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Projeto Integrador em Estética


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UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO 
Curso Superior de Tecnológico em Estética e Cosmética 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Francisca Sildenia Pedrosa Monteiro RA: 3723089 
Lorrane Vale Teixeira RA: 3725553 
Mônica Virgiane Temóteo de Morais Soares RA: 3732223 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO: PELE LIPÍDICA/OLEOSA, ACNEICA E 
HIPERCROMIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tauá-Ce. 
2019 
Francisca Sildenia Pedrosa Monteiro RA: 3723089 
Lorrane Vale Teixeira RA: 3725553 
Mônica Virgiane Temóteo de Morais Soares RA: 3732223 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO: PELE LIPÍDICA/OLEOSA, ACNEICA E 
HIPERCROMIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Integrador apresentado ao curso Tecnológico em 
Estética e Cosmética da Universidade Santo Amaro – UNISA, 
como requisito parcial para aprovação na disciplina de Projeto 
Integrador I. 
 Orientador (a): Prof.ª Ms. Ângela Mitzi Hayashi Xavier 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tauá-Ce. 
2019 
 
RESUMO 
 
Introdução: A saúde da pele tem alcançado uma maior atenção e cuidado, a pele 
acneica, lipídica/oleosa e as hipercrômias (manchas), acometem muitas pessoas. É 
importante compreender quais as causas e como se desenvolvem, qual a pele com 
maior predisposição e como tratá-las de forma que amenize o desconforto pessoal. 
Objetivo: Descrever um caso clínico. Metodologia: Foi descrito um caso clínico e 
revisado na literatura as características do mesmo. Apresentação do caso: O sujeito 
T, 26 anos, sexo feminino, estudante, casada. Relata que sua pele é oleosa, 
manchada e acneica. Presença de hipercromia generalizada, com formações sólidas 
de comedões e pápulas. A pele está hidratada, espessa; relata nunca ter realizado 
tratamentos estéticos anteriores. Discussão do caso: A pele oleosa, é a que produz 
maior quantidade de secreções sebáceas e sudoríparas e, por isso, tem aparência 
espessa, brilhante e úmida. Os poros estão sempre dilatados, facilitando o 
aparecimento de acnes que exigem cuidados específicos. As hipercromias são 
desordens de pigmentação que tem origem numa produção exagerada de melanina e 
pode ser generalizada, localizada ou com espessamento. Conclusão: É importante a 
realização de uma boa avaliação. Realizar a anamnese completa, com coleta do 
histórico relatado pelo cliente, fazer registro fotográfico e obter a assinatura de 
consentimento, é necessário para definir o tratamento que será realizado. Hidratar a 
pele diariamente facilita o processo de equilíbrio cutâneo, sendo indicado para 
qualquer patologia. Em relação ao aspecto psicológico, a acne, pele lipídica/oleosa e 
as hipercromias, são patologias de pele de maior impacto emocional aos indivíduos 
acometidos. 
 
