração da Zona Pelúcida. Seis dias após a fecundação, o Blastocisto se adere ao Endométrio. O Trofoblasto se prolifera nesse tecido e se diferencia em dois: - SINCICIOTROFOBLASTO→ é invasivo, produz enzimas para degeneração do endométrio. Camada externa formada por fusão de células - abre caminho no endométrio para a inserção do Blastocisto. Produz Beta HCG (bHCG induz a continuidade da ação do Corpo Lúteo a produzir progesterona); CITOTROFOBLASTO → camada interna de células. HIPOBLASTO → células cubóides originadas no final da primeira semana na superfície do embrioblasto EPIBLASTO → camada células espessa, células cilíndricas A união do hipoblasto e epiblasto origina o Disco Embrionário com essas duas camadas. Através do Disco Embrionário que se origina Camadas Germinativas (folheto bilaminar (epiblasto e hipoblasto), e trilaminar (ectoderme, mesoderme e endoderme) → ORIGEM DE TODOS OS TECIDOS E ÓRGÃOS. Estruturas extra embrionárias: - cavidade amniótica; - âmnio - é conjunto dos amnioblastos; - vesícula umbilical; - saco coriônico - junção do Sinciciotrofoblasto, Citotrofoblasto e Mesoderma Extraembrionário Somático; O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e é perfeitamente contínuo ao âmnio. O hipoblasto forma a cavidade exocelômica (nome dado para a cavidade blastocística quando está dentro do ENDOMÉTRIO) e é contínuo com as células que migram do hipoblasto para formar a membrana exocelômica. Esta membrana envolve a cavidade blastocística e reveste a face interna do citotrofoblasto. OBS: cavidade exocelômica pode ter o nome de Saco Vitelino Primitivo ÂMNIO → membrana fina que reveste a cavidade amniótica; GASTRULAÇÃO Acontece na terceira semana Ocorre morfogênese → desenvolvimento da estrutura e órgãos do corpo, dado início pela Linha Primitiva. Ocorre a modificação do disco embrionário bilaminar (Ectoderma e Mesoderma) para o Disco Embrionário Trilaminar (Ectoderma, Mesoderma e Endoderma); formação Placa Neural; formação Sistema Cardiovascular Primitivo. ● LINHA PRIMITIVA Início para definição do eixo crânio-caudal do embrião. No início da terceira semana, aparece uma faixa linear espessada do epiblasto, a linha primitiva. Ocorre pela migração das células do epiblasto para plano mediano. Surge na parte CLOACAL (caudal) em direção a Membrana Orofaríngea (cefálica) Forma o Nó Primitivo: é a extremidade cranial da linha primitiva com adição de células; Fossa Primitiva: depressão no centro do Nó Primitivo; O Sulco Primitivo: formado ao longo da linha primitiva - invaginação. Depois da linha primitiva as células formam o mesoblasto (conjuntivo frouxo) – mesênquima (diferenciação das células epiteliais presentes na invaginação do Sulco Primitivo) - essas células afastam o Hipoblasto e Epiblasto → Folheto Trilaminar. - tecido de sustentação do embrião. PROCESSO NOTOCORDAL E NOTOCORDA A Notocorda surge primeiro, depois o Tubo Neural. Algumas células migram do nó Primitivo e da fosseta primitiva para formar o processo notocordal. Esse processo adquire uma luz, o canal notocordal. Células da linha primitiva e do processo notocordal formam o mesoderma cardiogênico na área cardiogênica . Caudalmente à linha primitiva há uma área circular – a membrana cloacal que indica a futura área do ânus. MEMBRANA OROFARÍNGEA - futura área da cavidade oral. A coluna vertebral se forma em volta da Notocorda, assim como para desenvolvimento para os ossos da cabeça - ela desaparece quando há a formação da coluna. A notocorda é indutor primário do ectoderma embrionário para formação da Placa Neural - primórdio SNC. ALANTÓIDE Pequena invaginação em forma de salsicha que tem origem da vesícula umbilical até ao pedículo de conexão do embrião - envolvido na