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Gametogênese e Fertilização Gametogênese: formação dos gametas (células germinativas - meiose) Fertilização: fusão dos dois gametas Origem das células precursoras dos ovócitos e espermatozoides Células germinativas primordiais são provenientes da parede do Saco vitelino, migram para região do mesoderma onde será desenvolvido as gonodas (cristas gonadais) → região próximo aos rins Células germinativas primordiais: espermatogônia e ovogônia Meiose meiose I (ou reducional) e a meiose II (ou equacional) prófase subdividida em 5 estágios: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese Cromossomo Y: fator determinante do testículo, gene Sry. Testículo → espermatogônia: período fetal – quiescentes, puberdade – mitose Cromossomo X: ovário → ovogônia: período fetal – mitose e meiose Gametogênese Ovocitogênese Início na vida intrauterina, fica quiescente (ovócito I) e volta a se dividir na puberdade Ovogônias (originadas das células primordiais) → ovócitos maduros Ovócito é formado não só para ser uma célula haploide, mas também para ter capacidade de manter o desenvolvimento do embrião (nutrientes) Ovogônia → processo de proliferação, aumenta citoplasma → prófase I → ovócito I → na juventude quando atinge ovocitação, ovócito I termina meiose reducional → Ovócito II (célula ativa) + corpúsculo polar (afuncional) Embriologia Corpúsculo polar fica entre ovócito II e zona pelúcida dos folículos maduros Acabou meiose I → ovócito II inicia meiose II, mas para em metáfase e só acaba quando há fecundação Com a fecundação → segundo corpúsculo polar + ovótide Ovogênese: forma ovogônias que são rodeadas por células foliculares, formando folículos primordiais, sofrem muita mitose, mas no 3° mês da gestação ocorre a primeira meiose (ovócitos I – rodeados por folículos primordiais) Fica assim (ovócito I + folículos primordiais) até puberdade Durante a gestação e a vida, essas células vão morrendo (atresia), ficando um número determinado de ovócitos primários Ovogênese Gametogênese feminina ocorre na puberdade Estágios reprodutivos / Ciclo estral ❖ Pró-estro: preparação para reprodução, FSH e estrógeno ❖ Estro ou cio: estrógeno, aceitação do macho, ovocitação no final do estro ou logo após ❖ Metaestro: estrógeno em declínio e progesterona em elevação ❖ Diestro: influencia excessiva de progesterona. Gestação prolonga diestro ❖ Anestro: período de repouso Corpo lúteo: glândula temporária no útero, formada com a ovocitação, produz progesterona (aumenta no maestro) Cio: maior produção de estrógeno Desenvolvimento dos folículos ovarianos Folículos - conjunto: ovócitos + células foliculares Revestido por tecido epitelial simples cubico, a baixo tecido conjuntivo denso (túnica albugínea) Fibroblastos se ajustam e formam redemoinhos Folículos germinativos primordiais, quando são todos iguais significa que não entrou na puberdade ainda Ovócito primário envolto por células foliculares: não acabou a sua divisão Ovocitação forma corpo lúteo, que regride e forma cicatriz Na puberdade: influencia hormonais, ambientais Produção de FSH (produzido por adenohipófise) Células foliculares se desenvolvem e viram células da granulosa → folículo primário unilaminar Zona pelúcida: matriz celular especializada – glicosaminoglicanas e 3 glicoproteínas O folículo ainda é primário porque não acabou a sua divisão, e não tem cavidade, mas é unilaminar Folículo primordial → Folículo primário Teca interna: produzem lipídeos, hormônios esteróide Teca externa: semelhantes a fibroblastos, tecido conjuntivo mais externamente Folículo secundário ou antral Folículo maduro ou de Graaf Grânulos corticais ficam na parede do ovócito A - Folículo primordial; B - Folículo primário; C, D - Folículos secundários (ou em crescimento); E - Folículo terciário (ou 1. ovócito primário; 2. tecido conjuntivo do ovário; 3. células foliculares achatadas; 4. células foliculares cúbicas; 5. membrana pelúcida; 6. granulosa; 7. envoltório externo do folículo ou