 Palavras-Chaves: Pele Lipídica/Oleosa. Acne. Hipercromias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4 
2. OBJETIVOS ..................................................................................................... 6 
2.1 Objetivo Geral ...................................................................................... 6 
2.2 Objetivo Especifico .............................................................................. 6 
3. RELATO DO CASO ......................................................................................... 7 
4. DISCUSSÃO DO CASO CLINICO ................................................................... 8 
5. CONCLUSÃO ................................................................................................ 14 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS .............................................................. 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
A cada dia que passa, as pessoas se preocupam cada vez mais com o bem 
estar da saúde e a qualidade de vida, e a estética tem se tornado uma grande aliada 
para a autoestima. A saúde da pele tem alcançado uma maior atenção e cuidado, a 
pele acneica, lipídica/oleosa e as hipercrômias (manchas), acometem muitas pessoas, 
desde a puberdade até a idade madura, causando grande incomodo. É importante 
compreender quais as causas e como se desenvolvem, qual a pele com maior 
predisposição e como tratá-las de forma que amenize o desconforto pessoal. 
Existem fatores que favorecem o aparecimento da acne: a hiperqueratinização 
folicular; a hipersecreção sebácea; as disfunções hormonais e a proliferação de 
bactérias. De acordo com Bonneto (2005), o surgimento ocorre quando os folículos 
da epiderme ficam esticados por causa da queratinização, que se desvia da forma 
normal sob a influência do hormônio andrógeno. Sob a estimulação androgênica, as 
glândulas sebáceas excretam grande quantidade de sebo no folículo, propiciando um 
ambiente favorável ao aumento da colonização por bactérias da flora normal da pele, 
entre elas o Propionibacterium acne.1 
As regiões de maior ocorrência da acne são aquelas de maior oleosidade, como 
a zona T do rosto, nariz, peito e costas. 
Segundo Mauad (2003) a higienização profunda da pele é indispensável para 
a prevenção da proliferação bacteriana, principalmente da lipídica, pois auxilia na 
manutenção de menor produção sebácea e aumento da oxigenação tissular, 
facilitando a transpiração e lubrificação mais adequada da pele; portanto poderá 
proporcionar uma melhor formação do manto hidrolipídico que a envolve.2 
As afecções hipercrômicas de origem epidérmica apresentam-se como 
manchas castanhas (hipercromias propriamente ditas) que resultam da melanina 
aumentada na epiderme devido ao aumento da atividade e do número de melanócitos 
secretores e elevação do número de tamanho dos melanossomas. As manchas azuis, 
azul-acinzentado ou cinzentas são manifestações da hipercromia dérmica e devem-
se a presença de melanina em melanócitos ou em macrófagos dérmicos com 
coloração ardósia, azul ou cinza. Esse tom azul também pode ser fornecido a pele por 
fontes não-melanínicas, ou seja, ocronose, tatuagens e deposição de outros materiais 
na derme.3 
5 
 
Fatores etiopatogênicos são de relevância para o prognóstico como também 
para fins de classificação das discromias dentre os quais podemos citar os fatores 
genéticos, metabólicos, nutritivos, endócrinos, físicos, químicos, inflamatórios, 
infecciosos e neoplásicos. Ressalta-se, porém, que são frequentes as discromias que 
não apresentam causas conhecidas.3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2. OBJETIVOS 
 
 
2.1 Objetivo Geral 
 
Descrever um caso clínico. 
 
2.2 Objetivos específicos 
 
Verificar na literatura os aspectos gerais e patológicos referidos no caso clínico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
3. RELATO DO CASO 
 
 
O sujeito T, 26 anos, sexo feminino, estudante, casada, renda familiar de 2 a 5 
salários mínimos, pele afrodescendente (fototipo 4), biotipo cutâneo misto, discreto 
foto envelhecimento. Relata que sua pele é oleosa, manchada e acneica. Usa protetor 
solar duas vezes ao dia, presença de hipercromia generalizada, com formações 
sólidas de comedões e pápulas. A pele está hidratada, espessa; relata nunca ter 
realizado tratamentos estéticos anteriores. Utiliza cosméticos (creme anti-idade), 
qualidade de sono regular, com até 7hrs/noite, faz ingestão de água 8 copos/dia, não 
usa pílula anticoncepcional e nunca engravidou. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
4. DISCUSSÃO DO CASO CLÍNICO 
 
 
Na qualidade de vida e no bem estar do homem, a aparência é um dos fatores 
que mais tem importado, e visivelmente a pele é o cartão de apresentação que mais 
se destaca na saúde e estética. A pele é o maior órgão do corpo humano com cerca 
de 15% do total do peso do corpo, e é a camada protetora de todos os órgãos 
humanos, que tem como finalidade regular a temperatura do corpo e protegerde 
alguns perigos externos conforme Wichrowski (2007)4. 
Em 1976, Fitzpatrick classificou a pele humana em seis fototipos, variando do 
tipo I (pele mais branca) ao tipo VI (pele negra) (GUIRRO; GUIRRO, 2004)3, conforme 
a Tabela 1. 
Tabela 1 – Classificação dos fototipos de pele proposta por Fitzpatrick 
 
