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ACÚSTICA DE HOSPITAIS (SEU IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES E EQUIPE DE SAÚDE) Glauber Pires Ribeiro (1); Walkíria Pederiva Ferreira (2) (1) Técnico em Agropecuária, Graduando em Engenharia Civil e Enfermagem, glauberpiresribeiro2020@gmail.com, UNEMAT, Rua Pernambuco, Número 179, Bairro Centro, Nova Xavantina -MT, (66) 3438-5300. (2) Arquiteta, docente , arqpederiva@gmail.com, UNEMAT, Rua Prof. Dr. Renato Figueiro Varella, CEP 78690-000, Caixa Postal 08, Nova Xavantina - MT, (66) 3438-1224. RESUMO São vários os fatores que provocam a amplificação dos níveis de ruído nos hospitais, incluindo a mobilidade e a integração da tecnologia. Além disso, pacientes e funcionários frequentemente se movem e interagem uns com os outros. Consequentemente, os profissionais de saúde e os que procuram cuidados de saúde comumente experimentam consequências negativas. Isso levou à criação deste projeto de pesquisa, que teve como objetivo emendar a literatura brasileira sobre ruído em serviços hospitalares. Em seguida, seriam realizadas medições do ruído presente nos hospitais. Posteriormente, a equipe de pesquisa analisou as estratégias e os resultados apresentados em cada estudo. Hospitais no Brasil excedem os níveis de ruído recomendados devido ao fato de que essas informações são normalmente coletadas por muitos. Pesquisas adicionais precisam ser feitas para aumentar a compreensão deste assunto. Priorizar a redução do ruído nos hospitais é necessário para melhorar o ambiente geral. Palavras-chave: acústica de hospital, OMS (Organização Mundial de Saúde), Níveis sonoros, UTIS. ABSTRACT The increase in noise levels in hospitals, attributed to several factors, including strong integration of technology, concentration and mobility of people and non-observance of silence by work teams and service users, negatively affects work processes. Health of professionals and users. The objective of this study was to review the Brazilian national literature on noise in hospital services, analyze aspects related to scientific production, measurement methods, noise levels present in hospitals and analyze the conclusions and strategies presented in the study. Noise levels in Brazilian hospitals are above recommended levels, affecting these services. In Brazil, this knowledge is relatively accumulated. To expand this knowledge, intervention studies to reduce excessive noise in hospitals are recommended. Noise control in hospitals should be considered as one of the priorities to improve their atmosphere. Keywords: hospital acoustics, WHO (World Health Organization), Sound levels, ICU.: mailto:glauberpiresribeiro2020@gmail.com mailto:sergio.angulo@poli.usp.br 2 INTRODUÇÃO Os níveis sonoros em unidade de terapia intensiva UTIS dentro dos hospitais chegam acima de 86Db deve ser considerado muito importante nestes locais, não somente nas UTIS e sim em todas as áreas de um hospital principalmente nas enfermarias, Ruídos em ambientes hospitalares podem causar um grande impacto para o paciente, inclusive atrasando a sua recuperação. A exposição prolongada a eles aumenta a produção de adrenalina e a pressão arterial, além de alterar o ritmo cardíaco, estando relacionados ao maior índice de erros médicos. O primeiro passo para minimizar esses riscos é adequar local com medidas para reduzir esses níveis de ruído e garantir privacidade aos ambientes mais sensíveis. O ambiente sonoro de espaços de saúde é vivo e mutável. O tempo inteiro há entrada e saída de pacientes, médicos, enfermeiros e técnicos, e a comunicação é a chave de um atendimento seguro e de qualidade. Embora seja impossível silenciar esses espaços que promova a melhor comunicação possível, diminuindo a incidência de erros e melhorando a qualidade de vida dos trabalhadores e pacientes. Segundo a NBR 10151, os valores das medidas em diversos ambientes hospitalares devem ser os seguintes: apartamentos, enfermarias, berçários e centros cirúrgicos de 35 a 45 dB Há varias recomendações para reduzir o ruído hospitalar sendo que a educação para o controle do ruído e a monitorização do ruído a preocupação com o barulho excessivo