teca; 8. antro folicular; 9. teca externa; 10. teca interna; 11. células do cumulus oophorus; 12. células da corona radiata; 13. ovócito secundário Espermatogênese Processo de formação do gameta masculino Células germinativas indiferenciadas → mitose → espermatogônias Espermatogônia → espermatócitos primários → espermatócitos secundários → espermátides → espermiogênese (maturação) → espermátide madura → espermiação → espermatozoide Espermiogênese: promove as modificações na célula espermática para funções de motilidade e interação a) a formação do acrossoma a partir do aparelho de Golgi b) a condensação da cromatina c) formação do colo, da peça intermediária e da cauda d) eliminação de grande parte do citoplasma com as mitocôndrias, formando um anel em volta da peça intermediária do flagelo Espermiação: liberação da espermátide madura para dentro do lúmen do túbulo seminífero Células de sertoli: hormônio antimulleriano (HAM) Células germinativas: espermatogônias Células de Leydig: testosterona Epitélio simples cúbico (foto): jovem Folículos primordiais: célula grande, com nucléolo evidente e células no entorno Tecido conjuntivo – tunica albugínea Fibroblasto formando redemoinhos Epitélio simples pavimentoso: idoso Ovócito primario: porque não sofreu a primeira divisão mitótica Teca interna e teca externa Epitélio germinativo que reveste o ovário: porém não germina nada Folículo secundário porque tem cavidade Ovócito primario Células da granulosa ao redor do ovócito (coroa radiata) Células que forma almofadinha: cúmulos ooforos Camada fora do folículo: teca externa Fertilização a) Contato e reconhecimento entre espermatozoide e óvulo da mesma espécie b) Regulação da entrada do espermatozoide para o interior do óvulo. Um só espermatozoide “recebe” permissão para entrar no óvulo (monospermia), havendo a inibição da entrada de qualquer outro (polispermia) c) Fusão do material genético do espermatozoide e do óvulo (anfimixia) d) Ativação do metabolismo do ovo para começar o desenvolvimento. Meiose I: finaliza próximo à ovocitação Meiose II: finaliza logo após a fecundação Oócito ❖ Vitelo: no citoplasma, substância nutritiva ❖ Zona pelúcida: ligação espécie- específica do espermatozoide ❖ Corona radiata: camada mais externa de células originadas do folículo ovariano Espermatozoide ❖ Cabeça: núcleo, recoberta pelo acrossoma ❖ Porção intermédia: rica em mitocôndrias ❖ Cauda Capacitação do espermatozoide - Ocorre no Útero e tubas uterinas - Proteínas e glicoproteínas seminais – removidas da superfície do acrossoma - Penetra no espermatozoide e altera composição de glicoproteínas e lipídeos da membrana - Aumenta o metabolismo e motilidade - Diminui o potencial de membrana (permite fusão das membranas) Fertilização na ampola da tuba uterina Em algumas espécies a fertilização ocorre no corpo do útero, não nos cornos Estruturas da tuba uterina: Infundíbulo da tuba uterina, ampola uterina, parte intramural e istmo A fertilização ocorre na ampola da tuba uterina H C O 3 - Epitélio da tuba uterina: simples colunar com células ciliadas intercalado com células secretoras de muco - Na vaca e porca: epitélio pseudoestratificado Caminho percorrido pelo espermatozoide Saída do espermatozoide do epidídimo, contração dos ductos deferendes leva espermatozoide para ampola prostática (uretra), ejaculação (fechamento do esfíncter da vesícula urinária e espermatozoide é emitido para frente) Durante percurso espermatozoide vai se desenvolvendo Enzima no sêmen (vesiculase)coagula um pouco de sêmen no útero para impedir que alguns espermatozoides voltem para a vagina e tenham mais sucesso Ovocitação: células da granulosa e zona pelúcida saem, formação do corpo lúteo Ovócito levado para porção infundibular, transportando até a ampola (estava no ovário) Ovócito II indo para a segunda divisão mitótica, finalizada com a fertilização Espermatozoides vão em direção a ampola da tuba uterina Liberação das enzimas acrossomais grânulos corticais da membrana do ovócito Grânulos são