formação inicial do sangue e no desenvolvimento da bexiga urinária - vasos sanguíneos do Alantóide torna as artérias e veias umbilicais. NEURULAÇÃO é a formação da placa neural e suas pregas para formação do tubo neural. O ectoderma da placa neural (origina do ectoderma) (neuroectoderma) dá origem ao SNC e a outras estruturas tais como a retina. Enquanto a notocorda se alonga, a placa neural se alarga e se estende cefalicamente até a membrana orofaríngea. Por volta do 18 dia, a placa neural se invagina devido ao encontro das pregas neurais umas as outras - ao longo do eixo central, formando um sulco neural longitudinal e mediano, com pregas neurais em ambos os lados. Primeiro sinal de desenvolvimento do encéfalo. As pregas neurais convertem a placa neural em tubo neural. Posteriormente o ectoderma da superfície se diferencia na epiderme da pele. A neurulação se completa durante a quarta semana. A Crista Neural vai dar origem aos gânglios espinhais e cranianos. Quando o tubo neural se separa do ectoderma da superfície, estas células da crista neural migram dorsalmente de cada lado do tubo neural. Elas formam uma massa achatada e irregular. Formam os nervos V, VII, IX e X, pia máter e aracnóide. DESENVOLVIMENTO DOS SOMITOS Próximo ao fim da terceira semana, o mesoderma paraxial se diferencia e começa a se dividir em pares de corpos cubóides, os somitos, em cada lado do tubo neural em desenvolvimento. Se desenvolvem primeiramente na região cefálica. formam elevações que se destacam na superfície do embrião, ligeiramente triangulares em cortes transversais. DESENVOLVIMENTO DO CELOMA INTRA EMBRIONÁRIO É a cavidade do corpo do embrião - surge como espaços celômicos pequenos e isolados no mesoderma lateral e no mesoderma cardiogênico (formador do coração). DESENVOLVIMENTO INICIAL DO SISTEMA CARDIOVASCULAR No final da segunda semana, a nutrição embrionária é obtida do sangue materno por difusão através do córion, celoma extraembrionário e vesícula umbilical. A formação inicial do sistema cardiovascular está relacionada à necessidade urgente de transporte de oxigênio e nutrientes para o embrião a partir da circulação materna através do córion. No início da terceira semana, a formação dos vasos sanguíneos, ou vasculogênese, começa no mesoderma extra embrionário da vesícula umbilical e do pedículo de conexão. A vasculogênese se inicia no córion. Os vasos sanguíneos se desenvolvem aproximadamente 2 dias depois. PERÍODO DE ORGANOGÊNESE É o período em que ocorre o dobramento do embrião. Na mulher ocorre no período de 4 a 8 semanas. No final desse período os principais sistemas começaram a se desenvolver. - dobramento do disco embrionário trilaminar achatado em um embrião levemente cilíndrico; - dobramento nas extremidades caudal e cefálica e nas laterais acontecem ao mesmo tempo; - as regiões caudal e cranial se dobram ventralmente com o alongamento do embrião; No início da quarta semana, as pregas neurais na região craniana formam o primórdio do encéfalo. ● Nessa fase do dobramento cefálico e caudal, forma-se: – Intestino anterior –Estomodeu (boca primitiva) – Membrana cloacal – Intestino posterior – Cloaca; ● Formam-se com os dobramentos laterais: – Intestino médio – Ducto ônfalo entérico – Cordão umbilical - a partir do pedículo de conexão; CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO ● O desenvolvimento é decorrente do plano genético nos cromossomos. ● Regulação do controle celular, diferenciação das células, proliferação e apoptose. ● Células pluripotentes são presentes nos tecidos iniciais do embrião; ● Mitoses Na 5° semana, ocorre maior crescimento da cabeça Na 6° semana os dígitos aparecem com membrana, orelha e punho Na 8°/9° semana