em ambiente hospitalar tem motivado pesquisadores a estudarem a percepção dos profissionais de saúde sobre o ruído com o objetivo de desenvolver estratégias para a sua redução, visto que os ruídos hospitalares vem de dentro do próprio hospital. Em hospitais, um dos fatores importantes para a boa recuperação e conforto dos pacientes é o silêncio. Quando pessoas ficam internadas, é essencial que o ambiente seja adequado para que descansem e o corpo possa se recuperar da melhor forma possível. Por isso, é essencial que as dependências de hospitais tenham isolamento acústico para evitar que o local se torne estressante e barulhento prejudicando o processo de recuperação. A poluição sonora é um problema reconhecido pela OMS (Organização Mundial de Saúde) capaz de desencadear diversas reações e danos no corpo humano devido ao estresse causado pelos ruídos. Em pessoas com rotina normal, os barulhos - se fora dos limites recomendados pela OMS - podem ser prejudiciais, causando distúrbios do sono e de ansiedade, doenças metabólicas e outros problemas de saúde por conta da exposição recorrente a ruídos que resulta numa liberação desregulada de hormônios no organismo. 3 Já em pessoas que estão com a saúde debilitada e/ou hospitalizadas, esses danos podem ser ainda maiores. Isso torna o isolamento acústico para hospitais uma questão muito séria, pois, pacientes nesse local estão ainda mais vulneráveis aos efeitos negativos causados por barulhos tanto dentro como fora do hospital. O isolamento acústico é necessário não somente para quartos de pacientes, mas também para UTI’s e salas de exames com equipamentos barulhentos, como máquinas para ressonância e tomografia. Além disso, compressores de ar, geradores, prédios e comércios da vizinhança também causam muito barulho, exigindo uma atenção maior na hora de planejar toda a estrutura hospitalar visando reduzir ao máximo todos os ruídos. E baseado nisso começaram-se a desenvolver diferentes métodos acústicos para a alivio de dores, destruição de cálculos renais e tratamentos dos mais diversos. Além disso, e possível aplicar a acústica em diagnósticos como, por exemplo no caso do estetoscópio ou ultrassom, Relato de um paciente de 46 anos de idade, causa da Internação Covids-19, local Santa Casa de Misericórdia da Cidade de Cuiabá- Mato Grosso. O Paciente que foi diagnosticado com a Covids-19, relatou que seu quadro clinico, diabético e com mais de 60% do seu pulmão contaminado e utilizando 14 litros de oxigênio, realizou mais de 4 PCR, a junta medica onde iniciou o tratamento seu estado era grave para gravíssimo quando foi transferido. Chegando na unidade de saúde onde consegui a vaga, já encontrava com o quadro 70% dos pulmões comprometidos e 100% inflamado. Utilizando 15+ de oxigênio. Segundo o relato da equipe medica o paciente se manteve calmo. Não reclamava. Em conversa com o paciente a estrutura da acústica e o silencio do hospital foi muito importante para sua recuperação, teve apoio da equipe de técnicos que o acompanhava raramente não escutava barulhos nos corredores e nem da equipe que acompanhava os pacientes. Este paciente permaneceu por 15 dias internado. A questão do silencio em hospitais e de fundamental importância não apenas para a recuperação dos pacientes e para o melhor desenvolvimento e desempenho profissional da equipe de trabalho da unidade. O silencio e a forma mais antiga da arte da medicina antiga, oriental para a recuperação dos seus pacientes, desde das época mais antigas o silencio e fundamental para a equipe e seus pacientes, ter melhor resultado e recuperação. 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Associação Brasileira de Normas Técnicas.NBR 10151: 2000 - Acústica: avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade: procedimento. Rio de Janeiro; 2000. Filus WA, Pivatto LF, Fontoura FP, Koga MRV, AlbizuEJ, Soares VMN et al. Ruído e seus impactos nos hospitais brasileiros: uma revisão de literatura. Rev. CEFAC. 2014;16(1):307-17. 10. Acústica de Hospitais (seu impacto na qualidade de vida de pacientes e equipe de saúde) Glauber Pires Ribeiro (1); Walkíria Pederiva Ferreira (2)
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