liberados permite poliespermia Fim da segunda divisão mitótica, pró núcleo feminino e pró núcleo masculino se unem a) migração espermática entre as células da corona radiata, caso estejam presentes b) fixação espermática através da zona pelúcida c) fusão do espermatozoide e da membrana plasmática do ovócito enzima hialuronidase: liberada pelo acrossoma, dispersão das células foliculares (coroa radiata), que envolve zona pelúcida Reação do acrossoma Ligação do SPTZ à zona pelúcida: influxo de cálcio no citosol do esperma (exocitose) Contato com zona pelúcida → libera conteúdo da vesícula acrossomal → membrana dele se funde com membrana do ovócito → inicio do axonema penetra no ovócito → ativa ovócito liberando grânulos corticais A penetração do espermatozoide ativa o ovócito - A permeabilidade da zona pelúcida muda quando a cabeça do espermatozoide entra em contato com a superfície do ovócito. Liberação de enzimas que agem na zona pelúcida, inativando os receptores espécie-específico para espermatozoide Os pró-núcleos se fundem iniciando a primeira divisão mitótica, formando o oocito (ainda na ampola) Tinha 1 corpúsculo polar, se os núcleos se fundem há a formação do segundo corpúsculo polar (com o fim da meiose II) Consequências da fertilização Ativa o ovócito: retomada da meiose II, fusão dos pró-núcleos Término na segunda divisão mitótica Definição do sexo do embrião Restauração da diploidia Zigoto Uma célula que um novo indivíduo se desenvolverá Clivagem série de divisões mitóticas nas quais o enorme volume do citoplasma do ovo é dividido em numerosas pequenas células nucleadas Ocorre no trajeto da tuba uterina Segmentação nos mamíferos é holoblástica Cada celulazinha é um blastômero Fase de compactação: embrião é do mesmo tamanho, porém com muitas células (umas 8) +ou- 16 células (mórula) ela que chega no útero, ainda há zona pelúcida Blastogênese Ocorre no útero, forma blastocisto No útero a zona pelúcida vai se desfazendo, permitindo entrada do líquido estotrofo que separa as células (células ficam em um polo), formando cavidade blastocística (blastocele) Células trofoblasticas (massa células externa) formam uma parte da placenta Embrioblasto (camada interna) Sem a zona pelúcida a parte trofoblastica fica em contato com parede do útero (endométrio – epitélio igual da tuba uterina) Células externas darão origem ao trofectoderma (estruturas placenta), as células internas darão origem ao embrião, saco vitelínico, alantoide, âmnio Implantação Contato do trofoblasto com endométrio uterino (blastocisto se implanta no endométrio) ❖ Implantação Intersticial (nidação): entra todo na parede do útero formando placenta decídua, vera, conjugada Implantação humana, 6 a 7 dias dps da fertilização ❖ Implantação Superficial: ocorre apenas em uma parte do trofoblasto, placenta não decídua, semi placenta ou placenta aposta Implantação do blastocisto, bovino 16 dias, gata 12-14 dias Quando o trofoblasto toca o útero, o útero se torna muito mais produtivo Se não houve fertilização começa a fase menstrual O útero é preparado para receber o concepto - Progesterona produzida por corpo lúteo Trofoblasto Massa celular externa formada na blastogênese Se diferencia em 2 camadas: - Uma interna e mononucleada: citotrofoblasto - Uma externa multinucleada: sinciciotrofoblasto O sinciciotrofoblasto produz HCG Nos outros mamíferos a gonadotrofina é produzida por células trofoblásticas as quais nos equinos podem ser binucleadas (GCE) Embrioblasto Camada interna da blástula Se diferencia em duas (disco bilaminar): - Hipoblasto - Epiblasto - Em primatas há uma cavitação no epiblasto para formar a cavidade amniótica (esquizâmnio) - Nos mamíferos a amniogênese ocorre por pregueamento do embrião e não por cavitação (plectâmnio) Embrião com sinciciotrofoblasto, trofoblasto, cavidade amniótica, saco vitelínico Mesoderma extraembrionário Celoma extraembrionário Células proliferam entre a superfície interna do citotrofoblasto e a superfície externa da cavidade exocelômica Essa