Fitzpatrick e Mosher (1983) classificam a cor natural da pele como constitutiva 
(controlada por fatores genéticos que fornecem características específicas aos 
melanossomas através dos genes de pigmentação) ou facultativa (dependendo da 
exposição ao sol, influências hormonais e grau de envelhecimento). A cor da pele 
varia segundo a raça e, no indivíduo, conforme a região do corpo, sendo influenciável 
pelas condições do meio.5 
Os biótipos cutâneos são determinados de acordo com alguns parâmetros 
encontrados na pele: a textura, o aspecto, a sensibilidade, a elasticidade e a 
quantidade de agua e óleo presentes no tecido.6 
9 
 
Na pele mista, ocorre um desequilíbrio na zona T (constituída por região frontal, 
nariz e mento). Há aumento da secreção sebácea nessa região e presença de 
comedões. A tendência da pele mista é ter as laterais da face normais ou desidratas.6 
O conteúdo de melanina e o padrão de dispersão dos melanossomas 
ocasionam envelhecimento cutâneo mais tardio em indivíduos negros,7,1,8 que 
costumam ter pele mais firme e mais lisa do que a de indivíduos brancos da mesma 
idade. Os sinais de fotodano na pele mais pigmentada são a hiperpigmentação, a 
despigmentação, os lentigos e as ceratoses seborréicas, sendo o enrugamento 
aspecto tardio. As alterações histológicas, como dano do tecido colágeno e elástico, 
aparecem em intensidade menor, mas, mesmo assim, recomenda-se fotoproteção 
quando de exposição acentuada no trabalho ou no lazer.9,10,11 
A pele Lipídica ou Oleosa e Acneica, caracteriza-se pela hipersecreção 
sebácea, o que confere maior espessura epidérmica. Os óstios são dilatados, e a 
superfície, untuosa e úmida. O aspecto é brilhante e com intensa tendência inflamação 
e lesões, como comedões, pápulas, pústulas, nódulos e cistos.6 
A acne do adulto é mais frequente em mulheres, acne da mulher adulta, sendo 
uma continuação da acne da adolescência ou tendo início na idade adulta.6 
A acne é uma doença da unidade do folículo pilossebáceo, que compromete 
principalmente a aparência facial do indivíduo portador. É caracterizada por erupções 
da pele com lesões não inflamatórias como comedões, e inflamatórias como as 
pústulas e os nódulos. Sua ocorrência é mais comum nas áreas de número de 
glândula sebáceas, como as regiões frontal, nasal e mentoniana, podendo atingir todo 
o rosto e corpo (Kede, 2005)12. 
A acne grau I ou não inflamatória caracteriza-se pela formação de comedão, 
que é um bloqueio do duto pilossebáceo por um tampão constituído pelo acumulo de 
sebo e queratina. Este se inicia com a formação de microcomedão sem dilatação 
folicular visível da patologia (Steiner, 20013)13. Os comedões podem ser fechados 
(cravos brancos), quando ocorre aumento de células queratinizadas que se acumulam 
no infundíbulo, e abertos (cravos pretos) que constitui-se pelo acumulo das células 
queratinizadas, da melanina e do sebo, devido a hipersecreção sebácea (Alchorne, 
2010)7. 
10 
 
