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• Consiste na abertura e na comunicação da traqueia com o espaço exterior por intermédio de uma cânula metálica ou de plástico • Procedimento cirúrgico em condições adequadas (centro cirúrgico, posição adequada, apoio ventilatório, sedação) • Intubação crônica (prolongada) • Tem uma maior facilidade de manipulação, aspiração de secreções, fisioterapia ventilatória e desmame ventilatório INDICAÇÕES • Traumatismos graves faciais e cervicais (fratura de laringe) • Obstrução das vias aéreas superiores por corpo estranho, sem possibilidade de retirada imediata; • Neoplasia obstrutiva das VA (Tumores de faringe e de laringe • Presença de grande quantidade de secreção traqueobrônquica que o paciente não consegue expectorar por conta própria • Queimaduras das vias aéreas superiores (inspiração de ar quente nos incêndios ou de produtos tóxicos da combustão), risco nas vítimas de queimaduras de grandes áreas corpóreas • Via aérea difícil • Intubação orotraqueal prolongada • Doenças neuromusculares progressivas com paralisia do nervo frênico e necessidade de assistência respiratória contínua COMPLICAÇÕES • IMEDIATAS o Apneia por hipercapnia prolongada o Sangramento, que pode originar-se das bordas da incisão, da glândula tireoide e de vasos cervicais de maior porte o Pneumotórax/pneumomediastino o Lesão do nervo laríngeo recorrente, esôfago e grandes vasos o Edema agudo pulmonar pós-obstrutivo o Falso trajeto no momento de passagem da cânula • PRECOCES o Problemas com a cânula: obstrução por secreção, deslocamento e intubação seletiva o Sangramentos contínuos o Enfisema subcutâneo, que pode progredir para pneumotórax e/ou pneumomediastino o Atelectasias • TARDIAS o Sangramentos que perduram mais de 48 horas (fístula traqueoinominada) o Traqueomalácia, estenose e fístulas o Falha no fechamento do traqueostoma o Disfagia
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