dará origem a cavidade coriônica - Mesoderma extraembrionário somático: reveste citotrofoblasto e âmnio - Mesoderma extraembrionário esplâncnico: reveste saco vitelino Único local que o mesoderma extraembrionário atravessa a cavidade coriônica é no pedúnculo embrionário Com o desenvolvimento dos vasos sanguíneos o pedúnculo se transforma em cordão umbilical Córion Primatas: Mesoderma somático extraembrionário + citotrofoblasto + sincicio Outros mamíferos: tudo (mesoderma somático extraembrionário e citotrofoblasto) menos sincicio Gastrulação Formação dos folhetos germinativos (3) • Início: Aparecimento da linha primitiva • Desenvolvimento da notocorda • Diferenciação dos 3 folhetos germinativos - Ectoderma - Mesoderma - Endoderma Trofoblasto e o limite célula-célula (sinciciotrofoblasto) – bordinha de células ao redor Início da gastrulação: formação da linha primitiva Proliferação e migração de células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário (células da linha primitiva migrando para frente) Células a partir da linha primitiva migram para epiblasto e formam endoderma definitivo e mesoderma Essas células que migram do epiblasto invaginam, algumas deslocam o hipoblasto formando o endoderma, outras ficam entre o epiblasto e o endoderma criado, formando o mesoderma, e as células que permanecem no epiblasto formam o ectoderma O epiblasto acaba sendo a fonte de todos os folhetos germinativos Placa pré-cordal Linha primitiva Linha primitiva, fosseta primitiva, sulco primitivo, nó primitivo (projeção caudal) - Identificação do eixo cefálico-caudal do embrião - Define Superfície dorsal e ventral, Lados direito e esquerdo Dependem da expressão gênica e silenciamento de outros genes: para que a formação dos órgãos ocorra dos lados certos Epiblasto da origem: ectoderma, mesoderma e endoderma Se a linha primitiva não regride e persiste: teratoma sacrococcígeo (tumor) Embrião se desenvolve no sentido céfalocaudal: linha vai regredindo na parte cranial primeiro, onde as estruturas craniais já estão se diferenciando, enquanto o segmento caudal está crescendo ainda Processo Notocordal e notocorda Células mesenquimais (pré-notocordais) migram cefalicamente do nó e da fosseta primitivos até a placa pré-cordal, que com o desenvolvimento forma a notocorda Formam cordão mediano – processo notocordal Parte cranial se forma primeiro e parte caudal são formadas conforme a linha primitiva cresce Notocorda: • Indutor primário do embrião inicial • Induz o ectoderma sobrejacente a espessar-se e formar a placa neural – primórdio do SNC • Define o eixo primitivo do embrião, dando-lhe certa rigidez • Base para o desenvolvimento do esqueleto axial • Indica o local dos futuros corpos vertebrais Membrana orofaríngea: futuro desenvolvimento da boca e coração logo a frente - Placa precordal enotocorda: células do epiblasto que migram para região cranial do nó - Mesoderma paraxial: as que migram nas extremidades laterais do nó - Mesoderma intermediário: as que migram pela região média da linha - Mesoderma da placa lateral: as que migram pela parte caudal na linha Ovos de mamíferos: oligolécitos Enquanto o embrião se desenvolve, acontecem alterações importantes no trofoblasto (vilosidades coriônicas) Derivados do Folheto Germinativo Ectodérmico Origem do ectoderma: epiblasto Vilosidades primárias (trofoblasto), vilosidade secundária, vilosidade terciária (vasos sanguíneos) Inicia trocas entre mãe e embrião - mesoderma Neurulação O aparecimento da notocorda induz a formação da placa neural Formação do tubo neural (proliferação de células) • Formação da placa neural • Formação das pregas neurais • Fechamento das pregas neurais: formação do tubo neural Formação da linha primitiva, se desenvolve, forma nó primitivo que começa formação da notocorda, notocorda induz ectoderma acima dela a se diferenciar em placa neural... Alongamento da placa neural, as extremidades viram pregas neurais e a região média vira sulco neural. As pregas neurais vão se fechando (craniocaudalmente) e