A hipersecreção é causada principalmente, por desequilíbrio hormonal, que 
acontece geralmente na puberdade, mas também pode ocorrer com maior incidência 
nas mulheres no período de gravidez. Os comedões favorecem a proliferação de 
micro-organismo, provocando a inflamação característica, sendo o Propionibacterium 
acne o agente infeccioso mais comumente envolvido (Borelli, 2004)8. 
Para Costa (2008), não existe perfil epidemiológico universal da acne. Aceita-
se o fato de sua prevalência que varia entre 35% e 90% nos adolescentes, com 
incidência de 79% a 95% entre 6 os adolescentes do Ocidente, podendo chegar a 
100% em ambos os sexos. Em geral, observa-se que a acne acomete 95% dos 
meninos e 83% das meninas a partir de 16 anos de idade. O aparecimento pode ser 
precoce (meninas: 11 anos, meninos: 12 anos), com prevalência maior entre os 
meninos, graças à influência androgênica. Costuma haver regressão espontânea 
após 20 anos de idade, sendo a regressão mais lenta e demorada em caucasianos 
(pessoas de pele branca) do que em pardos e negros.14 
Segundo Baumann (2004) pessoas de pele sensível podem desenvolver 
dermatite, sendo que a pele oleosa é mais propensa a desenvolver a acne em todos 
os graus conhecidos. O risco maior de desenvolvimento da acne grau I são as peles 
oleoso e mista, onde as glândulas sebáceas se encontram em maior incidência no 
rosto, mais propriamente testa, nariz e queixo. Estas áreas requerem maior cuidado, 
no sentido de utilizar a correta higienização, e uso de produtos adequados, 
acompanhado de cuidados nutricionais.15 
As lesões elementares sólidas podem ocorrer por processos inflamatórios, 
neoformações ou depósitos anômalos na pele que promovem elevação da superfície.6 
A pápula é uma lesão palpável, rosada ou avermelhada, com menos de 5mm 
de diâmetro. É conhecida pelos doentes como espinhas. O nódulo é uma lesão solida 
e elevada, com diâmetro superior a 5mm e situada numa zona da derme mais 
profunda que a pápula (VAZ, 2003).16 
As hipercromias são desordens de pigmentação que tem origem numa 
produção exagerada de melanina. Essas manchas podem surgir devido a fatores 
como envelhecimento, alterações hormonais, inflamações, alergias e exposição solar, 
dentre outros.6 
11 
 
A hipercromia ocorre por depósito de pigmento na epiderme, seja a melanina 
ou outro pigmento. Pode ser generalizada, localizada ou com espessamento. Entre as 
principais hipercromias que ocorrem por alteração de melanócitos estão o melasma e 
as Efélides.6 
O melasma, ou cloasma, é considerada uma alteração da coloração da pele 
caracterizada por manchas escuras na região da face. Seu surgimento, em geral, está 
relacionado a alterações hormonais, uso de anticoncepcionais e gravidez. Quando se 
deve a gravidez, recebe o nome de cloasma gravídico. Por fatores hormonais, a 
prevalência das manchas é maior nas mulheres.6 
Melasma é uma hipermelanose adquirida, que envolve principalmente a face, 
variando do castanho claro ao escuro. Acomete indivíduos de todas as raças e ambos 
os sexos, sendo, contudo, mais frequentes em mulheres (homens representam 
apenas 10% dos casos) principalmente as de origens hispânica que vivem em áreas 
tropicais (SACRE, 2004, p.255).17 
O tratamento do melasma é geralmente insatisfatório, pela grande recorrência 
das lesões e pela ausência de uma alternativa de clareamento definitivo. Estudos 
clínicos controlados indicam a fotoproteção e uso de clareadores como as medidas 
de primeira linha no seu tratamento (MIOT, 2009).18 
A exposição à radiação UV tem como efeitos imediatos o aparecimento de 
eritema e a formação de edema por vasodilatação. A partir do terceiro dia, começa a 
ocorrer hiperplasia das camadas da epiderme (exceto a camada basal), com aumento 
das mitoses e espessamento da pele.6 
É de total importância a utilização de hidratante com filtro solar, e lembrar-se 
de reaplicá-lo várias vezes ao dia, independente da época do ano. Contudo garantir 
que o filtro solar contenha proteção para as faixas de luz UVA (são responsáveis pela 
pigmentação da pele) e UVB (são responsáveis pelas queimaduras solares) é 
necessária19,2. 
O grande número de campanhas de conscientização sobre a necessidade de 
proteção contra radiação UV nos últimos vinte anos tem levado a população a procurar 
cosméticos com filtro solar para uso diário, e não somente para ocasiões de maior 
exposição ao sol. Dessa forma, os filtros solares estão presentes em hidratantes, 
12 
 