ocorre principalmente o crescimento do embrião, as demais estruturas já estão praticamente feitas - cara de gente. Até 8° é chamado de embrião. PERÍODO FETAL Período que ocorre crescimento mais rápido do feto, assim como as diferenciações dos sistemas e tecidos rudimentares formados no período embrionário, ganho de peso. Ocorre na 9° semana até o parto. Na 9° semana ocorre: ● cabeça constitui quase a metade do CR (cabeça-nádegas) ● A face é larga, olhos muito separados ● Orelhas baixas ● Pálpebras fundidas ● Pernas curtas ● Coxas relativamente pequenas; Na 13° a 16° semana ocorre: ● cabeça constitui quase a metade do CR(cabeça-nádegas); ● A face é larga, olhos muito separados; ● Orelhas baixas; ● Pálpebras fundidas; ● Pernas curtas; ● Coxas relativamentepequenas; Na 17° a 20° semana ocorre: ● Pontapés na mãe ● A pele é coberta por um material gorduroso chamado verniz caseoso, que é constituído por células da epiderme mortas e por um material gorduroso secretado pelas glândulas sebáceas do feto. ● Esse verniz protege a pele do feto contra rachaduras e endurecimento – exposição ao líquido amniótico. ● Os fetos são cobertos por lanugo (penugem ● muito delicada) ● Sobrancelhas ● Cabelos ● Formação da gordura parda - produção de calor para recém-nascido; ● Com 18 semanas o útero já está formado no feto feminino - ovário com folículos ovarianos primordiais- formados ● 20° semanas- testículos começaram a descer; Na 21° a 25° semana: ● Ganha peso; ● Feto proporcional ● 21° movimentos rápidos de olhos-piscar ● 24° pneumócitos II secretam surfactante; ● presença de unhas. Com nascimento prematuro consegue sobreviver, podendo ocorrer problemas neuronais devido ao pulmão imaturo. PLACENTA E MEMBRANAS FETAIS A placenta é um sistema de transporte entre a mãe e o feto. É um órgão fetomaternal: - porção fetal: desenvolve de uma parte do saco coriônico; - porção materna: deriva do endométrio; Córion, âmnio, vesícula umbilical e alantóide constitui as membranas fetais. Junto com a placenta tem funções: - proteção, nutrição, respiração, produção hormonal. DECÍDUA É a porção interna do endométrio gravídico - camada funcional; ● Decídua basal →–parte da decídua abaixo do concepto que constitui a parte materna da placenta; ● Decídua Capsular - a parte superficial da decídua que cobre o concepto; ● Decídua Parietal - as partes restantes envolvidas na decídua; DESENVOLVIMENTO DA PLACENTA As vilosidades coriônicas cobrem todo o saco coriônico até o início da 8 semana. Conforme esse saco cresce, as vilosidades associadas com a decídua capsular são comprimidas, reduzindo o suprimento de sangue para elas. • Essas vilosidades logo se degeneram e produzem uma área nua relativamente avascular, o córion liso. • À medida que essas vilosidades desaparecem, aquelas associadas com a decídua basal rapidamente aumentam em número, ramificam-se e aumentam. Essa parte do saco coriônico é conhecida como córion viloso ou córion frondoso. JUNÇÃO FETOMATERNAL A forma da placenta é determinada pela forma da área de vilosidades coriônicas persistentes. Normalmente é uma forma circular- forma discóide. • Os septos placentários (formado pela erosão do espaço interviloso) dividem a parte fetal da placenta em áreas irregulares convexas chamadas de cotilédones. Cada cotilédone consiste em duas ou mais vilosidades-tronco e muitas vilosidades ramificadas. ESPAÇO INTERVILOSO ● O espaço interviloso da placenta contém sangue materno. ● O sangue materno entra no espaço interviloso pelas artérias espiraladas da decídua basal. No parto, as contrações uterinas são induzidas pela ocitocina. A sequência de contrações resulta na dilatação do colo do útero.
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