formam o tubo neural e células da crista neural, que vão migrar para vias, uma viram melanócitos, outra células do SN, formação de órgãos e tecidos Neural crest: células da crista neural – migram e formam várias estruturas e células do corpo Vermelho: notocorda Ectoderma da origem há: • Tubo neural – SNC • Crista neural (fechamento das cristas neurais) – SNP • Epitélio sensorial da orelha, nariz e olho • Epiderme, cabelos e unhas Em cima do ectoderma: cavidade amniótica Abaixo do ectoderma: saco vitelino Cavidade coriônica em volta do embrião Branco: ectoderma Verde: notocorda Vermelho: mesoderma Amarelo: endoderma Acima da notocorda será formada a placa neural Quando tem disco do embrião com 2 folhetos só, como chama? epiblasto e hipoblasto ainda não é ectoderma e endoderma Hipoblasto origina mesoderma extraembrionário epiblasto origina estruturas do embrião Derivados do mesoderma Desenvolvimento do mesoderma paraxial, intermediário e lateral Células migram lateralmente da linha primitiva – mesoderma As células próximas da linha média formam uma placa espessa de tecido, conhecida como mesoderma paraxial de cada lado da notocorda e tubo neural em desenvolvimento. Início do processo na extremidade cranial do embrião e procede posteriormente O mesoderma paraxial vai se diferenciando e organizando em somitômeros (células) na região cefálica do embrião Somitômeros: células mesodérmicas organizadas em espiral Os somitômeros vão contribuir para formação do mesênquima da cabeça A partir da região occipital os somitômeros se organizam em somitos caudalmente Primeira segmentação mais cranial do mesoderma paraxial ocorre de cada lado da placa notocordal A partir de tal dia aparecem novos somitos na sequencia craniocaudal, aproximadamente 3 pares por dia alguns degeneram e formam músculos e tecidos, os outros que ficam serão inervados Extremidade cranial porque os somitos já se diferenciaram, e na extremidade caudal demora mais Diferenciação de somitos É possível determinar a idade do embrião pelo número de somitos diferenciados As células da borda ventrolateral migram para a camada parietal do mesoderma lateral: formam musculatura da parede corporal e a maioria dos músculos dos membros Esclerótomo: se diferenciará nas vértebras e nas costelas As células nas bordas dorsomedial e ventrolateral da região do somito formam os precursores das células musculares, enquanto as células entre esses dois grupos formam o dermátomo Dermomiótomo formam a derme para a pele do dorso, os músculos do dorso, a parede corporal (músculos intercostais) e alguns músculos dos membros Mesoderma forma somitos que serão responsáveis para formar músculo, cartilagem, osso e pele – tecidos conjuntivos Mesoderma lateral Mesoderma parietal ou somático Mesoderma visceral ou esplâncnico Formam o celoma Somatopleura: formada por Ectoderme + Mesoderma parietal – forma parede do corpo Esplâncnopleura: Mesoderma visceral + Endoderma Precursores de células endoteliais angioblastos Vasculogênese: vasos surgem de ilhotas sanguíneas Angiogênese: ramificação a partir de vasos já existentes Vilosidades coriônicas Derivados do endoderma Dependem do pregueamento do embrião Formação do tubo neural que se projeta dorsalmente a cavidade amniótica Forma intestino Placentação Ovo oligolécito – pouco vitelo Segmentação holoblástica igual O ovócito é liberado do ovário para as tubas uterinas e é envolvido por uma camada acelular glicoproteica, a zona pelúcida, e por uma camada celular de células foliculares, a corona radiata Útero Cornos uterinos, corpo do útero, colo uterino (cérvix) - Epitélio colunar simples - Epitélio colunar estratificado (porco e ruminantes) Cornos uterinos: regiões na lâmina própria, aglandulares - Carúnculas: pregas arredondadas (vaca) Pregas concavas (ovelha) Estro Monoestral estacional Poliestral estacional Animais em que ocorre o estro o ano inteiro Endométrio: Zona funcional e Zona basal Membranas fetais: cório, âmnio, saco vitelino e alantoide Membranas fetais + endométrio = placenta Placentação Depende do tipo de implantação • Intersticial: é decídua, o endométrio sofre modificações acentuadas na região onde se estabelecem as vilosidades coriônicas – carnívoros e primatas • Superficial: placenta não decídua, que ao se desprender do endométrio, não se faz acompanhar desta parte do útero, deixando o endométrio intacto – suínos, equinos e ruminantes Formação da placenta Contato ou fusão entre os tecidos fetais e maternos - Componentes fetais: córion viloso - Componentes maternos: endométrio uterino Desenvolvimento das vilosidades coriônicas Primarias, secundárias e terciárias citotrofoblasto forma colunas celulares que penetram e são cercadas pelo sincício, as vilosidades primárias. O mesoderma extraembrionário, formado por diferenciação do embrioblasto, cresce em direção às vilosidades primárias, que evoluem para vilosidades secundárias Essas vilosidades secundárias ramificam- se, o mesoderma extraembrionário presente forma vasos sanguíneos e a partir daí se tornam as vilosidades terciárias Alantoide: vasos sanguíneos das vilosidades terciárias + vasos embrionários As vilosidades primárias adquirem um centro mesenquimatoso, no qual surgem pequenos capilares. Quando esses capilares vilosos fazem contato com os capilares da placa coriônica e do pedúnculo embrionário, o sistema viloso está pronto para fornecer nutrientes e oxigênio ao embrião. Formação da placenta formada pela aposição ou fusão das membranas fetais (vilosidades coriônicas) com a mucosa uterina (endométrio) Implantação superficial O córion está relacionado com o endométrio uterino Modificações estruturais e vascularização das carúnculas em ruminantes: Placentomas: carúnculas + cotilédones (placa córioalantoide) - Locais de trocas hemotróficas de nutrientes e metabolitos Carúnculas/criptas: recebem os vilos cotiledonários da corioalantoide do feto Angiogênese: carúnculas - processo de formação de vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes Formação das placas sinciciais multinucleadas Áreas das carúnculas: células epiteliais uterinas substituídas por células gigantes multinucleadas e/ou placassinciciais em carneiros e caprinos Placenta: produtora de hormônios Classificação das placentas Contribuição das membranas extraembrionárias Placenta coriônica: trofoblasto invade a mucosa uterina Placenta coriovitelina - Avascular: endoderma diferenciado do saco vitelino e trofoblasto se fundem - Vascular: endoderma do saco vitelino e trofoblasto separados por uma camada de mesoderma que contém vasos sanguíneos Placenta corioalantoidiana: definitiva ou verdadeira dos mamíferos eutérios; formada pela fusão do mesoderma alantoidiano com o mesoderma coriônico Células trofoblásticas da placenta corioalantoidiana invadem o tecido conjuntivo endometrial da égua – produzem GCE (gonadotrofina coriônica equina) Configurações das junções coriônicas Pregueada: ondulações de ambos os tecidos contribuintes estão interdigitados Vilosa: projeções coriônicas se interdigitam com as criptas maternas correspondentes Labiríntica: fusão das vilosidades coriônicas Quanto a distribuição das vilosidades na superfície do córion Semiplacenta (implantação é superficial) – vilos em toda superfície do córion - Difusa complexa: vilosa (égua) - Difusa incompleta: pregueada (porca) - Múltipla ou cotiledonária (vaca) Placenta verdadeira (implantação intersticial) – vilosidades em uma região - Zonária (cadela) - Discoidal (coelha e primatas) Grau de implantação placenta não decídua ou placenta aposta ou semiplacenta: nidação superficial Placenta decídua ou conjugada ou vera: nidação intersticial (cão, gato, humanos) Quanto a modificação da porção materna na hora do parto Adeciduadas - São as semiplacentas - Pequena hemorragia na hora do parto Deciduadas - São as placentas verdadeiras - Grande hemorragia na hora do parto Tecido materno – endotélios - trofoblasto – tecido fetal. Tecido conjuntivo na mãe e no feto. Endotélio dos vasos. Mesoderma extraembrionário A: Epiteliocorial