condicionadores capilares, produtos anti-idade e nas maquiagens de forma geral, 
principalmente batons.6 
A hidratação normal é definida pela preservação das característicasdo manto 
hidrolipídico – equilíbrio entre água e camada lipoproteica. Alguns fatores externos, 
como exposição ao solar, água quente, entre outros, removem a camada lipoproteica, 
contribuindo para a desidratação da pele. Os fatores internos, como envelhecimento 
das fibras de colágeno e elastina e a diminuição da irrigação sanguínea periférica, 
também propiciam a desidratação cutânea.6 
Outros nutrientes, além da água, são necessários para que seja mantido o bom 
funcionamento do metabolismo celular. Conhecidos como vitaminas, proteínas e sais 
minerais, esses nutrientes têm a finalidade de recuperar a vitalidade dos tecidos, além 
de restaurar e manter as funções da pele.6 
Como recomendação de tratamento, além de limpeza de pele, podem ser 
utilizados os Ácidos: 
 Na acne: diminui a hiperqueratinização, atua no controle da glândula 
sebácea, diminui a proliferação bacteriana e o processo inflamatório local. 
 No fotoenvelhecimento: diminui a espessura da epiderme e aumenta o 
processo de fibroblastos. 
 Na hipercromia: atua na despigmentação e no afinamento da epiderme.6 
Alguns ácidos: 
 Ácido retinoico: é utilizado em todos os fototipos, porém é de uso médico. 
 Ácido mandélico: é utilizado em todos os fototipos, tem maior peso 
molecular, o que permite uma penetração mais uniforme. 
 Ácido salicílico: exerce ação bactericida e queratolítica 
 Ácido hialurônico: possui propriedades higroscópicas, mantendo o 
manto hidrolipídico da epiderme. 
 Ácido fítico: exerce ação despigmentante. 
 Ácido kójico: funciona como inibidor da enzima tirosinase. 
 Ácido tartárico: exerce ação de renovação celular 
 Ácido lático: é agente umectante e clareador. 
13 
 
 Ácido ascórbico (vitamina C): inibe a enzima tirosinase e tem ação 
antioxidante.6 
O uso de substâncias químicas cosméticas adequadas, pode potencializar os 
efeitos da limpeza de pele, fazendo com que os resultados se tornem mais 
prolongados e efetivos, cabendo ao esteticista a orientação sobre o uso correto 
desses produtos, de acordo com a pele tratada. (MAUAD, 2003)2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 
É importante a realização de uma boa avaliação como primeiro passo antes de 
qualquer procedimento. Realizar a anamnese completa, com coleta do histórico 
relatado pelo cliente, fazer registro fotográfico e obter a assinatura prévia de 
consentimento, é necessário para se definir o tratamento a ser realizado. As 
orientações precisam ser claras para esclarecimento prévio sobre o processo que será 
conduzido. 
Para início de qualquer tratamento, controlar a oleosidade da pele se faz 
necessário, tomando cuidado para não eliminar o óleo totalmente, pois suas 
propriedades também garantem proteção a pele. Hidratar a pele diariamente facilita o 
processo de equilíbrio cutâneo, sendo indicado para qualquer patologia. É de suma 
importância a recomendação de cosméticos para uso em home care de acordo com 
o tipo de pele para potencializar os tratamentos feitos em cabine e a utilização de um 
bom filtro solar, lembrando de reaplicá-lo pelo menos a cada 3horas, independente de 
exposição solar. 
Em relação ao aspecto psicológico, a acne, pele lipídica/oleosa e as 
hipercromias, são patologias de pele de maior impacto emocional aos indivíduos 
acometidos. Os tratamentos que podem ser utilizados nesses casos, sempre com 
profissional habilitado, são: limpeza de pele, peelings com ácidos específicos para 
cada procedimento e tipo de pele e uso do aparelho de alta frequência, sendo o 
número de sessões definidas de acordo com a necessidade, juntamente com os 
produtos home care para uma melhor obtenção de resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1. Bonetto, D.V. S; Ribeiro, H; Ribas, M; Lasier.M; Queiros, N; Saúde. Volume 1 
n° 2. Rio de Janeiro: Junho, 2004. 
 