endotélio dos vasos maternos, tecido conjuntivo endometrial, epitélio endometrial, células trofoblásticas, tecido conjuntivo das vilosidades coriônicas e endotélio dos vasos embrionários. Endotélio dos vasos. Placenta ruminantes, primeiro B: Sindesmocorial endotélio dos vasos maternos, tecido conjuntivo endometrial, células trofoblásticas, tecido conjuntivo das vilosidades coriônicas e endotélio dos vasos embrionários Nos ruminantes – mais tarde C: Endoteliocorial endotélio dos vasos maternos, células trofoblásticas, tecido conjuntivo das vilosidades coriônicas e endotélio dos vasos embrionários Cão e gato. Sem endométrio D: Hemocorial células trofoblásticas, tecido conjuntivo das vilosidades coriônicas e endotélio dos vasos embrionários Primatas e roedores. Sem endotélio, endométrio TC Epitélio-corial Todos tecidos foram preservados Égua e porca (pregueada) Sindesmo-corial (conjuntivo e cório) Ruminante (cotiledonária) Endotélio-corial Cão e gato Hemo-corial Primatas, roedores e coelha igC – anticorpo Córion, âmnio e alantoide não fazem parte do corpo do embrião Saco vitelino faz parte: forma aparelho digestivo, respiratório, glândulas Saco vitelino Mamíferos placentários: pouco significado funcional, porém o teto participa do corpo do embrião Funções para mamíferos: - Transporte de nutrientes (início do desenvolvimento) - Capacidade angiogênica e hemopoiética - É incorporado pelo embrião, formando o intestino primitivo - Origina as células germinativas primordiais Âmnio Presente em répteis, aves e mamíferos (amniotas) Desenvolvimento fora do ambiente aquático Constituição: - Fino saco membranoso que envolve todo embrião - Formado por ectoderme e mesoderme - Células secretam fluido na cavidade amniotica Formação do âmnio Alantoide Nos mamíferos: é um divertículo endodérmico do intestino posterior que se une ao córion formando a membrana cório- alantoidiana Função: transportar substâncias necessárias ao feto pelos vasos umbilicais Nos equinos e carnívoros: se desenvolve bastante envolvendo a cavidade amniótica com o feto Cordão umbilical Normalmente possui duas artérias e uma veia formado a partir do saco amniótico (forma o epitélio do cordão), do alantoide (forma a veia e as artérias umbilicais) e da vesícula vitelínica Embriologia das aves Não há órgão penetrador (pênis) Aparelho copulatório: região ventral da cloaca, não é visível em repouso Apenas o oviduto e ovário esquerdo são desenvolvidos Ovário possui uma córtex e uma medular (que é difusa e não é bem desenvolvida) Folículo – ovócito primário Ele tem de 30-50mm devido ao acúmulo de vitelo O ovócito é a gema (vitelo) O ovócito (que foi ovocitado) chega ao infundíbulo, onde ocorre a fecundação, ele ainda está parado em meiose II, só retoma quando ocorre fecundação. Albume: clara Oviduto possui 5 regiões: infundíbulo, magno, istmo, glândula da casca, útero – vagina Infundíbulo o onde ocorre fertilização o epitélio pseudo-estratificado prismático o lâmina própria submucosa (TC frouxo e T linfático difuso) o o ovo permanece por 15 minutos Magno o Epitélio simples prismático o Lâmina própria submucosa (TC frouxo e T linfático difuso) o Glândulas tubulares o Células A: produção de ovalbumina o Células B: produção de lisozima o Células superficiais de revestimento: ovomucina e avidina o Células caliciformes o Permanência do ovo de 3h Istmo o Epitélio simples prismático ciliado e não ciliado o Lâmina própria submucosa (TC frouxo e T linfático difuso) o Glândulas tubulares ramificadas - Formação da membranas da casca - Secreção de albuminóides - Permanência do ovo – 1h Útero ou glândula da casca o Epitélio prismático pseudo- estratificado intermitentemente ciliado o Túnica muscular mais espessa o Atividade secretora: formação da casca calcária o Glândulas tubulares da casca e bolsa glandular da casca o Permanência do ovo 20h (produção da casca calcária Vagina o Epitélio prismático pseudo- estratificado intermitentemente ciliado o Túnica muscular mais espessa o Glândulas simples tubulares