2. Mauad, R. Estética e Cirurgia Plástica, tratamento no pré e pós operatório. 
Editora Senac, 2ª Ed. São Paulo. 2003. 
 
3. Guirro, E.; Guirro, R. Fisioterapia dermatofuncional. 3
a
edição. São Paulo: 
Manole, 2004. 
 
4. WichrowskI, Leonardo. Terapia capilar – uma abordagem complementar. 
Porto Alegre, Alcance, 2007. 
 
5. Fitzpatrick, T. B.; Mosher, D. B. Pigmentação cutânea e distúrbios do 
metabolismo da melanina. In: ISSELBACHER, Kurt J; ADAMS, Raymond D; 
BRAUNWALD, Eugene; PETERSDORF, Robert G; WILSON, Jean D. Medicina 
Interna. V 1. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1983, 276-284. 
 
 
6. Oliveira, A.L.; Perez, E.; Souza, J.B.; Vasconcelos, M. G.; Curso Didático de 
Estética Vol 1. 2ª Ed. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2014. 
 
7. Alchorne, M.M. de Abreu MA. Acne. Revista eletrônica Moreira Júnio, 2010. 
Disponível: <http:www.moreirajr.com.br/revista.asp?id matéria=2525&fase=imprime>. 
Acesso em: 28 fev 2019. 
 
8. Borelli, Shirley. As idades da pele: orientação e prevenção. São Paulo: 
SENAC, 2004. 
 
9. Alchorne, MM. de Abreu MA. Dermatoses na pele negra. In: Rotta O. Guia de 
dermatologia: clínica, cirúrgica e cosmiátrica. Barueri: Manole; 2008. p. 593-608. 
 
10. Halder RM, Nootheti PK. Ethnic skin disorders overview. J Am Acad Dermatol. 
2003;48(Suppl): S143-8. 
 
16 
 
11. Kaidbey KH, Agin PP, Sayre RM, Kligman AM. Photoprotection by melanin--
a comparison of black and Caucasian skin. J Am Acad Dermatol. 1979;1:249-60. 
 
12. Kede, M. P. V; Sabatovich, O. Dermatologia Estética. 1ª Ed. São Paulo: 
Atheneu, 2004. 
 
13. Steiner, D. Como Diagnosticar e Tratar Acne. Disponível em: 
<http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=4268>. Acesso 
em: 28 fev 2019. 
 
14. Costa, A. Fatores etiopatogênicos da acne vulgar. Anais Brasileira de 
Dermatologia, 2008; 83 (5):451-9. Disponível: <http:www.scielo.com.br>. Acesso em: 
1 março 2019. 
 
15. BAUMANN, Leslie. Dermatologia cosmética: princípios e pratica. Rio de 
Janeiro: Revinter, 2004. 
 
16. Vaz, A. Lucia. Acne Vulgar: bases para o seu tratamento. 2003. Disponível 
em:< http:www.apmcg.pt/files/54/documentos/2008030415142015562.pdf>. Acesso 
em: 02 mar. 2019. 
 
17. Sacre, R. Carvalho. Melasma: abordagem clínica.In: KEDE, Maria P. Vilarejo; 
SABATOVICH, Oleg. Dermatologia estética. São Paulo: Atheneu, 2004. 
 
18. Miot, L. D. Bartoli et al. Fisiopatologia do Melasma. Anais Brasileiro de 
Dermatologia. Rio de Janeiro, 2009. 
 
 
19. Borges, F. dos. Santos. Dermato-funcional: Modalidades terapêuticas nas 
disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006.