na junção da bolsa – vagina o Esperma é liberado durante a distensão da mucosa que acompanha a ovoposição o Junção útero-vagina espermatozoides são armazenados em túbulos – permanecem por 18 a 21 dias o Passagem do ovo do útero para cloaca Núcleo é mais leve que o vitelo – migra para a superfície Polispermia: vários espermatozoides entram no ovócito secundário Apenas o que chega no blastoderma fertiliza Segmentação O ovo é telolécito, então a segmentação é meroblástica e discoidal (em um polo/superfície) Ocorre no oviduto Clivagem: segmentação meroblástica, que ocorre apenas em uma superfície – (cicatrícula), que forma o disco germinativo – o polo vegetativo não se divide mórula O limine entre vitelo e disco germinativo é quase imperceptível As próximas clivagens ocorrem principalmente no interior do ovo Após várias clivagens o disco germinativo/blastoderma apresenta duas áreas - Área opaca: blastômeros periféricos, os quais, por estarem ligados ao vitelo, apresentam um aspecto denso. - Área pelúcida: blastômeros centrais que, por não estarem aderidos ao vitelo, dão a aparência transparente Depois da terceira clivagem o ovo deixa o istmo Periblasto: limite entre citoplasma e vitelo Gastrulação e Neurulação Linha primitiva: espessamento do epiblasto que ocorre na parte média da região caudal da área pelúcida Esse espessamento é causado pela ingressão de células do epiblasto para dentro da blastocelee pela migração de células da região lateral do epiblasto posterior em direção ao centro. A linha se estende cranialmente, e são formados o nó e o sulco primitivo Células do nó primitivo migram caudalmente à blastocele, formando o intestino anterior, o mesoderma da cabeça e a notocorda Da linha primitiva migram células lateralmente formando tecidos endodérmicos e mesodérmicos O nó regride deixando a notocorda Ao mesmo tempo que isso ocorre, o ectoderma está se espessando por indução da notocorda, formando a placa neural Com a neurulação a linha primitiva regride por completo Durante a neurulação, as placas mesodérmicas ao longo da notocorda se diferenciam em pares de somitos Cada par de somitos sofre posterior modificação, dividindo-se em esclerótomo, dermátomo e miótomo O fim da gastrulação em aves, a ectoderme envolve o vitelo, a endoderme substitui o hipoblasto e a mesoderme se posiciona entre essas duas regiões Ocorrem dobras no embrião, que conferem a forma tubular e a conformação que ocorrem em organismos adultos Anexos embrionários Surgem no período de 12 a 36 somitos o Âmnio e saco vitelino derivam das membranas extra-embrionárias o A alantoide origina-se de uma evaginação em dedo de luva da parede ventral do intestino posterior o Serosa: deriva do âmnio Âmnio Surge anteriormente entre as células do epiblasto sob o aspecto de uma dobra ectodérmica adiante da região cefálica Primeira formação do âmnio: 30-33h de incubação Líquido o Impede a desidratação do embrião e possibilita movimentos celulares na superfície embrionária o Proteção mecânica: absorve choques o Permite movimentos fetais o Completamente absorvido pelo embrião até o final da incubação o A cavidade amniótica é preenchida por uma serosidade proveniente da desidratação do albume Córion Em consequência da formação do âmnio, a dobra exterior da ectoderme e do folheto parietal da mesoderme desenvolve-se, circundando o âmnio e o saco vitelino Esta membrana fica em íntimo contato com as membranas da casca e delimita um espaço designado celoma extra- embrionário Devido á sua ligação com a casca, esta membrana mobiliza minerais para a construção do esqueleto, tal como ajuda na respiração Unida ao âmnio a serosa participa da função de proteção mecânica do mesmo Saco vitelínico É constituído pela esplancnopleura (endoderme mais a lâmina interna da mesoderme) que envolve o vitelo, formando um saco que permanece ligado ao intestino médio do embrião pelo pedículo vitelínico até este material nutritivo ser todo absorvido pelo embrião
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